Ainda há muita gente que acredita que as casas nas ilhas barreira não vão abaixo e têm o direito de assim pensar, No entanto também deviam pensar que o Poder político tem outras intenções.
Com a falta de dinheiro, embora digam que as contas do País nunca estiveram tão bem, os governos sentem a necessidade de vender os recursos naturais nem que para isso tenham de correr com as populações.
Com a fobia do turismo, cada vez mais pobre, qualquer parcela de areia e sol (praia) pode valer ouro e nunca será demais, porque há que assegurar o alojamento de quem demandar as ilhas.
Se as pessoas repararem bem, é em nome do ambiente, saúde, defesa e segurança que se cobram a exorbitância de taxas e impostos, não para resolver qualquer problema que nesse aspecto continua tudo na mesma, mas para sacar a carteira do cidadão anónimo. O caso da defesa ainda recentemente veio pôr a nua falta de efectivos militares e de equipamento; na segurança todos os dias somos brindados com noticias da degradação do parque automóvel e das esquadras; na saúde, enquanto vão ser construídos 19 novos hospitais privados, os do serviço publico apresentam carências de toda a espécie; e no ambiente?
Em nome do ambiente, alinhavam-se uns programas polis para jogar abaixo centenas de casas ao longo de toda a costa portuguesa com o argumento da segurança de pessoas e bens. Será que vai ficar assim?
Como os governos em obediência à União Europeia, destruíram todo o sector produtivo nacional, ficámos "agarrados" ao turismo como boia de salvação, pouco importando as tristes figuras que se veem em Albufeira. A dependência do turismo obriga a repensar a forma como poderão no futuro "vender" as ilhas para ali instalarem os chamados eco-resorts.
A argumentação é que as casas em alvenaria impedem a circulação das areias, não permitindo o funcionamento da natureza, pelo que importa encontrar uma solução alternativa e dita amiga do ambiente.
É nesse contexto que fomos descobrir a nova tendência, algo que não será novidade para o actual ministro do ambiente que já elaborou estudos nesse sentido mas fora do País, as casas palafiteiras, como se pode ver em https://www.msn.com/pt-pt/news/other/palafitas-as-casas-e2-80-9cna-c3-a1gua-e2-80-9d-a-nova-aposta-dos-hot-c3-a9is-de-luxo/ar-AAFarmo. Estas estão dentro de agua mas podem ser feitas na areia e ao que nos é dado perceber é a nova estratégia para a invasão das áreas protegidas.
Que os "ilhéus" se cuidem!
5 comentários:
Amigo Terramoto ,os Políticos têm mais do que se preocupar com Ilhas sem condições para clientes VIP...com a crise que ai vem até as Tias de Lisboa e os AVECS deixam de vir.....
Depois da varredura conhecida por renaturalização o que foi feito na deserta é uma demonstração indesmentível daquilo que está em espera. A protecção do cavalo marinho passou agora a ser "in" com poucos a conhecerem o que a MAFIA encobre.Longa vida ao OL por questionar e desmascarar pulhas.
A MAFIA tem tudo planeado, passando a ilusão do seu contrário.
Lá vai a alvenaria da Armona, da Culatra, do Farol, da Praia de Faro(uiuiui),pró maneta.Cabecinhas pensadoras,moos.
o mesmo vai acontecer com os viveiros aos poucos vao acabando com os que ficam junto a terra, que ficam perto da cidade, primeiro manipulam resultados das analises agora dizem que vao acabar com os viveiros a menos de 400 metros da linha de terra os lombinhos e na mortina , ja proibiram a zona olh3 para o ano será a zona olh4 a ser classificada como zona C tambem para que as pessoas que tem os viveiros nao possam vender e sejam obrigados a abdicar deles. em breve nao vai existir viveiros perto da cidade.
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