sábado, 29 de outubro de 2011

O REGABOFE CONTINUA

O alemão Passos Coelho cantou vitória junto com os outros comparsas da União Europeia. Cantaram vitória antes de tempo. Nenhum Povo está para se submeter aos interesses de qualquer´país que procure dominar, ainda que seja "apenas" através da economia. Que o digam os gregos.
Em Portugal, como na Grécia, na Espanha, na Itália, na Irlanda, na França, foram os políticos os principais responsáveis pela deterioração da economia de cada um desses países. Os governantes sempre fizeram "merda" e depois deram "à sola" quando não lhes convinha. Os prórpios países emergentes começam a sentir dificuldades. Numa cidade chinesa, a população levantou-se contra o aumento de impostos. Na Grécia o Povo levanta-se contra a nova forma de nazismo da senhora Merkel. Os italianos rejeitam mais medidas de austeridade. A Espanha bateu o record de desemprego tendo já ultrapassado a fasquia dos 5.000.000 de desempregados.
A "vitória" conseguida pelos 17 da zona euro traduziu-se numa euforia que não tinha correspondência com a realidade. Passados dois dias, as "Bolsas" europeias entravam em queda, à excepção de Frankfurt e mesmo esta não conseguindo chegar a 1% de ganho. Ao mesmo tempo os juros da divida italiana a dez anos batia juros record e os juros de Portugal também subiam.
Com as medidas preconizadas pelo governo a economia nunca crescerá. O desemprego aumentará para números incontroláveis. Está em preparação o desemprego para 15.000 funcionários públicos durante o próximo ano. Quem é que quer ser despedido nesta altura do "campeonato"? Ninguém! Os funcionários públicos vão começar a interrogar-se sobre quem será o "azarento". Enquanto o mal bater só à porta do "vizinho" do lado, ainda vá que não vá. O pior é quando bate à nossa porta. Mais 400 escolas ~irão encerrar no próximo ano e a purga dos professores vai continuar mas continua-se a dar 85.000 euros por turma aos privados, para que estes continuem a ter lucros. O cidadão comum, aquele que vive do seu magro salário, não tem que pagar a educação dos "filhotes" daqueles que podendo pagar não querem pagar ou daqueles que sem terem posses para pagar mas por uma questão de vaidade pessoal querem manter os "meninos" no colégio.
O ministro da Economia quer ter uma receita através do IMI para subsidiar as empresas de transportes públicos, isto é, não quer despedir ou cortar nos salários dos salafrários que sempre estiveram nos conselhos de administração dessas empresas e que as conduziram à situação em que hoje se encontram e vem fazer chantagem com a ameaça de grandes despedimentos nesse sector.
Enquanto o governo pede ao Povo sacrifício atrás de sacrifício, há quatro políticos da Madeira que parecem estar acima da Lei do País, entre eles, claro está, Alberto João Jardim. Esses quatro "artistas" continuam a receber as pensões vitalícias enquanto estão a exercer cargos na administração pública, ou seja aos políticos tudo é permitido.
Foi aprovada a lei orgânica dos ministérios. Muitos irão para o quadro da mobilidade especial, outros serão "reformados" e outros despedidos. Mas quanto é que custou esses estudos feitos em escritórios privados de advogados? Se os departamentos de juristas dos diferentes ministérios, então que os mandem todos embora. Não nos ponham é a pagar a esses chulos que fazem da Justiça um dos maiores negócios deste País.
Dia 24 de Novembro é dia de  GREVE GERAL. Devemos mobilizarmo-nos e procurar mobilizar o maior número de pessoas possível. Os pensionistas são penalizados? Então vamos mobilizá-los. Os militares são prejudicados? Então, mobilizemo-los! O pequeno comércio, as pequenas empresas. Toda a gente.
VIVA A GREVE GERAL DE 24 DE NOVEMBRO!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

GRANDE TRETA


A Constituição da Republica assegura aos trabalhadores portugueses a protecção na velhice, na doença mas também no desemprego.
A Segurança Social, no regime de protecção aos desempregados atribui o designado subsidio de desemprego, que o trabalhador pode requerer o recebimento de uma só vez, quando o respectivo montante se destine ao chamado empreendedorismo, nomeadamente na criação do próprio emprego.
Para que o desempregado o possa fazer tem de apresentar um projecto de viabilidade económico-financeira capaz de se prolongar por um período de três anos. Para alem a dificuldade na elaboração deste projecto porque poucos serão os habilitados a fazê-lo, os promotores enfrentam um conjunto de dificuldades, que no fundo visam a não concessão do subsidio.
No caso em apreço, o promotor requereu o apoio previsto para a instalação de um estabelecimento de uma mercearia-frutaria-bazar, pelo que foi convidado a participar numa reunião onde estavam três representes do micro credito, o que desde logo indicia um desvio ao propalado apoio.
Apresentada a candidatura e após a respectiva analise, o Centro de Emprego emitiu o despacho constante da imagem, o indeferimento, por expectativas excessivamente optimistas no contexto de crise em que o País mergulhou.
Quem fez a analise não cuidou de saber nem a zona de inserção, nem a dimensão do espaço e muito menos o numero de estabelecimentos na zona e que podiam concorrer com o estabelecimento a instalar, pronunciando-se, pois sem conhecimento de causa.
O estudo de viabilidade económico-financeira aponta para 419 euros diários de proveitos e é esse valor que é considerado excessivo. O analista não teve em conta a baixa margem de comercialização, o que leva necessariamente a proveitos de maior grandeza, sob pena de não fazer face às despesas. Para quem tem a obrigação de apresentar resultados (lucros)depois de deduzidas os encargos com o seu próprio vencimento, segurança social, consumos intermédios, produtos consumidos e recuperação de capital investido para alem da fiscalidade parece ser evidente que face à margem de comercialização não é ter uma visão optimista mas realista. Pelo visão do analista, só restariam as grandes superfícies, um cancro do qual beneficiamos enquanto consumidores mas que destroi todo o tecido produtivo, comercial e que induz ao desemprego pela falência dos produtores.
O despacho emitido, qual chapa 7, é aplicável a qualquer candidatura ficando no poder discricionario do analista, a concessão do subsidio, afinal um direito do trabalhador.
Que empreendedorismo defende afinal o governo? UMA GRANDE TRETA!
É por situações como esta que todos, trabalhadores, pequenos e médios empresários se devem juntar à GREVE GERAL NACIONAL DIA 24 DE NOVEMBRO e manifestar a sua indignação e revolta contra um poder despesista, consumista, podre, corrupto que vê nas restrições dos direitos dos trabalhadores a sua arma contra a crise, enquanto distribuem entre si, políticos, amigos e ou familiares mordomias com as quais apenas acentuam as desigualdades.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

MERCADOS DE OLHÃO METEM AGUA

Com os vendavais que fustigaram a região e porque a Mercados de Olhão escolheu para esta epoca as obras de arranjo das coberturas dos mercados, estes acabaram por meter agua.
Ainda que duvidosa a solução encontrada por não ser a mais adequada, a verdade é que a Mercados de Olhão bem podia ter escolhido outra altura evitando os transtornos causados aos comerciantes que ali operam.
Enquanto senhoria, a Mercados de Olhão faz ouvidos de mercador às reclamações dos comerciantes que viram os seus espaços alagados com prejuizos ao nivel dos equipamentos electricos, declinando a responsabilidade pelos danos causados.
Na esteira da casa mãe, a Cãmara Municipal de Olhão, para alem de ser uma entidade com graves problemas de gestão´, é tambem má pagadora, senão sendo ela senhoria e os danos ocasionados por deficiencias exteriores ao estabelecimento quem de direito teria de arcar com os prejuizos causados? A Mercados de Olhão!
Duzentos mil euros é quanto custa a reparação das coberturas e sabe-se já que em zonas já reparadas como são os torreões, os Mercados meteram agua na mesma, pelo que é previsivel o continuar das reclamações dos operadores.
Tão lestos a avançar para a cobrança coerciva de alguma renda que se atrase e tão lentos a resolver os problemas de quem os suporta, esta é a filosofia politica da classe dirigente de Olhão, acoitada na Câmara Municipal, que de vez em quando promove a rotatividade dos seus pares, ora fazendo-os vereadores ora fazendo deles administradores, com excelentes prestações demonstradas pela cronicidade dos defices empresariais, que todos nós suportamos.
Dia 24 de Novembro realiza-se uma GREVE GERAL NACIONAL, que deve envolver não só trabalhadores mas tambem os pequenos e medios comerciantes deste País, naquilo que deve ser uma grande manifestação de indignação e revolta pelo estado em que estes politicos da treta deixaram a economia. Assim os operadores dos Mercados de Olhão, solidarizando-se com os demais grevistas, demonstram junto de Francisco Leal, o ainda presidente da Câmara Municipal de Olhão, o que pensam do assalto que ordena aos magros proveitos da população olhanense.
FAZ GREVE DIA 24 DE NOVEMBRO! NÃO COMPAREÇAS AO TRABALHO! INDIGNA-TE! REVOLTA-TE!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

RIA FORMOSA VAI AO FUNDO

O molhe levante da Barra de Tavira ameaça ruir por lhe faltar o assentamento de areia, tal como acontece com o molhe poente da Barra Faro/Olhão.
A ameaça em causa deriva do mau estado geral e abandono da Ria Formosa por parte das entidades responsáveis a ARH, presidida por Valentina Calixto e o Parque Natural da Ria Formosa que tem como coordenador um tal João Alves e que há muito deveriam ter sido afastados dos cargos que ocupam.
As barras naturais estão todas assoreadas apenas permitindo o fluxo e refluxo das marés a partir de meia maré ocasionando uma pressão intensa sobre as barras artificiais com correntes fortíssimas que arrastam as areias dos fundos, deixando os molhes sem suporte. E como se não bastasse isso a Barra Grande da Armona, que vê a sua largura reduzida em 2500 metros, viu a Aguas do Algarve assentar sobre o seu fundo os tubos de agua e saneamento básico das ilhas e que vem contribuindo para aumentar o processo de assoreamento daquela barra.
Não há um plano de dragagens ainda que esteja previsto no Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa e não é por acaso.
Na verdade as autoridades centrais, regionais e também as locais estão mais interessadas em afastar as populações autóctones da Ria para introduzir o elemento estranho, o turista, num acto de imbecilidade por não compreenderem da compatibilidade e até motivo de atracção turística que é o exercício das actividades económicas tradicionais.
O assoreamento das barras dificulta a renovação das aguas com a consequente falta de oxigénio, aumento da temperatura da agua da Ria, o efeito cumulativo da poluição das ETAR e o desaparecimento da fauna e flora marinha.
Assim constata-se do gritante abandono da Ria contra o qual todos, mas todos devem, devem mostrar a sua indignação e revolta.
Dia 24 de Novembro terá lugar uma greve geral nacional a que todos os trabalhadores públicos ou privados devem aderir, procurando concentrar-se em locais onde possam dar visibilidade à luta e mostrar o seu estado de revolta.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

PETROLEO NO ALGARVE: QUE COMPENSAÇÕES?

Sabe-se agora que apesar do pouco tempo de governação, a equipa de Pedro Passos Coelho, pariu uma concessão para a prospecção e exploração petrolífera na costa algarvia a um grupo estrangeiro.
Aquela actividade faz parte de um sector estratégico e vital para a economia do País por diminuir a dependência de países terceiros, para reduzir o crónico défice da balança de transacções e por isso mesmo devia estar na posse do Estado.
Não se compreende que por um lado o governo não tenha encontrado tempo para reduzir as “gorduras” do Estado mas tenha tido tempo para verificar todo o processo de concessão. Os partos apressados costumam degenerar em nados mortos, pelo que o presente contrato de exploração, só pode ser prejudicial ao Povo português.
O que está em causa é a delapidação dos recursos naturais, riqueza colectiva de um Povo, que esta corja teima em desbaratar.
Mas como em tudo, há também que encarar os aspectos negativos da exploração petrolífera, como os ambientais e as actividades económicas tradicionais em qualquer costa e que a pressa, má conselheira, não deixa perceber.
Em primeiro lugar, torna-se necessário saber quais as contrapartidas para pescadores e armadores durante a interdição que vai ser declarada: onde, quando e como vão ser compensados pela prejuízos que lhes vai ser imposto.
Em segundo lugar, não foi discutido nem anunciado qualquer plano de prevenção de riscos em caso de catástrofe ambiental.
Em terceiro lugar, não foram discutidas e muito menos anunciadas quais as medidas compensatórias pelo impacto negativo que a prospecção e exploração petrolífera origina.
Defendendo a possível exploração petrolífera na costa algarvia, temos no entanto que estar contra a forma como o processo tem sido seguido, não acautelando devidamente os interesses do Estado, do Povo e do ambiente.
Quanto a Botas de elástico que vêm agora pronunciar-se contra, talvez por não recebido algum ou lhe terem proposto menos que outros interesses, os quais contribuíram gravosamente para o estado do ambiente na Ria Formosa, a historia os julgará.
Por situações deste tipo, de submissão aos interesses do grande capital financeiro, torna-se necessario que o Povo saia à rua e imponha ao Poder a participação no processo de decisão. Nao servimos exclusivamente para pagar, tambem queremos decidir.
INDIGNEM-SE! REVOLTEM-SE!

COMO SE CONSTROI A DIVIDA...






O que se está a passar na Grécia é, em tudo, semelhante à situação pela qual Portugal está a passar. Salvar o  sistema financeiro deitando para a falência famílias e empresas. Por isso mesmo, trabalhadores, pensionistas, militares, pequenos e médios empresários devem aderir à manifestação de 24 de Novembro, Esta greve não é por uma reinvindicação salarial, não é por mais direitos. Esta greve é pelo emprego, é pelo direito à saúde, pelo direito à educação, pelo direito à Segurança Social, pelos direitos adquiridos e que nos pretendem roubar.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

OLHÃO: PRESIDENTE EM DEBATE INSTRUTORIO

O presidente da Câmara Municipal de Olhão, Francisco Leal, vai amanhã apresentar-se em tribunal para se submeter ao debate instrutorio, na sequência da acusação particular de um funcionário, por falsificação de documentos.
Francisco Leal, é publico e notório que tem maus fígados, perseguindo todos aqueles que de si discordam, não olhando a meios, tendo desta feita resolvido impedir a progressão na carreira com uma avaliação negativa do desempenho do funcionário, emendando e alterando datas do processo de avaliação do funcionário em causa.
Nada que nos surpreenda, já que Francisco Leal é:
MENTIROSO - respondendo à Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos que determinados processos não existiam, mas deu-se mal porque o requerente apresentou copias das actas
TRAPALHÃO - quando no processo de alienação dos terrenos para o hotel, as paginas do processo foram numeradas à pressa para fazer crer da conformidade dos actos, mas sem respeitar a ordem dos documentos o que vai contra os procedimentos administrativos
DESONESTO - quando, à revelia do Regime Jurídico do Ordenamento do Território, chega a pedir dois pareceres jurídicos à mesma pessoa mas com interpretações diferentes, com o fito de aprovar um projecto urbanístico
ALDRABÃO - quando diz que no projecto das construções Delmar na Fuzeta a garagem está totalmente enterrada, o que para quem conhece sabe que é feito um aterro com 4,5 metros à posteriori
Muito mais se podia dizer desta personagem, que há-de ficar para a historia de Olhão como o pior autarca que tivemos, mas seria gastar demasiada cera com tão ruim defunto para alem de fugir á questão essencial, que será o debate instrutorio.
A justiça portuguesa está demasiado enferma pelo que não alimentamos ilusões quanto à decisão de levar Francisco Leal a julgamento, mas pelo menos será confrontado com comportamentos indignos de figura publica que é.
A indiferença com que a generalidade da população olhanense encara este tipo de situações é o reflexo da politica seguida pelo presidente e seus acólitos avidos de poder a qualquer custo, nem que para isso tenham de afastar as pessoas da participação nas reuniões publicas, algo que ficou demonstrado na ultima sessão de câmara e pela voz do vice-presidente.
O juízo final tarda mas aproxima-se. Francisco Leal não perde pela demora e o julgamento politico dos seus comparsas fazer-se-á nas próximas eleições autárquicas.

domingo, 23 de outubro de 2011

PELA GREVE GERAL, CONTRA A FOME, A MISÉRIA E O DSEMPREGO!

O Algarve é o distrito com mais desemprego e, agora, também do número de falências. Este governo está atirando a economia para um buraco sem fundo. As famílias e as empresas não conseguem suportar a carga fiscal a que estão sujeitas. Uma pequena empresa que tenha de lucro anual 12.500 está sujeita a uma taxa de IRC de 25%. É o fim da maioria das pequenas empresas, com o desemprego que isso vai causar. É o maior ataque desde o 25 de Abril de 1974 aos trabalhadores, às famílias, às pequenas e médias empresas. 
Este governo mentiu durante as eleições. Muita gente que se quis ver livre de José Sócrates acreditou em Passos Coelho. A emenda foi pior que o soneto. Jamais se tinha visto um ataque tão grande àquilo que são os direitos das pessoas. Na Saúde aumentaram as taxas moderadoras, diminuiram as comparticipações nos medicamentos e nos exames, o acesso às urgências passa a custar uma ida a um consultório privado ao mesmo tempo que vão encerrando centros de saúde e preparam-se para passar centros hospitalares para a alçada dos privados. Na Educação subiram os custos das propinas e o crédito ao ensino superior está bloqueado, ficando 3.000 alunos sem acesso para poderem concluir a sua formação, vão continuar o encerramento de escolas e o aumento do número de alunos por turma, diminuindo a qualidade da formação e preparando o terreno para no próximo ano lectivo despedirem mais 8.000 a 10.000 professores. Na Segurança Social assiste-se já à diminuição das prestações sociais, foram largos milhares a perderem o abono de família, o subsídio de desemprego vai diminuir e a duração do mesmo também vai diminuir, precisamente num momento em que o desemprego vai aumentar consideravelmente e que as famílias se encontram mais vulneráveis. FOME, MISÉRIA E DESEMPREGO é o que este governo nos dá.
Os sacrifícios não são iguais para todos. Os sacrifícios dos políticos não são os mesmos e muito menos na proporção. O presidente da TAP sóganha 420.000 euros por mês. O presidente da ERSE (entidade reguladora do serviço energético), o labrego que propõe o aumento do preço da electricidade em mais 3,9%, só ganha 230.000 euros/mês. A Direcção Nacional da Polícia aumentou-se a si própria, o ano passado e que, por tal, deveria ser demitida. Enquanto que aos trabalhadores da função pública são sonegados os subsídios de férias e de Natal, os polícias e gnr são aumentados. Pois claro, precisam deles para darem cacetada ao pessoal e protegerem as suas costas.
O ministro da Administração Interna com o seu sorriso pepsodente recebe 1.400 euros (mais que o ordenados de centenas de milhares de portugueses) de subsídio ao arrendamento   quando tem casa própria em Lisboa e não é caso único. O "Diário de Notícias"de hoje traz uma listagem de gestores de topo que auferem pensões vitalícaias pela sua passagem pela política. O Zé Pagode vai passando fome e esta gente vai gozando connosco. Por outro lado é curioso ver como os banqueiros dinamarqueses, holandeses, noruegueses e belgas recebem menos que os nossos e os bancos deles tem menos problemas que os bancos portugueses.
Os pequenos comerciantes vão afundar-se fruto do aumento do IVA e da drástica diminuição do poder de compra dos portugueses. Se agora já sentem os reflexos da agonia em que as famílias vivem, bem podem esperar pelas compras de Natal que não terão melhor sorte. Com o corte para metade do subsídio de Natal e com o que se prepara para Janeiro, o consumo não será nada comparado com anos anteriores.
A greve geral de 24 de Novembro é de extrema importância mas é preciso que as pessoas interiorizem o seu significado. Não é uma greve da Função Pública, é uma greve de todos, é uma greve contra o aumento de impostos, é uma greve contra os depedimentos, é uma greve contra o desemprego, é uma greve pelos direitos que nos estão a ser retirados na Educação, na Saúde e na Segurança Social. A abertura de Passos Coelho à possibilidade de os privados reduzirem os salários vai mexer com quem trabalha nos privados. A greve é de todos, é dos pensionistas (também vão ser penalizados nas suas pensões) é dos trabalhadores, é dos pequenos e médios empresários e os pequenos e médios empresários devem perceber que só tem a ganhar colocando-se ao lado dos trabalhadores, saindo para a rua com eles e manifestando na rua toda a sua indignação. A greve não deve, não pode ser encarada como "mais um dia em casa". É um dia de protesto. 
VIVA A GREVE GERAL DE 24 DE NOVEMBRO!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

OLHÃO: JUSTIÇA DE MERDA!

O Ministério Publico é uma instituição hierarquizada com subordinação dos procuradores aos de grau superior e obediência às directivas e orientações da hierarquia. Quando o topo da hierarquia deriva de uma indicação politica, como é o caso, e toda a estrutura lhe é subordinada, então estamos perante um caso de subordinação da Justiça à classe politica dominante, porque um procurador que queira fazer um trabalho isento arrisca-se, em sede de avaliação, a ver a sua nota baixar com as sequências nefastas que isso comporta para a progressão na carreira.
Recentemente, veio a lume, que na apreciação de casos que incluíssem titulares de cargos políticos, deles fossem dado conhecimento imediato ao Procurador-Geral da Republica.
Em Olhão, e falo por experiência própria, constatamos de ineficácia, da inoperancia, no retardamento ou "dilação" dos processos que envolvem o emplastro em presidente de câmara e seus comparsas.
Quando o Ministério Publico chega, num despacho de arquivamento, a invocar a situação de desemprego e a falta de formação académica e profissional do denunciante; quando o Ministério Publico faz uso do contraditorio para emitir um despacho de arquivamento sem verificar da (des)conformidade com o Direito, então bem podemos dizer que o Ministerio Publico ajoelhou perante a estrutura do Poder politico.
Quando os homens das causas, os advogados, se deixam amedrontar, se demitem de acusar os titulares de cargos politicos, e temos casos desses, como o exemplo daquele advogado que reconheceu não dominar a materia mas que perante a insistencia e sem nos dar conhecimento pede escusa à respectiva Ordem invocando a improcedencia do processo, inviabilizando o apoio judiciario, então quem acode o cidadão?
A classe dominante apenas permite a nossa existencia porque precisa de nós, quando não trata-nos como qualquer descartavel, fazendo leis que os protegem e penalizam o cidadão comum sem dinheiro para estas lides, criando instituições que lhe devem obediencia como as magistraturas, deixando a Justiça nas mãos de grupos de interesses que nada têm com a maioria do Povo, pelo contrario, são contra ele.
De outra forma e perante o rol de denuncias feitas na Procuradoria-Geral da Republica, quando não directamente ao Ministerio Publico, já teria sido desencadeado ampla investigação à camara municipal de Olhão, tal a sorte de irregularidades cometidas. Assim, vão-se amontoando os processos, alguns desde 2008, perdendo toda a eficacia.
Perante isto o meu grito de revolta e apelo a todos que se revoltem contra o estado a que estes polticos conduziram o País, destruindo toda a riqueza colectiva, penhorando bens e serviços essenciais e sectores vitais para o desenvolvimento, sem que alguem seja sentado no banco dos reus.
JUSTIÇA DE MERDA É A QUE TEMOS!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

OLHÃO: ONDE PÁRA O OURO DA SANTA?


Desde muito cedo que os pescadores de Olhão sentiram a necessidade de se organizar para dar resposta, de forma colectiva, às vicissitudes da sua actividade. Assim criaram o Compromisso Marítimo, que até já mereceu lugar de destaque nu Museu da Cidade, sendo depois integrado nas Casas dos Pescadores, que deram lugar à Caixa de Previdência dos Profissionais de Pesca e mais tarde abocanhados pelo Centro Regional de Segurança Social.
A devoção da classe piscatoria à sua padroeira, levava-os a fazer oferendas de entre as quais se destacava o ouro, que a imagem carregava nos dias de procissão. Ouro esse religiosamente guardado no cofre da instituição até à integração no Centro Regional de Segurança Social. E é aqui que começa o imbróglio, pois foi daqui que se perdeu o rasto ao ouro da santa. Dizem que foi entregue ao Governo Civil e este diz que nada recebeu. Certo é que do ouro nem rasto. Levou sumiço!
Num País e concelho onde tudo acontece, em que aqueles que nos desgovernam mas que se governam, deveriam responder por estas situações, é caso para perguntar: Cadê o ouro da Santa?
A cultura de irresponsabilidade e impunidade dos engravatados que vão do Poder local ao Central, passando pelo Regional, é de tal forma que tudo é legitimo, nem que seja dar sumiço ao ouro, oferecido pelos pescadores não a esta escoria mas sim à santa.
Nos tempos que correm assistimos à delapidação de todo o património colectivo, com especial incidência nos tráficos de solo e de influencias, com a generalidade do Zé Povinho, aliciado à alienação destas questões, completamente indiferente à roubalheira de que somos alvo todos os dias. É mais fácil apontar o dedo a um pequeno traficante, detido com uma barrinha de haxixe, com a qual poderá ganhar 10 euros enquanto os "roubos" milionários desta cambada ficam impunes, perante a passividade do poder judicial.
Está mais que na hora das pessoas se revoltarem contra o abuso de poder, a prepotência, a falta de transparencia e a delapidação da riqueza de todos nós, e por isso convidamos à participação na próxima manifestação dos indignados, em Faro, e data que a seu tempo divulgaremos. É preciso que todos saiam à rua e manifestem a sua indignação e revolta.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

VIVA A GREVE GERAL DE 24 DE NOVEMBRO!

As centrais sindicais acordaram a GREVE GERAL para 24 de Novembro. Cabe aos trabalhadores dar uma resposta firme e decidida aos governantes. A asfixia em que colocaram todos os trabalhadores e o que ainda está mais para vir, são motivos mais que suficientes para tentarmos parar este País.
A Função Pública foi transformada no alvo preferencial do PSD e do CDS, tal como o P"S" o fez no anterior governo. Foram estes três partidos que, alternadamente foram crontrindo dívida sobre dívida, que foram enriquecendo-se e enriquecendo os amigos, enquanto atiravam para as costas dos trabalhadores da Função Pública o peso das sucessivas governações desastrosas. Os trabalhadores da Função Pública e ou equiparados podem e devem alhear-se daquilo que são as obrigações que os governantes lhes querem impôr. Não há alternativa. Ceder é permitir que continue o espezinhamento. Inevitavelmente aparecerão aqueles "servidores do Estado" que por estarem em situação priveligiada não quererão participar e tudo farão para furar a greve e já é tempo de separar o trigo do joio. Quem está a favor ou quem está contra os trabalhadores?
No presente os trabalhadores do "privado" também são, já, chamados a pagar a factura da desgraça. Todos nós somos como fraldas descartáveis. Enquanto lhes formos úteis, tudo bem. Quando não precisam de nós, pontapé no cu. De um modo geral, os trabalhadores até já trabalham mais que a meia hora que o governo impõe agora. Uma coisa é o carácter voluntário do trabalhador que por sua iniciativa o faz, outra coisa é a imposição que lhe é feita, porque essa imposição é por si só uma desvalorização da sua força de trabalho, é uma redução prática da sua massa salarial.
Os despedimentos vão-se acentuar. Quem é que vai para o olho da rua? Entre as empresas públicas de transportes CP, REFER,  CARRIS, METRO DE LISBOA, STCP E METRO DO PORTO, SOFTLUSA E TRANSTEJO estão previstos 6000 despedimentos. Que atitude devem tomar estes trabalhadores? Aceitar resignadamente sem saber quem é que vai para a rua ou devem lutar para que se mantenham todos?
Devemos começar a pensar que a situação de desemprego pode atingir qualquer um de nós. Não é só ao vizinho do lado. Ninguém tem garantia de emprego e nem o Estado é já garantia de coisa alguma. Mais cedo ou mais tarde irão começar os despedimentos no Estado. O próprio ministro das finanças admite que seria em número elevado, qualquer coisa como 100.000.
As medidas preconizadas no orçamento de estado só agravam a situação periclitante de famílias e empresas. O País continuará a definhar e todos nós estamos metidos no mesmo barco. A alternativa é lutar.
VIVA A GREVE GERAL DE 24 DE NOVEMBRO!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

NOVA GRÉCIA?

O orçamento de estado está mais que aprovado. PSD e CDS garantem-no. Não precisam do voto do P"S" para coisa alguma. António José Seguro, líder a prazo do P"S", não mostra qualquer inconveniente em votar favoravelmente. Pudera! Ele é um homem do "sistema" e desde que o FMI esteve cá, em 1983, P"S", PSD e CDS foram constituindo-se alternativa de Poder. São eles os grandes responsáveis a que o País chegou.
O modelo económico e social falhou porque à partida estava condenado ao fracasso, tais eram as políticas prosseguidas. O alemão Passos Coelho é outro homem do "sistema". Nenhum deles está interessado em mudar alguma coisa que possa bulir com a classe dominante. 
O fosso entre ricos e pobres vai-se acentuando. A classe média praticamente deixou de existir. É o Povo quem tem que sustentar esta cambada de sanguessugas. No que toca a "eles", a sua contribuição resume-se a migalhas. Só algumas reinvindicações:
Fusão de empresas como, por exemplo, CP, REFER e EMEF numa só, com um conselho de administração com o máximo de 5 elementos
Tecto para os salários dos gestores públicos (não podem ultrapassar o vencimento do presidente da república)
Fim dos telemóveis e cartões de crédito
Fim dos carros topo de gama e só, efectivamente, para serviço da empresa
Fim da pluri-ocupação para os titulares de cargos públicos e gestores em organismos do estado
Fim das pluri-reformas
Tecto´para a reforma em 2500 euros ( a solidariedade não pode ser uma palavra vã)
Fim das reformas vitalícias para os politicos
Reforma aos 65 anos para todos (mesmo para os titulares de cargos públicos)
Limitação a 1, máximo 2, vereadores com remuneração
Limitação a 1, máximo 2, acessores em autarquias e empresas públicas e autárquicas
Fim das "despesas" de representação para vereadores e chefes de divisão
Fim das "despesas" de representação para o generalato e  comandantes de unidades
Fim do financiamento à escola privada (só sendo permitido nos sitíos onde a escola pública não tenha capacidade de resposta
Limitação do parque automóvel das autarquias e empresas públicas e camarárias
Limitação das subvenções aos grupos parlamentares
Fim das subvenções às campanhas eleitorais
Redução do número de deputados, mantendo todos os partidos uma forma de representação parlamentar
Redução dos lugares de chefia na administração central do estado e na autárquica
Redução dos lugares de chefia nas empresas públicas
Responsabilização criminal dos detentores de cargos públicos em actos que prejudiquem o Estado.

OLHÃO: DA INDIGNAÇÃO À ACÇÃO

Depois de anunciadas as medidas de austeridade constantes do Orçamenti Geral do Estado, e porque algumas delas passam pela intervenção das populações intereessadas importa mostrar a quem nos desgoverna até que ponto pode ir a participação das pessoas no processo de decisão, sendo uma delas o aumento do Imposto Minicipal sobre Imoveis.
À semelhança do que aconteceu com o aumento das taxas da agua, tratamento de residuos solidos ou de efluentes domesticos e tendo em conta a pessima gestão e a situação de falencia das camaras, é previsivel que venham a ser aprovados pelos municipios o agravamento de todas as taxas do municipio.
Porque o aumento da agua é efectivo e foi feito nas costas do Povo, propomos que os cidadãos, em cada um dos seus municipios e neste caso em Olhão, peçam a realização de uma Assembleia Municipal extraordinaria, com um ponto unico da ordem de trabalhos que seria "Discutir a tabela de preços da Agua, Residuos Solidos Urbanos, e Sanesmento Basico.
A Assembleia Municipal extrordinaria é um direito que os cidadão devem exercer, estando prevista na Lei nº 169/99, actualizada, no artigo 50º que diz: "O presidente da assembleia convoca extraordinariamente a assembleia municipal...a requerimento de um numero de cidadãos eleitores inscritos no recenseamento eleitoral do municipio equivalente a 50 vezes o numero de elementos que compõem a a assembleia". Daqui se conclui que basta a recolha de 1500 assinaturas para se conseguir a convocatoria da assembleia municipal extraordinaria, o orgão competente para alterar a tabela de taxas municipais, nomeadamente a exigencia da descida da tabela aprovada.
Está, pois nas mãos dos olhanenses saber se querem continuar a ser explorados e espoliados por uma mafia politica que esbanja os dinheiros publicos com a distribuição de mordomias, alienação de patrimonio a baixo do preço de mercado para os amigos, ou se pelo contrario o Povo de Olhão se revolta contra a ditadura de mais de trinta anos de um poder local insensivel às pessimas condições de vida dos seus municipes.
O Olhão Livre está disponivel para avançar na recolha de assinaturas mas precisa de voluntarios para levar a cabo essa tarefa e quem estiver interessado pode contactar atraves do nosso mail.
Os olhanenses têm de perder o medo, soltar-se e revoltar-se contra a situação de fome e miseria que atingiu o nosso Povo por força desta cambada de ladroagem instalada no Poder.
INDIGNA-TE! REVOLTA-TE! PARTICIPA!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

NO RESCALDO DO 15 DE OUTUBRO

As manifestações do 15 de Outubro vieram mostrar que a crise não é um exclusivo dos portugueses, mostraram, isso sim, que o que está em causa é todo o "sistema" económico e social, são as políticas prosseguidas pelos mais diferentes governos, a nível global. Foram os governantes de há 25 anos a esta parte, foi todo o sistema financeiro e os grandes grupos económicos que puseram os Países numa situação de subdesenvolvimento, de desemprego crescente, de fome e miséria e contra essa gente que o combate tem que ser dirigido.
Passos Coelho, mais alemão que Angela Merkel, quer pôr-nos de cócoras perante o capital alemão, francês e chinês. Só há uma atitude possível: NÃO PAGAR!
Não foi o Povo que contraíu a dívida. Não foi o Povo que arruinou o BPN. Não foi o Povo que geriu as empresas públicas nem as parcerias público-privadas. Não foi o Povo que fez o "buraco" da Madeira. Não é o Povo que se passeia em carros de luxo à conta dos otários. Não é o Povo que usa e abusa dos cartões de crédito e dos telemóveis à custa dos otários.
Como é possível que os gestores de uma empresa subsidiária da CP tenha a coragem de encomendar 13 carros de luxo para os directores, numa altura em que se fala de fusão de empresas com 6.000 despedimentos à vista? No mínimo, esses gestores deveriam imediatamente demitidos. O facto de ainda haver gente que tem destas ousadias mostra bem que são os trabalhadores que são chamados a pagar a crise, enquanto que as administrações, as chefias continuam impnumente no seu regabofe.
Vão roubar-nos o´s subsídios de férias e de Natal para pagar mais um buraco "descoberto" agora no BPN. O que é que o cidadão comum tem a ver com o BPN? NADA! Já o mesmo não poderá dizer Cavaco Silva. Ele, sim, tinha lá dinheiro e teve o negócio da sua alegre casinha na Coelha. Os "companheiros" de partido dele e de Passos Coelho é que devem ser chamados a responder e pagar com os seus próprios bens o "buraco" que criaram.
Não pagar é a solução que nos resta. Vamos de manifestação em manifestação. Vamos para a GREVE GERAL. Perdidos por um, perdidos por mil. Se as famílias e  as pequenas e médias empresas podem falir, também os bancos e os grandes grupos económicos podem falir. Não tem que ser o Povo a suportar esta cambada de parasitas que nos governam.os governaram a partir dessa data. TODOS! Desde o Poder Central ao POder Local. Os deputados não estão isentos de culpas. Demitiram-se de exercer fiscalização. Demitiram-se de trazer ao Povo todo um conjunto de informação. Todos são unânimes numa coisa: à "justiça o que é da justiça". Uma forma de evitar que os governantes sejam julgados e condenados.
Cortam-nos os subsídios de férias e de Natal. Já agora porque não acabam com as férias? Se o Povo não tem dinheiro para as gozar também podem acabar com elas. Acabem com o Natal. Se não há dinheiro para pôr o perú na mesa, se não há dinheiro para comprar uma guloseima para a criançada, acabem com o Natal. Pode ser que assim façamos poupança...Deixem o 1º de Maio. Pode ser que nessa altura as manifestações já sejam de taco de basebol numa mão e um coktail Molotov na outra...
O País foi alvo de uma intervenção do FMI em 1983. Responsabilizemos todos os que n

OLHÃO: FALENCIA DA ACASO?


Em comunicação interna, a direcção da Acaso, vem chamar a atenção dos trabalhadores para a precária situação financeira da instituição pretendendo desculpar-se com a crise em que o País mergulhou, quando, e durante no ultimo acto eleitoral ficou demonstrado que as direcções anteriores tinham praticado uma gestão ruinosa.
A juntar-se a isso, diz a direcção, que os pagamentos das mensalidades por parte dos utentes se faz cada vez mais de forma deficiente. Bom, a direcção deve estar esquecida de praticas anteriores em que chegou a pôr na rua uma utente por falta de pagamento, mas esquece que a grande maioria dos utentes são pensionistas e que recebem as suas pensões muitas das vezes através da própria instituição, não se percebendo bem como surge a deficiência no recebimento da comparticipação do utente.
Argumenta ainda, a direcção, com a falta de pagamento dos terrenos vendidos e que faziam parte da herança do Dr. Ayres Mendonça, não se compreendendo que raio de negocios andou ou anda a fazer a direcção com o património da instituição. Em tempos, disseram que a alienação do património seria para investimentos; verifica-se agora que afinal era para fazer face à despesa corrente, o que, a continuar, vai levar a instituição à situação de falência.
A gestão da Acaso, com objectivos marcadamente políticos, tem estado ao longo dos anos, sob a tutela de elementos preponderantes do partido no poder autárquico, autentico lixo politico, que a têm utilizado para as batalhas eleitorais, que não para servir a generalidade da população olhanense.
O presidente da direcção, Dr. António Pina, também presidente da ERTA, chegou mesmo a destacar o seu "altruísmo" e dedicação a estas instituições, acaba agora por pôr a nu a sua incapacidade para a gestão da instituição, resolvendo-a apenas com despedimentos.
Mais uma vez, são os trabalhadores a pagar a incompetência de terceiros, um filme quantas vezes visto neste País, com os resultados que todos conhecemos. Por isso os trabalhadores em geral e os da Acaso em particular, devem revoltar-se e mostrar aos baixos politiqueiros da nossa praça, que só os trabalhadores podem resolver a crise.
São os actores políticos rascas,de um passado recente e presente, que afundaram o País e devem responder pelos gestão ruinosa que praticam. Com tantos sábios no Poder e a fazer as asneiras conhecidas, talvez esteja na altura de entregarmos o Poder à gente simples e humilde mas que sabem o que querem para este POVO.

sábado, 15 de outubro de 2011

INDIGNADOS DE FARO COM REVOLTA ADIADA













A manifestação dos indignados de Faro não passou de isso mesmo, mas ainda assim serviu para mostrar o cartão amarelo a um governo que fez uma declaração de guerra à maioria do Povo e muito especialmente aos trabalhadores.
Sábado, dia 22, à mesma hora e local de hoje está marcada nova concentração para fazer o balanço da acção governativa da semana.
Ainda há muita boa gente que acredita na boa vontade do governo em ultrapassar a crise, sem se aperceber que não foram anunciados os cortes nas “gorduras”. Bem pelo contrario aparecem outros “obesos” como são as entidades reguladoras a pré-anunciar onde, quando e como aumentar impostos ou taxas como forma de financiar actividades de âmbito social, sendo que serão sempre os mesmos a pagar. São essas entidades a fazer o trabalho sujo do governo antecipando, do mesmo modo que é o próprio governo “inconfidente” a deixar passar alguma informação sobre o que pretende fazer, com vista à preparação da opinião publica para as medidas que vai anunciar num futuro próximo.
Ainda não foi desta que a revolta avançou, foi adiada mas pelo menos ficou anunciada.
Cabe ao Povo soltar o grito de revolta e afirmar bem alto: NÃO PAGO!

OS MILITARES, AS POLÍCIAS E A REPRESSÃO...

A crise foi gerada pela classe política, pela banca e pelos grandes grupos económicos e é essa "tropa" que tem de ser responsabilizada pela actual situação.De há 25 anos a esta parte constatmos que quem se "meteu" nos partidos, foi única e exclusivamente para se servir a si próprio. O princípio da causa pública foi completamente abandonado. Os políticos procuraram mais mordomias, mais vantagens para ingressarem nos conselhos de administração, etc, etc. Quantas reformas vitalícias foram dadas aos políticos? Quantos políticos tem reformas acumuladas? Quanto custa ao erário público essa súcia de aldrabões? Santana Lopes reformou-se com 38 anos de idade, a presidente da Assembleia da República aos 42. São dois exemplos daquilo que é a nossa democracia. Uns podem tudo e outros nada.
O negócio da banca são os empréstimos e foram concedendo empréstimos às famílias, às empresas e ao estado. No caso concreto das famílias sempre foi pacífico. Quem não pagasse ficava sem a casinha. Com as empresas era mais ou menos o mesmo. Facilidades para tudo sem perspectivar o futuro. Com o Estado havia que financiar as grandes obras. Era sempre dinheiro em caixa. Os empréstimos asseguravam à banca uma "teca" elevada de juros e assim foram apresentando lucros sobre lucros, todos os anos. Distribuiram dividendos aos accionistas, pagaram prémios aos gestores e não cuidaram (não lhes interessava) de verificar se as famílias e as empresas teriam condições para pagarem. Pedia-se 15, "ofereciam" 20. A banca ía ao BCE buscar dinheiro a um juro e "vendia-o" a juros mais elevados. Todo um sistema artificial que conduziria ao incumprimento por parte das famílias, das empresas e do Estado. Como se não bastasse, aventuraram-se na compra de dívida de outros estados, estados estes também em dificuldades.
Os grandes grupos económicos, com a globalização, procuraram países onde a mão de obra fosse mais barata e perdemos parte substancial da nossa indústria. A CEE deu dinheiro para abatermos barcos e para não cultivarmos as terras e o sector primário ficou entregue às "carochas". As "cadeias" de distribuição arrasaram com o resto. "Queres vender a tua produção de batata? Ok! Nós compramos a X e pagamos a 90 ou 120 dias". Foi assim com o que restou da agricultura, foi assim com a pecuária. "AH, vocês não querem? Ok, tudo bem! Vamos a Marrocos comprar o melão muito mais barato". O consumidor beneficiou. Passou a ter os produtos mais baratos, é verdade mas a nossa economia foi definhando.
Como em qualquer parte do mundo, é preciso evitar que haja agitação social, é preciso evitar que as pessoas saiam à rua e manifestem o seu desagrado, de forma pacífica ou violenta. É preciso que os milatres estejam dispostos a defender-lhes as costas. E as polícias também. Mas os militares também tem família, tem pais, tem irmãos, tem tios, filhos e sobrinhos. Tal como os polícias. Só que há diferenças. Há o generalato que tem todas as mordomias para estar estimulado a dar ordens no sentido de fazerem os soldados saírem à rua. Quantos oficiais generais temos? Precisamos de tanta gente dessa? Não! Qualquer dia, são mais os generais que os soldados e os generais tem subsídios para despesas de representação na ordem dos 700/800 euros. Para representar o quê? Nada! É preciso é que eles (em caso de necessidade) evitem que as pessoas façam cair o Poder. Com as polícias passa-se o mesmo. Muitas chefias e pouca gente na rua e quando os vemos na rua é mais na caça à multa que a tratar da segurança dos cidadãos.
Militares e polícias devem pensar, primeiro, em quem é que conduziu o País a esta situação e responsabilizá-los e depois pensar nas suas famílias que são também vitímas desta mesma situação. Não é agindo cegamente, carregando sobre o Povo, que resolvem o problema. Antes pelo contrário. Os seus familiares vão ver também a sua vida agravada. Devem, sim, unir-se ao Povo e contestar as políticas desta cambada de aldrabões que em nome da causa pública nos suga o sangue e o suor...
O Povo estará com os militares e as polícias se estes também estiverem com o Povo.

FARO: A CAMINHO DA REVOLTA

Desde que a China social-fascista abateu o avião espião americano e impôs como moeda de troca para a sua devolução a entrada na organização mundial do comercio, que temos vindo a assistir à deslocalização de empresas para aquele país na procura de mão de obra barata, escrava melhor dizendo, com elevadas cargas horarias e salarios de miseria.
Durante estes anos todos foram-nos transmitindo a ideia de que assim teriamos acesso a produtos mais baratos, preços mais baixos, mas escamotearam que tal politica conduziria à falencia das nossas empresas, à destruição do tecido produtivo e consequentemente à perda de postos de trabalho.
Se é verdade que a integração na CEE permitiu niveis de "desenvolvimento" como o excesso de betão e alcatrão, tambem não é menos verdade que nos foram impostos um conjunto de regras contrarias ao desenvolvimento economico, como as quotas de produção, e chegando-se ao desplante de se darem subsidios para se deixar de produzir, com especial enfase na agricultura e pescas, apostando tudo na prestação de serviços.
A tudo isto responderam os nossos governos, pouco importando a cor deles, com gastos exagerados, superfluos e sumptuosos, distribuindo lugares, remunerações, premios e reformas milionarias aos seus apaniguados. Mais, elaboraram contratos com as previsiveis derrapagens e que permitiam a duplicação da facturação; realizaram-se demasiadas obras de duvidosa necessidade e de pouca ou nenhuma utilidade. Um pouco de tudo, mal, fizeram os governantes rosa e laranja.
Ao longo dos anos temos assistido ao desfilar de um conjunto de eminencias pardas do regime, especialistas de qualquer coisa, é assim que são apresentados, para ocupar os lugares cimeiros da governação, mas que em quase tudo falharam. Escolhidos a dedo pela sua capacidade de elaborar as engenharias financeiras (leia-se aldrabices) capazes de demonstrar que até a mais deficitaria empresa é exequivel.
Agora que chegou a hora do pagamento da factura do chorrilho de asneiras por eles cometidos, é aos trabalhadores que são exigidos todos os sacrificios, quando estes não fizeram parte do processo de decisão da enormissima divida acomulada. Os governantes e os partidos que representam jogaram no bluff e perderam só lhes restando sairem da mesa (cena).`
Apostar de forma obsessiva no capital, relegando para ultimo plano a satisfação das necessidades basicas da população, criando-lhes dificuldades acrescidas com aumentos de impostos e taxas, no acesso a serviços e bens essenciais como a saúde, a educação, a protecção na doença, desemprego ou velhice é criminoso, e comporta o aumento da pobreza e miseria. A satisfação do trabalhador é condição para o seu desempenho, e sem trabalho, sem produção não se cria riqueza.O aumento da carga horaria é o abrir da porta para a redução salarial, implicita pela diminuição automatica do salario/hora não pode ser aceite pelos trabalhadores.
A ideia de que não há alternativa é uma mentira pegada. Os trabalhadores, organizados, são a unica força capaz de vencer a crise.
Por isso estou, não apenas indignado mas tambem revoltado com a classe politica dominante e daqui apelo a todos os trabalhadores para se revoltarem contra as medidas deste ou de qualquer outro governo da mesma indole. Enquanto pagador da crise, quero tomar parte no processo de decisão em materias que me atinjam. Esse é o principio a seguir.
REVOLTEMOS-NOS. TODOS Á MANIFESTAÇÃO DE LOGO Á TARDE, NO JARDIM MANUEL BIVAR ÀS 15:00 HORAS. COMPARECE! PARTICIPA!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

MORTE AO FASCISMO!

Senhor Primeiro Ministro:

V. Exa levou meia hora a apresentar as dificuldades que o País atravessa para, de seguida, apresentar as suas soluções milagrosas. Nem um só minuto para apurar causas e ou responsabilidades de quem nos conduziu a esta situação. Não pode V. Exa ter a pretensão que encare com um sorriso nos lábios o roubo que me está a fazer.

Permita-me V. Exa que lhe diga que são os governantes, a banca e os grandes grupos económicos os grandes responsáveis pela "crise". Não são os trabalhadores. Os governantes que, em princípio, deveriam considerar a sua passagem pelo Poder como um acto de serviço público, tem lá estado apenas para servirem os seus interesses pessoais. No link abaixo podemos ver apenas 15 desses casos, sabendo que há muitos mais. Dá para perceber bem que o é a corja de parasitas que nos tem governado e como se tem governado.
V. Exa fez questão de frisar que o anterior governo, de José Sócrates, deixou o País "entalado". José Sócrates foi um primeiro ministro de má memória a quem uma boa parte da população gostava de ver sentado no banco dos réus. Mas o rpoblema não foi, só, José Sócrates. Perdoe-me V. Exa mas o senhor também começa a ser uma ministro de má memória. Todos os portugueses tiveram, há muito pouco tempo, oportunidade de saber o que tem sido a governação do seu capanga de partido, o Bukassa da Madeira e se José Sócartes e seus apaniguados se devem sentar no banco dos réus, conforme diz a sua "jotinha", também não é menos verdade que os "jotinhas rosa" estão no direito de exigir que Alberto João Jardim e a sua quadrilha passe pelo mesmo.
Se o P"S" não é exmplo para ninguém, perdoe-me mas o seu partido também não o é. Tem demasiados telhados de vidro. Começando pelo presidente da república. Porque não uma investigação séria, independente, à forma como Cavaco levantou as suas "poupanças" do BPN e a compra da "casinha" ao grupo SLN na Coelha? Infelizmente a "Justiça" tem um papel de obstrução à Justiça. Num País normal, os seus antigos companheiros de partido e, salvo erro, companheiros de bancada na casa dos "corruptos", pelo menos, morais, a assembléia da república das bananas, Oliveira e Costa e o outro que "só" foi despedido de conselheiro de estado porque a comunicação social pressionou, Dias Loureiro, deveriam ter visto confiscado todos os seus bens e sentar-se também no banco dos réus.
V. Exa enunciou um conjunto de medidas que, no seu entender, vão repor o País no bom caminho. É o seu entendimento. V. Exa não enunciou todas as medidas. É que ao somatório dos impostos que V. Exa lançou, ao somatório do roubo aos gtrabalhadores deste País, acresce todo um conjunto de medidas que rebentam com o que resta das famílias e das empresas. O aumento do IVA nos leites chocolatados ou água engarrafada são um exemplo da forma como pretende atingir as famílias de mais parcos recursos.
Senhor Primeiro Ministro:

A Espanha acaba de ver o seu rating cortado. A Itália também. Os quatro maiores bancos americanos estão a passar por momentos de aflição. Acaso pensa que com estas medidas vai resolver coisa alguma?


Não, V. Exa não compreende que a meia hora diária a mais de trabalho só pode trazer mais insatisfação aos trabalhadores, que qualquer um procurará não ter que produzir mais. Vai pôr os patrões de chicote na mão atrás de cada trabalhador? Não acha o seu discurso demasiado salazarento para que seja aceite?
Sete países do euro em risco de bancarrota não lhe diz nada? É que nós estamos a marchar no mesmo sentido que a Grécia e os outros vão a seguir.
O BPI investiu 600 milhões de euros na compra da dívida grega. A 21 de Julho chegram a um consenso sobre o perdão de 21% de divida mas agora já estão a subir a parada para os 50%, BPI arrisca-se a perder 300 milhões de euros. O que é que o cidadão comum tem a ver com isso? As famílias podem falir e os bancos não? Porquê? Porque havemos nós ter de pagar essa parte do resgate também? 

Naturalmente estarei indignado, revoltado mesmo. Não posso garantir que numa situação de desespero não cometa alguma "asneira". Ao perder o emprego, ao perder a casinha, ao perder o carrinho, ao não ter condições para sustentar as minhas crianças, posso ser levado a cometer um acto de "loucura" e responsablizo-o a si e à sua equipa por isso. Vou à manifestação de 15 de Outubro, em Faro, no Jardim Manuel Bivar, às 15 horas. Vou juntar a minha voz à voz dos indignados que por lá aparecerem. Procurarei convocar o máximo possível e certamente que mais irão aparacer.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Revoltem-se Porra! Ou vão aceitar essas medidas fascistas?

As medidas hoje anunciadas do Governo do PSD/CDS,são medidas fascistas, pois roubam a generalidade do Povo Português, além de roubar 3 feriados um deles o 1º de Maio dia internacional do trabalhador só festejado em Portugal só depois do 25 de Abril, pois o fascismo sempre foi avesso a que o povo trabalhador festejasse o seu dia internacional de luta.
Perante estas medidas o povo português só tem de vir para a rua, já no dia 15 e protestar avidamente contra este governo de índole fascista, que rouba a quem trabalha para obedecer avidamente às medidas da Troica que todos os partidos do arco do poder aceitaram pagar.
As medidas de acabar com as offshores da Madeira e de tachar a banca e as grandes fortunas,os bens de luxo como mansões, yates e automóveis de luxo, essas ficaram mais uma vez esquecidas.
Os portugueses devem-se recusar a pagar uma divida, que mais uma vez serve de argumento para este novo roubo, pois sempre se recusaram e continuam a recusar dizer a verdade aos portugueses, servido sempre como desculpa que não conheciam o valor da divida. Ora se não a conheciam porque motivo aceitaram e assinaram as medidas da Troica?

Este governo foi eleito na base da mentira, pois prometeram não aumentar impostos e retirar subsidio de Natal, e a única coisas que sabem fazer para reduzir a receita, é roubar nos salários e nos subsídios da Função publica e de reduzir todos os salários e reformas, em vez de acabarem com os institutos e as empresas municipais,que só dão prejuízo mas é onde estão instalados os boys e boyas dos partidos do arco do poder, que não cabem no aparelho de estado.
Dia 15 vamos devemos de vir para a Rua, e revoltarmo-nos em todo o país, para dar a resposta adequada a estas medidas fascistas.
Em Faro a concentração é no Jardim Manuel Bivar ( conhecido por Jardim das pirâmides) às 15 horas. Não faltes o teu protesto e a tua revolta são urgentes e necessárias

OLHÃO: GOLPADAS?

Na década de 70 do século passado, a Câmara Municipal de Olhão adquiriu uma parcela de terreno com cerca de 1800m2 por 22.600 euros e ali construiu a ETAR da Fuzeta, apesar de estar sob a alçada do Domínio Publico Marítimo.
Decorridos mais de trinta anos sobre a aquisição e porque o presidente da Câmara persiste na construção no local, seria previsível que aquela parcela sofresse uma valorização substancial, o que não acontece.
A fazer fé no inventario dos bens patrimoniais imóveis da Câmara Municipal de Olhão, publicada a 12 de Abril de 2010, o valor daquele imóvel continua em 22.600 euros. Ora a Câmara Municipal de Olhão teria todo o interesse na valorização do seu património quanto mais não fosse para garantir empréstimos bancários.
Então porque não o fez a Câmara? Como já aqui denunciámos, a Câmara alienou aquele terreno de forma muito escura, não cumprindo com a legislação que regula o património imóvel das autarquias locais, não procedendo a uma hasta publica, não publicitando a alienação e muito menos a sua forma.
E não é apenas a ETAR que está nestas condições; a Vivenda Vitoria tem como valor de aquisição cerca de 10.000 euros e o actual é ZERO.
Sabendo que o presidente da Câmara é um mentiroso, que viola sistematicamente todas as regras, até ao ponto de proceder à falsificação de documentos, tal como está acusado, é de admitir que mais uma vez se tenha feito um negocio entre amigos.
O trafico de terrenos e de influencias gera mais proveitos que o trafico de droga e alguns "puritanos" não entendem este como sendo um dos crimes mais rentáveis com custos para toda a população, porque obriga à subida de impostos ou taxas que somos todos nós a pagar.
Essa é mais uma das razões que me levam a participar na jornada de luta do próximo dia 15 de Outubro, pelas 15 horas, no Jardim Manuel Bivar em Faro. Concentração e manifestação de protesto contra o assalto ao contribuinte, chamado a pagar a factura de um poder velho, caduco e corrupto.
COMPARECE. PARTICIPA.
CONCENTRAÇÃO-MANIFESTAÇÃO, JARDIM MANUEL BIVAR, DIA 15 DE OUTUBRO PELAS 15 HORAS.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

VARRER OS GOVERNANTES, JÁ!

O governo do alemão Passos Coelho prepara-se para lançar o maior ataque de que há memória aos trabalhadores, sejam da funçãopública ou do privado. Vai lançando umas "fugas" de informação como forma de preparar o terreno para o conjunto das medidas que se prepara para aplicar. Cortes nos vencimentos da função pública, cortes nas pensões, cortes nos subsídios de desemprego, cortes na duração dos subsídios de desemprego, aumento generalizado de impostos.
Até parece que foram os trabalhadores deste País que causaram a "crise". Paulo Campos, ex-secretário de estado de Sócrates fez um negócio ruinoso para o Estado para beneficiar a Ascendi, empresa detida pela Mota-Engil e pelo grupo Espirito Santo. Foi nas Estradas de Portugal e foi de qualquer coisa como 600 milhões. Vai responder por lesar o Estado? Não!
Alberto João Jardim endividou a Madeira. Sempre recebeu transferências do Orçamento de Estado, isto é, os "cubanos" sempre foram solidários com a Madeira, solidariedade que Alberto João nunca mostrou para os mesmos. Lesou o Estado de uma forma gravosa. Vai responder? Não!
Mas quem paga a factura destes desmandos e de todos os outros que tem sido cometidos ao longo dos anos? O Povo! Esta canalha que nos governa só sabe falar em sacrifícios, mais sacrifícios, austeridade e mais austeridade. Mas a austeridade não chega a quem nos "rouba".
Dois ministros, com casa própria em Lisboa, recebem qualquer coisa como 1150 euros de subsídio de arrendamento. Não é isto uma pouca vergonha, uma imoralidade, para quem pede sacrifícios?
Por outro lado o governo prepara-se para manter a taxa reduzida de IVA na hotelaria e subir na restauração para 23%. Quer dizer, uma boa parte dos hotéis trabalham seis meses e durante os outros seis meses a Segurança Social que pague o subsídio de desemprego, isto é, o Estado é que suporta a mão de obra disponível, o mesmo Estado que é de "todos nós", para que os hotéis tenham mão de obra barata na "época alta".
Austeridade sobre austeridade só nos vai mandar para o desemprego, vai fazer-nos perder a casinha, vai-nos destruir a família. Nada é feito no sentido de estimular a economia. Tudo ao contrário. Veio um cromo do Canadá, que publicou um livro e deu umas larachas para a comunicação social e foi arvorado em ministro da Economia. É um crâneo tão bom que ainda não acertou uma para a caixa. Aliás, todas as análises à economia tem errado. As do Povo é que vão batendo certas porque é o Povo a sentir na pele. Buracos nas empresas públicas, buracos nas contas da Madeira, buracos em tudo o que é do Estado já era de esperar. É o modelo económico que está errado. Não é só em Portugal, é global e é por isso que assistimos aos "ocupas" dos Estados Unidos, aos "indignados" de Espanha, França, Inglaterra. etc...
Não pagar é a receita. As medidas do governo são um convite à fuga aos impostos, são um convite à desobediência civil, são um convite a que apareçam grupos tendo como objectivo a que as populações deixem de pagar a electricidade e a água, grupos que se recusem a pagar as portagens e por aí fora.
Greves e mais greves é o que este País está a pedir. Greves de um só dia é pouca coisa, greves por tempo indeterminado, fazer parar o País. É este o convite que o governo nos está a fazer.
Nas redes sociais há imensos grupos que contestam estas políticas, há imensos grupos a apontar o mesmo objectivo, embora que de formas diferentes. Unam-se todos e remem no mesmo sentido. Deixem de lutar por capelinhas, deixem de lutar para ver quem tem mais protagonismo, deixem de procurar divergências. A luta é a mesma: contra o desemprego, contra a precariedade, pela manutenção dos apoios sociais, exigência de referendos sobre as questões que mexem com os bolsos de todos nós como, por exemplo, o TGV, pela transparência, pelo fim das mordomias dos políticos eleitos, pelo estabelecimento da indexação dos ordenados dos gestores públicos ao do presidente da república, por um tecto para as reformas máximas, pelo fim das acumulações de pensões, pelo fim da pluri ocupação, nas administrações e não só.
Por tudo isto, devemos mobilizar toda a gente para as manifestações de 15 de Outubro. Cada um de nós deve ser um mobilizador para as manifestações. Faro, 15 de Outubro de 2011...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

NEGOCIOS POUCO CLAROS

A historia real, é curta, mas ilustrativa da forma como os dinheiros públicos são mal tratados.
Nuno Aires é vice presidente da ERTA e tem a tutela da atribuição de subsídios para a promoção do Programa Allgarve 2011. Era também sócio, em partes iguais, do jornal online Observatorio do Algarve.
Decidiu, Nuno Aires, atribuir à ACRAL um subsidio de 40.000 euros para a promoção do programinha em causa, só que, entretanto a empresa proprietaria do Observatorio do Algarve, vendeu a edição online àquela associação por um valor igual ao subsidio atribuído.
Dizem as más línguas, que o subsidio atribuído serviu para a compra do projecto editorial, até porque a Canalalgarve (empresa da ACRAL) tem problemas financeiros e assim resolvia o problema.
A questão é saber até que ponto um titular de cargo publico poderá atribuir um subsidio para um negocio em que é parte interessada.
Com negócios deste tipo, os titulares de cargos políticos e públicos, arrastaram o País para a situação de bancarrota em que vivemos, e querem agora fazer passar a mensagem que a presente crise se deve não à forma como foram desbaratados os dinheiros públicos, de todos nós, mas sim ao consumismo das pessoas, por se viver acima das possibilidades.
O Estado, esse sim viveu, vive e continuará a viver acima das suas possibilidades, nem que para isso tenha de matar à fome o seu Povo. Não se descortina na atitude dos novos/velhos governantes uma mudança de politicas no que aos seus principais "clientes" diz respeito, cortando cegamente na componente social, mas não mexendo nos ordenados de topo, dos administradores e gestores públicos e privados, impondo um tecto aos salários, não impondo um tecto às reformas mas permitindo que os titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos se possam reformar antes de atingirem a idade e apenas pelo exercício da sua função, causando discriminação, ou permitindo o pluri-emprego, quando se sabe que apenas 50 administradores dirigem 1000 empresas, o que poderia ser um meio de absorver muitos licenciados sem trabalho ou ainda o exercito de ex e actuais deputados que detêm escritórios de advogados ou consultoria cumulativamente.
É neste pântano que Nuno Aires parece navegar com uma conduta pouco clara.
É por essas e outras que apelamos à participação maciça das pessoas na Manifestação dos Indignados, dia 15, próximo sábado. O Povo tem de sair à rua e manifestar o seu descontentamento com as opções tomadas e a tomar, sob pena de permitir que os nossos governantes lhe vazem o frigorífico, lhes tirem a saúde, a protecção na doença, desemprego ou velhice, que lhes tirem a escola para os seus filhos. O rumo iniciado não é mau, é péssimo e cabe a todos nós lutarmos contra o que nos preparam.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

8 de Outubro dia de Luta,Luso-Espanhola,contra as portagens na Via do Infante

Espanhóis da Andaluzia estão no protesto contra as portagens na Via do Infante


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Anti-portagens

Os Espanhóis da Andaluzia, particularmente da Província de Huelva, confirmaram a sua presença no protesto contra as portagens na Via do Infante, que vai ter lugar no próximo sábado, dia 8 de outubro, por todo o Algarve, na EN 125 e na A22, num percurso de mais de 120 km.

A chefiar a delegação espanhola encontra-se o Alcaide de Ayamonte. Os espanhóis partirão da Rotunda do Polígono Industrial (cerca del Puente), em Ayamonte, pelas 14.30 h (hora espanhola), chegando à Rotunda do Infante, em Altura, pelas 14.00 h, incorporando-se na marcha lenta a caminho do Parque das Cidades, em Faro.

«Como se sabe, a imposição de portagens na Via do Infante irá provocar, não só uma calamidade económica e social no Algarve, já a viver uma das suas maiores crises, mas igualmente irá afetar negativamente o tecido social e económico da nossa vizinha Andaluzia. Neste contexto, ultimamente os nossos vizinhos andaluzes têm empreendido diversas iniciativas e aprovado muitas resoluções, tanto no Parlamento de Andaluzia e Deputação Provincial de Huelva, como em muitos Ayuntamentos da região, os últimos dos quais em Cartaya e Punta Umbria», afirma a comissão de utentes em comunicado.

Por outro lado, a marcha de protesto de dia 8 de outubro, organizada pela Comissão de Utentes da Via do Infante, Grupo Algarve (Facebook) – Portagens na A22 Não, CFC - Movimento Com Faro no Coração e Moto-Clube de Faro, recebeu o apoio da União dos Sindicatos do Algarve (CGTP), que também irá mobilizar as suas estruturas na região.

Noticia retirada do Barlavento on line.

Agora que a luta contra as portagens na Via do Infante, se agudiza, os camaleões dos partidos Políticos do poder, e os vendilhões (como o emplastro Francisco Leal ) começam a ficar de fora. Assim sendo não resta outra alternativa, de sermos nós simples cidadãos a demonstrar a esses políticos de carreira, que a Via do Infante não deve ser portajada ,pois isso é ilegal pois a Estrada Nacional 125 não passa da grande avenida do Algarve,s endo que mesmo as alternativas que o poder apresentou como as alternativa das variantes , nem uma que está concluída,o que vai fazer com que os acidentes retornem e as mortes regressem em força, aquela que já foi considerada a estrada da morte em Portugal.

Por tudo isto, amanhã devemos sair para a estrada e protestar ,contra mais essa medida que vai agudizar a crise, e afectar economicamente os cidadãos, e as empresas do Algarve e da Andaluzia.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

QUEM FALA VERDADE?

Desde o 25 de Abril de 1974 que temos sido enganados por gente pouco escrupulosa que tem governado esta república das bananas. Escondendo a verdade dos cidadãos contribuintes, utilizando esquemas para beneficiar "amigos" e afundando País.
Foi com Cavaco Silva que o "polvo" começou a ganhar força. Foi com Cavaco Silva que se deu início ao declínio da agricultura com os subsídios para não se produzir. Foi com Cavaco Silva que começou o fim das pescas dando início aos abates dos barcos. Foi com Cavaco Silva que se deu início à cultura do betão e do alcatrão e as grandes obras que nos conduziriam à situação em que nos encontramos. Mas é o mesmo Cavaco Silva que agora diz que temos que trabalhar mais, que o problema do País é um problema de produtividade, um problema de competitividade. Snr. Presidente, produtividade para quê? Para que as empresas não consigam vender os seus produtos? Se nós não tivermos poder de compra não podemos consumir e de nada serve aumentar a produção. Competitividade? Como? Reduzindo-nos à condição de escravos? Mais horas de trabalho e menos salário? Não, senhor Presidente. Trabalhe o senhor e essa súcia de aldrabões que nos tem governado.
Se compararmos os salários médios na Finlandia, na Noruega, na Suécia, na Dinamarca e na Holanda com os salários minímos desses mesmo países, constata-se que os salários médios não chegam ao dobro dos salários minímos. Significa que em Portugal o fosso entre ricos e pobres é muito maior. Se compararmos os salários dos deputados desses países e os relacionarmos com os salários médios constatamos que andam na ordem das duas a duas vezes e meia o salário médio e que em Portugal os salários dos deputados andam na proporção de quatro a quatro vezes e meia o salário médio.
É curioso que aqueles cinco países não apresentam os problemas que nós temos e todos nós sabemos que naqueles mesmos países não é possível aos políticos as diatribes a que aqui se dão. Por muito menos do que aqui se vê, "caem".
Quem se seguiu a Cavaco Silva, apenas deu-lhe seguimento na forma de esbanjar dinheiro. Para todos eles gastar nunca foi problema. O dinheiro não era deles, era dos contribuintes e caso algo corresse mal tinham como recurso assaltar o bolso desses mesmo contribuintes. Uns pulhas e assim foi crescendo a "divída".
Agora trocam-se "galhardetes", temos mais um partido (PSD-Madeira). Fala-se de acabar com Juntas de Freguesia e reduzir o número de vereadores. Tudo treta! Se olharmos para Olhão (elege 7 vereadores) uma redução de 30% significa menos dois vereadores. Bem, há dois vereadores que não vencem salário e como tal isso não significa qualquer redução e mesmo que assim fosse, essa medida  só teria efeitos a partir do próximo acto eleitoral para as autárquicas. Se olharmos para as Juntas de Freguesia também sabemos que há muitas Juntas de Freguesia que a remuneração é algo simbólico. Em termos de despesa não se constata que tal se transforme numa efectiva redução. Não nos esqueçamos que o PSD é quem detem a maioria das câmaras e que em conjunto com o P"S" representam 99% das autarquias, ou seja, teriam que "despedir" os próprios "camaradas" de partido. Alguém acha crível?
As verdadeiras gorduras do Estado não cortam. Porque razão os gestores públicos hão-de ter salários muito superiores ao salário do presidente da república? Poupavam-se uns largos milhões. Porque razão hão-de haver reformas milionárias, algumas delas superiores ao salário do presidente da república? Como é possível haver acumulação de reformas e reformas vitalícias? Não podemos aceitar que a presidente da Assembleia da República se reforme aos quarenta e poucos anos e nos imponham trabalharmos até andarmos de cajado. Abaixo esta corja de parasitas.
Quem produziu a "divída" que pague, que sente o cu no banco dos réus, que responda com os bens pessoais, sejam a nível central, regional, local, gestores públicos ou o que quer que seja.
Guilherme Silva, vice-presidente da Assembleia da República vem agora com um "filme" a querer justificar o que Alberto João Jardim tem feito. Há carradas de anos que se passeia pelos corredores da Assembleia da República e só agora é que se "lembrou" que a Assembleia da República não exerceu a fiscalização que deveria ter feito sobre todos os governos e vem falar em montantes de divída muito superiores àquilo que tem vindo a lume. Verdade, mentira? Decididamente, esta gente não presta! 
Para estes algozes devemos dar uma resposta, uma resposta que os deixe sem vontade de nos continuarem a roubar. Não pagar deve ser a atitude. Quem fez que pague! Saiamos à rua dia 8 para nos manifestarmos contra as portagens na Via do Infante, saíamos à rua dia 15 contra as políticas do governo.

MERCADOS DE OLHÃO COM INVESTIGAÇÃO

Vem decorrendo há algum tempo um processo de averiguações, não sabemos se interno ou externo, em torno das contas da Mercados de Olhão por supostas irregularidades nas contas de 2010.
Desde a sua criação que a Mercados de Olhão tem pautado a sua acção administrativa pela incapacidade de impor procedimentos adequados ao exercício da sua actividade e compatíveis com o estatuto de empresa municipal. Isto é, tratando-se de dinheiros públicos, de todos nós, os procedimentos têm de ser claros e transparentes, não sendo compatível a emissão de talões de cobrança, quais retalhos de papel higiénico, manuscritos ou elaborados num qualquer computador, sem numeração e com um sistema de controlo adequado, mais parecendo um merceeiro antigo com conhecimentos mínimos de informática.
Já por varias vezes que daqui chamamos a atenção para as contas da Mercados de Olhão, ora geridas por um administrador-delegado sem remuneração ora por um conselho de administração, cujo presidente é remunerado com um salário equivalente a vereador a tempo inteiro, como forma de o compensar da perda das regalias de autarca, acompanhado nestas andança pelos presidentes da ERTA e do actual director regional da educação, também de mui duvidosa actuação, enquanto autarca.
Vem o concelho de administração atirar para cima dos funcionários a responsabilidade que lhe cabem em matéria de procedimentos.
É esta classe politica que está em julgamento de opinião pela destruição do País, com os desvarios cometidos e de que a Câmara Municipal de Olhão, é um bom exemplo. Delapidam os dinheiros públicos de toda a forma e feitio, sacudindo o capote das responsabilidades que lhes cabem. Houvesse uma Justiça efectiva e muitos deles já estariam presos.
Por essas e outras, a contestação sobe de tom com a convocação das mais formas de protesto contra o aperto do cinto daqueles cuja quota de culpa foi a de ter acreditado na aldrabice, na mentira, não percebendo estar sob o efeito do marketing politico.
Assim, no próximo dia 8, está convocada uma Manifestação Contra as Portagens na Via do Infante, outro roubo que querem fazer ao Povo algarvio e daqui, desde já, apelamos a uma ampla participação.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

OLHÃO: MORDOMIAS NA AUTARQUIA

A Câmara municipal de Olhão vive na abastança apesar da precária situação financeira em que o embirrento presidente a colocou. Não espanta, pois, o pedido de aprovação de um Orçamento rectificativo na Assembleia Municipal, sendo estranha e negativa a denuncia por parte dos partidos da oposição, que parecem desatentos com o que se passa na gestão camarária. E se ao PSD, a funcionar desde sempre como muleta do PS, se compreende o seu silencio cúmplice aos outros não será bem assim.
Acontece que ao longo do seu mandato, nalguns casos, o presidente chamou a si, a classificação do pessoal, atribuindo a nota excelente a funcionários pouco mais que analfabetos e sem habilitação técnica ou académica para o exercício de determinadas funções, mas que por via daquela classificação conseguiram a promoção a lugares de chefia para o qual não estavam minimamente vocacionados.
A prenhez auditiva do presidente, e há até quem o tenha "imaginado" no Serviço de Ginecologia do Hospital Distrital de Faro às sete da manhã (para a proxima devem levar oculos), permitiu assim promover alguns "amigos".
E se alguém pensou tratar-se apenas de uma forma de realização profissional, desengane-se, pois o que está verdadeiramente em causa são os bons ordenados e mordomias conseguidos por vias invias.
A verdade é que a Câmara Municipal de Olhão vem pagando aos cargos de chefia, a titulo de representação,um abono suplementar de 450 euros!!! Bom, mas afinal quem representam estes chefes a não ser a eles próprios?
Enquanto alguns funcionários fazem das tripas coração para pagar a factura da Ambiolhão, outros há que recebem de brinde quase tanto quanto aqueles de ordenado, o que provoca mal estar entre os trabalhadores da autarquia.
E porque se trata de dinheiros públicos, que todos nós pagamos, mandaria o bom senso que fosse feita uma gestão mais rigorosa e menos onerosa para os munícipes, particularmente no momento de crise profunda em que o País mergulhou.
Foi com leviandade que nos colocaram na situação que vivemos e ninguém é responsabilizado pela gestão danosa dos dinheiros públicos. A culpa morre solteira! Os actos eleitorais, e o voto dizem ser a arma do Povo, servem como um extintor para apagar o fogo, em tempos de grande contestação. Mudam-se as figuras mas continua-se com o mesmo tipo de politicas, sacrificando aqueles que em nada contribuíram para a crise enquanto aos seus autores continuam sendo dispensados bónus.
Contra a degradação das condições de vida do Povo, contra um governo que não governa mas é governado, contra a perda da soberania, vão realizar-se ao longo deste mês um conjunto de acções de contestação como manifestações, greves e outras formas de luta a que todos nós devemos aderir, deixando de parte a partidarite.
A unidade na acção é fundamental para o derrube do governo e do regime, sob pena de não termos onde cair mortos nos anos mais próximos.
VAMOS Á LUTA! COMPARECE! PARTICIPA!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

OLHÃO: CAMBALACHO NOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE VETERINARIA?

Cidadãos anonimos que acederam aos Serviços Municipais de Veterinaria manifestaram-me o seu descontentamento pelo facto de terem procedido ao pagamento de valores que oscilam entre os trinta e os cinquenta euros sem que lhes fosse passado qualquer recibo.
E se ao cidadão comum, pouco habituado a estas andanças de contas publicas, lhe causa algum espanto, aos outros não tanto porque diariamente somos confrontados com situações semelhantes em que a Câmara Municipal de Olhão, desde sempre gerida por socialistas e nos ultimos anos por um trapalhão, é useira e vezeira.
A verdade é que se não é emitido qualquer recibo, perguntamos nós como dá o dinheiro entrada nos cofres do serviço. É que tanto quanto sabemos o veterinario é remunerado pela Câmara, pelo que a existir uma cobrança deve ser acompanhada por um recibo da autarquia seja a pretexto de uma taxa moderadora ou outra qualquer. Ainda assim e tendo em conta os valores pedidos parece haver algum exagero.
A situação é reveladora da forma displicente com que a gestão autarquica é tratada. Ainda na recente Assembleia Municipal a Câmara Municipal pediu a aprovação de um Orçamento rectificativo pela necessidade de satisfazer operações de tesouraria, mas por outro esbanja sem controlo o dinheiro dos municipes.
Foi com politicas destas que os nossos governantes meteram o País no fundo e vêm agora exigir impostos e mais impostos, quando não são capazes de arrumar o galinheiro.
Por essas e por outras, durante o mês de Outubro vão realizar-se um conjunto de manifestações, greves e outras formas de luta a que não podemos ficar indiferentes. Temos que fazer parte do processo de decisão porque aqueles que encaram o voto como um cheque em branco, a unica coisa que sabem fazer logo que chegados ao poder, é assaltar a carteira do contribuinte.
Eu não comprei nada; eu não encomendei nada; eu não beneficiei de nada, então porque carga de agua tenho de pagar os calotes de terceiros?
Nós precisamos de uma mudança de regime; o actual faliu embora ainda não o tenha reconhecido. Vamos empurrá-los da cadeira do poder. Compareçam nas manifestações que se aproximam.

OLHÃO: ABAIXO A CLASSE POLITICA PARASITARIA




O cidadão objecto da carta agora divulgada, apresentou-se na Ambiolhão para pagar a sua conta da agua antes das 16.30 horas e foi impedido de entrar e pagar a conta tal como era sua pretensão e por isso pediu o livro de reclamações.
Vem a Ambiolhão, atraves do seu director Administrativo e financeiro, responder ao cidadão nos termos que a imagem reproduz.
Cabe daqui dizer ao senhor "director", boy socialista para quem foi criado premeditadamente o lugar que:
-Antes a factura da agua era paga na tesouraria da Câmara que tinha quatro funcionarios para atendeimento do publico.
-O horario da tesouraria da Câmara era continuo, o que permitia o pagamento durante a hora do almoço.
-Que o actual horario de atendimento do publico não corresponde ao horario de funcionamento dos serviços que é de cerca de mais uma hora e quinze minutos.
-Que os cidadãos não têm a mesma disponibilidade do "director administrativo e financeiro" que passa demasiadas horas sentado de esplanada de café.
-Pretender que o cidadão se desloque segunda vez para efectuar o pagamento, é obrigar o cidadão a abdicar de outras actividades, para satisfazer a traquinice do "director"
-Aquilo que o "director" Manso designa de boicote ao funcionamento dos serviços da Ambiolhão, revela da incapacidade para gerir um serviço para o qual não está talhado e que só por força do cartão socialista obteve.
O País atravessa um crise profunda na qual mergulhou por via destes, e de outros, rapazinhos candidatos a pequenos ditadores, cuja razão de estarem na politica não é a causa publica, entendida como a satisfação das necessidades das pessoas, mas sim a satisfação de interesses alheios à maioria da população.
Durante o corrente mês vão realizar-se um conjunto de manifestações de desagrado pelas opções governativas, bem como uma semana de greves a realizar de 20 a 27.
Os cortes cegos no salario real dos trabalhadores publicos e privados é um acto de violencia contra revolucionaria, á qual os trabalhadores devem responder na mesma proporção, isto é fazendo greve por tempo indeterminado. O capital não sobrevive sem o trabalho e por isso está nas mãos dos trabalhadores decidir se estão dispostos a pagar a factura que a classe politica criou com a satisfação dos interesses clientelares, com obras acertadas para o calendario eleitoral, tudo menos visando a satisfação das necessidades da nossa população.
Nós não fizemos parte do processo de decisão e não podemos ser obrigados a pagar aquilo que outros fizeram de forma irresponsavel, penhorando o País, e que já deviam estar presos a aguardar julgamento.
O acutal governo não governa, antes é governado pela troika estrangeira, e contra as decisões externas o Povo deve exercer a sua soberania, demitindo toda a classe politica e mudando um regime que já se sente falido,moribundo, mas que teimosamente persiste em governar contra o seu proprio Povo.