As centrais sindicais acordaram a GREVE GERAL para 24 de Novembro. Cabe aos trabalhadores dar uma resposta firme e decidida aos governantes. A asfixia em que colocaram todos os trabalhadores e o que ainda está mais para vir, são motivos mais que suficientes para tentarmos parar este País.
A Função Pública foi transformada no alvo preferencial do PSD e do CDS, tal como o P"S" o fez no anterior governo. Foram estes três partidos que, alternadamente foram crontrindo dívida sobre dívida, que foram enriquecendo-se e enriquecendo os amigos, enquanto atiravam para as costas dos trabalhadores da Função Pública o peso das sucessivas governações desastrosas. Os trabalhadores da Função Pública e ou equiparados podem e devem alhear-se daquilo que são as obrigações que os governantes lhes querem impôr. Não há alternativa. Ceder é permitir que continue o espezinhamento. Inevitavelmente aparecerão aqueles "servidores do Estado" que por estarem em situação priveligiada não quererão participar e tudo farão para furar a greve e já é tempo de separar o trigo do joio. Quem está a favor ou quem está contra os trabalhadores?
No presente os trabalhadores do "privado" também são, já, chamados a pagar a factura da desgraça. Todos nós somos como fraldas descartáveis. Enquanto lhes formos úteis, tudo bem. Quando não precisam de nós, pontapé no cu. De um modo geral, os trabalhadores até já trabalham mais que a meia hora que o governo impõe agora. Uma coisa é o carácter voluntário do trabalhador que por sua iniciativa o faz, outra coisa é a imposição que lhe é feita, porque essa imposição é por si só uma desvalorização da sua força de trabalho, é uma redução prática da sua massa salarial.
Os despedimentos vão-se acentuar. Quem é que vai para o olho da rua? Entre as empresas públicas de transportes CP, REFER, CARRIS, METRO DE LISBOA, STCP E METRO DO PORTO, SOFTLUSA E TRANSTEJO estão previstos 6000 despedimentos. Que atitude devem tomar estes trabalhadores? Aceitar resignadamente sem saber quem é que vai para a rua ou devem lutar para que se mantenham todos?
Devemos começar a pensar que a situação de desemprego pode atingir qualquer um de nós. Não é só ao vizinho do lado. Ninguém tem garantia de emprego e nem o Estado é já garantia de coisa alguma. Mais cedo ou mais tarde irão começar os despedimentos no Estado. O próprio ministro das finanças admite que seria em número elevado, qualquer coisa como 100.000.
As medidas preconizadas no orçamento de estado só agravam a situação periclitante de famílias e empresas. O País continuará a definhar e todos nós estamos metidos no mesmo barco. A alternativa é lutar.
VIVA A GREVE GERAL DE 24 DE NOVEMBRO!
1 comentário:
VIVA A MISÉRIA!
Então seus porcos voadores, era o Mateus o miserável?
Não tinha nexo no que afirmava?
Escumalha leprosa, coberta de perfume e pó de arroz!
Desgraçados que, se encheram à babuja dos politiqueiros de meia tijela.
Esta é a nova classe social, a média alta, cuja a podridão só se diferencia quando se fala com eles.
Chicos espertos que acobardados, navegam ao sabor dos acontecimentos
amedrontados por algo lhes bater à porta.
JMateus
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