A imagem é parte do Decreto-Lei nº 236/98 que regula a qualidade das águas em função da sua utilização. No caso, as águas conquicolas ou seja de produção de bivalves. Como se pode ler no artigo 46º, o IPIMAR estava obrigado a elaborar um relatório técnico anual sobre a qualidade das águas conquicolas e deveria disponibilizá-lo ao publico.
Pois bem, em tempos que já lá vão, foi pedido ao IPIMAR, o acesso aos relatórios anuais, que este, à semelhança das outras entidades publicas com voto na Ria Formosa, não concedeu. Lá saberão o porquê de tão sábia decisão, não podendo vir agora dizer que não andaram a esconder do publico, aquilo que há muito se sabe. E por mais azedos, acres ou avinagrados que fiquem os técnicos acusados de branqueamento da poluição da Ria Formosa, a verdade é que a omissão dos relatórios mostra a teia de cumplicidades criada pelas entidades publicas, contra a generalidade do Povo da Ria Formosa, e dos crimes cometidos por um Estado que se diz de Direito mas que é efectivamente TORTO e criminoso!
Vem isto na sequência da acção de campanha eleitoral da Câmara Municipal de Olhão, apoiante de António Miguel Pina, um pequeno palhaço politico que depressa aprendeu a arte de mentir, no convívio com um outro, não menos palhaço, Francisco Leal, e que tentou na sua intervenção desmentir o branqueamento aqui posto a nu. Nessa campanha promocional, participaram técnicos do IPIMAR, um dos quais é figura de proa da candidatura laranja, que por ter ligações a Olhão e a familiares mariscadores, ficou melindrada com a acusação. Querem ser lobos com pele de cordeiro, mas a verdade vem sempre ao de cima como o azeite. O IPIMAR tem levado todos estes anos a BRANQUEAR a POLUIÇÃO na Ria Formosa. Disse, mantenho e agravo com novas acusações em breve.
Mostra o exemplo, que qualquer uma das candidaturas não está para servir os interesses da população e da Ria Formosa, bandeira que levantam apenas para discutir resultados eleitorais e a fatia do bolo que poderá caber a cada uma delas.
Uma candidatura seria, responsável e que esteja interessada em servir a maioria do Povo de Olhão, não branqueia nem promove crimes contra o Povo, que deve no momento certo dar a resposta adequada a esta cambada de pelintras cujo conceito da participação politica se resume a dividendos. Eduardo Cruz e António Pina são duas cartas de um baralho viciado, para enganar o Povo.
É óbvio que apesar de tudo ainda há algumas diferenças entre os candidatos, não se podendo comparar o Eduardo Cruz com o Pina, pelo menos em honestidade, reconheça-se, mas quanto aos objectivos, são exactamente os mesmos.
Olhão precisa de uma grande mudança, não de pessoas mas de POLITICAS e não é com estas candidaturas que sairá do marasmo criado pelas quatro décadas de gestão obscura socialista.
O Povo de Olhão precisa da VERDADE. Basta de mentiras!
REVOLTEM-SE, PORRA
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