Maternidade de Faro suspende assistência a grávidas durante o Verão
Por falta de pessoal, Centro Hospitalar do Algarve não vê outra saída que não seja reduzir a assistência em Agosto e Setembro
A maternidade do Hospital de Faro encontra-se em situação de “limite extremo”, sem condições para assegurar o normal funcionamento do serviço de obstetrícia.
A directora clinica do Centro Hospitalar do
Algarve, Gabriela Valadas, pediu aos colegas dos centros de saúde para
suspenderem o envio de grávidas durante o Verão. “Não é possível
assegurar com qualidade e segurança todas as actividades deste serviço”,
escreveu, numa nota interna, enviada a outros responsáveis pela saúde
na região.
Aos directores clínicos das Unidades de Saúde
Familiar e Agrupamentos de Saúde do Sotavento e Central, pediu
“compreensão” para a medida radical que teve de tomar: “Não vemos outro
recurso se não reduzir temporariamente, durante o mês de Agosto e
Setembro o apoio aos Agrupamentos de Saúde do Sotavento e Central, por
impossibilidade de dar resposta à totalidade de situações que
habitualmente referenciam para o serviço de obstetrícia”. Assim, durante
este período, deixam de estar asseguradas as consultas de medicina
materno-infantil, consulta de referenciação às 38 semanas e ecografias
do 2º trimestre.Os apelos para que não sejam enviadas grávidas para a maternidade do Hospital de Faro foram extensivos às unidades de saúde familiar. O rastreio do 1º trimestre, diz a directora clínica, “terá que ficar suspenso”. As razões destas medidas prendem-se com o fim dum contrato de um especialista – situação agravada pela ausência de mais três médicas. Por este motivo, justifica, “não é possível assegurar com qualidade e segurança” a prestação de um conjunto de serviços de apoio às grávidas - bloco, ecografias e outras técnicas de diagnóstico, consultas e enfermaria.
O conselho directivo da Administração Regional de Saúde do Algarve adiantou, aos pedidos de esclarecimento do PÚBLICO, que o hospital está à procura de “soluções internamente”, mas não diz quais. Da parte que lhe diz respeito, informa que “tem em preparação um procedimento de aquisição de serviços” noutras entidades da região, “de modo a assegurar o acesso aos cuidados de saúde a todas as grávidas”.
Em reacção ao sucedido, o presidente da Câmara de Castro Marim, o social-democrata Francisco Amaral, médico de profissão, desabafa: “É uma pouca-vergonha” o que se está a passar no Serviço Nacional de Saúde. A falta de médicos, sublinha, “infelizmente, não é só na maternidade, atinge muitas outras especialidades há muitos anos”. O autarca, presidente do Conselho da Comunidade do Agrupamento de Saúde do Sotavento, lamenta: “Os autarcas são ignorados pelos directores dos centros de saúde, só são chamados a colaborar quando há problemas graves por resolver”.
No mesmo sentido, o autarca de São Brás de Alportel, Vítor Guerreiro, presidente do Conselho da Comunidade do Agrupamento de Saúde Central, assegura que não vai esperar pela promessa de resposta da Administração Regional de Saúde para resolver o problema das grávidas do concelho: “A câmara assegura o pagamento das ecografias, já informei o centro de saúde”. Quem tiver melhores condições económicas, diz, “recorre ao sector privado, mas são os mais necessitados – agora sem resposta do Serviço Nacional de Saúde - que estão em risco, por falta de assistência”. Enquanto não é encontrada uma solução, adverte, “a vida das mães e dos bebés pode estar em perigo”.
Na nota que distribuiu aos directores dos centros de saúde, Gabriela Valadas recordava que já antes desta ruptura anunciada há muito que o pessoal do serviço de obstetrícia lutava contra a falta de recursos. Não obstante essas dificuldades, cumpria “muito mais horas do que aquelas a que seria obrigado no serviço de urgência”.
Excelente reportagem de do jornalista Idálio Revez retirada do Publico on Line
Nota do Olhão Livre É assim que o governo trata os algarvios,sem respeito por quem está doente e porque quem está a dar à luz, por essas e por outras cada vez no Algarve, se nasce mais nas ambulâncias do INEM e dos Bombeiros.
As mulheres grávidas que precisem de assistência hospitalar vão ser assistidas onde?
De salientar que os partidos do arco do governo tem TODOS culpa!
É assim que o governo diz que quer incentivar a natalidade?
1 comentário:
AUTONOMIA LEGISLATIVA
Não acontece só nos clubes de futebol, acontece também em muitos ramos das sociedades (e das regiões): os melhores duma região/sociedade tendem a deslocar-se para regiões/sociedades mais ricas -> é uma situação natural, dificultosa... todavia, no entanto... confere a muitas regiões/sociedades uma legítima Autonomia Legislativa!
De facto, todos nós sabemos que as regiões/sociedades mais pobres... tendem a ficar mais pobres... em relação às regiões/sociedades mais ricas -> pois, estas vão buscar os melhores das regiões/sociedades mais pobres.
Ora, tudo ok... agora, todavia, no entanto, como é óbvio... as regiões/sociedades mais ricas NÃO PODEM TER O DESPLANTE DE PRETENDER IMPOR LEGISLAÇÃO às regiões mais pobres!
Dito de outra maneira: as regiões/sociedades mais pobres devem possuir Autonomia Legislativa em relação às regiões/sociedades mais ricas (isto é, ou seja, em relação àquelas que vão buscar os seus melhores)!
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Anexo:
AUTARCAS EM GRAVE DESLEIXO
{uma riqueza que as regiões/sociedades não podem deixar de aproveitar}
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-> Muitas mulheres heterossexuais não querem ter o trabalho de criar filhos... querem 'gozar' a vida; etc;
-> Muitos homens heterossexuais não querem ter o trabalho de criar filhos... querem 'gozar' a vida; etc;
CONCLUINDO: é uma riqueza que as sociedades/regiões não podem deixar de aproveitar - a existência de pessoas (homossexuais ou heterossexuais) com disponibilidade para criar/educar crianças.
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---> Já há mais de dez anos (comecei nos fóruns clix e sapo) que venho divulgando algo que, embora seja politicamente incorrecto, é, no entanto, óbvio:
- Promover a Monoparentalidade - sem 'beliscar' a Parentalidade Tradicional (e vice-versa) - é EVOLUÇÃO NATURAL DAS SOCIEDADES TRADICIONALMENTE MONOGÂMICAS...
{ver blogs http://tabusexo.blogspot.com/ e http://existeestedireito.blogspot.pt/}
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P.S.
Tal como eu explico no blog «http://tabusexo.blogspot.com/» -> o Tabu-Sexo não se tratou de um mero preconceito... foi, isso sim, uma estratégia que algumas sociedades adoptaram no sentido de conseguirem Sobreviver... leia-se: o Tabu-Sexo tinha como objectivo proporcionar uma melhor Rentabilização dos Recursos Humanos da Sociedade... leia-se, o verdadeiro objectivo do Tabu-Sexo era proceder à integração social dos machos mais fracos!!!
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P.S.2.
Uma sociedade/região, para sobreviver, precisa de (como é óbvio ) possuir a capacidade de renovação demográfica.
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P.S.3.
Existem autoridades de sociedades/regiões (que estão sem capacidade de renovação demográfica) em desleixo:
- não monitorizam/motivam/apoiam uma riqueza que não podem deixar de aproveitar -> a existência de pessoas (homossexuais ou heterossexuais) com disponibilidade para criar/educar crianças.
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P.S.4.
Mais, existem autoridades de sociedades/regiões (que estão sem capacidade de renovação demográfica) que são cúmplices de 'globalization lovers' nazis.
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P.S.5.
Nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim... a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!
Existem 'globalization-lovers' (que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa), e existem 'globalization-lovers' nazis (estes buscam pretextos para negar o Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones).
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Anexo 2:
Já há alguns anos que aqui o je vem divulgando Direitos que considera serem importantes:
1- O Direito à Sobrevivência de Identidades Autóctones : ver blog "http://separatismo--50--50.blogspot.com/".
2- O Direito à Monoparentalidade em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas: ver blog "http://tabusexo.blogspot.com/".
3- O Direito ao Veto de quem Paga: ver blog "http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/".
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