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As imagens dão-nos conta da entrada de uma queixa crime na Procuradoria Geral da Republica contra os governantes deste País por no período que medeia entre 1998 e 2011 terem feito da gestão da riqueza colectiva um mundo de oportunidades para os amigalhaços em prejuízo do Povo e do País.
Mas será que deverão responder apenas os governantes ou também todos os titulares de cargos políticos e públicos que do alto do seu pedestal ajudaram , contribuíram para o afundanço colectivo? Afinal os autarcas, no seu conjunto e daqui há que retirar as excepções, são responsaveis por uma parte significativa da divida do País e do estrangulamento financeiro do País e, pior ainda, da criação da fome e miséria para o Povo.
Veja-se o caso de Olhão e o recente pedido de resgate ao governo central que impõe o aumento generalizado de quase todas as taxas. Mas quem diz Olhão, o que falta por esse País fora, são Câmaras em situação idêntica.
Quando as Câmaras apresentam Orçamentos irrealistas, e basta olhar para o grau de execução para se perceber a falta de seriedade e o embuste orçamental, o que estão a fazer é criar as condições indispensáveis para o endividamento, apresentando rubricas, uma atrás das outras que na maior parte dos casos servem apenas como almofadas para uma eventual contratualização apenas prevista, ditada não pela necessidade mas pela possibilidade de vir a satisfazer algum clientelismo.
Outra manobra das Câmaras é o exercício contabilistico denominado de "DIFERIMENTOS" que permite a cativação e utilização de verbas respeitantes aos anos seguintes e com isso comprometerem o funcionamento futuro da autarquia. Em Olhão a Câmara apresenta a 31 de Dezembro de 2011, 21 milhões em diferimentos, ou seja, verba que pertencendo aos anos vindouros já foi gasta por antecipação e que a breve prazo colocará a autarquia em situação de insolvência, incapaz de cumprir com os compromissos assumidos, tal a natureza do passivo.
A irresponsabilidade na execução orçamental é imoral, vergonhosa, abusiva e ilegítima.
Quando é que esta canalha se senta no banco dos réus e responde pelos crimes cometidos contra o Povo?
Ás populações assiste-lhes o legitimo direito à indignação e revolta.
REVOLTEM-SE, PORRA!
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