sexta-feira, 8 de junho de 2018

ALGARVE: CHUA COM O MAIOR NUMERO DE RECLAMAÇÕES A NIVEL NACIONAL!

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve foi a entidade que mais reclamações teve durante o ano de 2017, repartindo-se 1940 por Faro e 1301 por Portimão.
A política de cortes cegos a nível de pessoal e até mesmo de material tem levado à degradação do SNS, sendo fácil apontar o dedo ao governo do momento, mas não será tanto assim, embora este também tenha as suas culpas no cartório.
A verdade é que toda a função social do Estado vem sendo espremida de recursos, assistindo-se à criação de problemas em quase todos os sectores, em nome do pagamento de um divida, que apesar de alguns pagamentos, não para de crescer, ultrapassando já a casa dos 250 mil milhões.
Olhar para o problema dos médicos, dos enfermeiros ou dos professores sem ir ao fundo da questão é o mesmo que estar a dizer ao governo para prosseguir a política de austeridade sem fim à vista.
A divida não foi criada por trabalhadores, mas sim por patrões e governos, que de mãos dadas t~em sido os grandes beneficiados da crise criada pela UE.
Foi a UE quem criou as condições para a destruição de todo o sector produtivo, como as pescas, a agricultura, a extracção mineira e a industria, como contrapartida das verbas para a construção das estradas e pontes que faria chegar os seus produtos ao nosso País.
Foi a banca no apoio ao sector imobiliário falido um dos grandes fabricantes da divida paga pelos trabalhadores.
E é em nome do pagamento da divida que são mantidos ou criados novos impostos com que asfixiam as famílias portuguesas e a economia.
A reacção do governo ao anuncio da greve dos professores ao dizer que não pode descongelar as carreiras, com alguns defensores de políticas de regressão das condições de vida dos trabalhadores, deveria no mínimo lançar novamente a discussão em torno da divida, porque ela é a causa dos problemas com que se debatem todos os trabalhadores portugueses.
Não é virando aqueles que estão mal, aqueles que recebem o salário mínimo ou menos,contra os que menos bem estão, professores, médicos ou enfermeiros, que se procura uma solução.
A questão é saber se esta divida é pagável ou não! E já se viu que não! Devem os trabalhadores pagarem uma divida que não contraíram, ou antes quem a deve pagar serão aqueles que dela beneficiaram, como banqueiros que amealharam milhões e os arrecadaram nas celebres off-shores; os grandes construtores que ficaram a dever à banca, enriquecendo de forma ilegítima? Porque não confiscam os bens de todos os beneficiários da crise, para alem de os meterem atrás das grades.
Se o Serviço Nacional de Saúde, o Sistema Nacional de Pensões, a Educação e outros sectores de índole social estão na rua da amargura, tudo se deve ao pagamento de uma divida impagável e é contra isso que todos os portugueses devem lutar. Não é virarem-se uns contra os outros! 
Só assim podemos ter um Centro Hospitalar Universitário a trabalhar minimamente!

1 comentário:

joao disse...

parece que o pina se esta a lixar para a mobilidade dos residentes. entao agora todos dias quando venho de faro para virar para casa(predio do palminha) tenho de ir dar a volta á rotunda do pingodoce e voltar para tras. entao mas que logica tem acabar com o entroncamento que sempre existiu e por acaso é muito raro existir algum acidente. esta gente agora pensa que fecha ruas e muda sentidos como quer e lhe apetece é a malta se revoltar pois quem vem de olhao para ir para quelfes lagoao montcarapacho brancanes etc toda gente virava na patinha agora tem de ir á rotunda do pingodoce inverter a marcha.