Há uns dias atrás, o candidato à sucessão do trono olhanense, concedeu uma entrevista a uma espécie de jornal de fretes, pra depois de muito falar, nada dizer. É o total vazio de ideias, inventando mil e uma desculpa para o próximo reinado.
Num breve balanço destes três anos da sua actividade promocional, resume-a a "mais com menos dinheiro", em acções de fachada e que não contemplam as condições de vida, que ao contrario foram completamente degradadas com o aumento exagerado do tarifário de agua e saneamento e do IMI, assunto sobre o qual não diz uma palavra.
" São minhas capacidades, competências, profissionais e pessoais, que me permitem garantir estar preparado. Já estive ligado a muitas áreas que me deram grandes ensinamentos, incluindo as duas entidades por onde comecei a minha vida profissional, a Caixa Geral de Depósitos e no IFADAP. Não posso deixar de salientar a minha experiência na administração do Hospital de Faro, e estes três anos como vereador e vice-presidente do Município de Olhão".
O que o entrevistado não diz, é que a sua "rica" experiência bancaria não lhe permite enxergar a responsabilidade social da autarquia mas sim os números e de tal forma que a sua passagem pelo IFADAP ficou marcada pela aprovação do seu projecto moluscicola para o qual se serviu do nome e viveiro do pai do seu sócio, em que o valor atribuído às bancadas das ostrinhas estavam de maneira a logo aí, sacar o máximo possível sem qualquer trabalho. A passagem pela administração do Hospital de Faro também deixou as suas marcas, apesar da absolvição num processo de contratação em que só a patroa foi condenada, processo esse muito semelhante a alguns que a Câmara Municipal de Olhão tem vindo a fazer.
"Sou um empresário ligado ao mar e sei os problemas dos pescadores e mariscadores" e é talvez por isso que mandou publicar nas redes sociais, o despacho de arquivamento onde o ministério publico constata o crime de poluição da Ria Formosa mas não descobre o "criminoso" Pina.
E prossegue " o futuro autarca, tem de ser um gestor, porque o desafio de hoje é continuar a fazer o mesmo, com menos quase 30% das receitas". Com esta mentalidade, todo e qualquer candidato que não seja gestor não pode ser autarca, o que é ridículo. Esqueceu-se que a autarquia tem nos seus quadros pessoal para esse fim, o departamento financeiro, e põe de parte desde lodo o Orçamento Participativo. O que não diz este candidato, é que a Câmara Municipal de Olhão tem contas a prestar em Tribunal, porque os credores reclamam uma divida superior a doze milhões de euros, algo mais substancial que os 30% anunciados. E era muito interessante saber como é que a autarquia e o candidato pretendem pagar, se não têm condições para mandar catar um cego, Aumentando a agua outra vez?
Em resumo, o candidato socialista não apresentou uma única ideia, porque as não tem, algo que já sabíamos.
Olhão fica mais pobre com esta candidatura!
1 comentário:
votar neste mocinho mimado e que chegou de pantufas e foi absorvendo os ensinamentos do seu tutor politico que lhe ensinou como (não)gerir uma camara que até aqui o sistema mafioso e autoritário do eng.leal agora que está a chegar ao fim diz para o seu discipolo como continuar mais do mesmo,a tesouraria da camara está de rastos foi quem mais se pode abotoar um dia ainda gostava que fizessem uma auditoria para ver os milhares largos de euros que foram andando para as algibeiras alheias e que até hoje ninguém foi punido.............ah para não falar do seu pai que conseguiu pular de poleiro em poleiro e que quando algum se (parte )salta com uma facilidade desde governador,presidente da R.T.Algarve,agora está na Acaso isto é que é ser polivalente tal pai tal filho e o povo de olhos fechados que vota sempre nos mesmos e passado um mês da eleições autarticas lamenta se ,vai lá vai
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