terça-feira, 10 de novembro de 2020

RIA FORMOSA: CIÊNCIA DE MALANDROS!

 

Alguns "cientistas" a trabalhar à custa de dinheiros publicos, não para servir a causa publica mas para interesses instalados, criando as condições para acabar com as actividades tradicionais na Ria Formosa e em seu lugar introduzir um elemento estranho, o turista.
No nosso entender não vemos qualquer incompatibilidade entre quem vive de e na Ria e o turista mas há cabeçorras pensantes que defendem que não se deve misturar aqueles que têm a pele curtido pelo sol e salitre com as "lulas" que nos visitam e tudo fazem para correr com os primeiros.
Lamentavelmente há instituições que em nome da ciência, apadrinham tais ideias encarregando-se de "cientificamente" explicar o inexplicavel.
A ciência evolui da concepção da teoria para a prática, regressando à teoria se a prática falhar. E a prática dos nossos cientistas tem falhado e muito, ou então tornaram-se cumplices dos interesses.
A imagem acima data de Maio de 2011, e foi extraída de um documento do Polis Litoral da Ria Formosa e nela se pode ler que por aquelas alturas foi descoberta uma alga, a Caulerpa prolifera, que não era avistada à mais de cinquenta anos. Não acreditamos que o mais sábio dos pescadores conhecesse esta alga, mas sabemos que quem a apanhou e levou ao IPMA para ver do que se tratava. Para os pescadores, tratava-se de uma erva que estava a destruir todos os habitats da Ria Formosa. E são eles que estão no terreno todos os dias. Mas os "gloriosos cientistas" ainda não reviram as suas teorias erradas por mais que os pescadores o digam.
Mais, foram os ditos "cientistas" que defenderam que a erva, não aquela que faz rir, mas a Caulerpa, era uma espécie a preservar, conforme se pode ler no documento, porque no fundo ela se torna na melhor arma para correr com os pescadores e viveiristas, já que à medida que a erva conquista espaço à seba e nos baldios onde os terrenos não são tratados, fica cada vez menos espaço para as actividades tradicionais.
Curiosamente, todos eles, esses doutos cientistas e mais uma doutos politicos, entendem que há mais espécies exóticas a preservar, não se cingindo à Caulerpa. A ostra francesa é mais uma espécie exótica a defender por esta cambada apesar de a legislação, nomeadamente o Plano de Ordenamento do parque Natural da Ria Formosa, a proibir. Claro que à frente do Parque está agora uma senhora que foi vice-presidente da câmara de Olhão, vice-presidente da CCDR, esteve na APA em representação do municipio de Olhão e agora é a manda chuva do Parque. Será preciso dizer mais alguma coisa?
Quanto aos cientistas negacionistas dos factos, a imagem reproduzida fala por si. Bem podem desmentir, bem podem negar as responsabilidades que lhes cabem, mas haverá alguem que acredite neles?
Os pescadores, viveiristas ou simples mariscadores têm de se unir e organizar para lutar contra quem defende a presença da Caulerpa na Ria Formosa, sob pena de a médio prazo não haver um unico pescador ou viveirista de ameijoas na Ria Formosa. Ou lutam ou "morrem"! 

4 comentários:

Anónimo disse...

"Era uma vez uma casa devoluta, junto ao mar na Ilha da Armona, que agora é uma residência de luxo...
Na Ilha da Armona, em pleno Parque Natural da Ria Formosa (Olhão, Algarve), nasceu uma espécie de cabana de luxo com vista para o mar.
Num local onde existia uma moradia devoluta, existe agora o Living Armona 457, “um produto colecionável e único”, que é o primeiro de quatro projetos residenciais que visa aliar localizações sublimes, em primeira linha de mar, ao conforto de uma casa de luxo." in Idealista. pt (10/11/2020)

Anónimo disse...

Bons negócios no Parque Natural da Ria Formosa!

"Living Armona 457: Luxo no Algarve totalmente em madeira
2 de setembro de 2020
Na Ilha da Armona, integrada no Parque Natural da Ria Formosa, concelho de Olhão, surge o Living Armona 457 onde o betão foi substituído por vidro e madeira modificada Termowood ®, tecnologia nórdica, que garante ao imóvel um desempenho energético, classe A.
A madeira modificada é obtida por tratamento térmico sem adição de produtos químicos, respeitando as propriedades naturais da madeira aportando-lhe maior durabilidade e estabilidade.
A escolha da madeira modificada permite a redução dos custos fixos, manutenção zero e um considerável comportamento térmico.
De arquitetura de contraste, contemporânea e sustentável, nos 117 m2 de área útil, o Living Armona 457 dispõe de três quartos, 1 em suite, uma ampla sala e cozinha italiana equipada em formato “open plan”.
Um terraço de 16 m2 incorpora o conceito de casa de praia de luxo, num local de retiro para amantes do sol, do mar e da quietude.
O “Living Armona 457” é uma aposta de promotores locais com projectos em execução em Lisboa, Porto, França e Reino Unido."

https://www.diarioimobiliario.pt/Habitacao/Living-Armona-457-Luxo-no-Algarve-totalmente-em-madeira

Atento disse...

Em nome da defesa dos cavalos marinhos na Ria Formosa vão enchendo certos cientistas vão enchendo as marmitas,vale a pena ver o que é o projecto Hippposave e ver como enquanto os mariscadores vão sendo impedidos de trabalhar na Ria Formosa os cientistas vão carregando a chata:

Atento disse...

Antes do projecto Hipposave os cientistas à conta do cavalo marinho, já tinham enchido a marmita com 223 258€ com um projecto de nome Hipponutre.

Não dizem é esses cientistas que onde havia as grandes colónias de cavalos marinhos na Ria Formosa hoje não há florestas marinhas mas sim a alga caulerpa.