segunda-feira, 24 de março de 2008

EXPOMAR 08 - QUE BALANÇO?

Acabou a Expomar. Agora é hora de balanço. Que aspectos positivos? Que aspectos negativos?
Comecemos pelos aspectos positivos. Tivemos sessões bem interessantes, com alguns temas que dizem directamente respeito às populações que vivem da Ria Formosa, como os que versaram sobre a poluição e sobre a segurança.
Os stands das entidades oficiais e das associações de pesca e de aquacultura pouco ou nada tinham de atraentes. Ainda assim, o stand da Universidade do Algarve e o do IPIMAR eram os que salvavam a honra do convento.
Os aspectos negativos são mais visíveis. Viram-se embarcações, muitas, é verdade, mas tecnologia ligada à construção naval, nada. Viram-se motores montados nos barcos mas de tecnologia mecânica, nada. Equipamentos eléctricos e electrónicos, quase nada e de simulação ainda menos. De apetrechos de pesca, nada.
Ah, já me esquecia: dispensamos os apartes do snr comandante de porto e do seu chefe. É que, para eles, pode ser bom transformar o porto de pesca em marina mas também não apontam caminho algum para a pesca. Já sabemos que isso irá acontecer, mais tarde ou mais cedo e foram bem claros. Quem não é claro nesta história é o snr presidente da Câmara que foge com o rabo à seringa com medo de perder os votos de quem elegeu anteriormente.
A EXPOMAR deste ano foi mais pobrezinha que as anteriores realizações. Um evento desta natureza tem de ter outro chamariz que não são só os barcos, porque barcos podem ver-se todos os dias ali mesmo em frente. Há que dar outra dinâmica ao evento, há que atrair as empresas que detêem a tecnologia ligada à construção e reparação naval, à mecânica, à electrónica, à segurança, à poluição, etc, etc.
Mas mesmo assim, ainda é preciso atrair as pessoas com uma outra "oferta" com espectáculos, com mais gastronomia, com mais "Ria"...

1 comentário:

Homem-Bomba disse...

Todo e qualquer evento no jardim do Pescador está condenado á estagnação, A CMO já devia ter arrandjado um espaço proprio para fieras e exposições, não se compreende porque insiste em realizar ali os mais variados eventos e principalmente o "Festival do Marisco" em pléno mês de Agosto tornando impossivel a vida a quem tem que trabalhar na baixa de Olhão para benificio de meia duzia de negociantes de marisco que aproveitam essa altura para limpar as arcas