Hoje ficámos a saber que houve mais um conjunto de pessoas que passaram a ter reformas acima dos 7.500 euros mensais. Essencialmente, políticos, magistrados, médicos e professores universitários. É curioso como toda essa gente se "indigna" com a precaridade no trabalho, com os rendimentos de miséria. Não dizem é que as "suas" reformas milionários são à custa dos otários que todos nós somos e que é esta classe política que nós temos quem tem proporcionado tudo isto. Nós só servimos para descontar e servir de gáudio a estes democratas empacotados.
Mas, ao mesmo tempo sabemos que as despesas da Assembleia da República, só nos três primeiros meses deste ano, aumentaram 10 milhões de euros e, que, em boa parte se deve a contribuições para os partidos políticos. Mas, porque carga de água é que o cidadão comum deve ser obrigado a sustentar, ainda que indirectamente, uma cambada de parasitas que vive à custa dos partidos que também comem dos impostos que todos nós pagamos.
E, ainda ao mesmo tempo, ficámos a saber que no futuro, o governo quer que, sejamos despedidos por inadaptação. Que bela lição de democracia? E, depois, o snr primeiro ministro vem apelar às comemorações do 25 de Abril.
Mas será que devemos comemorar o 25 de Abril, mesmo correndo o risco de alguém nos confundir com o 24 de Abril? Ou devemos comemorar um 26 de qualquer coisa, que seja realmente do Povo e para o Povo? É que existem muitas semelhanças com o 24 e cada vez mais, estes pseudo-democratas, com a sua linguagem demagógica, vão enganando todo um Povo, resignado à sua triste sina. Há que arregaçar mangas e ousar lutar contra as falsas promessas e contra a demagogia destes políticos.
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