terça-feira, 18 de outubro de 2011

NOVA GRÉCIA?

O orçamento de estado está mais que aprovado. PSD e CDS garantem-no. Não precisam do voto do P"S" para coisa alguma. António José Seguro, líder a prazo do P"S", não mostra qualquer inconveniente em votar favoravelmente. Pudera! Ele é um homem do "sistema" e desde que o FMI esteve cá, em 1983, P"S", PSD e CDS foram constituindo-se alternativa de Poder. São eles os grandes responsáveis a que o País chegou.
O modelo económico e social falhou porque à partida estava condenado ao fracasso, tais eram as políticas prosseguidas. O alemão Passos Coelho é outro homem do "sistema". Nenhum deles está interessado em mudar alguma coisa que possa bulir com a classe dominante. 
O fosso entre ricos e pobres vai-se acentuando. A classe média praticamente deixou de existir. É o Povo quem tem que sustentar esta cambada de sanguessugas. No que toca a "eles", a sua contribuição resume-se a migalhas. Só algumas reinvindicações:
Fusão de empresas como, por exemplo, CP, REFER e EMEF numa só, com um conselho de administração com o máximo de 5 elementos
Tecto para os salários dos gestores públicos (não podem ultrapassar o vencimento do presidente da república)
Fim dos telemóveis e cartões de crédito
Fim dos carros topo de gama e só, efectivamente, para serviço da empresa
Fim da pluri-ocupação para os titulares de cargos públicos e gestores em organismos do estado
Fim das pluri-reformas
Tecto´para a reforma em 2500 euros ( a solidariedade não pode ser uma palavra vã)
Fim das reformas vitalícias para os politicos
Reforma aos 65 anos para todos (mesmo para os titulares de cargos públicos)
Limitação a 1, máximo 2, vereadores com remuneração
Limitação a 1, máximo 2, acessores em autarquias e empresas públicas e autárquicas
Fim das "despesas" de representação para vereadores e chefes de divisão
Fim das "despesas" de representação para o generalato e  comandantes de unidades
Fim do financiamento à escola privada (só sendo permitido nos sitíos onde a escola pública não tenha capacidade de resposta
Limitação do parque automóvel das autarquias e empresas públicas e camarárias
Limitação das subvenções aos grupos parlamentares
Fim das subvenções às campanhas eleitorais
Redução do número de deputados, mantendo todos os partidos uma forma de representação parlamentar
Redução dos lugares de chefia na administração central do estado e na autárquica
Redução dos lugares de chefia nas empresas públicas
Responsabilização criminal dos detentores de cargos públicos em actos que prejudiquem o Estado.

3 comentários:

Força Emergente disse...

Caro amigo

Estamos totalmente de acordo.

Depois dos "à rasca" e dos "indignados" temos que passar aos revoltados.
Para atingirmos algum resultado,
sabemos que será necessário sujar a camisa. Mas....não há outra forma.
Temos de começar a agregar gente que possa contribuir para um novo rumo para o País.

Um forte abraço pelo combate que continua a fazer contra esta escumalha politica e humana.

levi disse...

greve geral dia 24 novembro

mateus disse...

Ilusões..!

Presunções balofas.

Mais tarde ou mais cedo a verdade virá ao de cima.

A que Portugal chegou!!!

Mas que gatunagem...

JMateus