segunda-feira, 1 de outubro de 2012

OLHÃO: TODOS À ASSEMBLEIA MUNICIPAL DIA 3/10/2012

No próximo dia 3 de Outubro vai realizar-se mais uma Assembleia Municipal Extraordinaria e convém desde já chamar a atenção para o défice democrático por parte dos órgão autárquicos olhanenses. Normalmente as propostas são apresentadas pela Câmara Municipal de Olhão, aprovadas em sessão de câmara, sem que o publico tenha conhecimento do seu conteúdo. Nas sessões camarárias o período antes da ordem de trabalhos e onde o publico pode intervir, a falta de informação impede as pessoas de se pronunciarem sobre o que vai ser discutido e aprovado.
Nas Assembleias Municipais inverte-se a situação com o publico a intervir após a consumação do acto, isto é , a aprovação das aberrantes propostas da Câmara. Ou seja o publico está impedido de participar na gestão da autarquia, podendo os gatunos, que mais não sabem fazer do que roubar ao Povo, aprovar toda a espécie de medidas contrarias ao desejo da população.
A Assembleia Municipal de dia 3 é a passagem de um cheque em branco ao Município para contrair uma divida, para pagar outra ficando tudo na mesma, beneficiando de um prazo alargado, mas que implica desde logo segundo estes gatunos o aumento de um conjunto de taxas a cobrar ao Povo.
Importa por isso saber como se chegou a esta divida que não devíamos pagar.
Quando da venda do terreno para o Hotel a Câmara Municipal de Olhão perdeu 9.000.000 de euros ao vender os terrenos a 100 euros o m2, sem a necessária divulgação de uma hasta publica fictícia, em favor do Grupo Bernardino Gomes a quem a Câmara de Olhão tudo tem dado e roubado ao Povo.
Em 2007 a Câmara de Olhão contraiu um empréstimo de 12.000.000 de euros para a construção das casas de habitação social no Bairro dos Pescadores, mas não pagou ao construtor, talvez por ser do regime, e aumentou substancialmente a divida, dando uso a esse dinheiro para fins diversos daqueles para os quais fora pedido e aprovado pela Assembleia Municipal.
Em 2010 a Câmara de Olhão devia à Águas do Algarve 4.896.603 euros, divida essa que aumentou em 2011 com o grupo Câmara de Olhão a dever 8.311.229 euros ou seja mais 3.414.539, isto apesar da Ambiolhão ter contraído, também ela um empréstimo bancário de 2.139.857,96 euros. Note-se que a Ambiolhão gastou com o pessoal 2.093.868,48 euros dos quais mais de 500.000 se reportam aos 40 novos funcionarios.
A prestação de contas  da Câmara Municipal de Olhão é uma perfeita aldrabice com erros grosseiros e que mereceu o pedido de impugnação de contas junto do Ministério Publico que não age nem reage, quando estão em causa diferenças de milhões de euros.
Por outro lado, em tempos de vacas gordas, tanto a Fesnima como a Mercados de Olhão eram geridas por administradores delegados, vereadores que exerciam o cargo. Hoje e em tempos de vacas magras as empresas municipais têm administradores remunerados e que custam ao erário publico mais de 80.000 euros anuais, para alem dos prejuízos crónicos  das ditas empresas. Saliente-se que por exemplo a cobrança de entradas no Festival de Marisco não vai alem dos 60% do total de visitantes, para alem da mamagem do séquito escolhido a dedo por estes gatunos.
O Auditório municipal também foi cozinhado para dar de ganhar a uns bons malandros. É que os horários, concebidos a jeito, não são compatíveis com os espectáculos o que implica o pagamento sistemático de horas extraordinarias, e serviu pelo menos para promover o marido da secretaria presidencial a encarregado , com direito a viatura.
Temos ainda uns ajustes directos, autênticos favorecimentos e em violação do Código da Contratação Publica, que servem à maneira para dar de ganhar a uns quantos amigos.
A gestão da Câmara Municipal de Olhão tem sido ruinosa senão danosa, mas chegará o dia em que se sentarão no banco dos réus para prestarem contas à justiça, ainda que contra a vontade desta.
Entretanto e à pala dos crimes de gestão praticados vão aumentando as taxas para os máximos possíveis, com o argumento da imposiçaõ do Plano de Recuperação Financeira da Câmara. Tal como o Poder central, a CMO envereda pela via da receita sem cortar na despesa, pelo contrario aumentando-a.
Na vida fácil, o dinheiro gasta-se com a mesma facilidade com que se ganha. Estes delinquentes políticos fazem o mesmo: roubam ao Povo e gastam-no de forma disparatada.
Por tudo isso devemos participar na Assembleia Municipal e confrontar os gatunos com aquilo que temos para dizer.
REVOLTEM-SE, PORRA!

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