não tenho nem o dia nem a noite de olhão mesmo distante sinto o cheiro da maresia da luta da discussão do convívio feito de copos e de ideias olho o mar quando só vejo na minha frente um rio e porque gosto da terra e da água assino Culatra porque é uma ilha que todos conhecem e poucos conhecem porque é uma ilha que todos deviam conhecer desde o pescador, do culatra, do Rosa Mendes do Cabrita e tantos que felizmente entraram a falar neste blog até que enfim que se abriu um espaço diferente incómodo polémico tal qual como olhão é e há-de gostar de ser sempre este é um país adiado de muitos pseudos democratas de pacotilha por ser assim exijo a mim próprio algum recato alguma reflexão e o que vejo no presente e vislumbro no horizonte é o dar passos para trás o andar como o caranguejo não se pode ir em frente no conluio no aproveitar aquilo que alguns senhores instalados no poder seja ele autárquico ou central nos oferecem é que mais tarde ou mais cedo isso vai ser exigido como moeda de troca mal ou bem tenho seguido algumas controvérsias que vão desde a cultura aos cursos profissionais ao estacionamento e à higiene aos professores e sempre por aí adiante tudo bem ainda bem o espaço é livre é importante e elementar discutir questionar polemizar não fazer da irreverência uma coisa de somenos a globalização e o neoliberalismo são o que são os políticos que hoje cantam de galo estão como estão e são como são por favor sejamos diferentes na coerência e na luta na polémica e na discussão na base de princípios que julgo todos defendemos e digo todos dando de mão beijada o erro de pensar que são todos olhão tem história tem muita história e é uma cidade nova uma terra recente se pensarmos que vivemos num país com alguns séculos de existência mas olhão tem a sua história e mais importante do que olhar para como ela foi contruida é olhar para como ela deve ser construida pode fazer-se mais por olhão pode e deve-se mas olhão é um ponto um pequeno ponto neste país envelhecido pobre e mal dirigido a tentação do regionalismo para não lhe chamar bairrismo é grande, mas temos ou devemos olhar longe não ficar pela aldeia o que se passa neste país é preocupante tudo é importante para a mudança desde a pequena-grande editora desde o livro deste ou daquele poeta ou ficcionista ou até ao perceber porque é que as ameijoas morrem na ria formosa mesmo distante estou ou penso estar perto até porque a distância é já ali ainda bem que se fala do que está mal sem esquecer o que se tem feito de bem ainda bem que os presidentes são beliscados mais os seus acólitos mas nunca esqueçam que ninguém faz a guerra e a luta enquanto andar a bordejar à volta dos senhores do poder e que nunca um intelectual ou um senhor bem instalado na vida será um irreverente ou um revolucionário enquanto beber água do mesmo copo dos senhores que estão intalados nas poltronas de onde imanam as ordens e os decretos que nos vão esmagando olhão mudou todos mudámos as fábricas de conservas fecharam a pesca definhou ou quase acabou mas há gente há uma comunidade viva que teima em estar viva mas só na luta pode estar de cabeça erguida e viver como quer não é fácil nem nunca foi fácil mas será que alguma vez vai ser fácil? O mal de todos os males é que ainda se persiste teimosamente num caminho feito de facilidae e vaidade de olhar para o umbigo de pensar que se é mais do que ninguém até quando se faz alguma coisa que merece aplausos vamos em frente vamos blogar mas isto e só isto é pouco ou quase nada cada vez mais é importante perceber para onde este país caminha para onde nos arrastam e mesmo sem querer sou obrigado a dizer de que nos vale comemorar isto ou aquilo se vivemos num país onde a pobreza a tuberculose a sida e por aí adiante galopam livremente olhando a isto que significado tem hoje gastar dinheiro com a ida do rei para o Barsil e a do caíque temos de pôr os pés no chão senti-los no chão se é que queremos ter chão.
domingo, 2 de março de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário