segunda-feira, 17 de outubro de 2011

OLHÃO: FALENCIA DA ACASO?


Em comunicação interna, a direcção da Acaso, vem chamar a atenção dos trabalhadores para a precária situação financeira da instituição pretendendo desculpar-se com a crise em que o País mergulhou, quando, e durante no ultimo acto eleitoral ficou demonstrado que as direcções anteriores tinham praticado uma gestão ruinosa.
A juntar-se a isso, diz a direcção, que os pagamentos das mensalidades por parte dos utentes se faz cada vez mais de forma deficiente. Bom, a direcção deve estar esquecida de praticas anteriores em que chegou a pôr na rua uma utente por falta de pagamento, mas esquece que a grande maioria dos utentes são pensionistas e que recebem as suas pensões muitas das vezes através da própria instituição, não se percebendo bem como surge a deficiência no recebimento da comparticipação do utente.
Argumenta ainda, a direcção, com a falta de pagamento dos terrenos vendidos e que faziam parte da herança do Dr. Ayres Mendonça, não se compreendendo que raio de negocios andou ou anda a fazer a direcção com o património da instituição. Em tempos, disseram que a alienação do património seria para investimentos; verifica-se agora que afinal era para fazer face à despesa corrente, o que, a continuar, vai levar a instituição à situação de falência.
A gestão da Acaso, com objectivos marcadamente políticos, tem estado ao longo dos anos, sob a tutela de elementos preponderantes do partido no poder autárquico, autentico lixo politico, que a têm utilizado para as batalhas eleitorais, que não para servir a generalidade da população olhanense.
O presidente da direcção, Dr. António Pina, também presidente da ERTA, chegou mesmo a destacar o seu "altruísmo" e dedicação a estas instituições, acaba agora por pôr a nu a sua incapacidade para a gestão da instituição, resolvendo-a apenas com despedimentos.
Mais uma vez, são os trabalhadores a pagar a incompetência de terceiros, um filme quantas vezes visto neste País, com os resultados que todos conhecemos. Por isso os trabalhadores em geral e os da Acaso em particular, devem revoltar-se e mostrar aos baixos politiqueiros da nossa praça, que só os trabalhadores podem resolver a crise.
São os actores políticos rascas,de um passado recente e presente, que afundaram o País e devem responder pelos gestão ruinosa que praticam. Com tantos sábios no Poder e a fazer as asneiras conhecidas, talvez esteja na altura de entregarmos o Poder à gente simples e humilde mas que sabem o que querem para este POVO.

2 comentários:

Anónimo disse...

acaso diz nao ter dinheiro para pagar subsidio de ferias entao só pagou metade e agora nas unidade de tratamentos continuados cortou na alimentacao para os funcionarios dizendo que tem de reduzir despesas entao acabaram com os lanches...

mateus disse...

Falência!, nem pensar, com as cabecinhas pensadoras e de visão longinqua a falência não se projeta define-se ao longo dos tempos.

Os homens tiveram tempo mais que suficiente para poderem meditar.

Fizeram mais em seis anos que no tempo de Salazar.

Bravos homens!

JMateus