Nas ultimas semanas, foram apreendidas algumas toneladas de marisco, consideradas como ilegais por não terem documentação de suporte, na pratica, fuga ao fisco.
Curiosamente, na ultima apreensão, a equipa da Unidade de Controlo Costeira da GNR, Subdestacamento de Olhão, terá conseguido a apreensão de 1269 quilos de berbigão e 225 quilos de conquilha, os quais terão sido deitados ao mar, como se pode ver em http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/detalhe/bivalves_ilegais_apreendidos.html
Só que fomos informados de que o marisco apreendido foi vendido a um armazém da cidade não se sabendo onde foi parar o dinheiro assim obtido. Mais nos informaram que a venda terá sido decidida pelo comando da unidade.
O marisco apreendido, tem obrigatoriamente de ser devolvido ao meio natural ou doado a instituições de solidariedade social, o que não terá acontecido, de acordo com as nossas fontes.
Será que a GNR também foge ao fisco, não declarando esta venda? Terá a GNR legitimidade, para em nome do combate à evasão fiscal, proceder exactamente como aqueles a quem persegue? E quem persegue a GNR?
Os militares da GNR recebem o seu vencimento no final de cada mês, enquanto que os perseguidos dependem daquilo que possam apanhar e terão sido varias as pessoas que viram o fruto do seu trabalho ficar à mercê de terceiros. Não defendemos a fuga ao fisco por uma questão de princípios, mas se atentarmos nos valores envolvidos, um total de 1200 euros, divididos por cinco ou seis elementos, é caso para dizer que se persegue a raia miúda, enquanto os grandes tubarões ficam de fora.
REVOLTEM-SE, PORRA!
4 comentários:
Vale a pena seguir este caso... ouvir para formar substância... porque na GNR nada é novo... quando se trata de ganhos...
Lol...
GOSTAVA QUE A INFORMAÇÃO FOSSE COMENTADA PELO PRÓPRIO...UMA VEZ QUE TODOS SABEMOS NO DIZ QUE DISSE ATÉ EXITEM FADAS DOS DENTINHOS E TUBARÕES VOADORES....FOI O QUE OUVI DIZER...HE HE HE HE....
O próprio é um mero ressabiado que esconde-se em meia duzia de letras ordinárias que escreve...
E dar a cara e provar o que escreve, não?
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