sábado, 4 de março de 2017

OLHÂO: JARDINS SENÃO DESTRUÍDOS, DESCARACTERIZADOS SERÃO!

Desde há cinquenta anos atrás que o Jardim Patrão Joaquim Lopes, talvez por ignorância, era conhecido por  Jardim dos Patinhos porque nele existia um tanque as crianças se deliciavam a ver os animais banhando-se.
Resultado de imagem para fotos antigas do Jardim PatrãoJoaquim Lopes em Olhão
Por incapacidade dos técnicos da câmara ou por mera decisão política, o tanque dos patinhado  é destruído! Há muito que vínhamos sugerindo que a água retirada pelas bombas do Parque do Pingo Doce fosse reutilizada no enchimento e renovação da agua do tanque, algo  a que a câmara sempre se opôs. E aqui relembramos que a câmara municipal celebrou um contrato para a gestão daquele espaço que inclui o depósito da antiga JAPSA junto ao Cais T, que lhe permitia não só renovar a agua dos patinhos como regar os jardins desonerando as contas da Ambiolhão. Tudo porque já havia a intenção deliberada de acabar o tanque em causa.
Na apresentação do projecto de "requalificação" dos  jardins, foi dito que o muro de protecção existente no Jardim dos Patinhos iria ser demolido por não haver necessidade daquela protecção e cortar a vista para a Ria Formosa. Tudo bem, mas gostávamos de saber, porque não é destruído o muro no caso do Jardim Pescador Olhanense tendo em conta os mesmos valores?
Este mês temos mais um equinócio e com ele as grandes marés do ano e em que qualquer um, poderá verificar como as aguas da Ria invadem o cais. Acrescendo o facto de o nível médio das águas do mar virem crescendo dois milímetros por ano, nos próximos dez anos elas subirão só  mais dois centímetros.
A destruição do muro pode assim proporcionar a chegada da agua do mar aos espaços relvados queimando toda a vegetação. Ou será que esse é o objectivo para justificar, no futuro, um enorme calçadão com mais esplanadas?
Se o  espaço  alcatroado nas traseiras dos mercados for nivelado com os passeios, numa situação extrema, veremos o mar a invadir os mercados e as esplanadas.
Por outro lado, é proposto a destruição do Parque Infantil, deslocalizando-o para o  Jardim Pescador Olhanense. Esta ideia sugere um jardim para seniores, o do Patrão Joaquim Lopes, e um outro para a primeira infância, o do Pesador Olhanense, onde será necessária a tal protecção, não vão as crianças cair, acidentalmente à Ria. Sendo assim desaconselha-se aos pais com filhos de tenra idade a não frequentarem o Jardim Patrão Joaquim Lopes.
Curiosamente, vemos que a solução apresentada para o coreto, se restringe à mudança da calçada, sem que em algum momento se pense na sua utilização, mal se percebendo para que existe. Percebemos isso sim, que o presidente defina o traçado do Jardim Patrão Joaquim Lopes como um acto de romantismo do Estado Novo, mas se esqueça de dizer que o Jardim Pescador Olhanense, procurou ser uma péssima réplica do Jardim João Serra, outro acto de "romantismo do Estado Novo", só que executado pelos autarcas do seu partido nos anos oitenta do século passado, mas mesmo assim, completamente abandonado e logicamente degradado. Não esquecer nunca, que foi o partido deste presidente que m governou, mal, o concelho de Olhão.
 Olhao, Portugal.:
O que não pode ser mudado, é o espaço para o Festival de Marisco, porque esse, apesar dos elevados custos para o município, é o cartaz das papas e bolos com que se enganam os tolos, tão ao jeito da propaganda comicieira da classe política, com comitivas de convidados a mamarem à custa do pagode.
Temos ainda a acrescentar, que não constando desta "requalificação", vai ser criada no prolongamento do Jardim Pescador Olhanense, uma área comercial com mais de dois mil metros quadrados, onde muito provavelmente irão ser instalados mais uns quanto restaurantes e esplanadas, servidos de estacionamento gratuito. E os restantes restaurantes e esplanadas da 5 de Outubro poderão depois vir queixar-se da quebra nos seus negócios. Não há bela sem senão, o futuro o dirá.
A "requalificação" dos Jardins vai custar ao erário publico, um mi9lhao e meio de euros, repartidos 900.000 mil da Sociedade Polis e 600.000 da autarquia. Acontece que a Sociedade Polis, quando se candidatou aos fundos comunitários, apresentou uma memória descritiva do que planeara para Olhão e a respectiva estimativa de custos. Na memória descritiva, podia ler-se que a Frente Ribeirinha de Olhão (Jardins) já estava requalificada e a sua intervenção seria na requalificação da estrumeira que é a horta da câmara. Sendo assim, parece-nos que a Sociedade Polis não pode desviar as verbas do fim a que se destinavam para as aplicar em algo que consideravam já feito, pelo que iremos questionar a UE se não haverá aqui alguma irregularidade.
Afinal isto é uma requalificação ou uma destruição?

1 comentário:

Chagas disse...

Vaeem à Fuzeta pois essa está em pé de guerra.pela barra areada pela destruição do parque de campismo, pela falta do campo de futebol e pelo abandono da Vila pelo PS.
Já se começa a falar me boicote às eleições nas mesas da fuzeta.
vocês são os únicos a falar da Fuzeta.o resto está tudo calado.