António Pina não perde uma oportunidade de tentar desmentir-nos mas a sua ânsia leva-o a dar uns tirinhos nos pés. Ele que diz não acompanhar o Olhão Livre, até soube dizer que as imagens enviadas à Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) datavam de Outubro de 2014, altura em que foram publicadas nesta pagina. E o mentirosos sou eu!
No entanto reconhece que apenas em Janeiro de 2015 é que foram colocados os contadores, dois dias após a reclamação apresentada à ERSAR. Simples coincidencia e nada de cumplicidades! Reconhece ainda, embora apresentando uma desculpa, que há mais ligações que só não são clandestinas, porque são da própria autarquia, e outras ainda que pura e simplesmente não são facturadas.
E como não podia deixar de ser, mais um tiro nos pés. ao dizer que 25% dos proveitos da venda de agua pela Ambiolhão, são da responsabilidade da Câmara Municipal de Olhão.
25% do total da facturação é muita agua, demasiada agua, para quem há muito pouco tempo promoveu uma sessão sobre o uso eficiente da agua. Na verdade, a autarquia não tem a mais pequena ideia de como evitar um consumo tão elevado, mas para que não diga que não apresentamos sugestões, lembramos que, todos os dias, é bombeada agua doce do Parque do Levante bem como das caves do prédio em frente e que podiam muito bem ser aproveitadas para a rega dos jardins Patrão Joaquim Lopes e Pescador Olhanense bem como para encher e renovar diariamente a agua do tanque dos patinhos.
Como a maior parte da agua é consumida na rega dos espaços verdes existentes, com um pequeno investimento a Câmara podia criar caixas de retenção de águas pluviais naqueles espaços, bastando para isso, aproveitar a agua das chuvas que cai nas açoteias dos prédios envolventes a esses espaços.
É que, para que a Câmara possa pagar aquela factura, são necessários cada vez mais impostos e taxas que afectam o rendimento das pessoas.
Por outro lado, na factura da agua do consumidor domestico, o saneamento básico está indexado ao volume de agua. Não sabemos se o mesmo acontece com a facturação da Águas do Algarve à Ambiolhão, mas se por acaso isso acontecer, então o desastre ainda é maior.
De uma forma ou de outra, se a Câmara Municipal estivesse preocupada com a situação de fome e miséria que paira sobre o Povo de Olhão, podia apostar em pequenos investimentos e evitar uma despesa anual na ordem do milhão de euros.
E como isto não bastasse, lembramos ao Pininha, que até há bem pouco tempo atribuíam a perdas na rede, qualquer coisa como 23% da totalidade da agua fornecida e facturada pela Águas do Algarve, que a juntar aos 25% são qualquer coisa como 48%.
Com tanta agua, o Povo de Olhão ainda morre afogado, ou será que alguém está a mentir e nós não sabemos?
Certo é que a factura da agua, é um autentico roubo!
REVOLTEM-SE, PORRA!
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