quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

OLHÃO: A DEMÊNCIA DO PRESIDENTE

Numa das suas habituais encenações teatrais, o moço pequeno ainda em presidente da Câmara Municipal de Olhão. mandou para a comunicação social uma nota dando conta de um eventual carta enviada ao Ministro Verde do Ambiente e Ordenamento do Território.
Diz, o miúdo, que a Sociedade Polis está a funcionar de forma ilegal por ter expirado o prazo previsto para a sua duração. Esta afirmação merece-nos alguns comentários, desde logo, e como demos conta ontem, como é que um individuo que prima pela ilegalidade vem pronunciar-se sobre a ilegalidade de uma sociedade da qual é accionista. 
Sabe o moço pequeno que a sociedade verá a sua prorrogação dilatada quantas vezes o Estado, accionista maioritário, assim o entenda, bastando para isso uma assinatura.
O que não diz, é que a Sociedade deveria ter sido extinta à cerca de quatro anos porque os accionistas, autarquias, não realizaram o capital subscrito e que nos termos do Código das Sociedades Comerciais deveria fechar portas. Mas à cerca de dois anos foi apresentado um pedido nos Serviços do Ministério Publico para dissolver a dita Sociedade, pedido que não foi satisfeito mas também não foi rejeitado por o Ministério Publico entender que as entidades accionistas são pessoas de boa fé mas esquecendo que as pessoas que as dirigem podem estar de má fé, como é caso do Pina. Daí ficar a aguardar que as autarquias regularizem a sua situação face á Sociedade.
O Pina vem agora dizer que não sabe quanto deve à Sociedade Polis o que revela do descontrolo da sua contabilidade e departamento financeiro. De acordo com o documento que publicamos, no final de 2013, a Câmara Municipal de Olhão apenas havia entregue 68,8 mil euros por conta dos mais de dois milhões e meio que subscreveu. A fazer fé nas palavras do Pina, a Câmara terá pago mais 800 mil euros, num total de 868,8 mil euros estando em divida cerca de 1,7 milhões.
Vai daí e faz uma birra, como moço pequeno que é, para dizer que não está para financiar os custos da Sociedade, omitindo que só a intervenção na Fuzeta consumiu 3.234.829,55 euros, numa altura em que apenas tinha entregue 68 mil euros. Fora o que foi gasto nos cais do T e da Ilha da Armona.
É verdade que a Fuzeta deixou de ser freguesia mas não deixou de pertencer ao concelho de Olhão.
Levanta depois o problema do Plano de Pormenor da Ilha da Armona, quando já tem um, publicado em Diário da Republica como manda a Lei. Então porque levanta agora este problema. É que com a alteração do Plano de Pormenor, permitia por um lado a regularização da casa 176, integrando-a na área concessionada, como talvez desse para a construção da tal via circular, a auto-estrada da Armona.
A bestialidade do homem vai ao ponto de se atirar contra aqueles que entendem que a Câmara tem a obrigação de proceder ao realojamento das famílias desalojadas que não tenham outra casa como se essa não fosse uma atribuição das autarquias em situações de despejo.
Para o Pina, o maior problema, aquilo que de facto o preocupa não são as demolições, que já defendeu, mas a falta de obras na Zona Ribeirinha por tal representar um prejuízo para o desenvolvimento de Olhão e aí a boca foge-lhe para a verdade. É que para António Pina, o desenvolvimento mede-se pelas negociatas para camaradas, amigos ou, quem sabe, financiadores de campanhas e não pelo qualidade de vida das populações, apesar de Olhão ser o concelho do Algarve com os piores indicadores sociais.
Este episódio faz parte da estratégia politica de um presidente em fim de carreira que decidiu enveredar pelo caminho da confrontação, registando-se conflitos anteriores e semelhantes com o IPTM; DOCAPESCA, REFER e não só.
Quem pôs este gajo em presidente? E ainda vamos aturá-lo mais três anos?

7 comentários:

L.Pedra. disse...

o melhor é a oposição fazer o trabalho dela e colocar-lhe as ,retirando-lhe o poder e a delegação de competências,e colocar-lhe as malas à porta como já um dia alguém o fez,uqando foi apanhado com a boca no sitio errado.

Anónimo disse...

mentiroso compulsivo, que quer limpar a face,pois sabe muito bem que aprovou o Polis e a demolição das casas em cima das ilhas.
agora está a ver se consegue evitar que a casa do papá vá abaixo mais a casinha dele e do socio. todas na ilha do Farol.

Anónimo disse...

O Pininha quer é trapalhada para salvar a casa do Farol do papa e do sócio das ostras que tem o viveiro ilegal, que não pertence a Olhão e o Bacalhau hibernou. Rua com estes moços.

Anónimo disse...

Oficialmente a casa do pai do presidente o professor Pina estava na zona a demolir se assim não acontecer mais uma prova que a malta de Olhão perdeu consciência.

Anónimo disse...

Amigo L.Pedra tem toda a razão, será que a oposição é capaz de retirar o poder e a delegação de competência? Só o tempo o irá.

Anónimo disse...

Não se iludem porque os grandes democratas de Olhão preocupam-se
com os interesses pessoais.
Não será difícil vê-los em grandes cavaqueiras nos cafés do burgo em sorrisos e abraços da CDU ao PSD passando pelo PS são todos grande democratas já não falando quando se reúnem em petiscos.
Só existe uma solução.
Numa próxima reunião de assembleia municipal estarem todos os que não aceitam esta politica e afirmarem bem alto "BASTA".
De certeza que a diarreia aparece se assim não for é uma perda de tempo.
As pessoa gostam muito de afirmar que era bom que existissem muitos homens como o Terramoto mas na hora da verdade todos ficam no maple.
Fala a experiência.

Anónimo disse...

Se a Sociedade POLIS está a funcionar de forma ilegal porque não faz denúncia ao Ministério Público para que o mesmo investigue e actue em conformidade??? Algo parece que é só fumaça inconsequente.