quinta-feira, 11 de novembro de 2021

OLHÃO: TAXAS E MAIS TAXAS; ONDE VAMOS PARAR?

 Em regra, os municipes apenas se preocupam com o que gira à sua volta, esquecendo que com essa atitude estendem a passadeira aos nossos governantes autarquicos para fazerem como quiserem.

Desta forma, e com a falta de publicitação da discussão sobre o Regulamento de Taxas, aprovaram a subida exagerada de taxas e taxinhas. Por exemplo, para a transmissão dos estabelecimentos dos Mercados, os possiveis interessados são confrontados com a exigencia do pagamento de 48 meses de taxas (rendas),  o que inviabiliza a maior parte dos negocios.

Mas não só, na Ilha da Armona, a ocupação do espaço publico, seja para fins habitacionais ou comerciais, viu subir, e de que maneira, a respectiva taxa. Neste caso, a desculpa encontrada, prende-se com as obras de saneamento e agua e da requalificação do espaço balnear.

Mas se tivermos em conta, a onda de requalificações que foi feita no concelho e os muitos milhões gastos, nalguns casos de duvidosa necessidade, fundamentar o aumento das taxas com base na requalificação que se pretende efectuar na Ilha, não passa pela cabeça de ninguem.

Aliás, veja-se o que é dito no jornal da campanha dita socialista


Como se não bastasse o pagamento das taxas de disponibilidade da agua e saneamento, gabam-se da construção de 4,5 km de saneamento a quem não cobraram nadae agora pretendem cobrar na Ilha, a que proposito?

Do mesmo modo, gabar-se de ter gasto mais de três milhões na requalificação de pavimentação de estradas e pretender que os moradores da Armona tenham de custear as obras que ali façam, é de bradar aos ceus.

É certo que todas as infraestruturas ou a sua melhoria são bem vindas mas se não cobram a uns porque hão-de cobrar a outros?

Pensar que utilizaram os dinheiros do fundo ambiental para "requalificar" os jardins, e que na nossa opinião ficaram muito aquém do desejavel, questiona-se porque não foi utilizado o mesmo fundo para a intervenção nos esgotos e saneamento da Armona?

Certo, certo é que as taxas vão subindo com a maioria das pessoas a não se aperceberem. Valha-nos pelo menos os processos em tribunal que as contestam.

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