Estamos a meio do mês de Outubro e nem sinais de discussão do Orçamento para 2013 e ainda que dentro dos prazos é significativo que a Câmara Municipal de Olhão não o tivesse feito, o que aliás se tornou um habito, o deixar para a ultima da hora a tomada de decisões, como conveniente.
Mas antes disso e porque tem a ver com a votação do Orçamento, convém desde logo chamar a atenção para o facto de termos dois PSD em Olhão: um na Câmara e outro na Assembleia Municipal. Como de costume e nem outra coisa era de esperar de Alberto Almeida, na pratica o líder do PSD na Câmara e em Olhão, aprova todas as propostas apresentadas pelos socialistas, nunca faz oposição e muito menos apresenta qualquer proposta, razões mais que suficientes para que os órgãos de direcção regional do PSD o afastassem definitivamente. Mas não, Alberto Almeida aprova na Câmara e para não se repetir o que aconteceu com a discussão em torno da discussão do Relatório e Contas de 2011 com o voto contra da bancada social democrata, envolve a distrital que "obriga" os seus deputados a alinharem no mesmo sentido que os seus representantes na Câmara, tal como aconteceu na votação do PAEL.
Olhão é dos olhanenses e é inaceitável que venham pulhas de fora a querer traçar os destinos da nossa terra. Cabe aqui uma palavra para o grupo parlamentar social democrata que se deve rebelar contra a ditadura de secretaria. As decisões dos eleitos na Câmara deviam ser precedidas de reuniões preparatorias e muito especialmente as que envolvem posteriormente a Assembleia Municipal, o que não acontece e mostra bem da desorganização que Alberto Almeida implementou na concelhia olhanense. Que sabe o PSD-Olhão da actividade municipal? ZERO!
Habituados a não terem oposição credível, a apresentação dos Orçamentos que em regra tinham tudo para serem.... REPROVADOS, vai continuar com mais do mesmo, as aldrabices do costume, alicerçado em base falsa de tal forma que qualquer calafate que se preze faria melhor, pelo menos não cometeria os erros grosseiros que aqueles documentos contêm.
A Câmara Municipal tem um departamento de gestão financeira e sendo o Orçamento um documento técnico deveria ser subscrito pelo seu chefe máximo, como aliás todos os documentos do mesmo tipo, mas as aldrabices são tantas, que aquele ou aquela se recusa a assinar o quer que seja.
O próximo Orçamento vai ser de extrema importância pelo seu conteúdo pois ali vão surgir novos agravamentos de taxas para os munícipes olhanenses, diminuindo ainda mais as já precárias condições de vida da população olhanense. Na Assembleia Municipal a realizar para discussão do Orçamento, é nossa intenção denunciar alguns dos "erros" grosseiros e do que escondem. É ponto assente que a Câmara Municipal de Olhão, durante o consulado de Francisco Leal e nos últimos com o apoio de António Pina, tem pautado a sua gestão pela total falta de transparencia de onde sobressaem os indícios da pratica de crimes conexos aos de corrupção.
OLHÃO É DOS OLHANENSES E ESTE DEVEM REVOLTAR-SE CONTRA UMA CÂMARA QUE OS QUER MATAR À FOME.
REVOLUÇÃO PRECISA-SE!
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