Sábado, dia 15 de Setembro, vai realizar-se uma manifestação contra as medidas do governo e da troika e todos nós devemos participar. Não se sabe quem está por trás da convocatória e esperemos que não seja como no "Geração à Rasca" que depois do PSD ter formado governo esfumaram-se.
Esta "crise" tem rostos, tem nomes, tem responsáveis e todos nós sabemos quem eles são. Presidentes da República, ministros e ex-ministros, secretários de estado e ex-secretários de estado, deputados e ex-deputados, autarcas e ex-autarcas, presidentes, acutais e ex, de institutos públicos e fundanções, as corporações dos médicos, dos engenheiros, dos advogados.
Em todos os partidos há gente séria e honesta, nas diferentes corporações também há gente séria e honesta, em todas as profissões há gente séria e honesta mas todos sabemos que há responsáveis e esses devem ser chamados às responsabilidades.
O P"S" pretende capitalizar o descontentamento dos portugueses, tentando fazer esquecer as grandes responsabilidades que tem na actual situação. P"S", PSD e CDS tem governado País nos últimos 37 anos e são esses três partidos que tem as maiores responsabilidades na "crise". De nada serve "varrer" PSD e CDS do governo para meter lá o P"S". São farinha do mesmo saco, apenas diferindo no discurso.
As manifestações de contestação são importantes, são uma forma de mobilizar os portugueses para lutarem contra as medidas anunciadas. Mas, serão as manifestações suficientes? Não! As centrais sindicais já falam em "GREVE GERAL". Mas, que GREVE GERAL? Uma greve geral de um só dia não resolve problema algum. Para que se produzam mudanças significativas é preciso mais, muito mais. É preciso uma greve que ponha em causa, não o governo mas todo o Poder político, que produza mudanças radicais, mudanças que promovam a audição dos cidadãos, mudanças que obriguem a referendos nas grandes questões nacionais e ou locais.
Uma GREVE GERAL POR TEMPO INDETERMINADO é o que se pede, é o que se exige, uma greve onde trabalhadores e pequenos e médios empresários se unam, tendo por objectivo a mudança no modelo de governação e por uma nova classe politica e pelo fim das influências das corporações. As medidas anunciadas e as que estão para serem anunciadas não são só contra os trabalhadores. Elas também são contra os pequenos e médios empresários, são contra os reformados e pensionistas, são contra os estudantes, são contra o POVO. Os pequenos e médios empresários devem deixar de olhar para o seu umbigo e perceberem que estão no mesmo embrulho, que o seu problema é também um problema dos seus trabalhadores, que é também um problema dos seus filhos, dos seus familiares. Mais vale uma, duas, três semanas de GREVE GERAL, sem salário do que os sacrifícios que agora estamos a fazer. Passadas esse tempo e conseguido o objectivo de recuperação dos direitos perdidos, chegaremos à conclusão de que valeu a pena esse sacrifício. O somatório daquilo que agora nos estão a roubar é bem mais que isso.
Os governos não combatem os interesses instalados de empresas como a EDP ou GALP e outras grandes empresas porue sabem que a sua passagem pelo governo é o trampolim para se alcandorarem às administrações das empresas que beneficiaram. As energias são dos maiores custos que oneram as pequenas e médias empresas. A electricidade, os combustíveis e a água, que até tem "reguladores" que mais não são dos que chulos de um Estado que nós suportamos.
O nepotismo sempre foi uma arma dos cacíques políticos e em Olhão temos exemplos flagrantes, sejam do P"S" ou do PSD, tal como noutros lados os haverá incluindo pessoas de outros partidos.
É tempo de acabar com esta farsa a que chamam democracia. A democracia só existe para "eles". Está mais que na hora de os varrer.
PARTICIPEMOS NA MANIFESTAÇÃO DE 15 DE SETEMBRO, LUTEMOS POR UMA GREVE GERAL POR TEMPO INDETERMINADO, POR UM NOVO PODER, UMA NOVA CLASSE POLITICA!
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