100.000 foi o número de professores, avançados pelos sindicatos e que a polícia reconheceu como sendo um número real, que participaram na manifestação de ontem. A maior manifestação de prfessores jamais realizada em Portugal. Num universo de 143.000 (números da ministra), esta manifestação contou com cerca de 3/4 da classe, o que é bastante significativo.
Só um primeiro ministro e uma ministra autistas é que não se apercebem (não se querem aperceber) que os professores que se manifestaram são pessoas dos vários quadrantes políticos e pessoas sem partido e que o está em causa não é só a avaliação, é todo o ensino.
No entanto, chama-se a atenção dos professores para as manobras de alguns dirigentes sindicais, que, dizendo não querer partidarizar a luta dos professores, procuram pôr os professores a reboque de um determinado partido, o P"C"P.
O P"C"P sempre tem estado presente através do presidente da FENPROF. A manifestação parou à frente da sede do P"C"P. Para quê? Mais tarde ou mais cedo, os professores irão questionar-se sobre a manipulação de que estão a ser alvo.
A luta deve continuar. Os professores devem fazer passar à população, em geral, tudo quanto vai mal na educação. A maioria dos cidadãos não tem a noção dos problemas que envolvem a educação. O que ouvem falar é só das avaliações. E, até mesmo a avaliação, não tem sido suficientemente explicada à maioria dos pais. Quais são os items, quais as implicações para os professores e os prejuízos que tal podem acarretar para a aquisição de conhecimentos por parte dos alunos.
O que tem passado, para a opinião pública, das discussões com o ministério tem-se centrado única e exclusivamente com as avaliações. Os professores precisam de puxar os pais e encarregados de educação para a sua luta e só com uma persistente explicação sobre toda a educação é que o conseguirão.
Viva a justa luta dos professores!
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