OLHÃO
População
45.216
Superfície
130,86 km²
Nº de Freguesias
4
EIM
ALGARVE
População em lugares urbanos
70,62 %
Índice de envelhecimento
109
Taxa de crescimento migratório
0,16 %
Idade média dos edifícios
43,51 ano(s)
Edifícios com necessidade de grandes reparações
4,14 %
Encargos médios com habitação
310,26 €/Mês
Índice de polarização de emprego
0,71
Vol. de negócios médio
87.817,84 €
Ganho médio mensal
905,02 €/Mês
Proporção da população residente com ensino superior completo
11,45 %
Taxa de desemprego
17,27 %
Beneficiários do RSI da Seg. Social em idade ativa
41,04 ‰
Os dados acima expostos foram retirados de https://www.portalmunicipal.pt/municipio?locale=pt e merecem alguns comentários da nossa parte, muito especialmente no que concerne à Taxa de desemprego e Benficiarios do RSI.
E começamos por dizer que aquilo que estes números mostram é a confirmação de tudo quanto temos dito ao longo dos anos a respeito das perspectivas de desenvolvimento económico e social que as aventesmas acoitadas na Câmara Municipal de Olhão ou no Governo do País , têm promovido.
Por muito que se queira contornar a situação dos beneficiarios de RSI, a verdade é que 41,04% das pessoas em idade activa, tem um impacto tremendo na economia local e nas próprias condições de vida de quem o recebe. Se acrescentarmos a isto, os 17,45% da Taxa de Desemprego, então temos mais de metade da população olhanense sem qualquer perspectiva de futuro e não estamos nisto a incluir os beneficiarios de estágios ou dos contratos de emprego e inserção ou os frequentadores de cursos para iludirem os números do desemprego e menos ainda dos desempregados não inscritos, porque se o fizéssemos, chegaríamos perto dos 70% da população em idade activa.
Governo e Câmara têm muitas responsabilidades na situação com que o Povo de Olhão se debate. Foram eles quem desenhou as perspectivou ou as formas como se desenvolveria o concelho, mostrando os números que não só os objectivos não foram alcançados como, e pior, os níveis de degradação económica e social aumentaram e estão bem reflectidos.
Restam ainda os reformados e familiares das vitimas das politicas erradas das diferentes formas de Poder, que os vão ajudando na luta pela sobrevivencia, auxiliando-os com o pouco que podem para matar a fome e encobrir a miséria. A situação a manter-se, vai desequilibrar também as bolsas dos familiares, já a contas com toda a espécie de cortes nas magras reformas que recebem.
Tudo em nome de um "sacrossanta" divida que os trabalhadores não contraíram nem beneficiaram, mas que pela ordem instituída, estão obrigados a pagar até que digam NÃO PAGO!
PS, com algumas maiorias absolutas ou de braço dado com o PSD, têm gerido a Câmara a seu bel prazer, sem prestar contas ou convidar a população a participar, discutir formas de desenvolvimento sustentável para o concelho, porque apenas estão interessados nos negócios dos amigos e camaradas e borrifando para o Povo em geral.
Pina e Cruz, os cabecilhas das duas quadrilhas liderantes, nunca tiveram, nem têm, uma palavra para dizer a respeito da degradação da pesca de cerco e sobre o fim anunciado da pesca da sardinha, como nunca se pronunciaram a propósito da pesca de bivalves na costa, nunca se pronunciaram sobre a poluição da Ria Formosa. Olhão sempre teve uma relação muito estreita com o mar da qual nasceu e se desenvolveu a própria terra, hoje cidade.
A pesca e as actividades afins como a transformação do pescado há muito que entraram em declínio, agonizando à espera do fim próximo decretado por politicas erradas. As fabricas de Olhão, importante núcleo conserveiro, desapareceram ao mesmo tempo que na vizinha Andaluzia, mais propriamente em Ayamonte, que nunca teve qualquer tradição na industria, começaram a florescer novas unidades fabris.
O desmantelamento das frota de arrasto, frota de Marrocos, agora a de cerco, a que juntarão em breve a pequena pesca artesanal da captura de bivalves na costa, ou do polvo, fazem pronunciar a maior catástrofe social que Olhão jamais viveu.
Entretanto, a bandidagem politica, continua a apostar no sector turístico-imobiliário, indiferentes à fome, miséria, trabalho escravo e exclusão por razões económicas do Povo que os elegeu.
REVOLTEM-SE, PORRA!
2 comentários:
Será que o ganho médio mensal de 905,02 €/Mês, com uma taxa de desemprego de 17,27 % e com os beneficiários do RSI da Seg. Social em idade ativa de 41,04 ‰, não é muito dinheiro ou as contas estão mal feitas?
Com mestria ultra refinada um povo vai sendo destruido.
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