Em 2008, a ex.governadora civil de Faro Isilda Gomes inagurou com pompa e circustância a ambulância maritima, a que deu o nome de" Ria Solidária", custou essa embarcação na época, mais de 100 000€, ao erário publico, não seriadinheiro a mais se a embarcação cumprisse o seu fim de auxilio às populações da ILhas Bareira e em especial à população da ILha da Culatra constituída em grande parte, por pescadores. Na inauguração foi tudo festas e festejos todo o mundo contente o pescador Gaspar Lopes já desconfiado dizia o seguinte: "A criação deste serviço é uma velha reivindicação dos residentes das
ilhas. Gaspar Lopes vive na comunidade piscatória da Ilha da Culatra,
onde habitam cerca de mil pessoas. Em declarações ao «barlavento»,
mostrou-se satisfeito com o lançamento da embarcação.
Agora, diz o profissional da pesca, resta esperar para ver «qual o tempo
de resposta» da ambulância flutuante. Apesar de este ser o primeiro
barco construído de raiz para fazer o serviço, as populações das ilhas
contaram, durante anos, com o apoio de diversas entidades e com
embarcações adaptadas para o transporte de doentes e pessoas com
mobilidade reduzidaVer mais aqui nesta noticia do Hugo Rodrigues no Barlavento on line.
Em 2011 a embarcação ambulância começou a dar problemas,pois foi para o estaleiro fazer as devidas revisões e nunca mais voltava,Sílvia Padinha, presidente da Associação de moradores da Ilha da Culatra dizia então o seguinte:
«Neste momento, estamos a ser servidos por um semi-rígido de 6,5 metros
do ISN, que não oferece as melhores condições de segurança,
principalmente para pessoas com dificuldades motoras», ilustrou Sílvia
Padinha. Esta era, de resto, a solução ao dispor dos ilhéus, antes da
chegada do «Ria Solidária».
«Esta embarcação foi uma reivindicação da população das ilhas durante
anos. Faz muita falta e sentimos a diferença. Sabemos que a manutenção
leva algum tempo, mas já começa a ser estranha a demora», assegurou a
presidente da AMIC."Pode ver mais na reportagem de Hugo Rorigues no Barlavento on line
Os problemas de assistência médica na Ilha da Culatra, começaram e vieram sempre a agudizar-se de 2011 para cá, com desculpas de todas as entidades oficiais,a empurrarem o problema de uns para os outros,e a população da Culatra a ser mal servida por um semi-rigido do ISN, sem as condições mínimas para o transporte de doentes e pessoas acamadas.
A semana passada sobemos que morreu um pescador na Ilha da Culatra,não soubemos mais promenores até que a polémica despoletou pois a familia do pescador fez queixa pela demora da assistência,conforme pode ler nesta noticia doAlgarve Primeiro on line
Um
idoso que sofreu uma paragem cardiorrespiratória, na ilha da Culatra,
morreu à espera de assistência médica. Família queixa-se da demora do
INEM, que tem de ser transportado por Marinha.
José de Brito, mariscador de 74 anos, residente na ilha da Culatra, morreu enquanto esperava por assistência médica.
A família queixa-se da demora na resposta a problemas de saúde, nas
ilhas Barreira da ria Formosa, que aumentou quando o barco-ambulância
‘Ria Solidária’ parou, no início de 2011.
Desde essa altura, o socorro às ilhas Barreiras é assegurado por um
salva-vidas da Autoridade Marítima, sediado em Olhão, que transporta as
equipas do INEM. O caso aconteceu, há uma semana, por volta das 18h00,
altura em que os dois tripulantes do salva-vidas já não se encontravam
de serviço, revela o “Correio da Manhã”.
"As pessoas só podem adoecer das 09h00 às 17h00. Pois como o mestre
do barco vive na Fuseta, até chegar a Olhão e partir para a ilha, a
assistência demora uns 30 minutos", acusa Cristiana Viegas, filha da
vítima.
Na altura um colaborador do Algarve Primeiro encontrava-se no local,
e relata que a espera dos elementos do INEM (médico, enfermeiro e
técnicos) foi longa ao ponto de a equipa de emergência médica, após ter
entrado na embarcação, ter ficado ainda mais alguns minutos até que os
motores fossem ligados.
O INEM, não chegou a tempo de reanimar José de Brito. "Em
emergências médicas, o salva-vidas só serve para trazer caixões", diz
Cristiana, que reclama "um barco sempre disponível, pois assim as
pessoas não têm socorro garantido".
O ‘Ria Solidária’, adquirido pelo Governo Civil de Faro, em 2008,
teria essa função, mas está parado há mais de dois anos. Segundo Macário
Correia, presidente da Câmara de Faro, a "labiríntica burocracia entre
Proteção Civil e Marinha" impede a embarcação de voltar a operar.
Pois é, o teste FALHOU... e agora Sr. Comandante?
Será necessário que morram mais pessoas? É que o actual grau de
prontidão para acudir a situações como aquela que aconteceu recentemente
na Culatra (pag. 10 do CM de hoje 21/6) não satisfaz.
O serviço do salva-vidas é VITAL, é uma prestação URGENTE porque trata assunto de emergência médica.
Como já tinhamos alertado, este serviço de emergência, tal qual como está, não funciona.
Não foi por acaso que a estação de salva-vidas ficou sediada na barra
Faro-Olhão, obrigava à tripulação da embarcação a uma residência
permanente na estação.
Com a mudança dos serviços para Olhão o tempo
de resposta triplicou. Quando antes a média de tempo de assistência
rondava os 15 minutos, agora, com este teste, passou a mais de 45
minutos.
Será necessário que ocorram mais tragédias para se repôr a
situação anterior? E as associações de moradores dos vários núcleos do
que estão à espera para se unirem e reclamarem, numa só voz desta triste
situação?
É que ninguem está a salvo de uma situação destas.
Sr. Comandante, o direito a assistência médica está previsto na constituição.
Não queira fazer do salva-vidas uma embarcação funerária de mero transporte de caixões.
O Ria Solidária (?), infelizmente, foi entregue ao MAI e será para
esquecer a menos que haja vontade política para o pôr a desempenhar as
funções para que foi criado. Vontade política e união nos protestos.
Nós, residentes e utentes das ilhas-barreira, EXIGIMOS que seja reposta a situação anterior.
Há que tomar providências.
O TESTE falhou Sr. Comandante.
Nota do Olhão Livre: Não será mais que tempo de pensar a sério na segurança, e assistência das pessoas das ilhas da Culatra, Farol, Hangares e Armona?Está visto que a embarcação semi-rigida do ISN não cumpre a sua missão ainda por cima depois do abandono da Estação Salva Vidas da Ilha do Farol, que está ao abandono e em sério risco de ruina.Não será uma solução arranjar de vez o barco ambulância,e colocá-lo no pontão flutuante Ilha da Culatra, ou na Estação do ISN da Ilha do Farol, e colocar na sua tripulação pessoas devidamente encartadas para dar os os 1º socorros?
Será que os pescadores da Ilha da Culatra terão de fazer novo boicote às eleições ( as autárquicas estão próximas), para se resolver de uma vez por todas a assistência rápida à população da Culatra?
A solidariedade deve estar acima de tudo( não só no nome da embarcação), e essa deve ser pedida a todas as associações das Ilhas da Ria Formosa, de modo a se unirem, para exigir a resolução de vez, às entidades governamentais, desse grave problema, que é a falta de uma urgência rápida eficiente,para que não se morra na Culatra ou nas noutras Ilhas (o ano passado isso aconteceu na Ilha da Armona), á espera de socorro!
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