O Programa e a Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa foram criados durante o consulado do hospede nº 44 do hotel de Évora, não para satisfazer as necessidades das populações abrangidas pela área definida, mas servir clientelismos e numa perspectiva de desenvolvimento que nada tem a ver com as actividades tradicionais da Ria Formosa.
Do Programa consta um Plano dito de Valorização Hidrodinamica da Ria Formosa, que mais não passa do que um plano de dragagens para melhorar sim, a navegabilidade na Ria. Obviamente não poderíamos estar contra este tipo de dragagens embora entendamos que a Ria Formosa precisa de algo muito mais que dragagens pontuais, demonstrativas de que afinal não visam a tal Valorização Hidrodinamica.
Porque se trata de uma zona sensível, a Lei obriga à elaboração de Estudos de Impacto Ambiental e à respectiva Declaração de Impacto Ambiental (DIA), da qual reproduzimos extracto nas imagens acima.
Desde logo, na primeira pagina pode ver-se que data de 24 de Setembro de 2013 e tem a validade de dois anos, findo os quais caduca se entretanto não derem inicio aos trabalhos. Esta é a razão porque havia a necessidade de começarem os trabalhos apesar de a DIA, como se pode ler no ponto trinta, recomendar que as acções não se desencadeassem na época balnear (Junho a Setembro).
Na primeira pagina da DIA (imagem de cima) pode verificar-se que a Polis nunca teve intenção de repulsar os sedimentos para reforço do cordão dunar da praia do Farol.As intervenções 2 e 3, apontam para reforço do cordão dunar a nascente da barra do Ancão e da Praia de Faro.
Até mesmo as areias limpas dragadas na Barra da Armona se destinavam ao reforço da Praia de Faro e nunca à Ilha da Culatra!
As dragagens do canal de Faro, e particularmente junto ao Cais Neves Pires, visam a melhoria das condições de navegabilidade com o objectivo de desenvolver a ligação marítima com Tanger, opção que não estava prevista.
As dragagens da Polis têm um cariz marcadamente politico, para não dizer partidário, atropelando a definição de prioridades. Tanto a Praia de Faro como a Península de Cacela apresentam sinais de risco acrescido para pessoas e bens, pelo que faria todo o sentido que começassem as dragagens pela abertura da Barra do Ancão e repulsão dos dragados naquela Península. A opção do reforço do cordão dunar no Farol, tendo em conta a recomendação da DIA, apresenta-se como um acto de retaliação contra a resistência dos moradores às demolições.
As pessoas devem ter em conta que o molhe poente do Farol, retém as areias vindas de poente, pelo que as areias da barra da Armona pertencem, única e exclusivamente à Ilha da Culatra e era aí que deveriam reforçar o cordão dunar, num regresso às origens onde sempre pertenceram.
Um outro aspecto que merece particular atenção, é que na DIA, e no que respeita à Qualidade da Agua (imagem de baixo) pode ver-se que deveriam ser monitorizados os metais pesados ( mercúrio, cobre, níquel e zinco) os compostos orgânicos e os Sólidos Suspensos Totais.
Alem do mais, as dragagens devem, também, ser acompanhadas de arqueólogos!
Tanto quanto nos é dado saber, as recomendações emanadas da Dia não estão a ser respeitadas.
A Sociedade Polis é presidida, por inerência do cargo, pelo presidente da Administração da Região Hidrográfica do Algarve, Serviços Desconcentrados da Agência Portuguesa do Ambiente, entidade de verificação de DIA, nomeado pelo governo PSD/CDS, numa situação de juiz em causa própria, condição que lhe permite toda a sorte de excessos, sejam eles no Farol ou na Praia de D. ANA.
Os moradores do núcleo do Farol, e todos os veraneantes que frequentam a Praia têm razões para estarem indignados e revoltados, não só pelo momento escolhido como também pela contaminação das areia e da agua.
REVOLTEM-SE, PORRA!
Na primeira pagina da DIA (imagem de cima) pode verificar-se que a Polis nunca teve intenção de repulsar os sedimentos para reforço do cordão dunar da praia do Farol.As intervenções 2 e 3, apontam para reforço do cordão dunar a nascente da barra do Ancão e da Praia de Faro.
Até mesmo as areias limpas dragadas na Barra da Armona se destinavam ao reforço da Praia de Faro e nunca à Ilha da Culatra!
As dragagens do canal de Faro, e particularmente junto ao Cais Neves Pires, visam a melhoria das condições de navegabilidade com o objectivo de desenvolver a ligação marítima com Tanger, opção que não estava prevista.
As dragagens da Polis têm um cariz marcadamente politico, para não dizer partidário, atropelando a definição de prioridades. Tanto a Praia de Faro como a Península de Cacela apresentam sinais de risco acrescido para pessoas e bens, pelo que faria todo o sentido que começassem as dragagens pela abertura da Barra do Ancão e repulsão dos dragados naquela Península. A opção do reforço do cordão dunar no Farol, tendo em conta a recomendação da DIA, apresenta-se como um acto de retaliação contra a resistência dos moradores às demolições.
As pessoas devem ter em conta que o molhe poente do Farol, retém as areias vindas de poente, pelo que as areias da barra da Armona pertencem, única e exclusivamente à Ilha da Culatra e era aí que deveriam reforçar o cordão dunar, num regresso às origens onde sempre pertenceram.
Um outro aspecto que merece particular atenção, é que na DIA, e no que respeita à Qualidade da Agua (imagem de baixo) pode ver-se que deveriam ser monitorizados os metais pesados ( mercúrio, cobre, níquel e zinco) os compostos orgânicos e os Sólidos Suspensos Totais.
Alem do mais, as dragagens devem, também, ser acompanhadas de arqueólogos!
Tanto quanto nos é dado saber, as recomendações emanadas da Dia não estão a ser respeitadas.
A Sociedade Polis é presidida, por inerência do cargo, pelo presidente da Administração da Região Hidrográfica do Algarve, Serviços Desconcentrados da Agência Portuguesa do Ambiente, entidade de verificação de DIA, nomeado pelo governo PSD/CDS, numa situação de juiz em causa própria, condição que lhe permite toda a sorte de excessos, sejam eles no Farol ou na Praia de D. ANA.
Os moradores do núcleo do Farol, e todos os veraneantes que frequentam a Praia têm razões para estarem indignados e revoltados, não só pelo momento escolhido como também pela contaminação das areia e da agua.
REVOLTEM-SE, PORRA!
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