sábado, 29 de outubro de 2011
O REGABOFE CONTINUA
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
GRANDE TRETA
A Constituição da Republica assegura aos trabalhadores portugueses a protecção na velhice, na doença mas também no desemprego.
A Segurança Social, no regime de protecção aos desempregados atribui o designado subsidio de desemprego, que o trabalhador pode requerer o recebimento de uma só vez, quando o respectivo montante se destine ao chamado empreendedorismo, nomeadamente na criação do próprio emprego.
Para que o desempregado o possa fazer tem de apresentar um projecto de viabilidade económico-financeira capaz de se prolongar por um período de três anos. Para alem a dificuldade na elaboração deste projecto porque poucos serão os habilitados a fazê-lo, os promotores enfrentam um conjunto de dificuldades, que no fundo visam a não concessão do subsidio.
No caso em apreço, o promotor requereu o apoio previsto para a instalação de um estabelecimento de uma mercearia-frutaria-bazar, pelo que foi convidado a participar numa reunião onde estavam três representes do micro credito, o que desde logo indicia um desvio ao propalado apoio.
Apresentada a candidatura e após a respectiva analise, o Centro de Emprego emitiu o despacho constante da imagem, o indeferimento, por expectativas excessivamente optimistas no contexto de crise em que o País mergulhou.
Quem fez a analise não cuidou de saber nem a zona de inserção, nem a dimensão do espaço e muito menos o numero de estabelecimentos na zona e que podiam concorrer com o estabelecimento a instalar, pronunciando-se, pois sem conhecimento de causa.
O estudo de viabilidade económico-financeira aponta para 419 euros diários de proveitos e é esse valor que é considerado excessivo. O analista não teve em conta a baixa margem de comercialização, o que leva necessariamente a proveitos de maior grandeza, sob pena de não fazer face às despesas. Para quem tem a obrigação de apresentar resultados (lucros)depois de deduzidas os encargos com o seu próprio vencimento, segurança social, consumos intermédios, produtos consumidos e recuperação de capital investido para alem da fiscalidade parece ser evidente que face à margem de comercialização não é ter uma visão optimista mas realista. Pelo visão do analista, só restariam as grandes superfícies, um cancro do qual beneficiamos enquanto consumidores mas que destroi todo o tecido produtivo, comercial e que induz ao desemprego pela falência dos produtores.
O despacho emitido, qual chapa 7, é aplicável a qualquer candidatura ficando no poder discricionario do analista, a concessão do subsidio, afinal um direito do trabalhador.
Que empreendedorismo defende afinal o governo? UMA GRANDE TRETA!
É por situações como esta que todos, trabalhadores, pequenos e médios empresários se devem juntar à GREVE GERAL NACIONAL DIA 24 DE NOVEMBRO e manifestar a sua indignação e revolta contra um poder despesista, consumista, podre, corrupto que vê nas restrições dos direitos dos trabalhadores a sua arma contra a crise, enquanto distribuem entre si, políticos, amigos e ou familiares mordomias com as quais apenas acentuam as desigualdades.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
MERCADOS DE OLHÃO METEM AGUA
Com os vendavais que fustigaram a região e porque a Mercados de Olhão escolheu para esta epoca as obras de arranjo das coberturas dos mercados, estes acabaram por meter agua.
Ainda que duvidosa a solução encontrada por não ser a mais adequada, a verdade é que a Mercados de Olhão bem podia ter escolhido outra altura evitando os transtornos causados aos comerciantes que ali operam.
Enquanto senhoria, a Mercados de Olhão faz ouvidos de mercador às reclamações dos comerciantes que viram os seus espaços alagados com prejuizos ao nivel dos equipamentos electricos, declinando a responsabilidade pelos danos causados.
Na esteira da casa mãe, a Cãmara Municipal de Olhão, para alem de ser uma entidade com graves problemas de gestão´, é tambem má pagadora, senão sendo ela senhoria e os danos ocasionados por deficiencias exteriores ao estabelecimento quem de direito teria de arcar com os prejuizos causados? A Mercados de Olhão!
Duzentos mil euros é quanto custa a reparação das coberturas e sabe-se já que em zonas já reparadas como são os torreões, os Mercados meteram agua na mesma, pelo que é previsivel o continuar das reclamações dos operadores.
Tão lestos a avançar para a cobrança coerciva de alguma renda que se atrase e tão lentos a resolver os problemas de quem os suporta, esta é a filosofia politica da classe dirigente de Olhão, acoitada na Câmara Municipal, que de vez em quando promove a rotatividade dos seus pares, ora fazendo-os vereadores ora fazendo deles administradores, com excelentes prestações demonstradas pela cronicidade dos defices empresariais, que todos nós suportamos.
Dia 24 de Novembro realiza-se uma GREVE GERAL NACIONAL, que deve envolver não só trabalhadores mas tambem os pequenos e medios comerciantes deste País, naquilo que deve ser uma grande manifestação de indignação e revolta pelo estado em que estes politicos da treta deixaram a economia. Assim os operadores dos Mercados de Olhão, solidarizando-se com os demais grevistas, demonstram junto de Francisco Leal, o ainda presidente da Câmara Municipal de Olhão, o que pensam do assalto que ordena aos magros proveitos da população olhanense.
FAZ GREVE DIA 24 DE NOVEMBRO! NÃO COMPAREÇAS AO TRABALHO! INDIGNA-TE! REVOLTA-TE!
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
RIA FORMOSA VAI AO FUNDO
O molhe levante da Barra de Tavira ameaça ruir por lhe faltar o assentamento de areia, tal como acontece com o molhe poente da Barra Faro/Olhão.
A ameaça em causa deriva do mau estado geral e abandono da Ria Formosa por parte das entidades responsáveis a ARH, presidida por Valentina Calixto e o Parque Natural da Ria Formosa que tem como coordenador um tal João Alves e que há muito deveriam ter sido afastados dos cargos que ocupam.
As barras naturais estão todas assoreadas apenas permitindo o fluxo e refluxo das marés a partir de meia maré ocasionando uma pressão intensa sobre as barras artificiais com correntes fortíssimas que arrastam as areias dos fundos, deixando os molhes sem suporte. E como se não bastasse isso a Barra Grande da Armona, que vê a sua largura reduzida em 2500 metros, viu a Aguas do Algarve assentar sobre o seu fundo os tubos de agua e saneamento básico das ilhas e que vem contribuindo para aumentar o processo de assoreamento daquela barra.
Não há um plano de dragagens ainda que esteja previsto no Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa e não é por acaso.
Na verdade as autoridades centrais, regionais e também as locais estão mais interessadas em afastar as populações autóctones da Ria para introduzir o elemento estranho, o turista, num acto de imbecilidade por não compreenderem da compatibilidade e até motivo de atracção turística que é o exercício das actividades económicas tradicionais.
O assoreamento das barras dificulta a renovação das aguas com a consequente falta de oxigénio, aumento da temperatura da agua da Ria, o efeito cumulativo da poluição das ETAR e o desaparecimento da fauna e flora marinha.
Assim constata-se do gritante abandono da Ria contra o qual todos, mas todos devem, devem mostrar a sua indignação e revolta.
Dia 24 de Novembro terá lugar uma greve geral nacional a que todos os trabalhadores públicos ou privados devem aderir, procurando concentrar-se em locais onde possam dar visibilidade à luta e mostrar o seu estado de revolta.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
PETROLEO NO ALGARVE: QUE COMPENSAÇÕES?
Sabe-se agora que apesar do pouco tempo de governação, a equipa de Pedro Passos Coelho, pariu uma concessão para a prospecção e exploração petrolífera na costa algarvia a um grupo estrangeiro.
Aquela actividade faz parte de um sector estratégico e vital para a economia do País por diminuir a dependência de países terceiros, para reduzir o crónico défice da balança de transacções e por isso mesmo devia estar na posse do Estado.
Não se compreende que por um lado o governo não tenha encontrado tempo para reduzir as “gorduras” do Estado mas tenha tido tempo para verificar todo o processo de concessão. Os partos apressados costumam degenerar em nados mortos, pelo que o presente contrato de exploração, só pode ser prejudicial ao Povo português.
O que está em causa é a delapidação dos recursos naturais, riqueza colectiva de um Povo, que esta corja teima em desbaratar.
Mas como em tudo, há também que encarar os aspectos negativos da exploração petrolífera, como os ambientais e as actividades económicas tradicionais em qualquer costa e que a pressa, má conselheira, não deixa perceber.
Em primeiro lugar, torna-se necessário saber quais as contrapartidas para pescadores e armadores durante a interdição que vai ser declarada: onde, quando e como vão ser compensados pela prejuízos que lhes vai ser imposto.
Em segundo lugar, não foi discutido nem anunciado qualquer plano de prevenção de riscos em caso de catástrofe ambiental.
Em terceiro lugar, não foram discutidas e muito menos anunciadas quais as medidas compensatórias pelo impacto negativo que a prospecção e exploração petrolífera origina.
Defendendo a possível exploração petrolífera na costa algarvia, temos no entanto que estar contra a forma como o processo tem sido seguido, não acautelando devidamente os interesses do Estado, do Povo e do ambiente.
Quanto a Botas de elástico que vêm agora pronunciar-se contra, talvez por não recebido algum ou lhe terem proposto menos que outros interesses, os quais contribuíram gravosamente para o estado do ambiente na Ria Formosa, a historia os julgará.
Por situações deste tipo, de submissão aos interesses do grande capital financeiro, torna-se necessario que o Povo saia à rua e imponha ao Poder a participação no processo de decisão. Nao servimos exclusivamente para pagar, tambem queremos decidir.
INDIGNEM-SE! REVOLTEM-SE!
COMO SE CONSTROI A DIVIDA...
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
OLHÃO: PRESIDENTE EM DEBATE INSTRUTORIO
O presidente da Câmara Municipal de Olhão, Francisco Leal, vai amanhã apresentar-se em tribunal para se submeter ao debate instrutorio, na sequência da acusação particular de um funcionário, por falsificação de documentos.
Francisco Leal, é publico e notório que tem maus fígados, perseguindo todos aqueles que de si discordam, não olhando a meios, tendo desta feita resolvido impedir a progressão na carreira com uma avaliação negativa do desempenho do funcionário, emendando e alterando datas do processo de avaliação do funcionário em causa.
Nada que nos surpreenda, já que Francisco Leal é:
MENTIROSO - respondendo à Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos que determinados processos não existiam, mas deu-se mal porque o requerente apresentou copias das actas
TRAPALHÃO - quando no processo de alienação dos terrenos para o hotel, as paginas do processo foram numeradas à pressa para fazer crer da conformidade dos actos, mas sem respeitar a ordem dos documentos o que vai contra os procedimentos administrativos
DESONESTO - quando, à revelia do Regime Jurídico do Ordenamento do Território, chega a pedir dois pareceres jurídicos à mesma pessoa mas com interpretações diferentes, com o fito de aprovar um projecto urbanístico
ALDRABÃO - quando diz que no projecto das construções Delmar na Fuzeta a garagem está totalmente enterrada, o que para quem conhece sabe que é feito um aterro com 4,5 metros à posteriori
Muito mais se podia dizer desta personagem, que há-de ficar para a historia de Olhão como o pior autarca que tivemos, mas seria gastar demasiada cera com tão ruim defunto para alem de fugir á questão essencial, que será o debate instrutorio.
A justiça portuguesa está demasiado enferma pelo que não alimentamos ilusões quanto à decisão de levar Francisco Leal a julgamento, mas pelo menos será confrontado com comportamentos indignos de figura publica que é.
A indiferença com que a generalidade da população olhanense encara este tipo de situações é o reflexo da politica seguida pelo presidente e seus acólitos avidos de poder a qualquer custo, nem que para isso tenham de afastar as pessoas da participação nas reuniões publicas, algo que ficou demonstrado na ultima sessão de câmara e pela voz do vice-presidente.
O juízo final tarda mas aproxima-se. Francisco Leal não perde pela demora e o julgamento politico dos seus comparsas fazer-se-á nas próximas eleições autárquicas.
domingo, 23 de outubro de 2011
PELA GREVE GERAL, CONTRA A FOME, A MISÉRIA E O DSEMPREGO!
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
OLHÃO: JUSTIÇA DE MERDA!
O Ministério Publico é uma instituição hierarquizada com subordinação dos procuradores aos de grau superior e obediência às directivas e orientações da hierarquia. Quando o topo da hierarquia deriva de uma indicação politica, como é o caso, e toda a estrutura lhe é subordinada, então estamos perante um caso de subordinação da Justiça à classe politica dominante, porque um procurador que queira fazer um trabalho isento arrisca-se, em sede de avaliação, a ver a sua nota baixar com as sequências nefastas que isso comporta para a progressão na carreira.
Recentemente, veio a lume, que na apreciação de casos que incluíssem titulares de cargos políticos, deles fossem dado conhecimento imediato ao Procurador-Geral da Republica.
Em Olhão, e falo por experiência própria, constatamos de ineficácia, da inoperancia, no retardamento ou "dilação" dos processos que envolvem o emplastro em presidente de câmara e seus comparsas.
Quando o Ministério Publico chega, num despacho de arquivamento, a invocar a situação de desemprego e a falta de formação académica e profissional do denunciante; quando o Ministério Publico faz uso do contraditorio para emitir um despacho de arquivamento sem verificar da (des)conformidade com o Direito, então bem podemos dizer que o Ministerio Publico ajoelhou perante a estrutura do Poder politico.
Quando os homens das causas, os advogados, se deixam amedrontar, se demitem de acusar os titulares de cargos politicos, e temos casos desses, como o exemplo daquele advogado que reconheceu não dominar a materia mas que perante a insistencia e sem nos dar conhecimento pede escusa à respectiva Ordem invocando a improcedencia do processo, inviabilizando o apoio judiciario, então quem acode o cidadão?
A classe dominante apenas permite a nossa existencia porque precisa de nós, quando não trata-nos como qualquer descartavel, fazendo leis que os protegem e penalizam o cidadão comum sem dinheiro para estas lides, criando instituições que lhe devem obediencia como as magistraturas, deixando a Justiça nas mãos de grupos de interesses que nada têm com a maioria do Povo, pelo contrario, são contra ele.
De outra forma e perante o rol de denuncias feitas na Procuradoria-Geral da Republica, quando não directamente ao Ministerio Publico, já teria sido desencadeado ampla investigação à camara municipal de Olhão, tal a sorte de irregularidades cometidas. Assim, vão-se amontoando os processos, alguns desde 2008, perdendo toda a eficacia.
Perante isto o meu grito de revolta e apelo a todos que se revoltem contra o estado a que estes polticos conduziram o País, destruindo toda a riqueza colectiva, penhorando bens e serviços essenciais e sectores vitais para o desenvolvimento, sem que alguem seja sentado no banco dos reus.
JUSTIÇA DE MERDA É A QUE TEMOS!
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
OLHÃO: ONDE PÁRA O OURO DA SANTA?
Desde muito cedo que os pescadores de Olhão sentiram a necessidade de se organizar para dar resposta, de forma colectiva, às vicissitudes da sua actividade. Assim criaram o Compromisso Marítimo, que até já mereceu lugar de destaque nu Museu da Cidade, sendo depois integrado nas Casas dos Pescadores, que deram lugar à Caixa de Previdência dos Profissionais de Pesca e mais tarde abocanhados pelo Centro Regional de Segurança Social.
A devoção da classe piscatoria à sua padroeira, levava-os a fazer oferendas de entre as quais se destacava o ouro, que a imagem carregava nos dias de procissão. Ouro esse religiosamente guardado no cofre da instituição até à integração no Centro Regional de Segurança Social. E é aqui que começa o imbróglio, pois foi daqui que se perdeu o rasto ao ouro da santa. Dizem que foi entregue ao Governo Civil e este diz que nada recebeu. Certo é que do ouro nem rasto. Levou sumiço!
Num País e concelho onde tudo acontece, em que aqueles que nos desgovernam mas que se governam, deveriam responder por estas situações, é caso para perguntar: Cadê o ouro da Santa?
A cultura de irresponsabilidade e impunidade dos engravatados que vão do Poder local ao Central, passando pelo Regional, é de tal forma que tudo é legitimo, nem que seja dar sumiço ao ouro, oferecido pelos pescadores não a esta escoria mas sim à santa.
Nos tempos que correm assistimos à delapidação de todo o património colectivo, com especial incidência nos tráficos de solo e de influencias, com a generalidade do Zé Povinho, aliciado à alienação destas questões, completamente indiferente à roubalheira de que somos alvo todos os dias. É mais fácil apontar o dedo a um pequeno traficante, detido com uma barrinha de haxixe, com a qual poderá ganhar 10 euros enquanto os "roubos" milionários desta cambada ficam impunes, perante a passividade do poder judicial.
Está mais que na hora das pessoas se revoltarem contra o abuso de poder, a prepotência, a falta de transparencia e a delapidação da riqueza de todos nós, e por isso convidamos à participação na próxima manifestação dos indignados, em Faro, e data que a seu tempo divulgaremos. É preciso que todos saiam à rua e manifestem a sua indignação e revolta.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
VIVA A GREVE GERAL DE 24 DE NOVEMBRO!
terça-feira, 18 de outubro de 2011
NOVA GRÉCIA?
OLHÃO: DA INDIGNAÇÃO À ACÇÃO
Depois de anunciadas as medidas de austeridade constantes do Orçamenti Geral do Estado, e porque algumas delas passam pela intervenção das populações intereessadas importa mostrar a quem nos desgoverna até que ponto pode ir a participação das pessoas no processo de decisão, sendo uma delas o aumento do Imposto Minicipal sobre Imoveis.
À semelhança do que aconteceu com o aumento das taxas da agua, tratamento de residuos solidos ou de efluentes domesticos e tendo em conta a pessima gestão e a situação de falencia das camaras, é previsivel que venham a ser aprovados pelos municipios o agravamento de todas as taxas do municipio.
Porque o aumento da agua é efectivo e foi feito nas costas do Povo, propomos que os cidadãos, em cada um dos seus municipios e neste caso em Olhão, peçam a realização de uma Assembleia Municipal extraordinaria, com um ponto unico da ordem de trabalhos que seria "Discutir a tabela de preços da Agua, Residuos Solidos Urbanos, e Sanesmento Basico.
A Assembleia Municipal extrordinaria é um direito que os cidadão devem exercer, estando prevista na Lei nº 169/99, actualizada, no artigo 50º que diz: "O presidente da assembleia convoca extraordinariamente a assembleia municipal...a requerimento de um numero de cidadãos eleitores inscritos no recenseamento eleitoral do municipio equivalente a 50 vezes o numero de elementos que compõem a a assembleia". Daqui se conclui que basta a recolha de 1500 assinaturas para se conseguir a convocatoria da assembleia municipal extraordinaria, o orgão competente para alterar a tabela de taxas municipais, nomeadamente a exigencia da descida da tabela aprovada.
Está, pois nas mãos dos olhanenses saber se querem continuar a ser explorados e espoliados por uma mafia politica que esbanja os dinheiros publicos com a distribuição de mordomias, alienação de patrimonio a baixo do preço de mercado para os amigos, ou se pelo contrario o Povo de Olhão se revolta contra a ditadura de mais de trinta anos de um poder local insensivel às pessimas condições de vida dos seus municipes.
O Olhão Livre está disponivel para avançar na recolha de assinaturas mas precisa de voluntarios para levar a cabo essa tarefa e quem estiver interessado pode contactar atraves do nosso mail.
Os olhanenses têm de perder o medo, soltar-se e revoltar-se contra a situação de fome e miseria que atingiu o nosso Povo por força desta cambada de ladroagem instalada no Poder.
INDIGNA-TE! REVOLTA-TE! PARTICIPA!
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
NO RESCALDO DO 15 DE OUTUBRO
OLHÃO: FALENCIA DA ACASO?
Em comunicação interna, a direcção da Acaso, vem chamar a atenção dos trabalhadores para a precária situação financeira da instituição pretendendo desculpar-se com a crise em que o País mergulhou, quando, e durante no ultimo acto eleitoral ficou demonstrado que as direcções anteriores tinham praticado uma gestão ruinosa.
A juntar-se a isso, diz a direcção, que os pagamentos das mensalidades por parte dos utentes se faz cada vez mais de forma deficiente. Bom, a direcção deve estar esquecida de praticas anteriores em que chegou a pôr na rua uma utente por falta de pagamento, mas esquece que a grande maioria dos utentes são pensionistas e que recebem as suas pensões muitas das vezes através da própria instituição, não se percebendo bem como surge a deficiência no recebimento da comparticipação do utente.
Argumenta ainda, a direcção, com a falta de pagamento dos terrenos vendidos e que faziam parte da herança do Dr. Ayres Mendonça, não se compreendendo que raio de negocios andou ou anda a fazer a direcção com o património da instituição. Em tempos, disseram que a alienação do património seria para investimentos; verifica-se agora que afinal era para fazer face à despesa corrente, o que, a continuar, vai levar a instituição à situação de falência.
A gestão da Acaso, com objectivos marcadamente políticos, tem estado ao longo dos anos, sob a tutela de elementos preponderantes do partido no poder autárquico, autentico lixo politico, que a têm utilizado para as batalhas eleitorais, que não para servir a generalidade da população olhanense.
O presidente da direcção, Dr. António Pina, também presidente da ERTA, chegou mesmo a destacar o seu "altruísmo" e dedicação a estas instituições, acaba agora por pôr a nu a sua incapacidade para a gestão da instituição, resolvendo-a apenas com despedimentos.
Mais uma vez, são os trabalhadores a pagar a incompetência de terceiros, um filme quantas vezes visto neste País, com os resultados que todos conhecemos. Por isso os trabalhadores em geral e os da Acaso em particular, devem revoltar-se e mostrar aos baixos politiqueiros da nossa praça, que só os trabalhadores podem resolver a crise.
São os actores políticos rascas,de um passado recente e presente, que afundaram o País e devem responder pelos gestão ruinosa que praticam. Com tantos sábios no Poder e a fazer as asneiras conhecidas, talvez esteja na altura de entregarmos o Poder à gente simples e humilde mas que sabem o que querem para este POVO.
sábado, 15 de outubro de 2011
INDIGNADOS DE FARO COM REVOLTA ADIADA
A manifestação dos indignados de Faro não passou de isso mesmo, mas ainda assim serviu para mostrar o cartão amarelo a um governo que fez uma declaração de guerra à maioria do Povo e muito especialmente aos trabalhadores.
Sábado, dia 22, à mesma hora e local de hoje está marcada nova concentração para fazer o balanço da acção governativa da semana.
Ainda há muita boa gente que acredita na boa vontade do governo em ultrapassar a crise, sem se aperceber que não foram anunciados os cortes nas “gorduras”. Bem pelo contrario aparecem outros “obesos” como são as entidades reguladoras a pré-anunciar onde, quando e como aumentar impostos ou taxas como forma de financiar actividades de âmbito social, sendo que serão sempre os mesmos a pagar. São essas entidades a fazer o trabalho sujo do governo antecipando, do mesmo modo que é o próprio governo “inconfidente” a deixar passar alguma informação sobre o que pretende fazer, com vista à preparação da opinião publica para as medidas que vai anunciar num futuro próximo.
Ainda não foi desta que a revolta avançou, foi adiada mas pelo menos ficou anunciada.
Cabe ao Povo soltar o grito de revolta e afirmar bem alto: NÃO PAGO!
OS MILITARES, AS POLÍCIAS E A REPRESSÃO...
FARO: A CAMINHO DA REVOLTA
Desde que a China social-fascista abateu o avião espião americano e impôs como moeda de troca para a sua devolução a entrada na organização mundial do comercio, que temos vindo a assistir à deslocalização de empresas para aquele país na procura de mão de obra barata, escrava melhor dizendo, com elevadas cargas horarias e salarios de miseria.
Durante estes anos todos foram-nos transmitindo a ideia de que assim teriamos acesso a produtos mais baratos, preços mais baixos, mas escamotearam que tal politica conduziria à falencia das nossas empresas, à destruição do tecido produtivo e consequentemente à perda de postos de trabalho.
Se é verdade que a integração na CEE permitiu niveis de "desenvolvimento" como o excesso de betão e alcatrão, tambem não é menos verdade que nos foram impostos um conjunto de regras contrarias ao desenvolvimento economico, como as quotas de produção, e chegando-se ao desplante de se darem subsidios para se deixar de produzir, com especial enfase na agricultura e pescas, apostando tudo na prestação de serviços.
A tudo isto responderam os nossos governos, pouco importando a cor deles, com gastos exagerados, superfluos e sumptuosos, distribuindo lugares, remunerações, premios e reformas milionarias aos seus apaniguados. Mais, elaboraram contratos com as previsiveis derrapagens e que permitiam a duplicação da facturação; realizaram-se demasiadas obras de duvidosa necessidade e de pouca ou nenhuma utilidade. Um pouco de tudo, mal, fizeram os governantes rosa e laranja.
Ao longo dos anos temos assistido ao desfilar de um conjunto de eminencias pardas do regime, especialistas de qualquer coisa, é assim que são apresentados, para ocupar os lugares cimeiros da governação, mas que em quase tudo falharam. Escolhidos a dedo pela sua capacidade de elaborar as engenharias financeiras (leia-se aldrabices) capazes de demonstrar que até a mais deficitaria empresa é exequivel.
Agora que chegou a hora do pagamento da factura do chorrilho de asneiras por eles cometidos, é aos trabalhadores que são exigidos todos os sacrificios, quando estes não fizeram parte do processo de decisão da enormissima divida acomulada. Os governantes e os partidos que representam jogaram no bluff e perderam só lhes restando sairem da mesa (cena).`
Apostar de forma obsessiva no capital, relegando para ultimo plano a satisfação das necessidades basicas da população, criando-lhes dificuldades acrescidas com aumentos de impostos e taxas, no acesso a serviços e bens essenciais como a saúde, a educação, a protecção na doença, desemprego ou velhice é criminoso, e comporta o aumento da pobreza e miseria. A satisfação do trabalhador é condição para o seu desempenho, e sem trabalho, sem produção não se cria riqueza.O aumento da carga horaria é o abrir da porta para a redução salarial, implicita pela diminuição automatica do salario/hora não pode ser aceite pelos trabalhadores.
A ideia de que não há alternativa é uma mentira pegada. Os trabalhadores, organizados, são a unica força capaz de vencer a crise.
Por isso estou, não apenas indignado mas tambem revoltado com a classe politica dominante e daqui apelo a todos os trabalhadores para se revoltarem contra as medidas deste ou de qualquer outro governo da mesma indole. Enquanto pagador da crise, quero tomar parte no processo de decisão em materias que me atinjam. Esse é o principio a seguir.
REVOLTEMOS-NOS. TODOS Á MANIFESTAÇÃO DE LOGO Á TARDE, NO JARDIM MANUEL BIVAR ÀS 15:00 HORAS. COMPARECE! PARTICIPA!
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
MORTE AO FASCISMO!
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Revoltem-se Porra! Ou vão aceitar essas medidas fascistas?
As medidas hoje anunciadas do Governo do PSD/CDS,são medidas fascistas, pois roubam a generalidade do Povo Português, além de roubar 3 feriados um deles o 1º de Maio dia internacional do trabalhador só festejado em Portugal só depois do 25 de Abril, pois o fascismo sempre foi avesso a que o povo trabalhador festejasse o seu dia internacional de luta.
Perante estas medidas o povo português só tem de vir para a rua, já no dia 15 e protestar avidamente contra este governo de índole fascista, que rouba a quem trabalha para obedecer avidamente às medidas da Troica que todos os partidos do arco do poder aceitaram pagar.
As medidas de acabar com as offshores da Madeira e de tachar a banca e as grandes fortunas,os bens de luxo como mansões, yates e automóveis de luxo, essas ficaram mais uma vez esquecidas.
Os portugueses devem-se recusar a pagar uma divida, que mais uma vez serve de argumento para este novo roubo, pois sempre se recusaram e continuam a recusar dizer a verdade aos portugueses, servido sempre como desculpa que não conheciam o valor da divida. Ora se não a conheciam porque motivo aceitaram e assinaram as medidas da Troica?
Este governo foi eleito na base da mentira, pois prometeram não aumentar impostos e retirar subsidio de Natal, e a única coisas que sabem fazer para reduzir a receita, é roubar nos salários e nos subsídios da Função publica e de reduzir todos os salários e reformas, em vez de acabarem com os institutos e as empresas municipais,que só dão prejuízo mas é onde estão instalados os boys e boyas dos partidos do arco do poder, que não cabem no aparelho de estado.
Dia 15 vamos devemos de vir para a Rua, e revoltarmo-nos em todo o país, para dar a resposta adequada a estas medidas fascistas.
Em Faro a concentração é no Jardim Manuel Bivar ( conhecido por Jardim das pirâmides) às 15 horas. Não faltes o teu protesto e a tua revolta são urgentes e necessárias
OLHÃO: GOLPADAS?
Na década de 70 do século passado, a Câmara Municipal de Olhão adquiriu uma parcela de terreno com cerca de 1800m2 por 22.600 euros e ali construiu a ETAR da Fuzeta, apesar de estar sob a alçada do Domínio Publico Marítimo.
Decorridos mais de trinta anos sobre a aquisição e porque o presidente da Câmara persiste na construção no local, seria previsível que aquela parcela sofresse uma valorização substancial, o que não acontece.
A fazer fé no inventario dos bens patrimoniais imóveis da Câmara Municipal de Olhão, publicada a 12 de Abril de 2010, o valor daquele imóvel continua em 22.600 euros. Ora a Câmara Municipal de Olhão teria todo o interesse na valorização do seu património quanto mais não fosse para garantir empréstimos bancários.
Então porque não o fez a Câmara? Como já aqui denunciámos, a Câmara alienou aquele terreno de forma muito escura, não cumprindo com a legislação que regula o património imóvel das autarquias locais, não procedendo a uma hasta publica, não publicitando a alienação e muito menos a sua forma.
E não é apenas a ETAR que está nestas condições; a Vivenda Vitoria tem como valor de aquisição cerca de 10.000 euros e o actual é ZERO.
Sabendo que o presidente da Câmara é um mentiroso, que viola sistematicamente todas as regras, até ao ponto de proceder à falsificação de documentos, tal como está acusado, é de admitir que mais uma vez se tenha feito um negocio entre amigos.
O trafico de terrenos e de influencias gera mais proveitos que o trafico de droga e alguns "puritanos" não entendem este como sendo um dos crimes mais rentáveis com custos para toda a população, porque obriga à subida de impostos ou taxas que somos todos nós a pagar.
Essa é mais uma das razões que me levam a participar na jornada de luta do próximo dia 15 de Outubro, pelas 15 horas, no Jardim Manuel Bivar em Faro. Concentração e manifestação de protesto contra o assalto ao contribuinte, chamado a pagar a factura de um poder velho, caduco e corrupto.
COMPARECE. PARTICIPA.
CONCENTRAÇÃO-MANIFESTAÇÃO, JARDIM MANUEL BIVAR, DIA 15 DE OUTUBRO PELAS 15 HORAS.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
VARRER OS GOVERNANTES, JÁ!
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
NEGOCIOS POUCO CLAROS
A historia real, é curta, mas ilustrativa da forma como os dinheiros públicos são mal tratados.
Nuno Aires é vice presidente da ERTA e tem a tutela da atribuição de subsídios para a promoção do Programa Allgarve 2011. Era também sócio, em partes iguais, do jornal online Observatorio do Algarve.
Decidiu, Nuno Aires, atribuir à ACRAL um subsidio de 40.000 euros para a promoção do programinha em causa, só que, entretanto a empresa proprietaria do Observatorio do Algarve, vendeu a edição online àquela associação por um valor igual ao subsidio atribuído.
Dizem as más línguas, que o subsidio atribuído serviu para a compra do projecto editorial, até porque a Canalalgarve (empresa da ACRAL) tem problemas financeiros e assim resolvia o problema.
A questão é saber até que ponto um titular de cargo publico poderá atribuir um subsidio para um negocio em que é parte interessada.
Com negócios deste tipo, os titulares de cargos políticos e públicos, arrastaram o País para a situação de bancarrota em que vivemos, e querem agora fazer passar a mensagem que a presente crise se deve não à forma como foram desbaratados os dinheiros públicos, de todos nós, mas sim ao consumismo das pessoas, por se viver acima das possibilidades.
O Estado, esse sim viveu, vive e continuará a viver acima das suas possibilidades, nem que para isso tenha de matar à fome o seu Povo. Não se descortina na atitude dos novos/velhos governantes uma mudança de politicas no que aos seus principais "clientes" diz respeito, cortando cegamente na componente social, mas não mexendo nos ordenados de topo, dos administradores e gestores públicos e privados, impondo um tecto aos salários, não impondo um tecto às reformas mas permitindo que os titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos se possam reformar antes de atingirem a idade e apenas pelo exercício da sua função, causando discriminação, ou permitindo o pluri-emprego, quando se sabe que apenas 50 administradores dirigem 1000 empresas, o que poderia ser um meio de absorver muitos licenciados sem trabalho ou ainda o exercito de ex e actuais deputados que detêm escritórios de advogados ou consultoria cumulativamente.
É neste pântano que Nuno Aires parece navegar com uma conduta pouco clara.
É por essas e outras que apelamos à participação maciça das pessoas na Manifestação dos Indignados, dia 15, próximo sábado. O Povo tem de sair à rua e manifestar o seu descontentamento com as opções tomadas e a tomar, sob pena de permitir que os nossos governantes lhe vazem o frigorífico, lhes tirem a saúde, a protecção na doença, desemprego ou velhice, que lhes tirem a escola para os seus filhos. O rumo iniciado não é mau, é péssimo e cabe a todos nós lutarmos contra o que nos preparam.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
8 de Outubro dia de Luta,Luso-Espanhola,contra as portagens na Via do Infante
Espanhóis da Andaluzia estão no protesto contra as portagens na Via do Infante | ||
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Os Espanhóis da Andaluzia, particularmente da Província de Huelva, confirmaram a sua presença no protesto contra as portagens na Via do Infante, que vai ter lugar no próximo sábado, dia 8 de outubro, por todo o Algarve, na EN 125 e na A22, num percurso de mais de 120 km. A chefiar a delegação espanhola encontra-se o Alcaide de Ayamonte. Os espanhóis partirão da Rotunda do Polígono Industrial (cerca del Puente), em Ayamonte, pelas 14.30 h (hora espanhola), chegando à Rotunda do Infante, em Altura, pelas 14.00 h, incorporando-se na marcha lenta a caminho do Parque das Cidades, em Faro. Noticia retirada do Barlavento on line. Agora que a luta contra as portagens na Via do Infante, se agudiza, os camaleões dos partidos Políticos do poder, e os vendilhões (como o emplastro Francisco Leal ) começam a ficar de fora. Assim sendo não resta outra alternativa, de sermos nós simples cidadãos a demonstrar a esses políticos de carreira, que a Via do Infante não deve ser portajada ,pois isso é ilegal pois a Estrada Nacional 125 não passa da grande avenida do Algarve,s endo que mesmo as alternativas que o poder apresentou como as alternativa das variantes , nem uma que está concluída,o que vai fazer com que os acidentes retornem e as mortes regressem em força, aquela que já foi considerada a estrada da morte em Portugal. Por tudo isto, amanhã devemos sair para a estrada e protestar ,contra mais essa medida que vai agudizar a crise, e afectar economicamente os cidadãos, e as empresas do Algarve e da Andaluzia. |
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
QUEM FALA VERDADE?
MERCADOS DE OLHÃO COM INVESTIGAÇÃO
Vem decorrendo há algum tempo um processo de averiguações, não sabemos se interno ou externo, em torno das contas da Mercados de Olhão por supostas irregularidades nas contas de 2010.
Desde a sua criação que a Mercados de Olhão tem pautado a sua acção administrativa pela incapacidade de impor procedimentos adequados ao exercício da sua actividade e compatíveis com o estatuto de empresa municipal. Isto é, tratando-se de dinheiros públicos, de todos nós, os procedimentos têm de ser claros e transparentes, não sendo compatível a emissão de talões de cobrança, quais retalhos de papel higiénico, manuscritos ou elaborados num qualquer computador, sem numeração e com um sistema de controlo adequado, mais parecendo um merceeiro antigo com conhecimentos mínimos de informática.
Já por varias vezes que daqui chamamos a atenção para as contas da Mercados de Olhão, ora geridas por um administrador-delegado sem remuneração ora por um conselho de administração, cujo presidente é remunerado com um salário equivalente a vereador a tempo inteiro, como forma de o compensar da perda das regalias de autarca, acompanhado nestas andança pelos presidentes da ERTA e do actual director regional da educação, também de mui duvidosa actuação, enquanto autarca.
Vem o concelho de administração atirar para cima dos funcionários a responsabilidade que lhe cabem em matéria de procedimentos.
É esta classe politica que está em julgamento de opinião pela destruição do País, com os desvarios cometidos e de que a Câmara Municipal de Olhão, é um bom exemplo. Delapidam os dinheiros públicos de toda a forma e feitio, sacudindo o capote das responsabilidades que lhes cabem. Houvesse uma Justiça efectiva e muitos deles já estariam presos.
Por essas e outras, a contestação sobe de tom com a convocação das mais formas de protesto contra o aperto do cinto daqueles cuja quota de culpa foi a de ter acreditado na aldrabice, na mentira, não percebendo estar sob o efeito do marketing politico.
Assim, no próximo dia 8, está convocada uma Manifestação Contra as Portagens na Via do Infante, outro roubo que querem fazer ao Povo algarvio e daqui, desde já, apelamos a uma ampla participação.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
OLHÃO: MORDOMIAS NA AUTARQUIA
A Câmara municipal de Olhão vive na abastança apesar da precária situação financeira em que o embirrento presidente a colocou. Não espanta, pois, o pedido de aprovação de um Orçamento rectificativo na Assembleia Municipal, sendo estranha e negativa a denuncia por parte dos partidos da oposição, que parecem desatentos com o que se passa na gestão camarária. E se ao PSD, a funcionar desde sempre como muleta do PS, se compreende o seu silencio cúmplice aos outros não será bem assim.
Acontece que ao longo do seu mandato, nalguns casos, o presidente chamou a si, a classificação do pessoal, atribuindo a nota excelente a funcionários pouco mais que analfabetos e sem habilitação técnica ou académica para o exercício de determinadas funções, mas que por via daquela classificação conseguiram a promoção a lugares de chefia para o qual não estavam minimamente vocacionados.
A prenhez auditiva do presidente, e há até quem o tenha "imaginado" no Serviço de Ginecologia do Hospital Distrital de Faro às sete da manhã (para a proxima devem levar oculos), permitiu assim promover alguns "amigos".
E se alguém pensou tratar-se apenas de uma forma de realização profissional, desengane-se, pois o que está verdadeiramente em causa são os bons ordenados e mordomias conseguidos por vias invias.
A verdade é que a Câmara Municipal de Olhão vem pagando aos cargos de chefia, a titulo de representação,um abono suplementar de 450 euros!!! Bom, mas afinal quem representam estes chefes a não ser a eles próprios?
Enquanto alguns funcionários fazem das tripas coração para pagar a factura da Ambiolhão, outros há que recebem de brinde quase tanto quanto aqueles de ordenado, o que provoca mal estar entre os trabalhadores da autarquia.
E porque se trata de dinheiros públicos, que todos nós pagamos, mandaria o bom senso que fosse feita uma gestão mais rigorosa e menos onerosa para os munícipes, particularmente no momento de crise profunda em que o País mergulhou.
Foi com leviandade que nos colocaram na situação que vivemos e ninguém é responsabilizado pela gestão danosa dos dinheiros públicos. A culpa morre solteira! Os actos eleitorais, e o voto dizem ser a arma do Povo, servem como um extintor para apagar o fogo, em tempos de grande contestação. Mudam-se as figuras mas continua-se com o mesmo tipo de politicas, sacrificando aqueles que em nada contribuíram para a crise enquanto aos seus autores continuam sendo dispensados bónus.
Contra a degradação das condições de vida do Povo, contra um governo que não governa mas é governado, contra a perda da soberania, vão realizar-se ao longo deste mês um conjunto de acções de contestação como manifestações, greves e outras formas de luta a que todos nós devemos aderir, deixando de parte a partidarite.
A unidade na acção é fundamental para o derrube do governo e do regime, sob pena de não termos onde cair mortos nos anos mais próximos.
VAMOS Á LUTA! COMPARECE! PARTICIPA!
terça-feira, 4 de outubro de 2011
OLHÃO: CAMBALACHO NOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE VETERINARIA?
Cidadãos anonimos que acederam aos Serviços Municipais de Veterinaria manifestaram-me o seu descontentamento pelo facto de terem procedido ao pagamento de valores que oscilam entre os trinta e os cinquenta euros sem que lhes fosse passado qualquer recibo.
E se ao cidadão comum, pouco habituado a estas andanças de contas publicas, lhe causa algum espanto, aos outros não tanto porque diariamente somos confrontados com situações semelhantes em que a Câmara Municipal de Olhão, desde sempre gerida por socialistas e nos ultimos anos por um trapalhão, é useira e vezeira.
A verdade é que se não é emitido qualquer recibo, perguntamos nós como dá o dinheiro entrada nos cofres do serviço. É que tanto quanto sabemos o veterinario é remunerado pela Câmara, pelo que a existir uma cobrança deve ser acompanhada por um recibo da autarquia seja a pretexto de uma taxa moderadora ou outra qualquer. Ainda assim e tendo em conta os valores pedidos parece haver algum exagero.
A situação é reveladora da forma displicente com que a gestão autarquica é tratada. Ainda na recente Assembleia Municipal a Câmara Municipal pediu a aprovação de um Orçamento rectificativo pela necessidade de satisfazer operações de tesouraria, mas por outro esbanja sem controlo o dinheiro dos municipes.
Foi com politicas destas que os nossos governantes meteram o País no fundo e vêm agora exigir impostos e mais impostos, quando não são capazes de arrumar o galinheiro.
Por essas e por outras, durante o mês de Outubro vão realizar-se um conjunto de manifestações, greves e outras formas de luta a que não podemos ficar indiferentes. Temos que fazer parte do processo de decisão porque aqueles que encaram o voto como um cheque em branco, a unica coisa que sabem fazer logo que chegados ao poder, é assaltar a carteira do contribuinte.
Eu não comprei nada; eu não encomendei nada; eu não beneficiei de nada, então porque carga de agua tenho de pagar os calotes de terceiros?
Nós precisamos de uma mudança de regime; o actual faliu embora ainda não o tenha reconhecido. Vamos empurrá-los da cadeira do poder. Compareçam nas manifestações que se aproximam.
OLHÃO: ABAIXO A CLASSE POLITICA PARASITARIA
O cidadão objecto da carta agora divulgada, apresentou-se na Ambiolhão para pagar a sua conta da agua antes das 16.30 horas e foi impedido de entrar e pagar a conta tal como era sua pretensão e por isso pediu o livro de reclamações.
Vem a Ambiolhão, atraves do seu director Administrativo e financeiro, responder ao cidadão nos termos que a imagem reproduz.
Cabe daqui dizer ao senhor "director", boy socialista para quem foi criado premeditadamente o lugar que:
-Antes a factura da agua era paga na tesouraria da Câmara que tinha quatro funcionarios para atendeimento do publico.
-O horario da tesouraria da Câmara era continuo, o que permitia o pagamento durante a hora do almoço.
-Que o actual horario de atendimento do publico não corresponde ao horario de funcionamento dos serviços que é de cerca de mais uma hora e quinze minutos.
-Que os cidadãos não têm a mesma disponibilidade do "director administrativo e financeiro" que passa demasiadas horas sentado de esplanada de café.
-Pretender que o cidadão se desloque segunda vez para efectuar o pagamento, é obrigar o cidadão a abdicar de outras actividades, para satisfazer a traquinice do "director"
-Aquilo que o "director" Manso designa de boicote ao funcionamento dos serviços da Ambiolhão, revela da incapacidade para gerir um serviço para o qual não está talhado e que só por força do cartão socialista obteve.
O País atravessa um crise profunda na qual mergulhou por via destes, e de outros, rapazinhos candidatos a pequenos ditadores, cuja razão de estarem na politica não é a causa publica, entendida como a satisfação das necessidades das pessoas, mas sim a satisfação de interesses alheios à maioria da população.
Durante o corrente mês vão realizar-se um conjunto de manifestações de desagrado pelas opções governativas, bem como uma semana de greves a realizar de 20 a 27.
Os cortes cegos no salario real dos trabalhadores publicos e privados é um acto de violencia contra revolucionaria, á qual os trabalhadores devem responder na mesma proporção, isto é fazendo greve por tempo indeterminado. O capital não sobrevive sem o trabalho e por isso está nas mãos dos trabalhadores decidir se estão dispostos a pagar a factura que a classe politica criou com a satisfação dos interesses clientelares, com obras acertadas para o calendario eleitoral, tudo menos visando a satisfação das necessidades da nossa população.
Nós não fizemos parte do processo de decisão e não podemos ser obrigados a pagar aquilo que outros fizeram de forma irresponsavel, penhorando o País, e que já deviam estar presos a aguardar julgamento.
O acutal governo não governa, antes é governado pela troika estrangeira, e contra as decisões externas o Povo deve exercer a sua soberania, demitindo toda a classe politica e mudando um regime que já se sente falido,moribundo, mas que teimosamente persiste em governar contra o seu proprio Povo.