segunda-feira, 30 de novembro de 2020

OLHÃO: ASSUMAM QUE QUEREM ACABAR COM A PRODUÇÃO DA AMEIJOA

 

Na zona de intervenção da capitania do Porto de Olhão., que não é para aqui chamada, existem cinco zonas de produção de bivalves, a saber Olhão1, Olhão 2, Olhão 3, Olhão 4 e Olhão 5.
Nestas zonas produziam-se essencialmente ameijoas, até que...
Hoje em dia, um dos maiores produtores de bivalves, é o presidente da câmara municipal de Olhão, comprando viveiros uns atrás de outros, por um preço baixo. Curiosamente, os vereadores que alternam entre si a vice-presidência tambem têm viveiros, os quais tambem estão associados à produção de ostras.
Há anos que levamos a denunciar a situação da poluição na Ria Formosa e muito em particular a que está associada à contaminação fecal, determinante para a classificação das zonas de produção.
Olhão 3 foi completamente desclassificada, estando proibida a apanha de bivalves; olhão 1 de há muito que tem o estatuto A para a ostra e C para a ameijoa, situação em que a ameijoa tem de ser transposta para uma zona A que não existe na Ria; agora chegou a vez de Olhão 4 tambem obter o estatuto de C para a ameijoa e de B para a ostra.
Nenhum dos viveiros dos nossos queridos autarcas estão em zona de classe C.
A zona Olhão 4 situa-se a poente da Ribeira de Bela Mandil, depois da nova e excelente ETAR; quando muitos batiam palmas pela sua construção, nós sempre nos manifestámos contra defendendo que as aguas residuais tratadas deveriam ser reutilizadas para fins agricolas, mas ninguem nos quis ouvir e agora têm aí o resultado.
São quase quatro mil metros de frente de mar em que não se pode apanhar ameijoa devido á contaminação microbiologica provocada pelas ETAR e pelos esgotos directos sem qualquer tratamento.
Não é por acaso que tal acontece. Impedidos de trabalhar, vencidos pelo cansaço, os viveiristas veem-se obrigados a abandonar a actividade, o que os oportunistas aproveitam para se apoderar da riqueza da Ria Formosa. Oportunistas como o presidente da câmara e seus lacaios que tudo fazem para correr com aqueles que têm uma vida de labuta na Ria.
A Ria Formosa tem o estatuto de Reserva Natural, onde não podem introduzidas espécies exóticas, como a ostra giga. Então os brilhantes titulares de cargos politicos, os nossos autarcas, movem influências através do "padrinho" José Apolinario na tentativa de ser permitida a produção daquele especie, quando a aposta passaria pela produção da ostra portuguesa.
Existe um lista europeia de especies exoticas que não devem ser introduzidas na natureza, que o Estado não o permita, mas num País onde o trafico de influências, o favor, o amiguismo, a corrupção faxzem valado, não é de espantar que acabem por autorizar a produção de especies exoticas.
São muitos os canalhas à solta mas ao menos tenham a coragem de assumir que querem acabar com a produção da ameijoa , ainda hoje e apesar de todas as dificuldades, a rainha da aquicultura.
Continuem a votar na bandidagem!  

domingo, 29 de novembro de 2020

OLHÃO: MERCADO DE MONCARAPACHO NÃO SE REALIZA. PORQUÊ?

 Num momento em que o presidente da câmara municipal de Olhão vem dizer que se os jovens se portarem bem até podem ter uma passagem de ano, o mercado mensal de Moncarapacho não se pode realizar como se pode ver em https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/populacao-de-olhao-une-se-contra-o-fecho-de-mercado-mensal-de-moncarapacho/5fbfb1f90cf28e704d991566.
Todas as semanas se tem realizado o mercado de terrado nos Mercados de Olhão, ainda que condicionados por algumas medidas de protecção; excepto este fim de semana e por causa da previsão de chuva, não se realizou o mercadinho de artesanato na Avenida da Republica; em resumo, nada deixou de funcionar no concelho, embora alguns sectores tenham sido condicionados.
As grandes superficies, os centros comerciais, continuam a trabalhar apesar de estarem em recintos fechados. As obras e as fabricas continuam a trabalhar, muitas delas sem manter o distanciamento fisico.
Porque razão não se pode fazer o mercado mensal de Moncarapacho? Se mantiverem o distanciamento necessario, como o fazem noutras situações não se vê qualquer inconveniente.
Este tipo de mercados, tal como é dito na peça, dedica-se ao comercio de roupa e calçado, sendo o ganha-pão de muitas familias, e que se veem assim impossibilitados de ter um Natal mais alegre para alem de correrem o risco de ver os seus produtos transformados em monos, se não os conseguirem vender agora.
Quando o presidente da câmara vem antecipar a possibilidade de promover os normais ajuntamentos na celebração da passagem de ano em que não são cumpridas quaisquer medidas de protecção, não passa pela cabeça de ninguem impedir a realização do mercado de Moncarapacho, ao ar livre!
Contra a cultura do medo e da obediência cega às instruções mais que duvidosas de um governo desesperado, a professora doutora Raquel Varela tem vindo a procurar, argumentando, desmontar as teorias dominantes quanto à forma de combate à pandemia, como se pode ver em https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=10218074350185366&id=1085430783, desta vez suportada pelas palavras de um especialista.  
Apesar de tudo indicar que a pandemia, no Algarve, está muito longe de estar controlada, ela não se deve tanto aos comportamentos de risco mas mais a outros factores que ajudam à propagação do virus.
Não será pelo mercado de Moncarapacho que os numeros de infectados vão aumentar. Então, faça-se o mercado!

sábado, 28 de novembro de 2020

OLHÃO:IDIOTICE E IRRESPONSABILIDADE

 Como não podia deixar de ser, os responsaveis pela protecção civil no concelho de Olhão, vieram prestar declarações sobre as inundações que afectaram não só a cidade mas todo o concelho. Acontece que algumas das declarações roçam a idiotice tal o teor delas.
Enquanto o presidente vai para as TVs dizer que as alterações climaticas chegaram a Olhão, sem dizer se vieram de comboio, avião ou barco, omite o que não tem feito, ou mal feito para combater as ditas alterações. 
Ainda recentemente conseguiu a alteração da delimitação das areas protegidas para permitir a edificabilidade, como se a protecção dos solos não fizessem parte do combate às alterações climaticas. É que isto de substituir arvores por betão, não será a melhor forma de combate.
Por outro lado, a autarquia de Olhão é a maior poluidora da Ria Formosa mas não entra no combate às alterações climaticas. O senhor Pina devia saber que toda a alteração da qualidade do ar, do solo ou das aguas contribui para aquelas alterações.
O que o dito cavalheiro não disse, é que há meia duzia de meses que mandou fazer a rede de esgotos na Freguesia de Moncarapacho e que com a inundação de quinta feira, houve casas que meteram agua pelos esgotos, quando era suposto que funcionassem em circuito fechado sem estarem sujeitas à intrusão por aguas pluviais. Podem ter entrado no sistema de esgotos pela má vedação das tampas dos colectores mas nada justifica o que se passou. E vá lá que em Moncarapacho não estão sujeitos às oscilações das marés!
Mais valia que ficasse calado.
Mas como a idiotice nunca vem só, alguem teve de vir em socorro do patrão, cabendo a tarefa ao comandante dos bombeiros, admitido sabe-se lá como. 
Como se pode ver em https://postal.pt/sociedade/2020-11-27-Tunel-de-Olhao-evita-que-aaguasiga-pelas-avenidas-algo-que-poderia-ser-dramatico, o comandante dos bombeiros descobriu que o tunel funciona como uma bacia de retenção. E não é que tem razão?
Este cavalheiro deve perceber tanto da poda que se vou obrigado a pedir socorro a outras corporações porque não dava conta do recado.
Aquilo que o comandante dos bombeiros, se fosse um comandante digno desse nome, deveria fazer era elaborar um relatorio apontando as causas e não as consequências. A impermeabilização dos solos, a eliminação das linhas de agua e dos leitos de cheia, estes sim a funcionar como caixas de retenção de aguas, é a principal causa das cheias na cidade embora outros elementos contribuam para isso, como seja o pouco diametro dos colectores de aguas pluviais.
O comandante dos bombeiros e o seu patrão deviam reflectir um pouco sobre esta materia. É que quando foi feita a rede separativa de aguas residuais domesticas das de aguas pluviais, o concelho tinha trinta mil habitantes e hoje tem mais cinquenta por cento, ou seja quarenta e cinco mil. Embora tivesse crescido um pouco por todo o lado, a freguesia que mais cresceu em termos demograficos, e de impermeabilização foi a de Quelfes, particularmente a norte de 125, onde nasciam as linhas de agua.
É bom lembrar que a actual Rua João Augusto Saias ainda que não fosse uma linha de agua funcionava como tal; a Rua Antonio Henrique Cabrita a mesma coisa, e desta seguia pela Rua Almirante Reis.
Em lugar de estarem a inventar desculpas, procurem alternativas aos leitos de cheia que aterraram e substituam os colectores por outros com um diametro maior. E para que não estejam sujeitos às oscilações das marés, que façam uma caixa receptora das aguas pluviais para a bombearem para o mar.
Custa dinheiro? Sim, mas os municipes pagam taxas e impostos para quê? 

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

OLHÃO: DILUVIO E IRRESPONSABILIDADE AUTÁRQUICA!

 1 - Ontem, mais uma vez assistimos a uma inundação da cidade, desta vez sim, provocada pelo excesso de chuva, mas que poderia ser mais suavizada se estivessemos perante uma autarquia responsavel.
2 - Entre 1984 e 1992 foi construida a rede separativa de esgotos que teria a função de separar os esgotos domesticos e industriais das aguas pluviais. No entanto, em muitos sitios, sob os auspicios da câmara foram feitas ligações de esgotos à rede de aguas pluviais.
3 - Para se perceber o que acontece quando cai uma chuva mais grada, é preciso ter conhecido a malha urbana da cidade que abrange a freguesia de Olhão e parte da de Quelfes.
4 -  A norte da Estrada Nacional 125, existiam terrenos agricolas que a partir da decada de oitenta foram impermeabilizados com as urbanizações que se foram criando. Na estrada de Quelfes, entalado entre a chamada Casinha da Gala e a 125 surgiram varias urbanizações cujas escorrências vêm ligar à rede na estrada. Rede subdimensionada e que não acompanhou o crescimento urbano, razão pela qual, cada vez que chove, as tampas dos colectores de aguas residuais dançam no ar, fruto da pressão. Os colectores não têm capacidade para escoar a agua!
5 - Entre a designada Zona Alta e a 125, mais do mesmo. Urbanizações, impermeabilização dos solos sem que as infraestruturas a sul da 125 fossem dotadas de capacidade para escoar tanta agua.
6 - As aguas oriundas da Estrada de Quelfes, uma vez chegadas à Patinha seguem rumo à Cavalinha, onde havia um leito de cheia que a autarquia aterrou sem ter o cuidado de o dotar das infraestruturas para escoar as aguas que ali vão desaguar. E não há responsaveis?
7 - As aguas vindas da Zona Alta seguem rumo directo ao tunel, onde ontem, para navegar seria necessario um dos submarinos do Portas.
8 - Por detrás do antigo Estadio Padinha, hoje transformado em Ria Shoping, havia uma linha de agua que ia desaguar no leito de cheia que eram os terrenos onde foi construida a Escola Francisco Fernandes Lopes. No lado sul da 125, havia uma vala desde o antigo Tropical até ao fim da antiga Fabrica União e que encaminhava as aguas da estrada para o dito leito de cheia, leito cuja cota do solo ficava cerca de dois metros mais baixo. É obvio que as aguas, procurando o ponto mais baixo, correm para o tunel. E não há responsaveis pela falta de soluções?
9 - Onde hoje está a Associação 18 de Maio era um leito de cheia, tendo impermeabilizado toda a zona. Claro que as aguas correm para o sitio mais baixo, o tunel.
10 - Temos tambem parte da Zona Industrial (antiga) localizada numa zona de antigo sapal e leito de cheia, sem que tivesse sido criado qualquer caixa de retenção que permitisse absorver as aguas daquele sitio.
11 - A Rua 18 de Junho é a rua mais alta da freguesia, não tendo sumidores, o que faz com que as aguas corram para a Avenida ou para a Rua Almirante Reis, criando uma pressão enorme nas infraestruturas existentes e obsoletas face á realidade da cidade. Quando chove um pouco mais, é ver as tampas dos colectores a dançar sob a pressão das aguas. Não se trata de entupimentos de colectores ou de sumidores, mas de sub dimensionamento das infraestruturas.
12 - Poderão alguns dizer que sempre foi assim e talvez tenham um pouco de razão em relação a algumas zonas, mas esquecem que no passado não havia os meios tecnicos para evitar estas situações.
13 - Em muitos paises ribeirinhos fazem-se caixas ( tanques) onde vão desaguar as aguas pluviais e a partir daí, são bombeadas para o mar para evitar o retorno das aguas.
14 - Agora que estão a destruir os jardins, onde se situam os principais pontos de descarga de aguas pluviais, era a altura ideal para fazerem as estações elevatorias para evitar o retorno das aguas. Para isso é preciso que haja vontade politica, o que não parece ser a disposições dos nossos autarcas.
15 - Porque o texto já vai longo, lembramos que a actual situação resulta de um urbanismo planeado em cima do joelho, em obediência aos interesses de patos bravos sem cuidar dos interesses da maioria da população. Afinal são os patos bravos quem pode enriquecer quem tem a faculdade de decidir.
16 - Não venham é dizer que não há responsaveis, porque os há e foram precisamente aqueles que tomaram por opção um péssimo planeamento urbanistico! 

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

OLHÃO: ASSEMBLEIA MUNICIPAL OU CAMPANHA ELEITORAL?

 

Hoje é dia de Assembleia Municipal oficialmente mas que na prática é mais um acto de campanha eleitoral.
Uma das propostas do agente imobiliario em que se transformou o presidente da autarquia, com a proposta de hasta publica do Lote 1-A do Loteamento do Porto de Recreio, o que não acontece por acaso, depois de ter agendada a hasta publica para a alienação das instalações da Bela Olhão.
É que de acordo com o ponto 4 da Ordem de Trabalhos e que pode ser lido na imagem acima, vem acompanhada de uma redução do IMI para 0,38. Qualquer redução do IMI é sempre bem vinda até porque para nós é um dos impostos que não devia de existir.
No momento, a redução prevista só terá eficacia no próximo ano, um ano de eleições, ou seja dar uma linguiça depois de ter roubado um porco, mas que ainda assim pode render um bom para de votos.
O agente imobiliario que se queixava que a autarquia não tinha dinheiro e por isso se recusava a baixar o imposto, parece agora estar carregado de papel, embora se prepare para contrair mais um empréstimo de longa duração.
Claro que a alienação anunciada dos bens patrimoniais do municipio, através das mais valias da venda da Bela Olhão e a totalidade da venda do Lote 1-A vão encher-lhe os cofres, que não os bolsos.
Tudo feito em função das eleições autarquicas do próximo ano, já que se vão anunciar ou iniciar mais obras de fachada mas a que os municipes, mal informados, batem palmas.
Veja-se que ainda ontem, e vá lá que foi antes da repavimentação da Rua Diogo Mendonça Corte Real, a conduta de agua rebentou, prova mais evidente do estado em que se encontram as infraestruturas e que como já dissemos variadas vezes, se estão a partir a rua seria a altura ideal para resolver o problema das condutas de agua e de saneamento, e por que não, também enterrar os cabos electricos e de telecomunicações e gaz. 
Mandar repavimentar as ruas sim, mas cuidando do que está ou devia estar por debaixo do alcatrão. Tal como estão a ser feitas as coisas, trata-se de lavar a cara de algumas ruas, onde passa mais gente, mas escondendo o lixo debaixo do tapete. E porque a campanha publicitaria da empresa municipal presidida pelo agente imobiliario, de Pôr o Lixo no Lixo aqui não se aplica. E tem razão de ser porque o lixo que devia ser colocado no lixo, são os nosso autarcas, um autentico lixo politico.
Quando se tomam decisões em função de eleições que não do bem estar da população em geral, estamos perante uma lixeira politica!

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

OLHÃO: REDE DE AGUAS PLUVIAIS METE AGUA!

 

Esta manhã caiu um bom pé de agua mas não o suficiente para descambar na inundação das ruas Diogo Mendonça Corte Real, das Lavadeiras, dos Lavadouros e outras até ao Auditorio Municipal.
Desta vez, tambem não podem justificar as inundações com a maré cheia, embora estivesse a encher.
Aquilo que nos foi dado apreciar foi a corrente de agua que vinha da Avenida da Republica em direcção ao Porto de Pesca, particularmente pela rua Diogo Mendonça Corte Real que mais parecia um ribeiro que uma rua. Talvez aquilo seja uma rua do terceiro mundo, com a agua a pular os pequenos passeios para desaguar no imenso leito que são as ruas em obras.
Tambem não podem justificar com algum entupimento dos sumidores de aguas pluviais existentes na zona, já que estes estavam a escoar bem.
Sabemos que o presidente mandou limpar a rede de aguas pluviais na baixa de Olhão mas esqueceu que as outras zonas precisam do mesmo tipo de tratamento, pelo menos enquanto não forem encetadas obras de fundo, com a substituição da obsoleta rede de aguas pluviais, subdimensionada que está. A cidade cresceu bastante mas as infraestruturas não acompanhou aquele crescimento.
E se isso já era motivo para criticar a gestão que a autarquia faz das redes de saneamento, com as chamadas ligações "clandestinas" de esgotos, não será menos se pensarmos que o calendario eleitoral leva à execução de obras de repavimentação das ruas em epoca de chuvas, sim porque é previsivel que nesta altura do ano chova.
E se hoje choveu, nos proximos dias, teremos mais do mesmo conforme nos diz o IPMA de acordo com a imagem que reproduzimos acima. Uma semana de chuva, que impede o fim das obras, mas que pode alagar a zona mais algumas vezes.
Cafés, restaurantes e outras casas de comercio, viram os seus espaços invadidos pelas aguas, alguns com prejuizos materiais que a autarquia devia agora assumir a responsabilidade. Não basta a pandemia senão ainda as pessoas terem de levar com o adiar de soluções.
Mais uma vez chamamos a atenção para a necessidade urgente de começar a renovação das redes de agua, esgotos e aguas pluviais em toda a cidade. Ninguem pede que se faça num ano ou num mandato, mas dividir a cidade em zonas, fasear as intervenções a realizar e passar do discurso às acções, sem olhar ao calendario eleitoral.
Basta de obras de dar no olho mas de utilidade duvidosa para os residentes. Uma cidade com saneamento deficiente ou inexistente, é uma cidade do terceiro mundo, por mais betão ou alcatrão que utilizem.
Apostar num presidente com a cabeça cheia de betão e alcatrão não vai trazer nenhum bem estar á maioria dos residentes! 

terça-feira, 24 de novembro de 2020

OLHÃO: A POLUIÇÃO CONTINUA E OS POLUIDORES CONTINUAM A MENTIR!

 Recuperamos hoje um artigo publicado num jornal on line e que pode ser lido em https://www.sulinformacao.pt/2020/07/__trashed-4/?fbclid=IwAR2gIDROkAzao4yt3yLbxOXKnKpu0505EfO2sckmCpwTymz-BAVON_YbAnA, sobre a poluição na Ria Formosa.
No fundo tal artigo foi uma oportunidade para os principais responsaveis pela poluição na Ria Formosa se limparem da imagem que os aquacultores têm deles.
Senão vejamos, a Ria Formosa foi desclassificada em Novembro de 2013 porque o IPMA não fazia as analises que deveria ter feito e como houve uma queixa dos espanhois junto da UE por terem comprado berbigão com toxinas, foi enviado um Comité Veterinario que constatou a ausência de analises. 
Na sequência disso, em Fevereiro de 2014, por despacho conjunto dos responsaveis pelo IPMA e pelo Ambiente, foi decidido proceder-se à monitorização das fontes de poluição. Por aqui se pode ver que já lá vão seis anos de monitorizações as quais mostram bem o grau de poluição nos pontos de descarga de aguas, supostamente, pluviais. Pelas declarações do responsavel pela APA vão ser precisos mais cem anos para se saber onde, quando e como são feitas aquelas descargas. Uma anedota!
Também o presidente da câmara municipal de Olhão, um mentiroso compulsivo, depois de levar anos a negar a existência de ligações de esgotos à rede de aguas pluviais, lembrou-se agora que eram nas caixas de visita. A câmara já tem o cadastro das redes mas parece ignorar onde estão essas ligações ditas clandestinas mas que foram feitas pela propria autarquia ou com a sua autorização.
Nos idos anos oitenta, nomeadamente entre 1984 e 1992, foram construidas as redes separativas de aguas residuais domesticas e de aguas pluviais, obra a cargo do municipio e com fundos comunitários, e logo nessa fase foram feitas por erro, parte das ditas ligações "clandestinas". Assim, os esgotos na Rua Diogo Mendonça Corte Real, senão todos pelo menos parte deles, foram ligados à rede de aguas pluviais. Que o diga o proprietario do estabelecimento de venda e assistência de sondas e radares do Proença, em que, quando há marés vivas a agua invade as instalações.
Poderão alguns achar normal por causa do desnivel da cota soleira do espaço esquecendo ou omitindo que a rede de esgotos funciona em circuito fechado, não havendo retorno de aguas, enquanto que a rede de aguas pluviais, essa sim, funciona directamente pelo que admite o retorno e a intrusão de agua do mar nos estabelecimentos, mesmo sem chuva!
Aquele edificio foi construido muito antes da construção da rede separativa de saneamento e só por erro da autarquia que nunca foi corrigido e pelos vistos nem tão cedo o será.  
Perante isto, e dada a gravidade das consequências que as descargas de esgotos através da rede de aguas pluviais tem na Ria Formosa, os responsaveis politicos pelas fontes de poluição fingem não saber a origem do problema.
Custa dinheiro sim, mas se a qualidade das aguas fossem boas, a ameijoa podia ficar mais seis meses no viveiro, proporcionando um crescimento que poderia atingir os 25%. Tendo em conta que ameijoa tem comprimento, largura e altura, aquele crescimento dava-lhe quase o dobro do peso e um valor acrescido. 
A Ria Formosa tem cerca de 4.500.000 metros quadrados de area produtiva pelo que o valor da produção de ameijoa podia ascender a mais de noventa milhões de euros de mais valias locais. Uma riqueza sem igual, que vem sendo condenada por estes mentirosos, desejosos de correr com os viveiristas da Ria! Dinheiro que fica na cidade.
O movimento que o dinheiro ganho na Ria nas restantes actividades da cidade, são mais que suficiente para deitar mãos à obra e resolver o problema. Ninguem está a pensar numa obra de um ano ou mandato, mas que é preciso calendarizar e fazer. Discursos de merda, NÃO!

domingo, 22 de novembro de 2020

OLHÃO: PREPARATIVOS PARA O DESMANTELAMENTO DO PORTO DE PESCA

 

Há bastante tempo que vimos denunciando o facto de o presidente da câmara, António Pina, pretender alterar o uso do Porto de Pesca para a nautica de recreio, mas quase todas, senão mesmo todas as associações ligadas à pesca se têm silenciado.
Desta vez, a autarquia olhanense encomendou um estudo de alternativas de reordenamento do Plano de Agua do Porto de Olhão, ou seja, um estudo para dizer que uma parte do Porto de Pesca pode e deve ser utilizado para fins diferentes daqueles que agora tem. Estamos a falar do lado poente e norte do Porto para o enquadrar na perspectiva turistica do nosso presidente.
Grão a grão a transformação do Porto de Pesca em Marina vai ganhando forma e é muito provavel que o futuro concessionario seja o mesmo do Porto de Recreio. Nada acontece por acaso, parecendo mais uma encomenda como aquela da alteração do Loteamento do Porto de Recreio.
Aos poucos as pequenas embarcações de pesca ou de actividades similares vai perdendo espaço, sendo que no futuro vão ter de pagar as mesmas taxas que são praticadas no Porto de Recreio, como se as pessoas estivessem a nadar em dinheiro. É preciso não esquecer que as embarcações de recreio têm uma utilização essencialmente sazonal enquanto as da pesca é diaria; as primeiras destinam-se ao lazer e as segundas a uma actividade produtiva. Importante é arranjar maneira de dar a ganhar a quem nunca soube o que foram as actividades tradicionais da Ria. Talvez se tenham limitado à venda de batata frita ou a alguns golpes de teatro!
Certo é que o estudo agora contratado visa, no essencial, o desmantelamento de parte do Porto de Pesca, perante o silencio cumplice de associações do sector e da população em geral.
No fundo todos se estão cagando para a pesca e afins e batem palmas à promoção turistica, mesmo perante uma situação em que se demonstra que é cada vez mais, necessario diversificar o tecido economico.
E para que não restem duvidas. o presidente da câmara vai manter o lugar cativo que tem com o "seu" armazem de ostras, do qual ninguem sabe quanto paga de renda.
Não têm mesmo vergonha nenhuma ao promover a liquidação do que resta do sector que deu origem à cidade.
Votem nestas merdas, outra vez!

sábado, 21 de novembro de 2020

OLHÃO: DEMOCRACIA E LIBERDADE SÃO UMA TRETA

 

A imagem acima foi retirada anteontem e reporta um alerta para a falta de segurança do site da Câmara Municipal de Olhão.
O alerta chama a atenção para o facto de ter sido alojado por www.cm-olhão.pt e diz que " A Microsoft recomenda que não avance para este site. Foi reportado à Microsoft site como contendo ameaças de phishing que podem tentar roubar informações pessoais ou financeiras."
Se todas as instituições publicas utilizassem o mesmo processo, a democracia e a liberdade teriam os seus dias contados, já que através deste mecanismo teriam o controlo sobre todas as pessoas que acedessem aos sites publicos. No fundo, nem seria necessaria a criação de uma policia politica do tipo da PIDE, uma vez que todas as instituições que utilizassem tais processos já faziam parte do trabalho daquela policia.
Mas também não espanta que a CMO proceda desta maneira porque o "camarada Pinov" deve ter aprendido alguma coisa com a KGB sovietica e transmitido ao filho a forma de controlar quem acede ao site do municipio.
Ainda assim insisti e continuarei a fazê-lo porque não tenho nada a esconder, excepto os meus contactos que podem ficar expostos à sabujice do poder politico local e serem.
Isto constitui uma grave violação da privacidade e intimidade das pessoas, ainda pior que aquela que tem vindo a ser criticada pela opinião publica acerca de um conhecido hacker porque enquanto aquele invadia os sites de empresas neste caso trata-se da intrusão na esfera privada de cada pessoa. Até às contas bancarias podem aceder!
Quando uma autarquia gasta imensos recursos, dinheiros extorquidos ao Povo de Olhão, para contratar especialistas em informática para andarem a fiscalizar os municipes que procuram informação na sua pagina oficial.
Ainda não se pode afirmar que tenham invadido a minha conta ou a de qualquer outra pessoa mas a acontecer constitui um crime gravissimo que deve merecer o repudio de todos aqueles que querem e desejam mais liberdade e democracia.
BANDIDOS! CANALHAS! 
NÃO À DITADURA NEM A DITADORES!
PELA LIBERDADE E PELA DEMOCRACIA!
bandidos

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

OLHÃO: HASTAS POUCO PUBLICAS EM LOTEAMENTO ESCURO

 No próximo dia 26 vai realizar-se mais uma assembleia municipal onde irá ser aprovada a hasta publica do Lote 1-A do Loteamento do Porto de Recreio.
A maior parte do pessoal não acompanhou o desenrolar do Loteamento todo ele pautado por uma opacidade a tresandar a coisas pouco transparentes. Desde logo, porque na sua primeira versão, o Loteamento abrangia areas do Dominio Publico Maritimo. Um Loteamento aprovado à pressa e às escuras para ser construido o hotel do regime no designado Lote 1.
Foi necessário proceder à alteração do loteamento para retirar dele a parte do DPM, mas diga-se que a maior parte dele, ou pelo menos a mais apetecivel, foi roubado ao Estado porque os terrenos conquistados ao mar que excedam os cinquenta metros passam automaticamente a integrar o Dominio Privado do Estado, representado pela Direcção Geral do Tesouro. E nesse caso estão os lotes 1, 2 e 3 pelo menos e ainda parte do Loteamento do Marina Village.
Feita a alteração do Loteamento do Porto de Recreio este passou a ser constituido na frente ribeirinha pelos lotes1 (ocupado com o hotel), o lote 3 e nas costas deste pelo lote 2.
Quanto ao lote 3 já se sabia antes da hasta pouco publica quem iria ser o vencedor, como se previra.
Agora, vai ser aprovada uma outra hasta ainda menos publica para o Lote 1-A que não existia. Toda e qualquer alteração a um loteamento que tenha sido, por força da Lei, submetido a discussão publica, tem de ser também ser motivo de discussão publica porque pode alterar a volumetria das construções, entre outras coisas.
Para ser criado o novo Lote 1-A, outro teve que ver a sua area reduzida, sendo que para ter a designação de Lote 1-A, será por ser o mais proximo do Lote 1 original, ou seja, o lote 2 vai encolher e criar uma zona de separação entre a habitação social ali existente e a construção a fazer-se. Um acto e decisão discriminatório de um Poder que tem vergonha dos seus habitantes.
Claro que para proceder desta maneira, quem dirige os destinos da autarquia, já tem o comprador para o novo lote mas tem de fazer a hasta publica por força da Lei, até para dizer que se está perante um acto transparente.
Quando alguem está interessado em valorizar um terreno, faz publicitar a intenção de proceder à sua alienação como forma de estimular a concorrência, mas neste caso, como em quase todas as hastas publicas do municipio, a tal publicidade não é feita, bastando para isso que colocassem um outdoor no local, onde constasse o que era permitido construir. Nada é feito, porque já tem o comprador certo!
Como de costume, foi afixado edital a convocar a assembleia, sem que sejam expostos os documentos relativos à alienação e nesse caso estamos a falar no processo de avaliação do terreno porque com esta alteração os pressupostos das avaliações anteriores estão completamente ultrapassados e mesmo esses deixavam muito a desejar.
Devemos também aqui deixar uma nota. Para alem destas questões, outras há que devem merecer a atenção de quem diz combater a corrupção. É que não cabe aos partidos combater a corrupção mas sim propor medidas ou legislação que evitem a corrupção, corrupção essa que não é praticada pelos partidos mas por actores politicos dentro desses partidos. O combate à corrupção passa pela intervenção da cidadania organizada, denunciando as péssimas práticas de transparência dos titulares de cargos politicos ou de altos cargos publicos.
Um dos aspectos mais preocupantes é o da contratação publica, da promiscuidade entre politica e sectores como o da construção civil e a adulteração do Codigo dos Contratos Publicos. Mais transparência, precisa-se!
Um dia, as pessoas vão sair à rua por causa da corrupção, um cancro que mina a sociedade e que destroi a riqueza criada por quem trabalha, dando aos detentores do capital vantagens patrimoniais que de outra forma não obteriam, enquanto aqueles ficam cada vez mais pobres.
Há a necessidade de combater isto! Quem o quer fazer? Não precisa estar filiado em qualquer partido! Pensem.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

OLHÃO: QUE É FEITO DO SANEAMENTO?

 

Os municipes de Olhão habituaram-se a pagar as contas que o municipio e as empresas municipais lhes apresentam, contestando por acharem as facturas um bocado elevadas mas questionarem o que estão a pagar.
Há uns meses atrás, na parte detrás da factura da agua e no que diz respeito ao item Resultados Obtidos no Saneamento de Aguas Residuais Urbanas dizia que os sistemas de tratamento não estavam a funcionar como deviam, mas a partir do momento em que a situação foi denunciada a Ambiolhão alterou a informação, só que desta vez, para pior.
Na ultima factura da agua, e no mesmo item, os municipes podem verificar que o que lá está é o que consta da imagem acima, extraida daquela, ou seja, a empresa municipal que tem a exploração em baixa das aguas residuais urbanas, vem agora dizer que afinal não há sistema de saneamento.
Isto sim, todos os municipes devem reclamar, já que estão a pagar um serviço que não é prestado, conforme se pode provar pelo documento em causa. Mais, a questão deve ser levantada não apenas pelo pagamento mas também pelas consequencias de tratamento mal feito ou não existente.
Toada a frente ribeirinha de Olhão está classificada como sendo de classe D para a produção de bivalves, que está proibida, pelo elevado nivel de contaminação microbiologica. E é de tal forma que até agua do mar naquela zona é proibida captar, excepto para as depuradoras.
Enquanto isso, o presidente da câmara e das empresas municipais vai assobiando para o lado como se nada fosse com ele, quando afinal é o maior poluidor da Ria Formosa. Claro que quem não tem nenhuma actividade associada a esta parte da Ria bate palmas às asneiras que saem da boca do pequeno ditador enquanto os que vivem dela, veem os seus rendimentos e investimentos irem para o cano de esgoto.
Até quando os olhanenses, que amam a Ria, vão aturar isto? Não está já na altura de se unirem, organizarem, discutirem e avançar com um plano de luta para reverter a situação? E os partidos ditos de oposição o que fazem quanto a esta matéria? Vão manter-se calados, fingindo ignorar o assunto?
TENHAM VERGONHA!

terça-feira, 17 de novembro de 2020

OLHÃO: ONDE MORAM OS NUMEROS DO COVID?

 

Como é do conhecimento geral. os numeros da pandemia têm vindo a aumentar, com as entidades publicas a ela ligadas por força das funções omitirem os numeros reais de casos positivos, tornando mais dificil a informação às pessoas, num momento em que a qualidade dela deveria ser a melhor.
Exemplo disso, é a imagem que reproduzimos acima, e que no canto inferior direito se pode ver a data de 16/11/2020. Na imagem verificamos que em Olhão no dia 26/10, o numero de casos activos era de 100, ou seja, pela nova métrica de 240/100.000 habitantes, estariamos com 220/100.000, muito perto do numero que determina a aplicação das mediadas mais severas.
Convem esclarecer que a métrica de 240/100.000 habitantes determina que, no caso de Olhão, caso se atinjam os 108 casos activos, tendo por base uma população de 45.000 habitantes.
É por demais obvio que há a tentativa de esconder e manipular os numeros como forma de apresentar o concelho como sendo um concelho "verde" na pandemia.
Quando o presidente da câmara e da AMAL, lider da Protecção Civil distrital, não divulga os numeros de casos activos, está a enganar as pessoas. Claro que os seus apoiantes não gostam que se diga isso, procurando descredibilizar tudo quanto desmascare o discurso do artista. No entanto devemos dizer que o bom vigarista, só o consegue ser se for um individuo bem falante, bem arreado e bem montado; será que o nosso presidente se insere nessa grupo? É que se sim, estamos perante um grande vigarista politico!   
Vejamos, por outro lado, o que dizia a protecção civil distrital liderada pelo marmanjo no passado dia 13 em https://maisalgarve.pt/noticias/regionais/23260-cdpc-faro-ponto-de-situacao-no-algarve-13-novembro-2020

Ora nesse dia, o presidente Pina apontava um numero mais baixo quando na realidade e a fazer fé no mapa apresentado, Olhão tinha 83 casos activos, ou seja cerca de 184/100.000. Se isto não é manipulação grosseira dos numeros, o que é então?
Porque não diz o presidente qual o vereador que está infectado com o Covid? Porque se mente omitindo que o primeiro caso nas escolas aconteceu na Alberto Iria? Porque não se diz quantas turmas estão em confinamento'?
Embora não sejamos as pessoas mais indicadas para o afirmar,  temos conhecimento de um caso que consideramos de falso positivo, numa pessoa de 94 anos de idade, que quase todos os dias estava em contacto com a familia e que levou ao confinamento de todos que testaram negativo. O unico tratamento que fez foi um xarope para a tosse. E sobre os falsos positivos nada se diz apesar de um Tribunal Superior já ter levantado duvidas quanto à validade dos testes.
É neste contexto que entendemos ser da maxima importancia a divulgação do numero de casos activos e não da métrica utilizada porque já percebemos que a bota não bate com a perdigota. NUmeros a subir e em Olhão a descer? Só de Pina, mesmo!

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

OLHÃO: HABITAÇÃO A CUSTOS (POUCO) CONTROLADOS

 No site da câmara municipal de Olhão já está anunciado o concurso para atribuição das habitações a custos controlados, como se pode ver em http://www.cm-olhao.pt/destaques2/2916-aberto-concurso-para-atribuicao-de-habitacao-a-custos-controlados, apesar de ainda nem terem data marcada para o arranque das obras. Aliás, a autarquia ainda está à espera  do visto do Tribunal de Contas, pelo que as obras não estarão concluídas senão em 2022.
Para o ano que vem, há eleições autárquicas, e o Pina tudo aproveita nesta fase já que a partir de Março do próximo ano não pode fazer publicidade institucional que susceptivel de influenciar os eleitores. Assim há que aproveitar agora, antecipando as intervenções e a publicidade em proveito próprio.
Os 54 fogos a construir custam ao municipio cerca de quatro milhões e meio, o que equivale a dizer que o preço por metro quadrado de construção fica em cerca de 898,00 euros e sito sem contar com os custos do terreno. Na verdade, são 26 fogos do tipo T2 com 83,2m2, 18 do tipo T3 com 100,9m2 e 10 do tipo T4 com 114,3m2.
Se pensarmos que no Loteamento do Porto de Recreio, uma zona designada de Prime, o preço de construção era cerca de duzentos euros mais baixo,   e destinando-se a habitação a custos controlados a pessoas com algumas dificuldades, perante o cenário actual, é caso para dizer que estes custos estão mesmo descontrolados.
O Pina está na presidência da autarquia desde 2013 e nunca a não ser em vesperas das autarquicas anteriores se preocupou com a habitação a custos controlados, mas sabe vir agora dizer que se trata de um designio do actual executivo, para permitir um acesso mais justo e equilibrado por parte dos municipes à habitação.
Ora, 54 casas são uma gota de agua num imenso oceano que são as necessidades da população do concelho, e pior ainda quando foi o próprio Pina a promover e divulgar a segunda habitação, como fez no Feira Internacional do Imobiliario de Paris. E se foi assim, a publicidade continua e cada vez será mais dificil os municipes conseguirem pagar uma renda justa e acessivel.
Puro eleitoralismo, apesar de serem bem vindas as poucas casas que serão entregues no proximo mandato e assim conquistar mais alguns votos.
Com papas e bolos se enganam os tolos e o Pina sabe bem como distribuir uns doces nesta época!

domingo, 15 de novembro de 2020

OLHÃO: FALOU E NADA DISSE!

 Na sexta-feira, o presidente da câmara, num video que mandou postar nas redes sociais, falou, falou e nada disse, mas foi o suficiente para que algumas pessoas se dessem por satisfeitas: Mais, algumas foram mais longe, criticando a atitude "irresponsavel" dos olhanenses que não utilizam mascara.
Pina veio dissertar sobre os numeros do COVID no concelho com base na metrica utilizada para decretar o confinamento, sem dizer, no entanto, quantos são os casos activos, falando apenas na permilagem, como se pode ver em https://www.facebook.com/cmolhao/videos/1002278803600165.
A questão é que os tais cerca de cento e oitenta por cem mil habitantes, representa no caso de Olhão (concelho) cerca de oitenta casos e aquilo que a população precisa saber é quantos são os casos positivos.
Por outro lado, o concelho tornou-se um dormitório, com uma parte significativa da sua população a trabalhar em concelhos que já ultrapassaram a barreira dos tais 240/100.000, como são o caso de Faro, Sº Braz ou Tavira.
Significa isto que o concelho está cercado por outros com um nivel de infectados acima dos nossos valores e que devido à deslocação de pessoas, aumenta a cadeia de contagio, com mascara ou sem ela. 
Na comunicação semanal regional onde participou, o Pina fez questão de levantar os numeros dos estrangeiros residentes, como se pode ver em https://regiao-sul.pt/2020/11/13/algarve-na-tv/covid-19-no-algarve-30-dos-novos-casos-sao-de-pessoas-que-nao-contam-para-a-populacao-residente-sic/517245. Esquece o Pina que tem sido ele a promover a segunda habitação, mesmo durante a pandemia, o que leva a que estrangeiros cujos países de origem apresentam niveis mais elevados de contaminação, se desloquem para a região. Mais uma vez procura distorcer os numeros!
Desde o inicio do mês que a DGS deixou de fornecer os numeros semanais passando apenas a referir as permilagens em que a maior parte das pessoas não sabem bem como funciona, como agora no caso de Olhão em que parece haver uma grande distancia em relação ao numero que determina o confinamento.
Porque razão, as entidades publicas escondem os numeros reais?
As entidades publicas pretendem agora responsabilizar as pessoas pelos erros cometidos por eles próprios. Quem foi a banhos nas praias, levando consigo as equipas de reportagem? Costa e Marcelo! Quem mandou as pessoas irem para as praias?
Quem promoveu ou autorizou grandes festas? O governo. E no concelho? O Pina! Será que já se esqueceu das festas de verão?
No fundo foram as entidades publicas quem promoveu os ajuntamentos e quem dispensou o uso das mascaras? Quem são afinal os responsaveis pela degradação da situação?
Quem despediu medicos e enfermeiros? Quem desinvestiu no SNS? 
Tiveram todo o Verão para criar as condições para combater  a pandemia mas nada fizeram! São eles os responsaveis.

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

OLHÃO: QUEREM MELHOR? QUE HAJAM ELEIÇÕES TODOS OS ANOS!

 Depois da intervenção na Rua Mestre Manuel Martins Garrocho, preparam-se mais duas, nas perpendiculares à Avenida da Republica em direcção a nascente. Mais uma operação de cosmética, já que esta é uma zona com problemas de esgotos com algumas casas a sofrerem intrusões de agua do mar pelos esgotos.
A rede de esgotos domésticos funciona em circuito fechado e para haver intrusão de agua do mar, em dias de marés vivas, significa que os esgotos dessas casas estão ligados à rede de aguas pluviais. Assim, deitar mais um tapete de alcatrão sem corrigir o que está mal por debaixo dele, é o mesmo que estar a jogar o lixo para debaixo do tapete.
Mais, quando se fala na apresentação das ruas cidade, não basta que as pessoas colaborem, já não se pede que limpem mas que não sujem. Tal só será possivel com uma mudança de mentalidades mas também temos de perceber que se as ruas apresentam autenticos cachos de fios electricos e de telecomunicações, dando um ar abandalhado, é natural que os seus cidadãos não sintam da mesma forma a necessidade de manter a cidade limpa. Errado, mas como em tudo, o exemplo tem de vir de cima e não de baixo.
Quando uma autarquia resolve dar um outro aspecto, mandando alcatroar as ruas, sem cuidar de resolver o que está ou devia estar por debaixo, não vamos a lado algum. Ninguem diz que se faça num ano ou num mandato, mas que é preciso haver uma decisão, calendarização e iniciar as obras.
Se tomar decisões num gabinete à porta fechada, bem podem ir para o Restaurante Primo e consumir os onze mil euros, mais IVA,  resultantes do contrato que fizeram com aquele restaurante. À mesa e perante uma boa garrafa de vinho tomam-se boas decisões! Será desta?
A menos de um ano das eleições autarquicas e estando impedir de fazer publicidade institucional em matérias de obras ou outras que possam ter influencia no sentido de voto dos eleitores, antecipa-se o calendario propagandistico apresentado obras umas após outras.
É assim com a assinatura do contrato para a construção da habitação a custos controlados, anunciados em Setembro de 2017, Quatro anos depois, é assinado o contrato! Mas ainda não entra em vigor, ficando a aguardar o visto do Tribunal de Contas. Serve no entanto como propaganda, embora só vá estar pronto em finais de 2022.
Não estejam a pensar que este contrato foi assinado à mesa do Primo porque foi electronicamente!
Uma coisa é certa, é que se houvessem eleições todos os anos, as obras seriam feitas de forma pausada mas assim e daqui até Março, altura em que serão marcadas as eleições e proibida a publoicidade institucional, vamos ver o corrupio de obras. Muita cosmetica para meia duzia de meses depois começar a partir os novos tapetes.
Não bastava o alcatrão que enche a cabeça do presidente senão ainda mais este!

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

OLHÃO: A AGÊNCIA DE PROTECÇÃO A POLITICOS DESEMPREGADOS

 A câmara municipal de Olhão parece ser a agência de protecção a politicos desempregados, como são os casos de cão de fila do Pina mas também do ex-presidente da câmara municipal de Vila Real de Sº António, e que a levou à falência.
Foi publicado hoje, mais um ajuste directo com Luis Gomes o ex-autarca de Vila Real que ganha mais dinheiro como ex do que como autarca. O novo contrato é no valor de quinze mil euros, acrescidos de IVA e refere-se à aquisição de serviços para elaboração da operação de reabilitação da area de reabilitação urbana de Olhão Central. De uma forma mais prática, são mais quinze mil euros de bonus para pouco ou nada fazer. 
O ex-autarca depois das autarquicas de 2017 e após ter recebido o subsidio de reintegração, coitado que ia para o desemprego, assinou um contrato de 72.000,00 euros com a câmara de faro, válido por dois anos; e como o dinheiro era pouco, assinou um outro contrato coim a câmara de Olhão em Janeiro de 2019 no valor de 19.500,00 euros; continuava a ser pouco porque tem muita gente a sustentar e então a bondosa câmara de Olhão dá-lhe mais uma ajuda para o Natal de do ano passado, celebrando mais um contrato, este no valor de 63.000,00 euros; amigo ajuda aos amigos, e como o Natal já passou, há que dar uma ajuda para a Pascoa e vai daí mais um contrato, em Março deste ano no valor de 50.000,00 euros. A soma destes contratos renderam ao ex-autarca nada menos que 220.000,00 euros em menos de três anos, um rendimento médio bem acima dos sete mil euros, que só os ganharia enquanto autarca, se recebesse algum por fora.
Claro que a câmara municipal de Olhão, tão solidária com agentes de fora, não pode ter dinheiro para ajudar os santos de casa. São as malvadas opções que a familia Pina defende. E como diria o saudoso Zeca Afonso, eles comem tudo e não deixam nada!
É assim, poucos dias antes, a câmara municipal de Olhão, contratou mais três pessoas para o serviço de limpeza urbana, desmatação e jardinagem para a zona de Moncarapacho/Fuzeta, dando a cada uma delas, apenas e só, 9.000,00 euros por dez meses de trabalho, com as pessoas a terem de suportar os custos com a Segurança Social. Vão ficar ricos com tão grande ordenado. Será que no futuro vão conseguir ganhar mais que o ex-presidente Luis Gomes?
Já aqui chamámos a atenção para o facto de que, tratando-se de serviços de limpeza urbana, e de jardinagem, tais contratos deveriam ser celebrados pela empresa municipal que tem por objecto precisamente tais funções, e não a autarquia.
Mas como há pessoas que ainda não perceberam, estes contratos são uma forma de precarizar o trabalho, mantendo os trabalhadores inseguros e instaveis quanto ao futuro. Ora se os postos de trabalho existem de forma efectiva, devem ser ocupados de forma efectiva, porque só assim os trabalhadores podem organizar as suas vidas, apesar dos miseraveis salarios que iriam receber.
E dizem-se estes montes de merda que são socialistas ou social democratas. UMA MERDA é que são!


quarta-feira, 11 de novembro de 2020

RIA FORMOSA: MOBILIDADE ENGAVETADA!

 

A defunta Sociedade Polis da Ria Formosa ficou muito aquem das suas perspectivas e foi obrigada a recuar em muitas situações e uma delas foi o Plano de Mobilidade e Ordenamento da Circulação na Ria, com conclusão prevista para Maio de 2012. Não só não foi feito nenhum ordenamento como não disciplinou e ficaram de colocar os sinais de transito maritimo.
Na altura em que isto foi discutido no hotel do regime, pela conversa do apresentador de serviço, ficava a sensação de que iriam colocar uns semáforos no meio da Ria. 
A questão que se levantou então tinha a ver com a promoção e aumento da nautica de recreio pelo que as medidas iriam essencialmente restringir a circulação daqueles que trabalham e vivem de e na Ria.
Era suposto que fosse estudada a capacidade de carga do trafego maritimo, não só pela poluição por hidrocarbonetos dos motores, o ruído, como pelo impacto do efeito do cachão nas margens, particularmente nos viveiros de ameijoa.
Entretanto, passaram oito anos e continuamos sem qualquer estudo e o numero de barcos é cada vez maior, com a ganancia a tomar conta de alguns cérebros que não veem mais que euros e apostam tudo na criação de marinas, parques de estacionamento aquaticos de barcos, em que a grande maioria nem será daqui. Mas só o dinheiro conta, o estado do ambiente na Ria é para esquecer!
 Estes parque de estacionamento, segundo as palavras do presidente da câmara, são o equivalente a um hotel de quatro estrelas e vai de encontro às suas opções, a aposta exclusiva no turismo nem que apara isso tenha de correr com os olhanenses da beira mar.
Mas não se pense que fique por aqui porque os mesmos craneos, não são caveiras, já puseram os olhos na Fuzeta; outros apostam noutro enorme estacionamento em Faro e para Tavira, já correram com os pescadores (tiraram-lhes a lota) e tudo leva a crer em mais um parque de estacionamento maritimo.
Quem nos lê, pensará que estamos contra o turismo. Nada disso. Simplesmente temos alguma dificuldade em perceber qual a incompatibilidade entre pescas e turismo, porque betão todos os outros países têm mais melhor do que nós. O que eles não têm é uma gastronomia como a nossa, assente no peixe de qualidade e de proximidade.
Quando se pensa na continuada destruição de um sector produtivo, como é a nossa pesca e moluscicultura para no seu lugar impor uma outra forma de fazer dinheiro, estamos a matar a galinha de ovos de ouro.
Era bom que os nossos governantes pensassem duas vezes antes de tomarem certas decisões, porque se já pouco produzimos, pelo caminho apontado, qualquer dia não produzimos mesmo nada e acaba-se com o ganha pão de milhares de pessoas que vivem daquelas actividades.
Logo, a Ria Formosa precisa que seja elaborado o estudo da capacidade de carga do trafego maritimo antes que acabem com o resto!

terça-feira, 10 de novembro de 2020

RIA FORMOSA: CIÊNCIA DE MALANDROS!

 

Alguns "cientistas" a trabalhar à custa de dinheiros publicos, não para servir a causa publica mas para interesses instalados, criando as condições para acabar com as actividades tradicionais na Ria Formosa e em seu lugar introduzir um elemento estranho, o turista.
No nosso entender não vemos qualquer incompatibilidade entre quem vive de e na Ria e o turista mas há cabeçorras pensantes que defendem que não se deve misturar aqueles que têm a pele curtido pelo sol e salitre com as "lulas" que nos visitam e tudo fazem para correr com os primeiros.
Lamentavelmente há instituições que em nome da ciência, apadrinham tais ideias encarregando-se de "cientificamente" explicar o inexplicavel.
A ciência evolui da concepção da teoria para a prática, regressando à teoria se a prática falhar. E a prática dos nossos cientistas tem falhado e muito, ou então tornaram-se cumplices dos interesses.
A imagem acima data de Maio de 2011, e foi extraída de um documento do Polis Litoral da Ria Formosa e nela se pode ler que por aquelas alturas foi descoberta uma alga, a Caulerpa prolifera, que não era avistada à mais de cinquenta anos. Não acreditamos que o mais sábio dos pescadores conhecesse esta alga, mas sabemos que quem a apanhou e levou ao IPMA para ver do que se tratava. Para os pescadores, tratava-se de uma erva que estava a destruir todos os habitats da Ria Formosa. E são eles que estão no terreno todos os dias. Mas os "gloriosos cientistas" ainda não reviram as suas teorias erradas por mais que os pescadores o digam.
Mais, foram os ditos "cientistas" que defenderam que a erva, não aquela que faz rir, mas a Caulerpa, era uma espécie a preservar, conforme se pode ler no documento, porque no fundo ela se torna na melhor arma para correr com os pescadores e viveiristas, já que à medida que a erva conquista espaço à seba e nos baldios onde os terrenos não são tratados, fica cada vez menos espaço para as actividades tradicionais.
Curiosamente, todos eles, esses doutos cientistas e mais uma doutos politicos, entendem que há mais espécies exóticas a preservar, não se cingindo à Caulerpa. A ostra francesa é mais uma espécie exótica a defender por esta cambada apesar de a legislação, nomeadamente o Plano de Ordenamento do parque Natural da Ria Formosa, a proibir. Claro que à frente do Parque está agora uma senhora que foi vice-presidente da câmara de Olhão, vice-presidente da CCDR, esteve na APA em representação do municipio de Olhão e agora é a manda chuva do Parque. Será preciso dizer mais alguma coisa?
Quanto aos cientistas negacionistas dos factos, a imagem reproduzida fala por si. Bem podem desmentir, bem podem negar as responsabilidades que lhes cabem, mas haverá alguem que acredite neles?
Os pescadores, viveiristas ou simples mariscadores têm de se unir e organizar para lutar contra quem defende a presença da Caulerpa na Ria Formosa, sob pena de a médio prazo não haver um unico pescador ou viveirista de ameijoas na Ria Formosa. Ou lutam ou "morrem"! 

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

OLHÃO: AS OPÇÕES CRIMINOSAS

 

Depois do pai Pina se sair com a manhosice dele em relação às opções do filho, somos confrontados com mais um pacote de contratos que revelam bem ao serviço de quem estão.
Mas antes de comentarmos as novas opções que constam da imagem, queremos comentar mais uma das muitas obras de cosmética que o filho, presidente da câmara entre outras coisas. Durante quatro dias, a Rua Manuel Martins Garrocho vai ser objecto de mudança de tapete. Não que estejamos contra o novo tapete, pelo contrário, mas entendemos que era uma boa ocasião para resolver o problema das infraestruturas naquela artéria. Agua, esgotos, electricidade, telecomunicações e gaz, eram infraestruturas a serem actualizadas. Não o fazer, é deixar a porta aberta para daqui a uns tempos, partiram o novo tapete, já que esta é uma zona com problemas antigos. O tapete dá na vista enquanto as restantes infraestruturas estão escondidas do olhar das pessoas. No fundo, trata-se uma operação de cosmética!
Mas vejamos os novos contratos. Desde logo a compra de mais três viaturas para os serviços da autarquia. Por este andar, daqui a pouco são mais os carros que os funcionários mas como só custa, com IVA incluído cerca de 47.000,00 euros está bom. Com o tempo ainda me vão dar um carro como presente de Natal.
Segue-se a aquisição de serviços para a produção de video promocional e lá vão mais 19.975,00 euros mais IVA, que é aquilo que nós precisamos. Muita promoção, para alguns e poucos rendimentos para a maioria. É Natal, porque não presentear as pessoas com uns videos?
Mas não se ficam por aí as grandes opções e oportunas opções do Pina, já que procedeu também à aquisição de serviços de criação de Travel Planer e Microsites. Não tem problema algum, já que alguns defendem o esbanjamento de dinheiros publicos apesar da miséria em que vivem muitas pessoas. E vão só mais 89.000,00 euros com o IVA.
E como não podia deixar de ser, primeiro contrataram-se os técnicos, os especialistas, alguns vindos do Brasil, e agora procede-se à aquisição de um Plano de Marketing e Comunicação, como se não bastassem a imensa merda que fazem todos os dias.
Quem se queixa da factura da agua, quem se queixa do valor do IMI, quem se queixa do IMT, tem nestes contratos a razão de ser de tão elevados impostos e taxas municipais. Agora batam palmas e digam lá que as opções estão erradas!
Cada Povo tem a governação que merece e a que temos foi eleita por quem tantas queixas faz agora. Palmas!

domingo, 8 de novembro de 2020

RIA FORMOSA: ESTÃO MATANDO A VIDA NA RIA!

A Ria Formosa desde sempre funcionou como maternidade de variadas espécies piscícolas e conquícolas mas que, curiosamente, desde que foi classificada como Parque Natural tudo se tem degradado, quando era suposto acontecer o contrário. 
Antes de ser Parque Natural, na Ria eram utilizadas toda a espécie de artes e havia fartura de tudo, de tal forma que nunca esteve em causa a continuidade das espécies; com a criação do Parque a maior parte dessas artes foram proibidas e as espécies começaram a decair.
É evidente que não pretendemos dizer que foi pela criação do Parque ou pela proibição de algumas artes que o declínio de espécies surgiu. 
Depois disso foram construídas as redes separativas de esgotos entre 1984 e 1992, a que se juntaram as ETAR e aí começou o flagelo da poluição provocada pelo péssimo tratamento das ETAR e das descargas de esgotos sem qualquer tratamento, as quais os canalhas no Poder teimam em dizer que resultam de ligações clandestinas.
Para quem não sabe, diga-se que os construtores apenas têm de trazer os esgotos até meio metro da porta, ficando a ligação à rede publica sob a responsabilidade da autarquia. E a desmentir aquilo que os canalhas dizem, na Rua Diogo Mendonça Corte Real há um prédio com mais de quarenta anos que tem os esgotos ligados à rede de aguas pluviais. Um edificio anterior à construção da rede separativa de esgotos, a confirmar que foram cometidos muitos erros nessa construção, e que são da responsabilidade única e exclusiva da autarquia.   
Claro que a câmara municipal de Olhão conta com a cumplicidade de algumas entidades, supostamente independentes, ligadas à ciência, mas a uma ciência que não é posta ao serviço ou bem estar económico, social de quem trabalha e vive na Ria.
IPMA, CCMAR, UALG, Parque Natural da Ria Formosa, todas elas têm branqueado a situação na Ria. Apesar do Decreto-lei 596/1998 atribuir ao IPMA a monitorização da qualidade das aguas conquícolas e piscícolas, só a partir de 2013 é que as passou a fazer, depois do Comité veterinário da UE ter obrigado à desclassificação da Ria como zona de produção conquícola.
Com a criação da Sociedade Polis da Ria Formosa, foi concebido um livro para branquear a acção criminosa das entidades publicas e mais uma vez o IPMA colaborou na farsa.
Por outro lado, o Parque Natural da Ria Formosa não se pronuncia uma única vez sobre a poluição que destroi a vida na Ria Formosa.
Em 2001, uma bióloga canadense procedeu à monitorização das colonias de cavalos marinhos existentes na Ria, uma das maiores do mundo mas já em declínio por força da poluição, segundo noticias da época. Nessa altura ainda não havia traficantes asiáticos para comprar o cavalo marinho.
Muitos anos mais tarde, surge o CCMAR, mais papista que o papa, arvorado em grande defensor daquele peixe em vias de extinção, mas que nunca tomou qualquer posição contra a acção destruidora da poluição. O que o CCMAR fez, foi promover condicionamentos  a actividades económicas tradicionais da Ria como forma, dizem eles, de combater o extermínio da espécie. E continua a saga do branqueamento da poluição!
Como se aquele mal não bastasse, as mesma entidades mais eficientes que o melhor dos detergentes, vêm branqueando a plantação de uma espécie exótica, invasora, infestante que não serve de abrigo, de habitat, a nenhuma das espécies existentes na Ria, muito pelo contrário, o alastramento da alga, de seu nome Caulerpa, vem conquistando espaço e pondo em causa o equilibrio no ecosistema.
A Ria Formosa precisa, com muita urgência, de um plano de erradicação da erva, como lhe chamam os pescadores, mas as prioridades ou vaidades dos investigadores, vão para outras areas, como a recuperação de cetáceos e tartarugas arrojadas, tal como consta do texto em https://www.barlavento.pt/ambiente/algarve-tem-novo-projeto-para-recuperar-cetaceos-e-tartarugas-arrojadas  .
Quem acode à Ria Formosa?

sábado, 7 de novembro de 2020

OLHÃO: AS OPÇÕES DOS CANALHAS!

 

A imagem que reproduzimos em cima, refere alguns comentários que o ex-vereador, ex-director regional de ducação, ex-governador civil, ex-presidente do turismo do Algarve, faz em resposta a um texto de um olhanense numa rede social.
Para um ex-professor e com tantos titulos, o pretuguês do cavalheiro consegue ser ainda pior que o meu. Mas também não espanta porque o filho, actual presidente da Câmara segue o mesmo caminho.  Mas não é isso que vem ao caso.
A publicação que mereceu tais comentarios referia-se aos apoios que uma autarquia estaria dando à sua população em contraste com aquilo que a de Olhão está fazendo.
Procurando diminuir o possivel impacto do autor do texto, o canalha que outra coisa não se lhe pode chamar diz: O apelo que deixo é que alguns fazedores constantes de opinião se organizem e se candidatem.
Sabe melhor que ninguem que não há igualdade de oportunidades, de meios, de condições para uma qualquer candidatura poder vencer uma candidatura patrocinada pela familia politica-mafiosa como é a que se instalou no partido dito socialista.
Um partido que está há quase tanto tempo no Poder como o que durou a ditadura; um partido que usa os meios da autarquia para fazer propaganda; um partido que funciona como uma agência de emprego; um partido que montou um sindicato de voto; um partido que mais parece uma agência imobiliaria; um partido onde predominam indicios de corrupção; quem pode competir com este partido em igualdade de condições? No fundo o que este patife faz é mandar silenciar todos aqueles que se pronunciam contra a ditadura dita socialista!
Mais diz o canalha: Governar é tomar opções, o povo julgará da sua justeza daqui a um ano!
Numa coisa ele tem razão, governar é mesmo tomar opções. E não será pelo facto de serem as piores que se altera o sentido de voto. Foi para isso que criaram o marketing politico, a publicidade e a distribuição de prebendas em vesperas de eleições.
As classes sociais existem na sociedade e esta está organizada de forma piramidal, com os mais poderosos no topo da piramide e os mais desfavorecidos na base, o que equivale a dizer que os mais debeis da sociedade suportam as canalhices dos mais poderosos. É para isso que as pessoas têm de olhar e compreender que aqueles só os podem roubar.
A titulo de exemplo, o Código do Trabalho fixa as regras minimas para qualquer trabalhador, mas nem essas são cumpridas. À grande maioria dos trabalhadores é pago um salario dito de minimo nacional que já não chega para pagar a renda de casa, e que deixa os trabalhadores na situação de miséria. É uma opção de quem governa!
Mas também é opção de quem governa, criar as condições e promover a subida dos preços das rendas através de politicas habitacionais que não cumprem a sua função social, sim porque a habitação tem uma função social.
Com uma governação que se diz socialista e que não altera a legislação laboral para defesa das condições de vida dos trabalhadores e nem promove a função social da habitação, estamos perante uma governação de canalhas.
Por isso não espanta que o canalha venha promover as opções governativas do filho, outro canalha, que não dá um saco de comida mas gasta dezenas de milhares de euros em iluminação de Natal, euros esses roubados aos municipes em taxas e impostos municipais como se constata na factura da agua.
CANALHAS!

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

OLHÃO: APOIOS OU ROUBOS?

 

A imagem acima foi retirada da pagina do Municipio de Olhão no facebook e é referente a uma reunião da Acção Social da autarquia "com as Juntas para articular os futuros apoios à população", segundo é dito no texto que a acompanha.
Em resposta, surgem uma série de comentários onde se apela à autarquia para rever as taxas que compõem a factura da agua, havendo até alguns um bocado azedos pelas exorbitâncias cobradas.
Dizemos nós que estes municipes ainda não viram tudo pois ainda não pagamos a limpeza urbana, a desmatação e a jardinagem, mas a continuar o mesmo tipo de politicas, não faltará muito para que isso aconteça.
Em tempos de pandemia e com a quebra nos rendimentos das pessoas uma boa forma de as apoiar era mesmo reduzir tais taxas, porque as mesmas em tempos normais, são um autêntico roubo.
Só que a empresa está pobrezinha e precisa muito desse dinheiro para pagar todas as consultorias, publicidades, marketing, viaturas e outras merdices mais.
No tempo em que estas tarefas competiam aos Serviços Municipalizados nenhuma destas era paga e agora paga-se tudo, em obediência ao principio do utilizador/pagador, mesmo que isso vá contra a função social da agua, um bem indispensavel á vida de todos nós.
E tudo se complicou quando foi necessario arranjar um lugar de director financeiro para o cunhado do presidente da câmara e tambem presidente da Ambiolhão, a empresa assalta carteiras. E como toda essa gente ganha o salario minimo nacional, não há dinheiro que chegue para alimentar tantas vaidades.
Mas isso tambem não é assim tão importante. A cidade continua porca, com falta de algum civismo é certo, mas também por falta de rigor no cumprimento das obrigações da empresa.
Como a reunião é realizada no contexto da pandemia, convem ainda salientar a deturpação dos numeros dela. Nos comunicados oficiais, só uma escola apresenta um caso positivo, quando nós sabemos que quase todas elas têm casos positivos. Que os testes realizados no CHUA na semana passada a pessoas de Olhão se registaram 75% de positivos. Ora o presidente da câmara é o responsavel maximo da (des)protecção no concelho e na região por inerência do cargo de presidente da AMAL e de um momento para o outro emudeceu. Lembrar que quando surgiram os primeiros cinco casos queria mandar prender as pessoas. 
Não terá ele muitas responsabilidades no alastramento da pandemia? Não é fruto da gestão da pandemia no Verão? Já se esqueceu do que andou fazendo? Já não oferece mais mascaras? Se o mandassem bugiar para outro lugar não seria melhor? 

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

ALGARVE: OS NUMEROS DA MENTIRA NO COVID

 Por diversas vezes denunciámos o controlo politico da pandemia, nomeadamente na informação do numero de infectados, quando todos nós devemos saber a verdade! Não enganem as pessoas!
A verdade é que na ultima semana, os resultados dos testes realizados entre o Centro Hospitalar do Algarve e no Estadio do Algarve, deram 75% de casos positivos, mas os numeros com que somos brindados não referem essa realidade.
Que se pretende com essa medida e quem manda silenciar as equipas que fazem os testes? É segredo de Estado?
Claro que o objectivo primeiro é o de promover a imagem da tranquilidade e serenidade neste canto de mouros para que os estrangeiros continuem a visitar-nos e deixar alguns trocados. A saúde dos algarvios que se lixe, porque se morrerem uns quantos idosos, são menos essas reformas que pagam!
Não é por acaso que a população em geral deixa de acreditar nas diversas comunicações que passam todos os dias, a maior parte delas, destituidas de coerencia; não são permitidos ajuntamentos a não ser para a Formula 1; use obrigatorio de mascara se não conseguir manter o distanciamento depois de terem dito que a mascara dava uma falsa sensação de protecção; os transportes publicos não têm qualquer problema apesar de andarem apinhados de gente; não às feiras e mercados mas podem ir às grandes superficies e por aí fora. Depois segue-se o desmentido sob a forma de correcção do que fora dito anteriormente. Não era que queriamos dizer, dizem eles!
Claro que qualquer doença, é sempre desagradavel, umas mais perigosas que outras, mas se tivermos em conta o numero de recuperados ou as mortes provocadas pela pandemia, e as compararmos com os numeros de outras morbilidades, a Covid sendo grave não é tão grave assim que instalem o medo, terror entre as pessoas.
Com a desculpa da pandemia aprova-se tudo quanto seja restringir direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores.
Por exemplo na Fabrica de conservas Freitas Mar, as operárias são obrigadas a custear as luvas com que trabalham, como se elas não fizessem parte do equipamento de trabalho. Claro que o ACT não vê nada, tal a miopia de quem manda naquela Autoridade.
Então quem manuseia generos alimentares não está obrigado a usar luvas? Não há transmissão ou risco de contaminação do produto?
Com a manipulação dos numeros da pandemia, escondem das pessoas a real dimensão mas mais dia, menos dia, vão ter de os reconhecer. Vêm atrasados mas não importa, evita-se a contestação das medidas adoptadas.
Mas fica uma pergunta por fazer: para quando o rastreio de toda a população com os testes rapidos?
 
 

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

OLHÃO: BATOTA NA CONTRATAÇÃO DE PESSOAL?

Enquanto as pessoas não perceberem que as entidades publicas devem ser tão transparentes quanto possivel, a corrupção vai ganhando espaço para ir crescendo.
As autarquias e o seu sector empresarial são os principais antros de corrupção do País. Por isso todos nós devemos prestar a maxima atenção ao que se passa na gestão autarquica, porque há muita maneira de manipular as contas e somos nós quem pagamos a factura.
Quando o municipio criou as suas empresas, atribuiu-lhes uma determinada função. No caso da Ambiolhão, a sua função prende-se sobretudo com a area do ambiente. Algo não vai bem nas contas da Ambiolhão e é necessario aliviar um pouco a tesouraria. Como?
Uma das maiores parcelas nos custos de funcionamento, quer do municipio quer da empresa municipal, é com o pessoal, pelo que admitir pessoal para fazer trabalhos que eram para ser executados pela empresa municipal, passem  a se recrutados pelo municipio.
Qualquer pessoa compreenderá que serviços de limpeza urbana, desmatação e jardinagem em todo o concelho, são da competência da Ambiolhão, embora possam ser executadas pelas Juntas de Freguesia através de um protocolo celebrado entre as partes.
A quem cabe celebrar esse protocolo? À empresa ou ao municipio, que entretanto celebrou um protocolo com a empresa, uma forma simpatica de aliviar os encargos da empresa, caso esta não faça o seu trabalho.
Mas se admitirmos que não sejam as Juntas a executar tais tarefas, então elas não podem deixar de ser executadas senão pela empresa municipal.
Ontem foram celebrados pelo Municipio, três contratos para aquisição de serviços de limpeza urbana, desmatação e jardinagem na area da União de Juntas Moncarapacho/Fuzeta, quando é certo que aqueles contratos deveriam ser celebrados pela Ambiolhão, a empresa que foi criada com esse propósito.
Dirão que é pelo facto de estar numa area geográfica diferente da sede do concelho, o mesmo que acontece com a Mercados de Olhão, que faz deslocar pessoal para aquela area.
Não havendo outras razões, a contratação de pessoal pelo municipio quando deveria ser da autoria da Ambiolhão, é uma forma de dourar as contas da empresa municipal, mas isso é fazer batota com as contas.
Por alguma razão, a factura da agua subiu de forma escandalosa o que levou a protestos por parte dos municipes. Há a necessidade de aumentar as receitas e reduzir as despesas da Ambiolhão. O que se esconde por detrás de tanta batota?

terça-feira, 3 de novembro de 2020

OLHÃO: QUE RICAS DECISÕES, AS DA CÂMARA

1 - Há dias atrás, pela boca do pai Pina, soube-se que a autarquia não tinha qualquer responsabilidade na falta de abrigo para os utentes do Centro de Saude, que isso era com a ARS, que também faz parte do aparelho de Estado. No entanto, a Câmara Municipal de Olhão, entendeu colocar uns abrigos para os utentes dos serviços de transportes, conforme se pode ler em http://www.cm-olhao.pt/destaques2/2911-abrigos-nas-paragens-de-autocarro-da-cidade-aumentaram-de-11-para-25 .
2 - Os números de infectados com o Corona Vírus continua a subir no concelho, com 132 casos confirmados, dos quais se contam 63 activos e uma morte. Depois de tentar responsabilizar as pessoas por não terem cumprido as regras sanitárias impostas, quando antes as dera como exemplo de responsabilidade individual e colectiva, depois de utilizar os meios de comunicação para se auto-elogiar pelas medidas tomadas, de repente calou-se e nunca mais veio a terreiro. Tal não acontece por acaso, porque o presidente sabe o que andou a tramar durante o Verão, promovendo festas e ajuntamentos, sabe-se lá em nome de quê. Já agora referir que a morte registada é de um cidadão estrangeiro, residente no concelho, mal se percebendo porque não é divulgada a nacionalidade. De qualquer das formas, era um residente que conta tanto como os outros!
 3 - Claro que o nosso presidente não pára de nos surpreender com as contratações que faz. Desta vez celebrou um contrato, de baixo valor, mas curioso pela sua utilidade. Assim, contratou um cavalheiro para avaliara da condição física dos alunos da Escola Básica nº 5, por 850,00 euros mensais e duração de oito meses. Este contrato torna-se mais curioso precisamente porque desconhecemos que tal seja prática também nas outras escolas do ensino básico. Claro que não estamos contra a avaliação da condição física dos alunos e até achamos bem, mas também achamos que tal avaliação deve ser feita em todos outros estabelecimentos de ensino, porque uma coisa é a avaliação e outra ministrar a educação física. Ou será que há alguma coisa por detrás. É que fazer contratações quase no final de 1º período, pergunta-se porque não o fez logo de inicio? Não sabia que a escola tinha falta dessa avaliação? Ou será porque o recreio da escola é um autentica piscina quando chove? É evidente que estamos a um ano de eleições autárquicas e tudo serve para angariar (comprar) votos. É o que está a dar!

domingo, 1 de novembro de 2020

OLHÃO: A CONTRATAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL

A maioria das pessoas está-se borrifando para aquilo que a presidência da câmara faz com o dinheiro que nos é extorquido e por isso o Pina faz aquilo que muito bem quer e entende, não para beneficio da população mas na defesa de interesses pessoais. Quando faz algo em beneficio dos amigos, é para recolher dividendos a seguir, nem que seja o sindicato de voto. Em dois anos, o quadro de pessoal aumentou com a contratação de 135 pessoas, fora os indirectos, estando previstos mais 120 para 2020, 95 dos quais por concurso, 22 de processo de mobilidade de intercarreiras e ainda 3 de mobilidade interna. Nada como a fartura, mesmo num ano em que a maior parte dos serviços estiveram encerrados ou a trabalhar apenas por marcação, não fossem os documentos ficarem infectados com o virus. Com o Natal à vista e jogando na antecipação, uma vez que se preparam um conjunto de medidas que vão afectar o comercio em geral por essa altura, o presidente contratualizou desde logo a iluminação de Natal, que essa sim vai fazer crescer o negócio. Para isso gastou só 58.910,00 euros mais IVA e assim, muitos municipes ficaram admirados com a antecipação da instalação. Portanto estejam descansados que pode faltar tudo mas iluminação de Natal está assegurada. Com um pouco de sorte, na noite de Natal, o Pina fará deslocar um trenó com mascaras para distribuir por toda a população. Como os nossos leitores sabem, o projecto de Requalificação da Escola nº 5, no Bairro 28 de Setembro, conseguiu transformar o recreio dos miudos numa autentica piscina e de tal forma que para o dia da sua inauguração pelo presidente Martelo, foi preciso chamar os bombeiros para esgotar a dita "piscina" e enche-la de areia; menos de um mês depois nova chuvada e "piscina" cheia. Não sabemos se foi por isso que a autarquia celebrou um contrato para a aquisição de serviços de reparação e manutenção de espaços de recreação exteriores das escolas para em noventa dias tratar do assunto. E lá vão mais 19.500,00 euros que deviam ser pagos por quem elaborou o projecto com um erro tão grave que até um cego conseguia perceber que quando chovesse aquilo alagaria. Coisa da câmara do Pina! Já aqui chamámos a atenção para a destreza do ministro da propaganda do Iraque, mas fiquem sabendo que o Pina não lhe fica atrás. Depois das lonas publicitárias, segue-se mais um contrato para a aquisição de serviços de impressão de jornais, revistas e desdobraveis, pela modica quantia de 19.900,00 euros + IVA que se diz para durar até 3 anos mas que na realidade é para gastar durante o ano de 2021, ano de eleições. O nosso "ministro" da propaganda não dá ponto sem nó, aproveitando o facto de as pessoas, talvez com medo de perderem o pouco que ainda lhes resta, ficam caladas e deixam-se roubar de toda a maneira e feitio. Quanto mais se vergarem mais lhes aparece o cu. Se alguem tem de ter medo são aqueles que assaltam, saqueiam os parcos rendimentos do Povo sob as mais variadas formas. O Povo não pode ter medo, eles é que devem temer o POVO!