quarta-feira, 10 de outubro de 2012

OLHÃO: ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE FICÇÃO

Hoje, vai realizar-se mais uma Assembleia Municipal, sem que a mesma tenha merecido por parte dos autarcas responsáveis a noção da obrigação da publicitação dos editais a convocá-la, como se pode ver aqui http://www.cm-olhao.pt/municipio/documentos/category/69-editais-avisos. Os Editais t~em de ser afixados e publicitados com a devida antecedencia para que as pessoas possam assistir a estas reuniões, já que a sua participação é de valor quase nulo, dado serem confrontados com dados consumados.
Em principio, as propostas a serem submetidas à Assembleia Municipal têm de ser enviadas pela Câmara Municipal com uma antecedencia que permita a sua analise por parte dos deputados municipais. Nas sessões de câmara, e sem mais qualquer informação que não seja a ordem de trabalhos, os cidadãos presentes pouco ou nada podem argumentar quanto ao conteúdo das propostas uma vez que a sua oportunidade antecede os trabalhos. Ou seja, na pratica estão impedidos de se pronunciar sobre as matérias a levar à Assembleia Municipal. Nesta só se podem pronunciar no final dos trabalhos, quando já estão aprovadas. Querem melhor maneira de evitar a participação dos municipes na vida da autarquia?
Esta complexa teia montada para ludibriar o comum dos cidadãos, pretende por um lado manter uma face democrática, dizer que existe o direito à participação, mas ao mesmo tempo evita que os munícipes se envolvam nos problemas da autarquia, impedindo que a canalha politica aprove o que muito bem queira e entenda. CANALHAS!
A Assembleia Municipal de hoje está relacionada com a reforma administrativa, melhor dizendo com a extinção de juntas de freguesia. Como já vem sendo habitual, a convocatoria aponta para o fim do prazo de uma decisão não deixando espaço de manobra. A Câmara Municipal de Olhão e o partido fascista no Poder autárquico desde p 25 de Abril, com vestes socialistas não convocaram nenhuma reunião junto das populações para que estas se pudessem pronunciar sobre uma matéria em que deveriam ser parte, tal o respeito que autarquia e partido têm pela população.
 A questão da extinção das freguesias criada por um Coelho do mato, é uma mistificação para dizer que estão reduzindo custos na administração publica, quando afinal aquela redução é insignificante, mas que poderá detiorar as condições de vida de algumas populações, nomeadamente nos meios rurais, que se verão obrigados a deslocações de quilómetros quando tinham um serviço de proximidade.
Por outro lado, e no caso de Olhão, as freguesias são todas elas centenárias, promovidas a vilas. Por obra e graça de um Coelho, passamos a ter vilas sem freguesias. Lindo.
O silencio dos autarcas olhanenses compromete-os, deixando ao governo a decisão, lavando as mãos como  Pilatos. O Povo de Olhão no momento certo saberá dar a resposta a este bando que já prejudicou demasiado o nosso concelho.
REVOLTEM-SE, PORRA!

1 comentário:

Floripes disse...

GGRRRRRRRRRRR

PULHAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!