quarta-feira, 12 de junho de 2013

OLHÃO: OS ALDRABÕES TOMARAM CONTA DO ESTADO



Cada vez que abrem a boca, os nossos responsáveis políticos de nível central, regional ou local, mentem mais que o antecessor.
A imagem de cima está colocada no site da Águas do Algarve desde 2009 e nela se pode constatar o verdadeiro embuste dos intervenientes neste negocio de tratamento da caca. Aparece, marcada com um circulo vermelho, a então nova ETAR de nível terciário com desinfecção e que serviu para aldrabões como o vice-presidente da Câmara Municipal de Olhão apresentar como bandeira eleitoral nas ultimas autárquicas. Passados quatro anos continua tudo na mesma ou não estivessemos no reino dos aldrabões.
A segunda imagem foi retirada ontem do site da Agência Portuguesa do Ambiente e como se pode ver não há qualquer processo de Avaliação de Impacto Ambiental relativo à nova ETAR que iria substituir as ETAR de Faro Nascente e de Olhão Poente. Ora não havendo qualquer processo, não pode haver nova ETAR a não ser na boca de mentirosos, trapalhões.
E vejam só quem é o aldrabão maior: o secretario de estado do mar, que no seu despacho publicado no Diário da Republica nº 27 de 7 de Fevereiro, afirma, como se pode ver na 3ª imagem, que a nova ETAR estará pronta em 2016, encontrando-se em fase de Avaliação de Impacto Ambiental. O aldrabão mente e sabe bem porque o faz. E veja-se porquê:
Porque os aldrabões não têm qualquer pejo em mentir à própria Comissão Europeia, que por sua vez também acredita no que quer acreditar. A teia internacional da mentira, contra as populações que vivem da Ria Formosa.
Ao mesmo tempo, e tal como se pode ver na imagem 2, está em curso a discussão publica o Plano de Acção pata a Valorização da Hidrodinamica da Ria Formosa e Mitigação de Risco nas Ilhas Barreira, cujos documentos estão par consulta na sede da Sociedade Polis mas também nas Câmaras Municipais de Faro, Loulé, Olhão, Tavira e Vila Real de Sº António. Discussão publica que ainda não foi divulgada, porque às entidades publicas não lhes interessa a participação do publico, porque as dragagens previstas não têm em vista a melhoria da qualidade ambiental das águas da Ria, mas que ainda assim serve de desculpa para a presente acção, sendo o seu objectivo o cumprimento das medidas preconizadas no Plano de Mobilidade na Ria.
Mais uma vez, o uso balnear, turístico e interesses ocultos a sobrepor-se às necessidades da população que vê a sua condição económica e social cada vez mais debilitada.
A desfaçatez no uso da mentira para atingir fins dúbios,é revoltante.
REVOLTEM-SE, PORRA!

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