segunda-feira, 24 de junho de 2013

QUEM QUER MATAR A RIA FORMOSA?


A carta que as imagens reportam seguiu por via electronica, para a Comissão Parlamentar de Ambiente e no fundo constitui uma resposta à noticia veiculada pelo Região Sul e que pode ser lida em http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=137521
Nessa noticia, o deputado Cristovão Norte, relator do Relatorio Final da Petição nº 123/XII/1ª, defende uma zona lagunar "mais protegida" e o fim dos "muitos atentados" ao ambiente, indo ao ponto de afirmar que está mais que na hora das entidades publicas (governo, autarquias e outras), bem como os cidadãos, compreendam que à protecção ambiental se associa a valorização economica como eixo fundamental para a coesão economica e social dos concelhos tocados pela Ria Formosa. Reconhece, ele que tambem faz de um orgão de soberania, a necessidade de uma maior exigencia no esforço das entidades publicas, as quais, historicamente, não têm conseguido promover um clima de confiança e credibilidade na gestão do espaço lagunar.
Significa isto, que a Comissão Parlamentar de Ambiente reconhece os focos de poluição aqui denunciados com alguma regularidade e imputa responsabilidades às entidades publicas, que se batido em sentido contrario, procurando branquear os danos ambientais causados à Ria Formosa.
No fundo muita parra e pouca uva. A Comissão Parlamentar de Ambiente aponta num sentido e as entidades publicas fazem o oposto, só possível num reino sem rei nem roque. Depois do secretario de estado mentir a propósito da ETAR que estaria em fase de Avaliação de Impacto Ambiental, vem a Sociedade Polis, sem ouvir as populações, sem uma audiência previa, decidir onde, quando e como fazer as dragagens e pior do que isso, o destino a dar aos dragados, algo que pode, vai mesmo causar danos no futuro, à Ria Formosa, particularmente no cordão.
Por detrás disto, estão planos de ordenamento, altamente prejudiciais para quem vive da Ria mas que têm o apoio da generalidade dos autarcas, porque, serventuários de interesses, não estão minimamente preocupados com os seus municipes. Esta canalha, isolada ou conjuntamente condenam o Povo à fome e miséria, preocupando-se apenas com os negócios e a fatia do bolo que lhes toca.
REVOLTEM-SE, PORRA!





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