domingo, 29 de junho de 2008

Sócrates alvo de Brincadeira. Ou Não?

Querem fazer passar para a comunicação social, que os tiros disparados contra o pavilhão, onde Sócrates discursou, não passaram de uma brincadeira de mau gosto. Querem fazer passar a mensagem de que os políticos podem fazer tudo que a paciência de um povo não se esgota. Parece que não é bem assim e alguém pensou avisar os governantes que já começam a estar fartos de tanta politiquice anti-popular.

Não sou de modo nenhum, a favor de nenhuma forma de terrorismo, mas compreendo quem já está farto, de ver a cada dia que passa a sua vida a andar para trás, com os aumentos das taxas de juro à habitação, com o aumento quase semanal dos combustíveis e dos bens de alimentação de primeira necessidade, com o desemprego, com os serviços de saúde cada vez piores aumentando, a cada dia, as listas de espera para consultas de especialidade e de operações. Com todos esses problemas só há mesmo uma medida a seguir é: exigir a demissão deste governo anti-popular que de socialista só tem o nome.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Turismo Acessível em Olhão?

Realizou-se hoje no excelente auditório da Quinta de Marim, um colóquio sobre Turismo Acessível, onde Francisco Leal era um dos oradores, esperemos que ele não se tenha esquecido de realçar os locais que passo a descrever:
- Esgotos a correrem para a Ria Formosa, sem tratamento primário, na zona do T, na docapesca, na zona da dita Marina de Olhão, esgotos da horta da CMO; podem ainda ver uma água vermelha a sair da presumivél estação de tramento de esgotos da parte de poente.
- Barreta em estado deplorável;
- Levante em estado deplorável;
- Entradas de Olhão (nomeadamente as 4 estradas) que se encontram em estado deplorável, para quem entra na cidade;
- Contentores do lixo, que estão sempre sujos e bem há vista de todos e muitos deles bem perto de casas de comida para fora e restaurantes;
- Casas-de -banho públicas inexistentes para além das da praça;
- Caíque junto às praças, que foi feita para andar há vela e ir ao Brasil este ano, mas que devido à incúria do F.Leal vai ficar agarrada ao cais, além dos passeios a motor que esporadicamente faz pela Ria.
- Biblioteca recém-inaugurada mas sem livros.
Para verem todas estas realidades de Olhão não pagam nada: Simplesmente Fantástico! Chama-se a isto o turismo 5 estrelas como diz Francisco Leal.

Claro que Olhão não é só isto, o melhor de Olhão são as suas gentes cheias de originalidades, desde o falar até aos seus costumes, mas a isso os autarcas não têm acesso, pois eles não são povo, pensam eles que são o Jet 7 cá do burgo. Coitados que ficam abastados nas contas bancárias mas continuam pobres, pobres de espirito.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

SEMÁFOROS...

É uma vergonha o que se passa com os semáforos do cruzamento da Rua 18 de Junho com a Estrada Nacional 125. Já vai mais de uma semana que os semáfors se mantêm intermitentes, à espera que os acidentes se dêem e já se deram.
Será que é preciso morrer alguém para que a câmara se digne por em ordem aqueles semáforos? É que é só o cruzamento mais movimentado e mais perigoso de Olhão. Ao mais pequeno discuido é batida pela certa e ainda ontem lá estava uma senhora com um carrinho partido, o que também não é de estranhar.
É profundamente lamentavel que a câmara de Olhão sabendo o quão perigoso é aquele cruzamento que deixe arrastar-se a situação durante tanto tempo.
Snr Presidente, está à espera que haja mortes?

terça-feira, 24 de junho de 2008

S. João em Olhão, passado e presente!

Longe vai o tempo que os ditos Santos Populares tinham tradição em Olhão e em especial a noite de S. João.
As ruas eram enfeitadas com papel de seda das mais variadas cores, ao gosto dos respectivos moradores que faziam chouriços de papel, milhares de triângulos e balões (que se guardavam religiosamente de uns anos para os outros), foles e um sem número de decorações, que a mestria dos artistas populares inventava tentando fazer melhor que as ruas vizinhas. Nas entradas dessas ruas havia sempre um painel decorativo alusivo a um determinado tema feita com inúmeras flores também de papel.
Depois era esperar pelo povo. Não era preciso gastar dinheiro em propaganda pois já se sabia que S. João era em Olhão ou no Porto. Vinha gente de todo o Algarve pois sabia-se que o cheiro a alecrim, rosmaninho e marcela espalhados pelas calçadas de pedra se iriam misturar com o cheiro da sardinha assada (regadas pelo bom vinho caseiro dos nossos vizinhos montanheiros). As pessoas calcorreavam as inúmeras ruas enfeitadas lendo as quadras populares que afixadas nas paredes e que se perderam com o tempo.
Haviam também os mastros populares mais destinados à música e às danças. Por toda a noite se cantava e dançava, havendo pelo meio deliciosos leilões de frango em que alguns populares se envolviam em disputas, chegando muitas vezes a pagar o preço de uma capoeira. O que interessava era derrotar os adversários e comer o frango assado.
Uma tradição que não podia faltar e que toda a gente fazia questão de cumprir, era saltar a fogueira (com os respectivos ditos “fogueira de S.João1”, “fogueira de S.João2”, “fogueira de S.João3”) alimentada até altas horas com lenha recolhida pelos moradores.
A festa continuava até à hora dos mais novos e dos veteranos irem até aos hortejos vizinhos em busca da deliciosa fruta, com a desculpa de se ir à cana verde.

Infelizmente destas tradições só existem placas nas entradas de algumas ruas com o ano em que venceram ou tiveram menção honrosa, pois era este o prémio para tão árduo trabalho (mas que era feito com o gosto de verem passar nas ruas os amigos que há muito não viam).

Claro que tudo isso acontecia porque no dia a seguir era feriado municipal e ninguém trabalhava. Depois do 25 de Abril mudou-se o feriado para 18 de Junho e a seguir para 16 o que se justifica uma vez que é uma data importante para a cidade.
Foi aí que começou o fim do S. João em Olhão, até porque a autarquia ao começar a pagar o papel para enfeitar as ruas (antes os moradores pagavam entre si) começou a exigir que se utilizasse apenas as cores de Olhão. Junta-se a isto alguns actos de vandalismo (incendiaram várias vezes os enfeites das ruas) e então foi melhor e mais fácil acabar com a tradição do que com os vândalos.
Hoje temos as marchas, que têm o seu valor mas não eram uma tradição nossa.
O S. João em Olhão morreu, quem ganhou com isso foi Tavira, pois continua com um feriado no dia de S. João e as pessoas deslocam-se lá para a festa.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

A AGÊNCIA DO DESEMPREGO - IEFP

O sentimento mais comum ao cidadão português é o de sentir-se perante o governo mais à direita desde o 25 de Abril e que tem tido a coragem de tomar medidas que fariam Salazar corar. Faz da demagogia, da mentira e do marketing a sua forma de continuar a iludir alguns portugueses.
Socialistas e social-democratas lambe-botas, oportunistas e traidores do movimento sindical, tendo à cabeça João Proença e Arménio Pereira, bem colocados no aparelho do partido, seja do P"S" ou do PSD, aprovam toda a sorte de medidas que visam prejudicar ainda mais os trabalhadores portugueses.
É assim que o Conselho Directivo do IEFP assumiu um novo Sistema de Avaliação de Desempenho, estando a implementá-lo sem que tenha havido aprovação com os representantes dos trabalhadores.
A Avaliação de Desempenho é o instrumento que pode conduzir ao despedimento do trabalhador ao fim de duas classificações como inadequado ( em conjugação com o Estatuto Disciplinar). É com esta aplicação que os sindicatos da UGT e que já está a trazer sérios problemas aos trabalhadores.
O conselho directivo do IEFP destrói carreiras gerais ou específicas, como por exemplo, Téc. de Emprego e Téc. de Formação, Conselheiros de Orientação Profissional, Téc. Administrativos, etc, transformando os trabalhadores em "pau para toda a obra".
No fundo, são estes trabalhadores que no essencial aguentam com a formação profissional e, ao esvaziá-los de conteúdo, o IEFP mais não faz que ir destruindo a formação profissional. Os senhores do ar condicionado, carros com motorista à ordem e que nada fazem a não ser impedir que a formação funcione mantêm-se de pé. Nesses, ninguém toca!
O presidente do conselho directivo do IEFP deveria, sim, preocupar-se em dotar os centros de formação de equipamentos e material necessário ao normal funcionamento da formação. O que não faltam são centros de formação em que os trabalhadores se esforçam por fazer funcionar a formação e não conseguem trabalhar em condições porque os meios materiais não chegam.
As bolsas de formação estão em constante atraso, desmotivando os formandos, tal como os formadores que também estão com os pagamentos em atraso. Mas este tipo de coisas já não é motivo de preocupação para o o conselho directivo do IEFP. Mais parece uma manobra para levar formandos e formadores a desistirem da formação e criar condições para ir encerrando alguns centros.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Biblioteca Inaugurada

Se considerarmos que as portas abrem ao público das 13 h às 19 h e só aos dias de semana (porque na opinião sábia de Francisco Leal as pessoas aproveitam o fim de semana para ir para a praia), então a biblioteca está a funcionar.
Depois de uma visita ao edifício o que vejo na realidade, é um edifício mal restaurado, com materiais que não têm a ver com os que existiam no antigo hospital. Fizeram de um restauro um edifício novo, criando inclusive uma cave que era inexistente no hospital antigo? O dinheiro é coisa que não falta nesta autarquia, pelo menos para obras de fachada e de orçamentos duvidosos.
No que respeita à biblioteca em si, o mais importante são os livros e esses praticamente não existem, são meia dúzia de prateleiras com alguns livros velhos da antiga biblioteca.
Não compraram livros? Estão comprados e não estão inventariados? Há muita gente em Olhão que tem mais livros em casa do que a Biblioteca Municipal! Enquanto a antiga Biblioteca pertenceu à Gulbenkian o seu fundo documental era renovado periodicamente e sem falhas. A partir do momento em que a Biblioteca passou para a responsabilidade da C.M.O. (já há mais de 10 anos), raramente foram adquiridos livros novos (para não falar já de outro tipo de fundo documental).
Outra lacuna, na minha maneira de ver, é do espaço para as crianças. Acho que foi mal pensado! Não seria mais fácil e seguro criar o espaço infantil e a Ludoteca no rés-de-chão? Um espaço para crianças no 1º andar vai acarretar outras necessidades de segurança a ser pagos por nós (protecções, mais pessoal a cuidar, …).
Na cave criaram uma sala, que é uma bela sala, com galeria para exposições e auditório para 250 pessoas.


Sou de opinião que, mais uma vez, as obras da CMO são feitas ao acaso e conforme lhes dá na real gana, sem pensar nas necessidades do concelho nem em rentabilizar os espaços que já se criaram.
Neste momento Olhão tem 4 auditórios (1 junto à Escola Secundária, 1 na Quinta de Marim que é excelente, 1 no IPIMAR que é bom, 1 na Biblioteca) a caminho dos 5 (com o novo na antiga fábrica Ramires). A actividade cultural dinamizada em Olhão é tanta, que estes auditórios estiveram nos últimos anos praticamente votados ao abandono. Será que vi acontecer o mesmo com os novos?
Agora com o espaço de informática da Biblioteca, será que o espaço de informática, a funcionar na antiga Casa Pires, vai continuar alugado pela CMO e vai continuar aberto ao público? Se assim for não se percebe a politica de contenção de despesas que pedem aos cidadãos para depois o governo e as autarquias esbanjarem o nosso dinheiro a torto e a direito.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

ERSE - O NOVO PAPÃO

A ERSE - Entidade Reguladora do Serviço de Energia resolveu que era altura de dar mais uma machada nos bolsos dos portugueses e, por outro lado, aumentar ainda mais os lucros, já de si, fabulosos da EDP.


Em primeiro lugar, vem com a idéia peregrina de nos pôr, a nós todos, a pagar as dívidas incobráveis dos contribuintes à EDP. Em termos práticos é assim: o Zé das Iscas não pagou a luz e, vai daí, a EDP iria cobrar-nos a todos nós o montante dessa dívida. Aparentemente é simples mas se multiplicarmos isso por todos os Zés das Iscas que vão aparecer por esse país fora que, com o decorrer da crise, irão aparecer, ainda serão uns largos milhões.


A EDP, como qualquer empresa, funciona na mira do lucro. E que lucro!!! Mas, como qualquer empresa, está sujeita às contingências do mercado. Tanto pode ter ganhos como prejuízos. Não pode ser só parte da boa viagem e se há contribuintes que não pagam, não é o povo português quem tem de pagar e, se tiver prejuízo, que feche a porta, como qualquer outra empresa. Nem mais, nem menos.


Como se não bastasse, a ERSE propõe, ainda, que os perços da energia sejam revistos de três em três meses. Na prática, o que a ERSE propõe é o aumento da energia de três em três meses.


Ora o papel da ERSE - Entidade Reguladora do Serviço de Energia, deve ser o de manter o equilíbrio e não o de defender, única e exclusivamente, a empresa que nos explora.


Perante uma actuação destas, é caso para pensar que há algo mais entre o presidente da ERSE e a EDP. Provavelmente um tacho no futuro...

OLHÃO! Poluição na Ria Formosa.

Foi ontem efectuada mais uma descarga de esgotos não tratados para as águas da Ria Formosa. Os locais foram os do costume, esgoto na zona norte da doca de pesca e esgoto do cais T, local de embarque para as ilhas.
Estes esgotos encontram-se em linhas de águas que têm origens em ribeiros. Quando chove, a autarquia desculpa-se dizendo que são águas da chuva. Pois ontem não choveu, e esses ribeiros há muito que estão secos, logo não pode servir de desculpa, o malfadado S. Pedro.
Certo é que estas saídas de esgoto despejaram para a Ria mais uma carga de veneno, e disso fomos alertados por pescadores e viveiristas. Chegados ao local constatámos que o líquido que saía desses dois esgotos era quase preto, que fazia imensa espuma amarelada e era acompanhado de excrementos humanos. O cheiro era nauseabundo e embora passasse pelo local um jipe do ICN, nem sequer se dignou parar, já tão habituados estão a essas situações.
A questão que eu coloco é: Quando é que a autarquia perde a vergonha, e em vez de fazer grandes parangonas na comunicação social, em defesa do ambiente sustentável e da Ria, resolve de uma vez por todas o problema da estação elevatória, uma vez que sempre que abrem as comportas desta estação, o esgotos vem parar directamente para a ria?
Será que estão à espera de uma queixa para Bruxelas? Não se encontram à altura de solucionar o problema, não têm verbas? Estão à espera do Polis? Terão de ser as pessoas a organizarem-se e exigir o fim da poluição para a ria, e já é tempo disso!

terça-feira, 17 de junho de 2008

FUZETA - VOZ DO BURGUEL

Recebemos da Voz do Burguel o seguinte texto:

VOZ DO BURGUEL
INTERVENÇAO CIVICA
ILHA DA FUSETA QUE FUTURO ?
A preocupação mais uma vez invade a população da Fuseta, interrogam-se as pessoas o que se passa com a nossa ILHA DA FUSETA, depois de um Inverno complicado que arrastou algumas casas, ficaram os detritos no areal (tijolos, vidros, tábuas e demais entulho), atente-se que esta situação está pertinente desde Abril, diversos eleitores legitimamente preocupados têm questionado a Junta Freguesia para proceder a uma limpeza e incluir neste esforço o Parque Natural e a Câmara Municipal, que faz a Junta às questões postas desvaloriza e pergunta-se o que já fez.
Algo vai mal neste reino da Fuseta, é necessário que elementos da população tragam a Televisão (TVI) para denunciar a incompetência das autoridades, mais dias mais tijolos, pregos, tábuas se infiltram na areia, pondo em risco os utentes normais e os turistas que vão chegar, o que esperam os eleitos para por a mão à obra.
Será caso que uma Junta que tem receitas próprias de um Parque de Campismo que orça os Quatrocentos mil (400.000) Euros não tem dinheiro para contratar homens para numa semana ou duas recolher todo o entulho para as dumas, solicitando após esta tarefa a intervenção da Câmara Municipal e Parque Natural Ria Formosa e Defesa Marítima.
A população vê com apreensão todo este não evoluir de solução, quando muitos sabemos que o Verão é uma tábua de salvação tanto para o Comercio da terra como o mercado de arrendamento que faz com que muitas pessoas vivam mais desafogadamente no Inverno.
Se esta situação não se alterar os turistas abandonarem a nossa terra é lógico que a culpa não morrerá solteira e serão responsabilizados os que por omissão não cumprirem os deveres para que foram eleitos
VOZ DO BURGUEL

O REFERENDO AO "TRATADO DE LISBOA"

José Socrates e a classe política europeia fizeram aprovar um tratado, cozinhado entre eles e à revelia dos povos que representam. Alguns países optaram por ratificar o tratado através de referendo (caso da Irlanda) e outros pelos parlamentos.
Hoje, muito dificilmente conseguiriamos viver fora da UE. Mas tal não significa que tenhamos de aceitar tudo quanto a classe política nos quer impor. Já sacrificámos demasiado em nome dessa mesma UE. A agricultura rebentou. A pesca secou. As indústrias estão cada vez mais periclitantes. As estradas, as escolas, os hospitais, tudo o que construímos com os dinheiros que vieram da UE, foram uma forma de comprar (leia-se liquidar) os nossos meios de produção.
Fomos mocinhos bem comportados e abatemos a maioria da nossa frota e mais abateríamos se houvesse autorização e dinheiro para mais abates. Com as directivas comunitárias a ditarem a liberalização dos mercados, pensou-se que irímos ter o peixe mais barato. Pura ilusão. Continuamos a pagar, bem pago, e o pescador é que vê o valor do pescado diminuído, em lota. Com a agricultura, um pouco mais do mesmo. E a pesca tal como a agricultura lá foram definhando ao longo dos anos.
Começou a concentração dos grandes capitais, os bancos fundiram-se uns com os outros, houve fusão entre petrolíferas, alianças entre seguradoras, etc. O grande capital foi-se concentrando, foi-se unindo, foi ganhando ainda mais força e foram caíndo em cima do cidadão comum, cada vez mais pequeno e cada vez mais indefeso. Os lucros do grande capital são cada vez mais escandalosos e os pequenos ficam cada vez mais asfixiados, perdendo os seus parcos haveres.
Entretanto, os políticos entraram pela via da globalização e passámos a ter texteis da China e da Índia, rebentando com a nossa industría textil. Noutros sectores de actividade tem vindo a acontecer o mesmo. Foi a deslocalização das empresas para países com mão de obra mais barata (leia-se, escrava) e com matérias primas mais baratas. Mas o desemprego foi aumentando em Portugal e por essa Europa fora. Mas, nunca são os políticos a ficarem desempregados. São sempre os que já vivem com mais dificuldades e que sempre foram trabalhadores por conta de outrém.
Uma triste constatação é de que os politícos quando deixam a actividade, ficam todos bem muito "empregados".
O "Tratado de Lisboa" é mais um ataque aos trabalhadores europeus, é mais uma forma de aumentar a exploração do trabalho. Enquanto que para os políticos europeus é fácil juntarem-se, dicutirem e fazer aplicar medidas, já aos trabalhadores se torna muito mais difícil de conseguirem arranjar formas de entendimento que consigam contrariar as políticas que os governantes vão lançando. A aprovação do horário laboral até às 65 horas semanais é um exemplo.
Os irlandese compreenderam isso e tanto assim é, que foi o referendo com maior participação, com mais de 50% da população a participar no refrendo. E disseram NÃO. Nós, portugueses, também deveríamos ter o direito a pronunciar-nos mas, também como já é normal neste país, ficou tudo pelo parlamento, onde um partido com maioria absoluta entende que o povo português não tem cabeça para pensar.
Não é o trabalhdor por conta de outrém que tem acesso a uma cadeira na administração da Mota-Engil, ou numa Brisa, ou num Banco Português de Negócios, ou numa outra qualquer empresa de grande dimensão. São os políticos que tem acesso, porque eles, ao abandonarem a política, ficam com os contactos, ficam com os "conhecimentos", ficam com o "poder" de influenciar e de conseguir os bons contratos....
NÃO ao "Tratado de Lisboa"!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

16 DE JUNHO












O 16 de Junho é a principal referência de Olhão. Ela representa a libertação do jugo francês e também da ida ao Brasil, de um caíque, levando a "boa nova".




Recordar o passado, recordar os feitos dos nossos antepassados, servir-mo-nos deles para dar à nossa juventude uma motivação maior, é uma obrigação, principalmente, por parte de quem dirige os destinos da autarquia.




Deram-nos "música". Puseram uns cantores da moda, outros nem tanto. E a maltinha lá vai cantando e rindo, com o futebol de permeio a dar-nos algumas alegrias e outras frustrações. Já há mais de trinta anos que nos vão dando música. Promessas de comemorações condignas. Qualquer coisa a condizer com a importância da data e também com o aniversário. Um bi-centenário. Mas na prática, não passou da música e pouco mais. Valeu pelo desfile com os trajes tradicionais da época.




Quanto à viagem do caíque "Bom Sucesso", ao Brasil, nem vê-la. Também já era de esperar. Não foi coisa proposta pela câmara. Partiu da APOS. As propostas dos cidadãos ou associações cívicas desta terra não tem direito a nada. Ou aceitam como se fosse da autoria do senhor presidente ou nada feito.






A APOS bem tentou arranjar patrocinadores, bem se esforçou para que o caíque navegasse. Nada. A câmara nunca esteve para aí virada. Refugiaram-se numa eventual despesa de 700.000 euros (qualquer coisa como 140.ooo contos, pelo dinheiro antigo). Para fazer deslocar aquele barco e com o esquema que estava montado (só comandante e o imediato é que ganhavam) como é que se explica uma despesa tão grande? Provavelmente alguns enfatuados da nossa praça já se estariam a imaginar no "bem bom" com todas as despesas pagas. Que ricas férias que os senhores queriam. Esfumou-se tudo.










Com a devida vénia à APOS. Um belo trabalho. Parabéns. Valeu pelo esforço. Que o "senhor presidente" e o seu séquito vejam e sintam como Olhão e as suas gentes sempre estiveram viradas para o mar, para a pesca. O cheiro do peixe incomoda sua excelência. Paciência.





sexta-feira, 13 de junho de 2008

Tratado de Lisboa?? E agora Môçe?

Tanta traição, de quem prometeu um referendo nas eleições e depois faltou à promessa. Só quero ver o que virá dizer o dito engenheiro Sócrates, sobre a votação na Irlanda.

Será que vem dizer que uma minoria de irlandeses, não devia decidir os destinos da maioria dos europeus?

Se assim for, esquece-se que foi o povo irlandês e não o seu parlamento a tomar essa decisão. A decisão por referendo, nenhum governo teve coragem de a fazer, uma vez que escolheram a votação nos seus parlamentos que lhes davam uma maior segurança de aprovação (também nos parlamentos houve quem votasse NÃO).

OBRIGADO IRLANDA!

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1332208&idCanal=11#Comentarios

quarta-feira, 11 de junho de 2008

VIOLÊNCIA GERA VIOLÊNCIA

A paralisação dos transportes de mercadorias degenerou na morte de um homem. Uma vida ceifada pela cegueira de uma classe política ao serviço do grande capital. Não será hoje que haverá acordo, não será hoje que o presidente da ANTRAM receberá o prato de lentilhas como paga por uma vida sacrificada.
A violência nunca é de aplaudir. É sempre repudiável. Mas todos nós sabemos que violência gera violência. Se antes da morte daquele homem em Alcanena já os camiões eram apedrejados, agora também são incendiados. Reprovável. Mas não deixa de ser um reflexo pela morte daquele homem como também não deixa de ser reflexo das imagens que se vêem da paralisação em Espanha. Passaram em todos os noticiários, as imagens daqueles electrodomésticos a irem ribanceira abaixo tal como durante a paralisação da pesca também vimos os espanhóis a queimarem pneus nas estradas.
É muito mau, muito mau, o que está a acontecer e não se sabe no que pode degenerar. Supermercados com prateleiras vazias, bombas sem combustíveis e vamos ver que mais virá por aí. O governo, pela boca do primeiro ministro, não está disposto a ceder. Os mais de 60% de impostos sobre os combustíveis são uma boa fonte de receita para o Estado, que não está disposto a abdicar, tornando a vida impossível a quem trabalha. Os transportes cada vez mais caros e a onerarem substancialmente os produtos de primeira necessidade. O Banco Central Europeu a aumentar a taxa de juros e os bancos portuguese encantados da vida.
Como se não bastasse, os ministros da UE aprovaram a Directiva do Tempo de Trabalho, abrindo a possibilidade de prolongar a jornada de trabalho das 48 para as 65 horas semanais. E, naturalmente, a classe política aplaude. É o trabalho escravo, somos transformados em chineses e indianos, sem tempo para os filhos, enquanto os políticos e os grandes grupos económicos engordam as suas contas. Assim, não chegamos a lado algum. Por toda a Europa a contestação vai subindo de tom, vai tomando proporções cada vez maiores. Não é só em Portugal, resta-nos como consolo. Nós até somos os mais pequenos, mas se uma França, uma Espanha e os outros países do centro europeu pegarem fogo, também saíremos chamuscados...
É, de facto, preocupante esta situação.

terça-feira, 10 de junho de 2008

UMA MORTE INDESEJADA...

Morreu um homem em Alcanena, atropelado por um colega seu. Morreu um chefe de família, um homem responsável. Mas, quem responde por essa morte?
Ontem, os portugueses tiveram oportunidade de ouvir um ministro da Argélia, país onde José Sócrates se encontrava, dizer que o problema dos combustíveis está nas taxas que os países aplicam sobre os produtos pretolíferos que no caso da Europa atinge os 75%.
Os governantes europeus, mancomunados, servem-se do petróleo para degradar as condições de vida dos povos. É através do petróleo que obtêm as maiores receitas para os diferentes estados. Mas, somos nós, cidadãos comuns que estamos a pagar a factura, uma factura que alguns de nós já não consegue pagar.
Hoje assistimos à frota do Pingo Doce sair escoltada pela guarda de choque. O grupo Jerónimo Martins tem muito peso tal como o grupo de Belmiro de Azevedo. Ainda a semana passada o Pingo Doce vendia meloa de Marrocos, mais barata que a nacional e todos nós achamos bem. Esquecemo-nos que ao estarmos a comprar esses produtos, produtos oriundos de países onde a mão de obra é extremamente barata, onde as pessoas são escravizadas ou quase escravizadas, coisa que nós censuramos. Esquecemo-nos é de que ao comprar esses produtos, estamos a contribuir para a ruína da nossa agricultura. "Enquanto forem os agricultores a ficarem arruinados e não nos tocar a nós, tudo bem". É esta nossa forma de pensar, que enquanto não bater à nossa porta está tudo bem, que deve mudar. Hoje é o vizinho do lado mas amanhã será a nossa vez.
Desde Janeiro que o governo promete à ANTRAM soluções e foi protelando, adiando, até acabar na paralisação dos transportadores. Promessas atrás de promessas mas na prática nada. E mesmo com a paralisação o primeiro ministro ainda acha que não deve ceder e a ANTRAM ainda vai na canção do bandido. Mas vai porque quer ir. Vai porque terá interesses que, provavelmente, não são os mesmo que os dos transportadores que pararam.
O presidente da ANTRAM veio causar a divisão no seio dos transportadores. É o presidente da ANTRAM que, em certa medida, deve ser responsabilizado pela morte causada. O governo, ao protelar a resolução do conflito, também não está isento de culpa e também deve ser responsabilizado pelo assassinato daquele homem. A própria GNR não está identa de culpas. Estava lá. Mas da GNR já é de esperar tudo. A GNR sempre teve um historial de repressão.
Que a morte daquele homem sirva para o presidente da ANTRAM e todos os seus associados reflectirem profundamente o que são as relações que devem manter com um governo arrogante, autoritário e tão pouco democrata.
Que aquele mártir sirva de lição!

domingo, 8 de junho de 2008

PRÓPRIO DE UM GOVERNO FASCISTA

A paralisação dos camionistas está a afectar o ministro das obras públicas e transportes. Num comunicado, o ministro apela "a uma atitude responsável e propiciadora do normal prosseguimento das negociações" por parte dos transportadores. No mesmo comunicado diz ainda "não pondo em causa os direitos de expressão e manifestação constitucionalmente garantidos" tomará "todas as medidas que se imponham como necessárias à preservação dos direitos fundamentais dos trabalhadores e dos cidadãos em geral, e não pactuará com atitudes que sejam contrárias à Constituição, à lei ou aos fundamentos do Estado de Direito".
Esta atitude não é mais do que um real ameaça do género "se pararem, enviamos-lhe a polícia de choque". Um governo que sempre tem fugido às negociações, que não toma medidas de fundo com vista à resolução dos problemas, ainda se arroga a deixar a ameaça velada de usar a força. Tanto quanto os transportadores tem dito, a paralisação não implica a falta de pagamento aos trabalhadores nem representa o impedimento dos trabalhadores comparecerem nos seus locais de trabalho e como tal, não pode ser configurado como "layoff" como o ministro pretende.
Os transportes tem implicações nos preços. Quanto mais caros forem, mais caros serão os produtos que todos nós consumimos, inclusivé os de primeira necessidade. No fundo, a luta dos transportadores, sejam patrões ou empregados, tem interesses comuns. Podem não ser todos, mas há interesses comuns a ambas as partes e, como tal, devem unir-se nesta luta.
UM SINDICATO VENDIDO
O presidente da federação dos sindicatos dos transportes e comunicações apela a que os trabalhadores denunciem os patrões. Este sindicalista tinha a obrigação de perceber que os patrões não disseram que não pagavam e que impediam os trabalhadores de comparecerem nos locais de trabalho. Estamos com os trabalhadores e achamos que todas as ilegalidades, cometidas pelo patronato, devem ser denunciadas, mas não achamos que seja esse o caso. Achamos que a luta é de todos e que só peca por um questão de timming. Deveria ser tudo ao mesmo tempo: transportadores, pesca, agricultura.
Aparentemente, a greve da pesca não era uma luta dos pescadores, Completamente errado. Na maior parte da pesca, as despesas são tiradas do "monte" (entre elas, os combustíveis) e, como tal, atingem os bolsos dos pescadores. Foi, em tudo, semelhante àquilo que os transportadores pretendem fazer agora.
Não há "cão nem gato" que não sinta as coisas a piorarem de dia para dia. Foram os professores, foram as polícias, foi na saúde, é na justiça. Havia medidas que mais tarde ou mais cedo teriam de ser tomadas mas não de forma a atingir da forma como tem atingido. A luta é contra o governo que tem tomado as medidas mais impopulares desde o 25 de Abril de 1974, que mais direitos tem retirado aos trabalhadores, que mais os tem espezinhado. A luta é contra a arrogância e prepotência deste governo autista que tem como preocupação única, engordar os cofres do estado para dar um rebuçado antes das próximas eleições...

sábado, 7 de junho de 2008

UMA SEMANA DE CONFLITUALIDADE

O Centro Nossa Senhora do Carmo, da Fuseta, veio a público por razões que não são as melhores. Mas há sempre uma leitura política a fazer, há ilações a tirar. A lista pouco escrupulosamente apoiada pelo presidente da câmara ganhou as eleições para a direcção do Centro, por escassos sete votos. A forma como o processo foi conduzido e o boato, não sabemos se com ou sem fundamento e valendo o que um boato possa valer, entretanto posto a circular, de que o presidente da câmara teria comprado dois apartamentos em Lisboa, para os netos, viria a deixar marcas. Nada temos contra o que o presidente compre ou deixe de comprar e muito menos se é para a família. Desde que tenha possibilidades, porque não? Está no seu direito, como qualquer cidadão e, nem é o facto de ser presidente da autarquia que lhe retira seriedade. Mas, num meio pequeno como a Fuseta, a inveja, a maledicência e o bota- abaixo pode ter efeitos nefastos. Só que o descontentamento vai grassando, o eleitorado do P"S" vai-se demarcando e vai-se bamboleando para outras bandas e não nos admiraria nada que, nas próximas eleições, surgisse uma lista independente à Junta de Freguesia da Fuseta, composta por cidadãos do P"S" e de outros quadrantes políticos.
Tivemos Manuel Alegre em confronto com o P"S", ao juntar-se ao Bloco de Esquerda, no "combate" pelas desigualdades sociais. Se os líderes "socialistas" tivessem vergonha na cara mandavam Manuel Alegre às urtigas, impedindo-o de ser oposição dentro do próprio partido. Uma atitude dessas poderia ter efeitos desvastadores dentro do P"S" porque a expulsão seria tornar Manuel Alegre mais uma vitíma de Sócrates e o poeta deputado ex-candidato à presidência da república levaria com ele parte do eleitorado P"S". Num cenário de aliança de Manuel Alegre com o Bloco de Esquerda, este partido até se arriscava a ser o segundo, senão mesmo, o partido mais votado. A cobardia dos líderes do P"S" faz com que Manuel Alegre se vá aguentando.
A greve da pesca veio mostrar como o país real está moribundo. O problema da pesca não é só o preço dos combustíveis. O maior problema está no sistema parasitário de intermediários que faz com que o preço do pescado se multiplique dezassete vezes entre a primeira venda na lota e a venda nos restaurantes. Foi isso que toda a comunicação social teve oportunidade de constatar. Os pescadores acabaram a greve com uma mão cheia de nada. O crédito de 40 milhões de euros é só uma forma de apertar a forca ao pescoço da pesca. Em termos reais não houve qualquer solução.
Tivemos mais uma das três maiores manifestações de sempre. Mais de 200.000 pessoas em manifestação que nada representam para o primeiro ministro. Pois é, para o primeiro ministro o que conta é o grande capital, é aumentar o fosso entre os ricos, muito ricos e os pobres, cada vez mais pobres. Mas a CGTP. que liderou a manifestação, deve pensar que a única resposta ao discurso arrogante do primeiro ministro e do P"S" é a radicalização. Há, de facto, uma conjuntura internacional que não é favorável mas que não explica tudo.
Ontem vinha um estudo que apontava para que o carro com mais saída (em termos percentuais) tem sido o Jaguar. Qualquer cidadão sabe que um carro destes não é acessível à bolsa da classe média e muito menos à restante pobreza.
Hoje, no jornal Expresso, vem uma notícia de que os barcos de luxo estão a ter muita compra. Barcos acima dos 500.000 euros. Quer dizer, o discurso, a demagogia do primeiro ministro aponta para a crise apenas para o trabalhador por conta de outrém, porque as fortunas dos mais ricos vai aumentando cada vez mais.
Tivemos ainda a manifestação dos camionistas do Porto e tudo indica que a próxima semana vai ser ainda mais dura, que mais lutas irão despontar e o snr Sócrates a cair na popularidade. Pudera! É, só, o governo mais à direita desde o 25 de Abril de 74, com medidas económicas e sociais bem piores que Salazar e Marcelo Caetano. Se o primeiro ministro pensa que nos faz apertar o cinto, agora, para em 2009 dar-nos um rebuçado e tapar-nos a boca, que se desiluda.
O povo português tem sido tratado, pelo P"S", abaixo de cão. Os trabalhadores portugueses estão, praticamente, reduzidos à escravatura, tal como os chineses ou os indianos. Os europeus criticam a mão de obra escrava da China e da India. E nós, o que somos? A politica de imigração só tem servido para baixar os salários dos trabalhadores portugueses. Não, por culpa dos imigrantes. Eles não são protegidos, não lhes concedem os mesmos direitos que aos portugueses, não ganham o mesmo que os portugueses e isso torna-os num alvo apetecido para o patronato, tornando-os escravos. Porca miséria, maldita classe política, que só protege o grande capital contra os indefesos trabalhadores.
Já niguém acredita em falsos rebuçados...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

CENTRO NOSSA SENHORA DO CARMO - FUSETA E A.C.A.S.O.

Duas faces da mesma moeda. O assalto à direcção pela nomenclatura do partido, do P"S". As eleições começam a aproximar-se a todo o vapor. Não é por acaso que o snr presidente da câmara já distribuiu uma brochura da obra feita pela câmara "dele".
O assalto partidário à direcção das instituições de solidariedade social, porém, levanta outras questões a que as pessoas na maioria dos casos não dá o devido relevo. Todos nós sabemos que para além dos 50 ou 60 idosos internados nos lares, há mais umas largas dezenas, até centenas como no caso da A.C.A.S.O., a quem é prestada assistência domiciliária. Entre a contribuição de cada um desses idosos e a parte correspondente da Segurança Social, vamos calcular uma média de 50 euros por mês por utente ou domiciliado. Se tivermos uma população alvo de 200 utentes, teremos, então, qualquer coisa como 10.000 euros de despesa mensal em farmácia. Ao fim de um ano representa qualquer coisa como 120.000 euros. Para qualquer farmácia representa sempre um bom negócio. Mas, estamos falando em 200 utentes quando o número é bem maior
Não constitui novidade que o Dr. Segundo possui farmácias na Fuzeta, em Olhão e em Pechão. Não sabemos se é o fornecedor ou não da A.C.A.S.O. e dos utentes da mesma, mas que estamos perante um negócio bem bom, estamos.
Aquilo que parece um mero assalto partidário também pode transparecer um excelente negócio e não admira, por isso, que o mesmo queira tomar a direcção do Centro Nossa Senhora do Carmo. A ajuda desinteressada tem destas coisas...Só falta saber qual foi o contributo que o dito doutor Segundo deu para a última campanha autárquica do seu conterrâneo Leal. 10.000 euros? Não sabemos mas se foi, são fácilmente recuperáveis...
Não sendo, éticamente, das melhores atitudes, ainda é possível tentar compreender que o presidente da câmara quisesse ser o presidente da assembleia geral da instituição, uma vez que o edifício é propriedade da câmara, e que, como tal, fizesse parte das duas listas concorrentes. O que já não é minimamente aceitável é que o presidente da câmara ande a arregimentar votos para uma das listas em detrimento da outra. É de bradar aos céus mas deste presidente tudo é de esperar.
Esta é a democracia que temos, estes são os políticos que temos. Vão correndo rumores de que funcionários apoiantes da lista que "perdeu" as eleições na A.C.A.S.O. tem sido alvo de alguma perseguição e intimidação por parte da directora executiva. Também não nos admira e quando tivermos algo de mais concreto cá estaremos para denunciar a dita senhora. Será que na Fuseta irá acontecer o mesmo?

quarta-feira, 4 de junho de 2008

CENTRO NOSSA SENHORA DO CARMO - FUSETA

Publicamos, agora a segunda parte do mail que elementos da anterior direcção nos enviaram. Posteriormente, emitiremos a nossa opinião.

A VERDADE
PARTE II
Conforme prometido aqui estamos a relatar a parte II dos três anos de voluntariado, a qual relata as ilegalidades cometidas antes e no acto de eleição para os corpos sociais do Centro Social na Fuseta por parte de verdadeiros mestres.
Ao começar a ler a parte II os leitores/sócios serão levados a pensar que os pessoas intervenientes na Lista 1 para a Direcção Centro Social da Fuseta, têm mau perder, mas caso isso fosse verdade teríamos impugnado as eleições junto do Tribunal, pois foram muitas as arbitrariedades e resolvemos não o fazer.
Ao contrário queremos provar que não estávamos agarrados a qualquer poder/interesses pois não os temos, mas sim queremos contar/relatar/denunciar as ilegalidades suficientes para a impugnação que por opção nossa não foi feita :
O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL (ENG FRANCISCO LEAL) QUIS/IMPOS SER PRESIDENTE DAS DUAS LISTAS CONCORRENTES
SAÌDA DOS LIVROS DE SOCIOS E CADERNOS ELEITORAIS NA TARDE DAS ELEIÇOES PARA A CASA DO ENG FRANCISCO LEAL,POR ORDEM DO MESMO.
VALIDAÇÂO DAS LISTAS ELEITORAIS 5 HORAS ANTES DAS ELEIÇOES
O NÃO RESPEITAR A ORDEM DE TRABALHOS DA ASSEMBLEIA GERAL, FAZENDO AS ELEIÇOES SEM APRESENTAÇAO DE CONTAS.
IMCOMPATIBILIDADE DE INTERESSES DO PRESIDENTE DIRECÂO/ UMA VOGAL
Passaremos a descrever cada item para a respectiva compreesão dos factos:
O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL (ENG FRANCISCO LEAL) QUIS/IMPOS SER PRESIDENTE DAS DUAS LISTAS CONCORRENTES
DOCUMENTO 1

Quando a Lista 1 convidou o Snr Eng Francisco Leal para Presidente da Assembleia Geral ficamos bastante admirados do Snr nos transmitir que seria também Presidente da Lista 2, questionamos o Snr sobre a legalidade do acto, tendo a explicação não nos convencido, mas achamos dado o edifício do Lar ser propriedade da Câmara Municipal e não haver tempo para outro nome credível e também no pressuposto da promessa de imparcialidade concordamos.
Engano redondo a parcialidade foi uma das facetas da actuação do Eng Leal como mais adiante concretizaremos durante todo o processo eleitoral.
Falando concretamente no acto de concorrer nas duas listas o mesmo é digno de constar no Livro de recordes (Guinness Book) pois não nos lembramos na nossa memória de qualquer Instituição, Clube, Associação, Colectividade ou outro, em que a mesma pessoa concorre em todas as listas existentes.
VALIDAÇAO DAS LISTAS ELEITORAIS 5 HORASANTES DAS ELEIÇÕES.
Em conformidade com os estatutos do Centro Social as Assembleia Gerais são marcadas com no mínimo oito dias de antecedência. Pertence ao Presidente da Assembleia Geral a sua convocação, neste caso dado a Assembleia ser também electiva para os Corpos Sociais é também sua função validar as respectivas listas apresentadas.
Qual o procedimento adoptado, na realidade embora a convocatória tenha sido em tempo útil a validação das listas (pasme-se) foi validada pelo Eng Francisco Leal 5/6 horas no próprio dia das eleições (31MAR08) conforme se pode ver no documento acima (doc. 1); todo este procedimento fez parte de uma estratégia para prejudicar a Lista 1 da qual constava o Snr Padre Alberto Teixeira, tendo como objectivo que as listas não fossem divulgadas atempadamente para a população/sócios ter conhecimento e optarem livremente .No mínimo a validação das listas devem ser feitas no mínimo com oito dias, mas a lição que se tira deste acto é que o Eng Leal não foi isento e beneficiou descaradamente a Lista 2
SAIDA DOS LIVROS DE SOCIOS E CADERNO ELEITORAL PARA FORA DA INSTITUIÇAO (CASA DO SNR PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL.NO DIA DA ASSEMBLEIA )
A saída dos livros de sócios e do caderno eleitoral para fora da Instituição é um acto grave e tem a sua historia, no dia 31MAR08, dia das eleições à tarde, estando o Snr José Figueira num funeral já com a opa vestida e a cruz, quando foi interpelado pelo Snr Eng Francisco Leal pedindo-lhe para se deslocar ao Centro Social para levar os livros de sócios/caderno eleitoral dado estar o Dr Zeca Segundo à sua espera o que fez , trazendo os respectivos livros os quais foram postos dentro do carro do Eng Leal, isto tudo 4 horas antes da Assembleia electiva, é fácil de ver que a Lista 2 teve acesso aos livros. A corroborar o atrás descrito na Assembleia Geral o Dr Zeca Segundo exibia os livro de sócio como arma de arremesso contra a questionando a qualidade de sócios principalmente do Snr Padre Alberto Teixeira e outros.
Não compreendem os membros da Lista 1, se as Listas já estavam homologadas o porquê de retirar os livros da Instituição 4 horas antes da Assembleia?
Se as listas estavam homologadas o Porquê da atitude do Dr Zeca Segundo durante Assembleia prolongando-a até altas horas?
Perante tudo isto mais uma vez o Eng Leal não foi isento e protegeu a Lista 2 e as interrogações são pertinentes e perduram na memória das pessoas de bem.
O NÃO RESPEITAR A ORDEM DE TRABALHOS DA ASSEMBLEIA GERAL
A Assembleia Geral do Centro Social foi convocada com dois pontos de trabalho.
1 Apresentação e votação do relatório e contas ano 2007
2 Eleição dos Corpos Gerentes
Ao por à da Assembleia melhor dito aos representantes das listas, o passar por cima do ponto 1 da ordem de trabalhos para a mesma decidir o Eng Leal mais uma vez está a tomar uma atitude de negar a democraticidade do acto eleitoral. Porque a estratégia é clara e ai bate aquilo a que se chama o “busilis da questão” dado a lista 2, afirmar que a Ex Direcção tinha deixado a Instituição sem dinheiro e arruinada, apresentar as contas antes das eleições, seria dar um trunfo à Lista 1, pois cairiam por terra todas as mentiras entretanto propaladas. É lógico que numa Assembleia com quase 200 pessoas e sobre pressão constante, optou-se pelo adiamento da Apresentação de Contas enfim para bom entendedor meia palavra basta.
IMCOMPATIBILIDADES DE INTERESSES DO PRESIDENTE DA DIRECÇÂO ELEITA E VOGAL SUA ESPOSA
ARTº 22 E 1,2 ARTº23 DOS ESTATUTOS CENTRO SOCIAL


É bom relembrar aos leitores/sócios, que existe um processo no Ministério Publico que envolve uma ex-funcionaria com assuntos relacionados com medicamentos adquiridos na Farmácia da Fuseta propriedade da família Mendes Segundo.
Mais como foi descrito na parte I a antiga Direcção contactou a Farmácia Olhanense para o fornecimento de todo o material medicamentoso para os utentes da valência Lar Idosos e acertou um desconto de 10 por cento.
Sem fazer qualquer juízo de valor, para quê a saga de correr antidemocraticamente com a anterior Direcção, tanto com as ilegalidades durante todo o processo eleitoral, como com a campanha difamatória da ex-Direcção durante cerca de ano e meio, indo ao ponto de até se servirem da Junta Freguesia .
Isto para dizer HAVERÁ OU NÂO CONFLITO INTERESSES??? Haverá concurso publico para o fornecimento de medicamentos à Instituição ???? os sócios serão consultados, ou terá que se esperar pelo relatório de contas do próximo ano, onde se reflectirá concerteza as decisões tomadas.
Nós achamos que existem graves conflitos de interesses, se quem de direito não verificar/indagar/fazer cumprir a lei, o futuro se encarregará !!.
NOTA FINAL:
Face ao descrito na Parte I e II, é lógico que apetece perguntar:
Porquê o Eng Francisco Leal uma pessoa respeitável, um politico com provas dadas pautar a sua conduta em todo este processo eleitoral, com uma falta de isenção tal, apoiando a Lista do Dr Zeca Segundo de uma forma descarada, PORQUÊ??? AJUDAR AMIGOS??? FAVORES POLITICO ???
A Terminar o grupo de pessoas que se revêem nesta exposição publica da verdade e só a verdade, perguntam-se valeu a pena um grupo de Capitães fazer o 25 de Abril é esta a sociedade que eles sonharam uma sociedade de poder “ Quero, Posso e Mando” NÃO NÃO NÃO pensamos que vale a pena denuncia-los.
ALGUNS ELEMENTOS DA LISTA 1
ALGUNS ELEMENTOS DA EX-DIRECÇÂO

terça-feira, 3 de junho de 2008

CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA DO CARMO - FUSETA

Por ser um assunto bastante grave e por estar a decorrer um processo no Ministério Público contra uma ex-funcionária e envolver nomes como o do presidente da câmara e de outras pessoas, publicamos a primeira parte de um e-mail, que nos foi enviado por alguns elementos da Lista 1, candidata aos orgãos sociais da dita associação:

TRÊS ANOS DE VOLUNTARIADO
A VERDADE
PARTE I
Iniciamos as nossas função como voluntários no dia 30 de Abril de 2005, num parto que foi difícil dado não haver ninguém que quisessem tomar conta da Instituição.
Este esclarecimento não é contra as anteriores Direcções que fizeram o melhor possível e terão para sempre a gratidão de todas aquelas pessoas que valorizam o trabalho do seu semelhante (em especial o de voluntariado) sem se importar com interesses mesquinhos desta sociedade materialista e maldizente.
Também não é contra os funcionários da Instituição, os quais nos merecem a nossa estima e sem eles não teria sido possível a esta Direcção fazer o seu trabalho, em todo o lado existem más ovelhas, mas a esmagadora maioria são verdadeiros profissionais, desde que incentivados e devidamente enquadrados, disto resultou que cerca de 32 funcionários por escrito nos quisessem ver reconduzidos esta atitude ficará para sempre gravada na memória individual dos membros desta Direcção
Vou dividir a Actuação/Defesa da verdade da Direcção cessante em vertentes a FINANCEIRA, PESSOAL, FESTA DE VERAO 2006, OS MOTIVOS e AS ELEIÇOES DO VALE TUDO.
A VERTENTE FINANCEIRA está toda esclarecida no Anexo com o Balancete de Justificação das contas do triénio 2005/2008, mas existem dois esclarecimentos a ver:
- Desmistificar o assunto das Reposições Financeiras à Segurança Social, cujo valor no período desta Direcção ascendeu a 75.000 Euros e que se refere a valores recebidos indevidamente entre 2002/2004, para se compreender esclarecemos como isto foi possível:
1. A inexistência de uma Secretaria
2. A não Informatização da Instituição
3.O deixar às Directoras Técnicas a gestão das Instituição.
- Relembrar aos “ Velhos do Restelo” ( aqueles que dizem mal de tudo e todos) que esta Direcção depois de por a Instituição a funcionar entrega-a, com as funcionarias e os fornecedores pagos e em dia deixando cerca de 100.000 Euros no banco, é bom dize-lo pois perpassa pela sociedade da Fuseta que deixamos a Instituição na ruína o que é rebatido no Balancete trienal, relembrando as pessoas que o tempo das caixas das pescadas de Marrocos já vai longe, tendo hoje a Instituição, que comprar tudo da agua ao sal.
VERTENTE PESSOAL: Quando tomamos conta da Instituição existiam diversos factores que relacionados com o pessoal que não funcionava e tinha a Instituição quase asfixiada, assim como:
- a) A Secretaria praticamente não funcionava
- b) A Instituição não estava informatizada
- c) As Encarregadas digladiavam-se entre elas e mais do que is
so quase nem se falavam.
- d) As funcionarias não obedeciam a ordens da Directora Te-
cnica e rebelavam-se contra ela.
- e) Havia algumas funcionárias que levavam comida para casa
uma pratica já antiga na Instituição
- f) Havia diversas quintas dentro da Instituição em especial
no lar com determinadas funcionarias que tentavam condi-
cionar as ordens da Direcção.
- g)Toda a parte da cozinha e compras era gerida sem controle,
embora o nosso Vogal Snr. Carlos Moreira tenha feito um
bom trabalho na parte final da anterior Direcção.
- h) As ordens da Direcção eram mal acolhidas e muitas vezes
contestadas.
- i) Havia algumas funcionárias que muitas vezes dentro da Ins-
tituição criticavam duramente as ordens e a Direcção.
Perante este quadro houve que por mão à obra :
- Contratar pessoas capazes para por a parte administrativa a funcionar, o que fizemos contratando duas funcionárias com o curso de contabilidade, que pela sua prática se tornaram em acessoras da Direcção, além de administrativas. É lógico que se tomou esta decisão depois de se verificar que os administrativos existentes não tinham capacidade e reagiam ás ordens e até com agressões verbais ao Presidente da Direcção.
- Partiu-se para a Informatização passo importantíssimo para recuperar e pôr a funcionar a Instituição, aproveitando-se as capacidades das novas administrativas
No que diz respeito às Encarregadas cada uma com a sua quinta, tentamos organizar uma cadeia de responsabilidades que responsabilizassem Encarregadas, funcionários e que respondessem pelos seus actos perante a Direcção, foi preciso tirar Encarregadas e admitirmos outras.
No que concerne à Directora Técnica, não havia obediência às suas ordens, tivemos de intervir e mais uma vez montar uma cadeia hierárquica e reformular a actividade da Directora Técnica que deve ser de vertente Social e não uma burocrata de papéis.
Nestas Instituições como responsáveis voluntários, os funcionários vêem a Direcção de uma maneira diferente (de uma empresa) e o respeito e o cumprimento das directrizes orientadoras não eram respeitados chegando-se à ameaça verbal e ao contestamento permanente das ordens emanadas.
Perante isto, não houve outra solução que agir disciplinarmente, pondo acima de tudo os interesses do Centro Social, é difícil e passamos momentos difíceis pois despedir pessoas com processo disciplinar e outras ainda hoje estão refugiadas na baixa, para não sofrer processo disciplinar é obra que não nos vangloriamos mas que foi necessário. Queremos realçar que antecipadamente tivemos o cuidado de contactar o Sr. Presidente da Assembleia-Geral Eng.º Francisco Leal que nos apoiou e nos disse que se fosse necessário pagavam-se indemnizações principalmente no caso da funcionária Natália.
FESTA DE VERAO 2006: Para efeitos de angariação de fundos a Direcção do Centro Social deliberou realizar uma festa no dia 15 de Julho de 2006, para o efeito contratou a artista Mónica Sintra.
Qual não foi o espanto, quando pessoas com responsabilidades na terra da Fuseta, desconhecendo os estatutos e esquecendo o passado, começaram por dizer que estas Instituições não estavam vocacionadas para festas, tentando obstruir a sua realização.
O Snr Padre Alberto , com a oposição de muita gente da igreja, compreendeu o alcance da nossa iniciativa e ajudou-nos cedendo um dia das festas de Nossa Senhora do Carmo (padroeira da freguesia), “surgiram os primeiros sinais de revolta de alguns” , chegaram a ser cortos os cabos que ligavam as arcas, as mesa da paroquia foram retiradas e escondidas para que não fossem utilizadas, obrigando no próprio dia o pedido `C.M.Olhão, é de salientar que foram vendidas as mesmas mesas a varias pessoas, tudo foi feito para complicar a vida da Direcção do Centro Social, todas as dificuldades postas pelo grupo acima indicado, não impediram que a festa resultasse no retumbante êxito, sendo uma das festas mais concorridas dos últimos anos atingindo a Direcção os objectivos traçados.
OS MOTIVOS: A partir do momento em que uma funcionaria com cerca de 16 anos de serviço antiga encarregada, que ultimamente trabalhava no gabinete médico foi alvo de um processo disciplinar com justa causa e dado ser amiga pessoal da família Mendes Segundo, começaram as pressões sobre a Direcção em especial o seu Presidente, este facto conjugado com o ter vindo a publico que a Direcção estaria a negociar com a Farmácia Olhanense uma redução de todos os medicamentos entre 10% e 15%, reduzindo os custos para os utentes.
Os ataques multiplicam-se passando agora para a Assembleia de Freguesia onde o nosso Secretario José Miguel Figueira foi questionado pela Drª Mendes Segundo, “sobre a gestão da Instituição”, “sobre admissão pessoal a pessoas de família do Presidente” “emitindo opiniões sobre o processo da funcionária sua amiga” “dizendo que a Instituição era gerida como um Quartel”. O Presidente cessante desafia qualquer cidadão a provar que no período de três anos em que foi responsável pela Instituição foi admitido algum funcionário que seja familiar seu ou de sua esposa, o que se tal acontecesse não seria nenhum crime lesa Pátria.
Estes são os motivos que fizeram nascer a lista 2.
AS ELEIÇOES DO VALE TUDO
Tendo uma Instituição mais de 25 anos de existência, foi a primeira vez que apareceram duas listas para eleição. Tendo surgido a necessidade de criar um caderno eleitoral ,onde constassem os sócios activos e inactivos, dado existirem apenas livros cuja idade remonta ao inicio da Instituição, foi muito difícil a informatização,. As funcionarias da Secretaria fizeram cerca de 30 Horas extraordinárias, conjuntamente com o voluntário Snr. Arlindo. Até ao final do ano civil de 2007, procedia-se como sempre ou seja arcaicamente, num livro escrito a lápis, recuperando vagas de números antigos após falecimento ou desistência de sócios. Deve-se a esta Direcção o investimento na informatização dos sócios permitindo que este trabalho fosse possível.
Desta situação foram levantadas calunias durante a Assembleia electiva, sobre a idoneidade dos serviços Administrativos em especial a funcionaria Ana Alexandra, no que concerne à admissão de sócios que faziam parte da Lista 1 Snr. Padre Alberto Teixeira e Professora Catarina Gaspar, com o intuito de por em causa o bom nome do representante da Igreja na Fuseta e de uma pessoa que exerce a profissão de educadora à cerca de vinte e nove anos nesta terra, que cometeram o pecado mortal de pertenceram à lista 1.
Facto este que levou a que o Pároco desta Freguesia Padre Alberto Teixeira tenha sido vexado no seu bom nome, com diversas ameaças no sentido do boicote nas dádivas à Igreja e respectivas ajudas, tão necessárias nos tempos que correm, sendo também mimoseado com frases como “ O senhor Padre não está presente foi buscar um atestado de incompetência”. Pessoa humilde e solidária o Padre Alberto é o exemplo do verdadeiro filho de Deus, que prega a palavra do Pai e pratica actos condizentes com a mesma ao contrario dos seus detractores. Existindo duas classe de católicos os praticantes e não praticantes, o Snr Padre apoiou sempre uns e outros ,pois ele reconhece melhor do que ninguém a hipocrisia do seu rebanho.
No que concerne à Professora Catarina Gaspar, em sua casa a mesma sabe o que custa o seu cônjuge, desde à cerca de um ano, recebe ameaças de morte através de telefone e telemóvel, o que pode ser comprovada através das empresas telefónicas, sentindo na pele as atoardas que durante três anos a direcção cessante aguentou.
Pasme-se,, as pessoas que também iniciaram o Centro Social, D. Fernanda Barreto, D. Carolina Pereira (Jóia), D. Zulmira Carlos, D. Suzete Graça e D. Beatriz Silva foram e estão a ser humilhadas pelo pecado de pertencerem à Lista 1. Estas voluntárias calcorrearam durante mais de uma vintena de anos, as ruas da Fuseta, recebendo as quotas da Instituição, não obtendo nada para alem da ajuda ao próximo, face a tal humilhação estas voluntárias entregaram todas as quotas na secretaria, desistindo de fazer esta tarefa, algumas das senhoras com lágrimas a escorrer pela face..
Perante o atrás descrito devemos parar e raciocinar VALE TUDO para atingir os objectivos passar por cima de princípios, jogar pessoas contra pessoas que percorram uma vida juntas magoando e denegrindo-se ambos os lados PAREMOS E REPENSEMOS o que queremos das pessoas e para as pessoas?
NOTA FINAL: Chegou-se a este ponto porque esta Direcção cessante constituída por pessoas que não têm nada a provar à Sociedade e o único pecado que cometeram foi nos seus três anos de mandato, serem livres, independentes, sem o RABO PRESO com pessoas, grupos, interesses, e outros.
A DIRECÇÂO

segunda-feira, 2 de junho de 2008

PESCA EM LUTA

A greve da pesca continua. Com alguns excessos, fruto da revolta, como aconteceu em Matosinhos. Sem problemas de maior, os armadores e os pescadores de Olhão vão-se aguentando firmemente. A demagogia e a arrogância de José Sócrates e do ministro Jaime Silva não tem resultado.
Não cabe aos pescadores e aos armadores encontrarem uma solução para a Docapesca deficitária, como o ministro pretende. O sistema de venda de pescado está completamente errado, partindo de um pressupsoto errado, iniciando a venda a partir de um valor e descendo ao sabor do sistema intermediário. São os interemediários os únicos a ganharem com o actual sistema de lota. Práticamente não existe concorrência. São meia dúzia de comerciantes que manipulam os preços e que, na presente situação, ainda pretendem boicotar.
A questão do combustível é apenas uma parte do problema, é real, é o afundanço da pesca. Os custos de operação são de tal forma elevados que a pesca não comporta. Mas também não comporta, em boa parte, porque o pescado não é devidamente valorizado e os rendimentos da pesca são cada vez mais diminutos.
Os armadores e os pescadores devem procurar formas alternativas de fazer face a este sistema intermediário. Não é fácil. Não é fácil porque os intermediários vão tentar tudo para boicotar novas formas de organização. Não é fácil porque mexe com hábitos enraízados. Não é fácil por uma questão de mentalidade. Mas, se armadores e pescadores se unirem em torno de um determinado objectivo até é possível. Há artes de pesca onde é mais fácil esse tipo de organização: as ganchoras e os covos. Chamem-lhe os nomes que quiserem, cooperativas, confrarias, associações, mas ousem avançar. Dá trabalho, implica sacrifícios mas se houver seriedade, a curto prazo começarão a obter os benefícios.