Desde que a China social-fascista abateu o avião espião americano e impôs como moeda de troca para a sua devolução a entrada na organização mundial do comercio, que temos vindo a assistir à deslocalização de empresas para aquele país na procura de mão de obra barata, escrava melhor dizendo, com elevadas cargas horarias e salarios de miseria.
Durante estes anos todos foram-nos transmitindo a ideia de que assim teriamos acesso a produtos mais baratos, preços mais baixos, mas escamotearam que tal politica conduziria à falencia das nossas empresas, à destruição do tecido produtivo e consequentemente à perda de postos de trabalho.
Se é verdade que a integração na CEE permitiu niveis de "desenvolvimento" como o excesso de betão e alcatrão, tambem não é menos verdade que nos foram impostos um conjunto de regras contrarias ao desenvolvimento economico, como as quotas de produção, e chegando-se ao desplante de se darem subsidios para se deixar de produzir, com especial enfase na agricultura e pescas, apostando tudo na prestação de serviços.
A tudo isto responderam os nossos governos, pouco importando a cor deles, com gastos exagerados, superfluos e sumptuosos, distribuindo lugares, remunerações, premios e reformas milionarias aos seus apaniguados. Mais, elaboraram contratos com as previsiveis derrapagens e que permitiam a duplicação da facturação; realizaram-se demasiadas obras de duvidosa necessidade e de pouca ou nenhuma utilidade. Um pouco de tudo, mal, fizeram os governantes rosa e laranja.
Ao longo dos anos temos assistido ao desfilar de um conjunto de eminencias pardas do regime, especialistas de qualquer coisa, é assim que são apresentados, para ocupar os lugares cimeiros da governação, mas que em quase tudo falharam. Escolhidos a dedo pela sua capacidade de elaborar as engenharias financeiras (leia-se aldrabices) capazes de demonstrar que até a mais deficitaria empresa é exequivel.
Agora que chegou a hora do pagamento da factura do chorrilho de asneiras por eles cometidos, é aos trabalhadores que são exigidos todos os sacrificios, quando estes não fizeram parte do processo de decisão da enormissima divida acomulada. Os governantes e os partidos que representam jogaram no bluff e perderam só lhes restando sairem da mesa (cena).`
Apostar de forma obsessiva no capital, relegando para ultimo plano a satisfação das necessidades basicas da população, criando-lhes dificuldades acrescidas com aumentos de impostos e taxas, no acesso a serviços e bens essenciais como a saúde, a educação, a protecção na doença, desemprego ou velhice é criminoso, e comporta o aumento da pobreza e miseria. A satisfação do trabalhador é condição para o seu desempenho, e sem trabalho, sem produção não se cria riqueza.O aumento da carga horaria é o abrir da porta para a redução salarial, implicita pela diminuição automatica do salario/hora não pode ser aceite pelos trabalhadores.
A ideia de que não há alternativa é uma mentira pegada. Os trabalhadores, organizados, são a unica força capaz de vencer a crise.
Por isso estou, não apenas indignado mas tambem revoltado com a classe politica dominante e daqui apelo a todos os trabalhadores para se revoltarem contra as medidas deste ou de qualquer outro governo da mesma indole. Enquanto pagador da crise, quero tomar parte no processo de decisão em materias que me atinjam. Esse é o principio a seguir.
REVOLTEMOS-NOS. TODOS Á MANIFESTAÇÃO DE LOGO Á TARDE, NO JARDIM MANUEL BIVAR ÀS 15:00 HORAS. COMPARECE! PARTICIPA!
sábado, 15 de outubro de 2011
FARO: A CAMINHO DA REVOLTA
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1 comentário:
Nunca é tarde para esse dia, mas...
já está fora de prazo!
Os governados aguardam pelo desenrolar da situação, mas sem alarmismos.
As contas offshores estão garantidas, para quê preocupação?
JMateus
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