Aproveitando o elevado numero de pessoas que nesta altura do ano apontam ao distrito, quase todos os partidos que estiveram de ferias o ano inteiro, deslocam-se ao Algarve para as reentrés politicas.
O Costa socialista opta por frequentar tudo quanto são festivais organizados por autarquias da sua cor numa tentativa de inverter a lógica derrotista que imprimiu à sua campanha. Na verdade António Costa não passa de um líder em fim de prazo, no partido, na oposição e pior ainda no governo. António Costa é um perdedor!
Na entrevista concedida à Visão e que veio para as bancas na passada quinta-feira, António Costa diz que questões como a divida, o euro e a UE são inquestionaveis, num claro sinal de que tudo quanto tem sido feito é para continuar, ainda que moldando as vestes.
Muito provavelmente António Costa será o grande perdedor destas eleições, não conseguindo capitalizar o voto de descontentamento dos portugueses e muito mal anda a dita "oposição" quando perante o genocídio do Povo praticado pelo governo, o líder socialista não consiga fazer crescer o numero de apoiantes. Isto revela grandes fragilidades de mobilização provocadas pelas perseguições internas, afastando quadros de outras tendências, mas sobretudo pela ausência de uma politica credível de desenvolvimento para o País. Não basta presentar um programa, que mal se saiba o resultado das eleições, é para rasgar, como têm feito ao longo dos quarenta anos de democracia.
No passado sábado, a coligação de direita, mobilizou todos os seus quadros, militantes, aderentes e ou simpatizantes de norte a sul do País, para a festa do Pontal, tentando imprimir uma dinâmica de vitoria. Apesar do enorme esforço de mobilização, e só do Porto vieram cerca de oitocentas almas, a festa poucos, muito poucos algarvios conseguiu arrastar, não obstante o elevado numero de presentes.
Coelho e Portas apresentaram discursos que não convencem ninguém, como a retórica da confiança, como se alguém confiasse a carteira a este bando.
Tal como o líder socialista, os da coligação, não querem falar da sempre crescente divida, na forma como foi criada, quem dela beneficiou e pior ainda quem a gerou.
Os lideres do actual governo, Coelho e Portas, também se apresentam nestas eleições como estando em final de prazo. A reentré destes políticos é afinal o fim de linha para todos eles, que se deslocaram ao Algarve para se despedir dos seus apoiantes.
A divida soberana, privada tornada publica, é o instrumento pelo qual as instâncias internacionais, tentam impor o empobrecimento do Povo, seja através de cortes nos ordenados ou nas reformas, mas também nas relações laborais, criando condições para que seja mais fácil despedir do que contratar.
O País precisa de uma mudança, de uma enorme mudança, mas não é com esta canalha, uns e outros, que o conseguiremos.
O País precisa, com urgência, de politicas de desenvolvimento para a agricultura, para a pesca e industria como forma de criação de trabalho e riqueza, apontando à auto-suficiência possível, reduzindo drasticamente a dependência do exterior e com isso evitando a criação de divida.
A UE, pelas restrições que impõe ao nosso sector produtivo, as dificuldades criadas pela uso de uma moeda demasiado forte para a nossa debilitada economia, aliada a uma divida impagável, que não foi o Povo que contraiu nem dela beneficiou, obriga-nos a defender a saída da UE, do Euro e um novo Escudo e o Não Pagamento da Divida.
NÃO A UE!
NÃO AO EURO!
NÃO AO PAGAMENTO DA DIVIDA!
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