domingo, 7 de abril de 2013

REPENSAR OLHÃO

 A APOS levou, ontem, a efeito uma Conferencia subordinada ao tema Repensar Olhão-Fim do Comercio Local? à qual faltaram a generalidade dos comerciantes da Baixa, que parecem alheados da crise que os afecta a eles directamente e ao espaço em que se inserem.
Como de costume, naquilo que não é da sua autoria, os autarcas não compareceram, não sendo feito o contraditorio de algumas situações denunciadas e quem em nada abonam a autarquia, principal responsável pelo estado de abandono, degradação do comercio tradicional e particularmente da zona que já foi a mais nobre da cidade.
A Câmara Municipal de Olhão e a sua pandilha dirigente não querem ouvir e muito menos a participação das pessoas em decisões que a todos dizem respeito, escudando-se na crise para nada fazerem quando na realidade o problema vem do tipo de apostas, não direi erradas, mas numa visão exclusivista e desfasada da população.
Assim, Francisco Leal e António Pina, os caciques maiores da autarquia, mais ocupados em perseguir quem os afronta do que em procurar soluções, apostaram deliberadamente numa certa forma de turismo, não pelo mais valia que poderia trazer à cidade, mas porque isso lhes permitia aceder a dinheiros de terceiros. É foi, aliás, dessa forma que arranjaram uns avultados trocados de um certo hotel para a campanha eleitoral das ultimas autárquicas.
Olhão precisa de mais, muito mais que negócios escuros promovidos pela autarquia de parceria com certas empresas, preocupando-se com as condições de vida dos seus habitantes, com a promoção do desenvolvimento económico e social dos olhanenses no respeito pelo ambiente, base do desenvolvimento sustentável.
Uma Câmara interessada no desenvolvimento da cidade, que não nos negócios, estabeleceria prioridades, aproveitando os fundos comunitários disponibilizados e faria as suas opções de acordo com os interesses dos residentes. A falta de qualidade de vida em Olhão está bem patente nas dificuldades de estacionamento, na ausência de zonas verdes e de equipamentos colectivos como parques, espaços para a pratica desportiva entre outros. Não basta prometer em vésperas de eleições a construção de um skate park. É preciso fazê-lo!
Quando a Câmara Municipal de Olhão entendeu participar no Polis Litoral da Ria Formosa, sabia que o objectivo principal daquele programa era a demolição das casas na Ria Formosa, a chamada renaturalização. No entanto, e para o mesmo período, 2007/2013, estava em aberto o Programa Polis das Cidades XXI, cujos objectivos passavam por Politicas de Regeneração Urbana, Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação, Acções Inovadoras para o Desenvolvimento Urbano e Equipamentos Estrurantes do Sistema Urbano como se pode ver em http://www.dgotdu.pt/pc/.
A cambada que tem gerido os destinos autárquicos, como a sabedoria veio a reboleta pelo cerro abaixo e só bateu à porta deles e de alguns iluminados arquitectos pagos com os dinheiros públicos, encenaram um Programa de Regeneração Urbana à medida dos seus desígnios sem contar com a audição e participação previa da população, para que fossem inseridas propostas que permitissem a dinamização do comercio tradicional local e do desenvolvimento económico e social da população residente, com o intuito de favorecimentos a determinados sectores.
São assim estes autarcas!
Por tudo isso os olhanenses devem
REVOLTAR-SE!

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