domingo, 30 de junho de 2013

Inicio da campanha eleitoral de Antonio Pina,em Quelfes 8 de Março,nas celebrações do dia internacional da Mulher

Dia 8 de Março em Quelfes, António Pina começou a sua campanha eleitoral a presidente da CMOlhão no dia 8 de Março Dia Internacional  da Mulher, onde se devia festejar de luta pela igualdade, de todas as mulheres trabalhadoras do mundo.
António Pina , foi festejar esse dia de luta, não incentivando as mulheres  da Freguesia de Quelfes à luta,contra a fome e a miséria que grassa no concelho de Olhão: O que António Pina se prestou foi a à 1ª acção de campanha eleitoral  participando no bailarico da da Junta de Freguesia de Quelfes,que devia revoltar todos os que lutam pelos ideais socialistas!
Aqui fica a foto retirada da página do Face Book da Junta de Freguesia de Quelfes, ficamos sem saber se a prenda do símbolo fálico,que a senhora tem na mão, foi o Candidato António Pina que ofertou ou se foi obsequiado por essa senhora, a quem concedeu uma dança nesse bailarico ofensivo à luta das mulheres trabalhadoras.

FUZETA ETERNAMENTE TRAÍDA PELOS POLITICOS


Durante o Estado Novo, a Fuzeta entre outras povoações ficaram condicionadas pelo espartilho do caminho de ferro, que neste caso até lhe "roubou" espaço geográfico com alteração da cartografia da vila, agora extinta.
No pós Revolução tudo foi prometido aos pescadores da Fuzeta, começando pela barra, e todos sabem as cegadas, as tropelias que tem havido com ela, nomeadamente com o resultado da barra aberta pelo mar em 2010.
Pelo meio, outra promessa não cumprida pelos políticos e que agora, quais grandes defensores do Povo, se preparam para mais uma vez para os enganar.
Em 2005, tal como as imagens deixam perceber, foi aprovado o estudo de impacto ambiental de forma condicionada e a primeira ilação que tiramos, está na forma como se gastam os dinheiros públicos em estudos e pareceres para depois se jogar tudo no caixote do lixo, sem lhe dar qualquer utilização. Com a obra aprovada mal se compreenderá que a não tenham executado.
A Câmara Municipal de Olhão criou um Gabinete de Apoio à Pesca, quando o que faz é para a liquidar, com o vice-presidente e candidato à sucessão a defender o abate da frota como se pode ver em http://olhaolivre.blogspot.pt/2013/06/olhao-otario-fura-greves.html.
A barra aberta por "encomenda" dos socialistas na Câmara Municipal de Olhão, já não oferece as melhores condições de navegabilidade, tornando-se mesmo um perigo para os utilizadores, mas de uma necessidade extrema para quem vive da pesca, da mesma forma que o Porto de Pesca é uma infra-estrutura essencial.
O Porto de Pesca há muitos anos que não é objecto de qualquer intervenção e ainda o será menos porque o objectivo final e mesmo acabar com a pesca e com todas as actividades tradicionais marítimas.
Na Fuzeta predomina a pequena pesca artesanal do polvo, não o que está entocado na Câmara Municipal de Olhão demasiado grande para as artes utilizadas, mas para a apreciada e famosa pescada da Beirinha.
Desde sempre enganados por políticos que valorizam os interesses e os grupos de interesses económicos, o Povo da Fuzeta deve manifestar a sua indignação e revolta pela forma como têm sido tratados ao longo da vida, e apresentar um caderno reivindicativo do qual constem a barra, o porto de pesca e a restauração da Freguesia.
Estamos num período pré eleitoral, uma boa altura para o fazer. Se não houver compromissos por parte dos candidatos, então devem BOICOTAR AS ELEIÇÕES. E se por acaso, os candidatos vierem prometer aquilo que não podem cumprir, uma das exigências, é a da imediata demissão do cargo para que foram eleitos. Sem esse compromisso, BOICOTE ÁS ELEIÇÕES.
REVOLTEM-SE, PORRA!
BOICOTE ÀS ELEIÇÕES!

sábado, 29 de junho de 2013

Aumenta a revolta na Fuzeta contra a ditadura PS!

Fuzeta é uma terra de pescadores onde se gastam milhões em inaugurações de estátuas, de pretensa homenagem aos pescadores do bacalhau, ao mesmo tempo que se deixa esses mesmos pescadores, residentes da Fuzeta às escuras às altas horas da madrugada. O dinheiro de todos os cidadãos paga a campanha eleitoral do PS e em contrapartida não há dinheiro para a iluminação pública deixando-se uma população às escuras.

O desprezo e o desrespeito que os nossos autarcas têm pelo povo que representam, vê-se a toda a hora, até na inauguração da bendita estátua que estava marcada para as 15h, chegando ao ponto de a população presente e o próprio padre local (que ia benzer a estátua) terem abandonado o local indignados. Os políticos vendilhões de promessas, ficaram a pregar no deserto e nessa mesma noite, fruto da revolta, e aproveitando a falta de luz, alguém pintou o nome gravado na estátua, do ainda presidente da CMOlhão, o cacique Francisco Leal.
Aqui deixo foto tirada da página do facebook de Manuel de Sousa.
 


OLHÃO: CÂMARA COBRA TAXAS ILEGALMENTE

A Mercados de Olhão desde Janeiro que não cobra taxas aos operadores dos mercados e muito provavelmente já não as cobrará antes das eleições. Ora se os operadores já tinham dificuldades em pagar as taxas atempadamente, o que irá acontecer quando as quiser cobrar?
Acontece que a empresa municipal, ao mesmo tempo que não as cobra a estes, pretende cobrá-las aos produtores da região que vendem ao sábado no exterior dos mercados, agravadas com IVA.
Só que se "esqueceu" de um pormenor que faz toda a diferença e que tem a ver com o Domínio Publico Marítimo, domínio esse que compreende uma faixa de terreno de 50 metros, contados a partir da linha de preia-mar de marés vivas equinociais para o interior, mesmo que esteja em espaço urbano. Para que a Câmara ou qualquer outra entidade que não seja a que detenha a jurisdição sobre a zona, é necessário que tenha havido uma desafectação ou concessão, que por sua vez deveria ter sido publicada em Diário da Republica. Na falta de publicação, a única coisa que se pode dizer, é que aquela área, é Domínio Publico Marítimo e a jurisdição é do IPTM, a entidade competente para a cobrança das taxas de ocupação do espaço publico.
E se isto é valido para os produtores que não têm de pagar as taxas solicitadas, as esplanadas também não e os parquímetros estão ilegais, ou seja, todos aqueles que neste momento estão a ser forçados a pagar as taxas exigidas, devem dizer claramente NÃO PAGAMOS!
Neste caso, a situação ainda é mais caricata por haver duas empresas municipais a reivindicar direitos sobra a cobrança das taxas do mesmo espaço, a Mercados de Olhão e a Fesnima, uma por ter a exploração dos mercados e a outra por ser a entidade exploradora dos parquímetros, sem que qualquer delas apresente a documentação da concessão do espaço, seja ela feita pelo IPTM ou pela Câmara, ou seja estão na mais completa ilegalidade, o que aliás é costume.
Qualquer cidadão que seja multado naquela zona, melhor dizendo, no lado sul da Avenida 5 de Outubro pode e deve recusar o pagamento da multa, porque a autoridade policial do Domínio Publico Marítimo ser a  Policia Marítima e não a PSP, que alega não saber da titularidade do espaço mas que supõe ser da Câmara.  E isto é particularmente importante para quem vista as Ilhas e que quando chegam, ou muito depois são confrontados com os avisos de multa. Os cidadãos devem habituar-se a contestar as decisões arbitrarias da autarquia e que os lesam. Já chega de serem roubados!
REVOLTEM-SE, PORRA!

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Comissão Europeia considera portagens nas antigas SCTUS de ilegais! Socrates já sabia que eram ilegais mas o PS foi em frente.com o apoio do PSD/CDS.

Portagens nas SCUT são ilegais




Comissão Europeia ameaça levar o Estado português a tribunal se não alterar as normas que violam o direito comunitário no que respeita às cobranças nas antigas autoestradas "Sem Custo para os Utilizadores". Especialistas afirmam que parecer é válido para todas as SCUT.





Comissão Europeia deu provimento à queixa da Câmara de Aveiro contra o Estado português acerca da introdução de portagens nas ex-SCUT 
A cobrança de portagens nas antigas SCUT é ilegal, considera a Comissão Europeia que ameaça Portugal com um processo no Tribunal Europeu de Justiça caso a situação não seja reposta.
A Comissão reage assim à queixa apresentada, em novembro de 2010, pela Câmara Municipal de Aveiro que defende que a introdução de portagens nas ex-SCUTS é "uma injustificada violação do princípio da livre circulação de pessoas e uma flagrante violação do princípio da não

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portagens-nas-scut-sao-ilegais=f708651#ixzz2XWI4sps8
Nota do OLhão Livre: Os sucessivos governos em Portugal violam as leis a seu belo prazer ,desde que isso faça entrar mais dinheiro nos cofres do estado,e nas PPPs dos amigos, retirando aos cidadãos ,que os elegem em programas feitos na  base da mentira.
Está na hora dos cidadãos abrirem a pestana e castigar todos  esses partidos burlões (PS PSD CDS), na boca das urnas.

Lendas de Olhão, que são areia prós nossos olhos!

A lenda da Floripes e os consensos

Foto


Se os leitores do Jornal Barlavento fossem todos de Olhão escusar-me-ia de, ainda que em breves linhas, explicar o que significa a lenda da Floripes ou do Menino dos Olhos Grandes cujas, mensagens são semelhantes, mas, como felizmente, o semanário em causa estende o seu raio de ação de leitura a todo o Algarve e não só, explicarei em curtas palavras as lendas em causa.
Quer a Floripes quer o Menino dos Olhos Grandes eram figuras do imaginário olhanense que, de madrugada, ainda escuro, atraiam os pescadores que iam para o mar, para que estes os acompanhassem a pé, mar a dentro, com a promessa de melhores dias.


A lenga-lenga encantatória fazia com que a vítima se deixasse levar mar a dentro até que perdia o controlo dos movimentos, «perdia o pé», diz-se em Olhão, e acabava por morrer afogada, sem nunca realizar o sonho de um futuro risonho ou, pelo menos, com menos sacrifícios.

Ora, vem isto a propósito dos intensos convites dos partidos da maioria e também do Senhor Presidente da República para que o Partido Socialista se deixe «arrastar para a fundura» e acredite nas ladainhas encantatórias da direita, que até há bem pouco tempo (antes de falharem todos as previsões e do chumbo do Tribunal Constitucional) se mostrava arrogante e senhora única da verdade absoluta.

Espero que o PS não se deixe ludibriar por estas Floripes e estes Meninos de Olhos Grandes, mas que se mantenha firme nos seus ideais e nos princípios de abril.

Gerar consenso é perfeitamente saudável em democracia, faz parte da dinâmica política, mas, primeiro, é preciso ter um mínimo de confiança nos interlocutores, isto é, perceber se estes têm realmente vontade de mudar.

Depois é preciso encontrar esse consenso à volta de um programa de Governo que nos governe e que não seja a cartilha, já utilizada noutras paragens com resultados negativos, de um grupo de funcionários ao serviço da Floripes germânica e dos Meninos dos Olhos Grandes da Troika.

Caminhar para consenso programático que nos tirem deste atoleiro sim, consensos encantatórios para nos levar para a fundura, não!


*Cidadão Algarvio
8 de Junho de 2013 | 09:35
António Pina*

Nota do Olhão Livre: O que será que o Cidadão Algarvio António Pina(O Velho),um ex.quase tudo na politica regional, e pai  do candidato do PS  à CMOlhao, Antonio Pina (Junior) , pensa sobre as doutas declarações do filho neste vídeo já aqui denunciado pelo Olhão Livre? 
É que as declarações do filho não reflectem em nada os graves problemas que os cidadãos de Olhão se debatem num concelho cada vez com mais desemprego,hoje em Olhão os funcionários da Moviflor mais de uma centena, fizeram ontem  greve, pois a Moviflor em Olhão em breve  fechar, e aumentar assim de uma assentada,o desemprego em Olhão em mais de 100 pessoas.
Entretanto a CMOlhão ,com uma população cada vez mais faminta, teima em gastar uma fortuna em estátuas da Floripes e do Menino dos Olhos Grandes(deve ser inspiração paternal), em vez de acabar com os esgotos Tóxicos sem qualquer tratamento, que a CMO verte diariamente na Ria Formosa ,e que  impede que os viveiristas mariscadores e pescadores, de governarem a vida honestamente, como desde há séculos faziam,  as suas gerações de antepassados, sem nuca terem de precisar lições  dos estrangeiros que o seu filho, quer que venham,  investir na Ria Formosa , como se pode ver nas vergonhosas declarações do seu herdeiro ,candidato ,ao  único lugar que o Cidadão Algarvio António Pina(talvez por na época não conhecesse a Bruxa Maya) ,não conseguiu: Ser presidente da Olhão.
Pena que não tenha ensinado ao filho o que é o socialismo, e o que defende essa ideologia., deve sera defesa dos  mais fracos e não dos grupos poderosos,e de amigos, que o seu filho tanto defende como se pode ouvir no dito vídeo da Confraria dos Cavalheiros da Tabua quadrada. 
Afirma o filho do Cidadão Algarvio  candidato à CMOlhão, que: "Está orgulhoso no passado e confiante no futuro"
Orgulho no passado???? Com Olhão, a ter uma das mais altas taxas de desemprego,do Algarve, com quase 3500 desempregados,Nº oficiais,e a maior parte deles, a já nem receberem o subsidio de desemprego.
Ou será orgulho de ser o concelho no Algarve,  com maior Nº de rendimentos mínimos e de reinserção social?
Orgulho de Olhão ser o concelho do Algarve com o maior Nº de abandonos escolares?
Orgulho de Olhão ser o concelho onde se registou o maior Nº de cortes de agua ,devido ás pessoas não suportarem ,os sucessivos aumentos da factura da agua e das respectivas taxas, que origina importâncias desmesuradas,a que quem está desempregado,e ao não poder pagar esse roubo,se vê privada de agua, um bem natural de 1ª necessidade que a ambiOlhão, corta, aos cidadãos que se atrasem,no pagamento, a factura mensal da agua?
Confiante no futuro ???Quando a CMOlhão,  deve mais de 60 milhões de €? Não foi a CMOlhão, que teve de aderir ao PAEL, por ter dividas acumuladas muitas delas com mais de 10 anos de atraso? E que por a CMO ter aderido ao PAEL, os cidadão de Olhão proprietários de habitações, são obrigados a pagar a taxa máxima de IMI, ou seja paga-se por habitações em Olhão, uma taxa igual às luxuosas mansões de  Vilamoura Ancão ou Quinta do Lago,ou seja pagam alguns, pois o Hotel e os apartamentos do Real Marina na zona Ribeirinha de OLhão, paga a taxa mínima de IMI, será isso socialismo, onde os mais fracos pagam o máximo e os mais poderosos amigos do regime ditatorial em Olhão, pagam o mínimo?

A Floripes e o Menino dos Olhos Grandes foram  Lendas, do Passado, esse menino António Pina, não é uma lenda mas se for eleito, vai ser um grande susto para os cidadãos de Olhão, pois ao não ter dinheiro vai assim, que for eleito aumentar mais as taxas de agua e saneamento,para poder pagar os ordenados dos funcionários de uma autarquia que tem um dos maiores Nº de funcionários no Algarve.

A nossa Troica em Olhão chama-se PS partido há 39 anos no poder,que originou o desemprego e miséria que cada vez existe mais em Olhão, ao poluir a Ria, e a deixar cerca de 5 000 pessoas que dependem da Ria não na fundura, mas num  beco sem saída, pois a maioria já nem renovou,  as licenças dos viveirosque durante gerações e gerações alimentaram as suas famílias.
Os verdadeiros ideais de Abril de certeza não eram o de favorecer os mais poderosos em demérito dos mais fracos, que é o que acontece em Olhão há várias décadas de poder dito socialista, espero que esse encanto passe de vez,e que Olhão tenha gente há altura de acabar com a poluição na Ria, e que se volte a apostar não nos de fora, mas no povo que tem trabalhado toda a vida na Ria, e que conhece os problemas da Ria como as suas mãos.

 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

OLHÃO: ONDE PÁRA A PROTECÇÃO CIVIL?

A imagem foi retirada do facebook e na parte de baixo pode ver-se quem é o seu autor, a quem desde já pedimos pedimos desculpa por não lha ter solicitado directamente, mas que agradecemos.
Nos últimos tempos assistimos a duas situações demasiado caricatas, uma das quais resultou numa morte e a outra na destruição deste barco.
Independetemente de outras ilações que se poderiam retirar e dado que o assunto extravasa a competência dos bombeiros resolvemos elaborar este texto, recuando um pouco no tempo.
Há quatro anos atrás e durante a época de verão, os bombeiros tinham um piquete permanente na ilha da Armona; um ano depois já só lá ficavam até às 19 horas; daí em diante os bombeiros deixaram de ter qualquer piquete de serviço. Só que os nossos eleitos "esqueceram-se de inscrever qualquer verba no orçamento para que os bombeiros possam estar presentes na ilha, mas entretanto podem gastar o dinheiro  para certas vaidades como a aquisição de uma viatura de comando para os bombeiros (Protecção Civil), como se isso resolvesse o problema http://www.base.gov.pt/base2/html/pesquisas/contratos.shtml?tipo=1#421263 ou em eventos que dão mais visibilidade eleitoral. É assim no nosso concelho!
Acontece que a Ilha da Armona tem um denso aglomerado habitacional, particularmente na zona frontal e que em caso de incêndio, todo ele desaparecerá com a capacidade de resposta evidenciada nesta situação. Durante os últimos quatro anos a Câmara Municipal de Olhão criou o Serviço Municipal de Protecção Civil que no site da autarquia diz:
"A Proteção Civil é a atividade desenvolvida pelo Estado, Regiões Autónomas e Autarquias Locais, pelos cidadãos e por todas as entidades públicas e privadas, com a finalidade de prevenir riscos colectivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, de atenuar os seus efeitos, proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram."
Perante isto, perguntamos nós quais os Planos de Prevenção e Combate a um acidente como um incêndio no aglomerado habitacional? Qual a capacidade de resposta da Protecção Civil? E por mais que venham dizer que não têm lugar para pôr o barco na Grupo Naval, é bom lembrar que dentro do Porto de Pesca existem locais de atracação de embarcações para a Guarda Costeira e Marinha e parece-nos pertinente que seja solicitado ao IPTM o mesmo tipo de cedência para a Protecção Civil e ou Bombeiros que a integram. Não vale a pena arranjar desculpas quando o problema é de inacção da parte de quem responsabilidades na matéria. Quem será o eleito responsável pelo pelouro de Protecção Civil e se este não se sente incomodado com a barraca dada na prestação de assitencia?
Mas se isto é aqui nas nossas barbas, é também revelador da descoordenação do Serviço de Protecção Civil a nível regional, posto que na semana passada morreu uma pessoa por falta de assistência na Ilha da Culatra, o que indicia não haver um plano de prevenção e combate a acidentes na Ria Formosa. É todo o mundo a pensar nos negócios mas a não acautelar a vida das pessoas. E se acontecer com um turista? Um bom cartaz propagandistico da Maravilha Natural degradada pelo homem que é a Ria Formosa. De que serve terem bocas de incêndio e demais material necessário ao combate a um sinistro se depois estão impedidos de o utilizar?
Ou será que este esquema da protecção civil foi mais um expediente para dar trabalho a uma serie de boys, distribuídos pelos partidos de alternância governativa?
Tenham vergonha na cara e passem a olhar para a população com outros olhos!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

OLHÃO: OTARIO FURA-GREVES


Amanhã dia 27 será Dia de Greve Geral, para a qual desde já apelamos a uma participação maciça dos trabalhadores, mas que ainda assim não deixou de ser convocada uma Assembleia Municipal, o que diz bem da cumplicidade dos autarcas socialistas com este governo completamente fascista.
O otario do vídeo é vice-presidente da Câmara, socialista e candidato à sucessão e nesta entrevista, inserida na campanha eleitoral, diz tanta asneira, que as mesmas pagassem impostos o ordenado pago por todos nós, não chegaria para os pagar.
António Miguel Pina fala de tudo menos das pessoas, da população residente, o capital mais precioso e a verdadeira razão de ser da sua representatividade. Não defender os interesses da população, antes pelo contrario, é merecedor da sanção eleitoral, que só não existe pela omissão da comunicação social, das instituições como a Inspecção Geral de Finanças ou os Tribunais, jogando com o desconhecimento da população.
Quando defende a edificação de um eco-resort na Ilha da Armona, esquece que tirando a área concessionada à Câmara, no resto da ilha não é permitida a edificabilidade, e não é pelo facto de as casa serem construídas em madeira que tal é possível, tendo a ver com outros factores. Mas ainda assim, pergunta-se no que iria beneficiar a população com este turismo para alem do valor residual dos salarios. Não seria melhor que este otario acabasse com as fossas e ligasse as águas residuais à rede de saneamento básico,que até passa lá?
Quanto à Marina o autarca deve ter grandes interesses a defender, não pelas razões invocadas, mas por outros. Daquilo que temos observado, os donos dos barcos estacionados na Marina, em regra, chegam de carro, entram no barco e quando acaba a passeata, regressam a casa, da mesma maneira como chegaram. Não significa que alguns não gastem dinheiro nos restaurantes da cidade mas sem expressão. Então o que vem defender o cretino? Porque não diz que a Câmara Municipal de Olhão aprovou um loteamento em terrenos que são do IPTM, sem o ter consultado?
A captação de investimento para Olhão, seja ele em que área for, tem a ver com as nossas potencialidades, algumas delas naturais. Mas se não há investidores, a Câmara e o candidato, não têm a obrigação de promover o associativismo e dar-lhe um apoio efectivo, que não de retórica, e promover a produção. Não deve a autarquia, juntamente com os produtores, ajudar à venda dos produtos no exterior? Então se temos proprietarios, porquê substitui-los? Têm é que ser ajudados a desbloquear as dificuldades, de financiamento, de dimensão, de modernização e de escoamento dos produtos, coisa que a autarquia nunca fez.
O desplante vai ao ponto de dizer que a empregabilidade é responsabilidade dos empresários que não da autarquia, mas e entaõ, os investidores já são responsabilidade da autarquia?
Até que chega o momento de defender o abate da frota de pesca, que não a sua modernização. Porque será então que a Câmara criou um gabinete de "apoio" ás pescas? Para arranjar emprego para algum boy? Vê-se mesmo o que este rapazinho pretende para Olhão. Acabar com a pesca? Bandido!
Sobre a ETAR Poente de Olhão, construída pela Câmara Municipal de Olhão e que só em 2005 foi entregue à Águas do Algarve, o homem defende a "recusa" do pagamento da factura do saneamento básico, algo objecto de uma recomendação feita por um deputado municipal da oposição. Mas como predomina o vazio de ideias, o idiota vem tomar uma posição de força eleitoralista. Porque não executou, então a recomendação feita há meses? E o cidadão deve pagar a factura de saneamento quando a Câmara tem esgotos directos sem qualquer tratamento?
O parvalhão vem defender o principio do utilizador-pagador como desculpa pelo roubo que é a factura da agua, avançando com a ideia do agravamento do tarifário, com a desculpa da falta de investimento para a manutenção da rede, podre. O que acontece é que apesar de, e vangloria-se disso, ser da área de gestão, o menino esquece que todos os anos são apresentados como custos e portanto deduzidos, as depreciações das infra-estruturas, dinheiro esse que deveria ser reinvestido. Tal como vem sendo pratica, esta cambada de bandidos, gastam o dinheiro em tudo e mais alguma coisa e depois não há para aquilo em que deveria ser aplicado. A seguir, como o roubo é pouco, faz-se mais um assalto!
E muito mais se poderia dizer sobre o resto, mas o texto já é demasiado extenso, e fica à apreciação dos nossos leitores, da incapacidade deste candidato ao próximo e único mandato como presidente.
VIVA A GREVE GERAL DO DIA 27!
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 25 de junho de 2013

OLHÃO E O FIM PREVISIVEL DA PESCA

O governo prepara-se para encetar um conjunto de medidas que a serem postas em pratica, representarão o fim da pesca, conforme noticia do Região Sul em http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=137580.

Nalguns países os pescadores não pagam o equivalente ao Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos, porque no essencial as receitas de um tal imposto, é para ser aplicado na construção de estradas. No mar não gastam um tostão, mas entende o governo retirar o subsidio ao gasóleo apesar dele ser inferior o ISP.
O agravamento de custos resultantes da medida implica a paralisação da frota de norte a sul do País, com consequencias drásticas ao nível do trabalho, da coesão social mas também da economia, quando o Povo português é o terceiro consumidor mundial de peixe per capita.
Os nossos governantes estão completamente desnorteados, não sabendo o que dizem ou fazem. Por um lado querem aumentar as exportações mas, e como resulta das novas medidas se postas em pratica, aumentar também as importações, já que passamos a importar cada vez mais peixe, a não ser que por decreto nos queiram obrigar a comer o peixe de aquacultura, satisfazendo os interesses de poderosos lobbys do sector.
Ou será que o objectivo é outro, o desejado fim da pesca, afastando os pescadores das zonas ribeirinhas para que fiquem livres para o sector do turismo, elevado que foi a eixo estratégico do desenvolvimento?
Esquecem os governantes que o objecto da governação tem de ser a satisfação das necessidades básicas da população e não a submissão a interesses económicos, venham eles de onde vierem. Ninguém está contra o turismo, mas o Povo está acima destes esquemas. Compreende-se que a aposta no turismo seja uma forma de contrabalançar o défice da balança de transacções com o exterior, fruto do aniquilamento do sector produtivo, mas daí, a não se ter outros horizontes como a retoma da produção, vai uma grande distancia.
As autarquias têm um papel fundamental na salvaguarda dos interesses das populações. Os eleitos locais devem ter sempre presente que estão lá para servir o Povo e não para se servirem a eles próprios e à sua pandilha e por isso devem, juntamente com os pescadores e armadores, dizer ao governo dos efeitos nefastos que uma tal medida vai provocar. Os autarcas e os candidatos devem manifestar a sua total solidariedade com um sector em vias de acabar, e os pescadores e armadores devem questioná-los sobre o que pensam fazer se o governo decidir mesmo avançar.
A corda vai-se esticando até que parte. O momento de ruptura já esteve mais longe.
REVOLTEM-SE, PORRA!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

QUEM QUER MATAR A RIA FORMOSA?


A carta que as imagens reportam seguiu por via electronica, para a Comissão Parlamentar de Ambiente e no fundo constitui uma resposta à noticia veiculada pelo Região Sul e que pode ser lida em http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=137521
Nessa noticia, o deputado Cristovão Norte, relator do Relatorio Final da Petição nº 123/XII/1ª, defende uma zona lagunar "mais protegida" e o fim dos "muitos atentados" ao ambiente, indo ao ponto de afirmar que está mais que na hora das entidades publicas (governo, autarquias e outras), bem como os cidadãos, compreendam que à protecção ambiental se associa a valorização economica como eixo fundamental para a coesão economica e social dos concelhos tocados pela Ria Formosa. Reconhece, ele que tambem faz de um orgão de soberania, a necessidade de uma maior exigencia no esforço das entidades publicas, as quais, historicamente, não têm conseguido promover um clima de confiança e credibilidade na gestão do espaço lagunar.
Significa isto, que a Comissão Parlamentar de Ambiente reconhece os focos de poluição aqui denunciados com alguma regularidade e imputa responsabilidades às entidades publicas, que se batido em sentido contrario, procurando branquear os danos ambientais causados à Ria Formosa.
No fundo muita parra e pouca uva. A Comissão Parlamentar de Ambiente aponta num sentido e as entidades publicas fazem o oposto, só possível num reino sem rei nem roque. Depois do secretario de estado mentir a propósito da ETAR que estaria em fase de Avaliação de Impacto Ambiental, vem a Sociedade Polis, sem ouvir as populações, sem uma audiência previa, decidir onde, quando e como fazer as dragagens e pior do que isso, o destino a dar aos dragados, algo que pode, vai mesmo causar danos no futuro, à Ria Formosa, particularmente no cordão.
Por detrás disto, estão planos de ordenamento, altamente prejudiciais para quem vive da Ria mas que têm o apoio da generalidade dos autarcas, porque, serventuários de interesses, não estão minimamente preocupados com os seus municipes. Esta canalha, isolada ou conjuntamente condenam o Povo à fome e miséria, preocupando-se apenas com os negócios e a fatia do bolo que lhes toca.
REVOLTEM-SE, PORRA!





domingo, 23 de junho de 2013

Marchas de S.João em Olhão,continua o despesismo de autarquia Falida!


S. João em Olhão, passado e presente!

Longe vai o tempo que os ditos Santos Populares tinham tradição em Olhão e em especial a noite de S. João.como pode ver carregando aqui no video do Cine 31
As ruas eram enfeitadas com papel de seda das mais variadas cores, ao gosto dos respectivos moradores que faziam chouriços de papel, milhares de triângulos foles e balões (balões,triângulos e foles, que se guardavam religiosamente de uns anos para os outros),   e um sem número de decorações, que a mestria dos artistas populares inventava tentando fazer melhor que as ruas vizinhas. Nas entradas dessas ruas havia sempre um painel decorativo alusivo a um determinado tema feita com inúmeras flores também de papel.
Depois era esperar pelo povo. Não era preciso gastar dinheiro em propaganda(nem contratar o Tony Carreiraou outro do genero há época), pois já se sabia que S. João era em Olhão ou no Porto. Vinha gente de todo o Algarve pois sabia-se que o cheiro a alecrim, rosmaninho e marcela espalhados pelas calçadas de pedra se iriam misturar com o cheiro da sardinha assada (regadas pelo bom vinho caseiro dos nossos vizinhos montanheiros). As pessoas calcorreavam as inúmeras ruas enfeitadas lendo as quadras populares que afixadas nas paredes e que se perderam com o tempo.
Haviam também os mastros populares mais destinados à música e às danças. Por toda a noite se cantava e dançava, havendo pelo meio deliciosos leilões de frango em que alguns populares se envolviam em disputas, chegando muitas vezes a pagar o preço de uma capoeira. O que interessava era derrotar os adversários e comer o frango assado.
Uma tradição que não podia faltar e que toda a gente fazia questão de cumprir, era saltar a fogueira (com os respectivos ditos “fogueira de S.João1”, “fogueira de S.João2”, “fogueira de S.João3”) alimentada até altas horas com lenha recolhida pelos moradores.
A festa continuava até à hora dos mais novos e dos veteranos irem até aos hortejos vizinhos em busca da deliciosa fruta, com a desculpa de se ir à cana verde.

Infelizmente destas tradições só existem placas nas entradas de algumas ruas com o ano em que venceram ou tiveram menção honrosa, pois era este o prémio para tão árduo trabalho (mas que era feito com o gosto de verem passar nas ruas os amigos que há muito não viam).
Post do Olhão Livre em 24 Junho de 2008

Como os leitores sabem a CMO decidiu de vez acabar com as festas tradicionais de S.João e dar fortunas para se fazer marchas pois a CMO dá entre 3000 a 4000e a cada marcha.pode ver aqui onde se gasta o dinheiro que não se tem
Pensávamos nós que em período iria haver uma contenção orçamental da vereação PS da CMOlhão, que por má gestão adestes  a CMOlhão,foi obrigada a aderir ao ao PAEL, e assim obrigar a  acabar com a freguesia da Fuzeta, dos proprietários serem obrigados a pagar a taxa máxima de IMI(paga-se em Olhão tanto de IMI como sepaga em Vilamoura Vale do Lobo e Quinta do Lago), Também os novos aumentos na factura da agua, que já aconteceu, e que em breve irá acontecer outra vez(estando esses aumentos no segredo dos comparsas do PS e do PSD na ambiOlhão), foi obra da CMO ter aderido ao PAEL, 
Pensavamos nós que este ano iria acontecer uma  contenção de despesas.....puro engano a CMO não pára de gastar dinheiro seja  em inaugurações de estátuas e de de placas de escolas a funcionar há anos mas inauguradas no ultimo dia de Olhão, e as festas,e o despesismo, não param por aqui, pois no  Jardim Pescador Olhanense ,há mais de um mês que as festas não param,o ultimo gasto foi o desfile das Marchas tradição imposta em Olhão pelo PS, que assim acabou de vez com os festejos populares do S.João, em OLhão.Estas festas e festarolas a juntar com a programação semanal( muitas dessas programações à Borla),  do Auditório Municipal, só tem um único sentido; Animar o povo para que se esqueça dos roubos que os vereadores do PS fazem, com o consentimento dos autarcas do PSD/CDS. Todos estes festejos no momento que a autarquia aderiu ao programa de contenção de despesas,por dever mais  deve mais de 60 milhões de € ,só pode ter um único objectivo,que é perpetuar o poder a todo o custo, para esconder todas os crimes aldrabices e trapalhadas que a CMO tem feito nestes últimos anos.
Uma coisa é certa, um pintassilgo soletrou-me ao ouvido, que pró ano a CMO já não vai dar dinheiro para as marchas ,pois o dinheiro há muito que não existe e só se realizam este ano,pois servem a campanha eleitoral do PS às mil maravilhas, pois cada sessão das marchas, dá para tirar uma montão de fotos com os autarcas do PS em peso nas fotos,encomendadas ao fotografo do regime a aos órgãos sociais locais,  que andam sôfregos de noticias que  sirvam, quem lhes paga.
Já agora lançamos um desafio a todos os candidatos, candidatos à Junta de freguesia de Olhão:Caso sejam eleitos vão ou não tentar reactivar os  festejos dos Santos Populares em Olhão, com as Ruas enfeitadas,e com os mastros populares?
Podem mandar as vossas ideias, que o Olhão Livre publica.

sábado, 22 de junho de 2013

Ilha da Culatra onde se morre há espera de Socorro!

Em 2008, a ex.governadora civil de Faro Isilda Gomes inagurou com pompa e circustância  a ambulância  maritima, a que deu o nome de" Ria Solidária", custou essa embarcação na época, mais de 100 000€, ao erário publico, não seriadinheiro a  mais se a embarcação cumprisse o seu fim de auxilio às populações da ILhas Bareira e em especial à população da ILha da Culatra constituída em grande parte, por pescadores. Na inauguração foi tudo festas e festejos todo o mundo contente o pescador Gaspar Lopes já desconfiado dizia o seguinte: "A criação deste serviço é uma velha reivindicação dos residentes das ilhas. Gaspar Lopes vive na comunidade piscatória da Ilha da Culatra, onde habitam cerca de mil pessoas. Em declarações ao «barlavento», mostrou-se satisfeito com o lançamento da embarcação.

Agora, diz o profissional da pesca, resta esperar para ver «qual o tempo de resposta» da ambulância flutuante. Apesar de este ser o primeiro barco construído de raiz para fazer o serviço, as populações das ilhas contaram, durante anos, com o apoio de diversas entidades e com embarcações adaptadas para o transporte de doentes e pessoas com mobilidade reduzidaVer mais aqui nesta noticia do Hugo Rodrigues no Barlavento on line.
 
 
Em 2011 a embarcação ambulância começou a dar problemas,pois foi para o estaleiro fazer as devidas revisões e nunca mais voltava,Sílvia Padinha,  presidente da Associação de moradores da Ilha da Culatra dizia então o seguinte:
«Neste momento, estamos a ser servidos por um semi-rígido de 6,5 metros do ISN, que não oferece as melhores condições de segurança, principalmente para pessoas com dificuldades motoras», ilustrou Sílvia Padinha. Esta era, de resto, a solução ao dispor dos ilhéus, antes da chegada do «Ria Solidária».

«Esta embarcação foi uma reivindicação da população das ilhas durante anos. Faz muita falta e sentimos a diferença. Sabemos que a manutenção leva algum tempo, mas já começa a ser estranha a demora», assegurou a presidente da AMIC."Pode ver mais na reportagem de Hugo Rorigues no Barlavento on line
Os problemas de assistência   médica na Ilha da Culatra,  começaram e vieram sempre a agudizar-se de 2011 para cá, com desculpas de todas as entidades oficiais,a empurrarem o problema de uns para os outros,e a população da Culatra a ser mal servida por um semi-rigido do ISN, sem as condições mínimas  para o transporte de doentes e pessoas acamadas.
A semana passada sobemos que morreu um  pescador na Ilha da Culatra,não soubemos mais promenores até que a polémica despoletou pois a familia do pescador fez queixa pela demora da assistência,conforme pode ler nesta noticia doAlgarve Primeiro on line
 
Um idoso que sofreu uma paragem cardiorrespiratória, na ilha da Culatra, morreu à espera de assistência médica. Família queixa-se da demora do INEM, que tem de ser transportado por Marinha.

José de Brito, mariscador de 74 anos, residente na ilha da Culatra, morreu enquanto esperava por assistência médica.

A família queixa-se da demora na resposta a problemas de saúde, nas ilhas Barreira da ria Formosa, que aumentou quando o barco-ambulância ‘Ria Solidária’ parou, no início de 2011.

Desde essa altura, o socorro às ilhas Barreiras é assegurado por um salva-vidas da Autoridade Marítima, sediado em Olhão, que transporta as equipas do INEM. O caso aconteceu, há uma semana, por volta das 18h00, altura em que os dois tripulantes do salva-vidas já não se encontravam de serviço, revela o “Correio da Manhã”.

"As pessoas só podem adoecer das 09h00 às 17h00. Pois como o mestre do barco vive na Fuseta, até chegar a Olhão e partir para a ilha, a assistência demora uns 30 minutos", acusa Cristiana Viegas, filha da vítima.

Na altura um colaborador do Algarve Primeiro encontrava-se no local, e relata que a espera dos elementos do INEM (médico, enfermeiro e técnicos) foi longa ao ponto de a equipa de emergência médica, após ter entrado na embarcação, ter ficado ainda mais alguns minutos até que os motores fossem ligados.

O INEM, não chegou a tempo de reanimar José de Brito. "Em emergências médicas, o salva-vidas só serve para trazer caixões", diz Cristiana, que reclama "um barco sempre disponível, pois assim as pessoas não têm socorro garantido".

O ‘Ria Solidária’, adquirido pelo Governo Civil de Faro, em 2008, teria essa função, mas está parado há mais de dois anos. Segundo Macário Correia, presidente da Câmara de Faro, a "labiríntica burocracia entre Proteção Civil e Marinha" impede a embarcação de voltar a operar. 
 Um leitor nosso amigo na sua página doF.B. diz o seguinte:
Pois é, o teste FALHOU... e agora Sr. Comandante?
Será necessário que morram mais pessoas? É que o actual grau de prontidão para acudir a situações como aquela que aconteceu recentemente na Culatra (pag. 10 do CM de hoje 21/6) não satisfaz.
O serviço do salva-vidas é VITAL, é uma prestação URGENTE porque trata assunto de emergência médica.
Como já tinhamos alertado, este serviço de emergência, tal qual como está, não funciona.
Não foi por acaso que a estação de salva-vidas ficou sediada na barra Faro-Olhão, obrigava à tripulação da embarcação a uma residência permanente na estação.
Com a mudança dos serviços para Olhão o tempo de resposta triplicou. Quando antes a média de tempo de assistência rondava os 15 minutos, agora, com este teste, passou a mais de 45 minutos.
Será necessário que ocorram mais tragédias para se repôr a situação anterior? E as associações de moradores dos vários núcleos do que estão à espera para se unirem e reclamarem, numa só voz desta triste situação?
É que ninguem está a salvo de uma situação destas.
Sr. Comandante, o direito a assistência médica está previsto na constituição.
Não queira fazer do salva-vidas uma embarcação funerária de mero transporte de caixões.
O Ria Solidária (?), infelizmente, foi entregue ao MAI e será para esquecer a menos que haja vontade política para o pôr a desempenhar as funções para que foi criado. Vontade política e união nos protestos.
Nós, residentes e utentes das ilhas-barreira, EXIGIMOS que seja reposta a situação anterior.
Há que tomar providências.
O TESTE falhou Sr. Comandante.
Nota do Olhão Livre: Não será mais que tempo de pensar a sério na segurança, e assistência das pessoas das ilhas da Culatra, Farol, Hangares e Armona?Está visto que a embarcação semi-rigida do ISN não cumpre a sua missão ainda por cima depois do abandono da Estação Salva Vidas da Ilha do Farol, que está ao abandono e em sério risco de ruina.Não será uma solução arranjar de vez o barco ambulância,e colocá-lo no pontão flutuante  Ilha da Culatra, ou na Estação do ISN  da Ilha do Farol, e colocar na sua tripulação pessoas devidamente encartadas para dar os os 1º socorros?
Será que os pescadores da Ilha da Culatra terão de fazer novo boicote às eleições ( as autárquicas estão próximas), para se resolver de uma vez por todas a assistência rápida à população da Culatra?
A solidariedade deve estar acima de tudo( não só  no nome da embarcação), e essa deve ser pedida a todas as associações das Ilhas da Ria Formosa, de modo a se  unirem,  para exigir a resolução de vez, às entidades governamentais, desse grave problema, que é a falta de uma urgência  rápida eficiente,para que não se morra na Culatra ou nas noutras Ilhas (o ano passado isso aconteceu na Ilha da Armona), á espera de socorro!
 
 
 
 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Luis Carito vice-presidente da CMPortimão,continua preso! Quando é que os ventos da justiça chegam a Olhão?

Vice-presidente da Câmara de Portimão fica em prisão preventiva provisoriamente

O vice-presidente da Câmara de Portimão, Luís Carito, ficou nesta sexta-feira em prisão preventiva, até que estejam reunidas as condições legais e técnicas para que passe a prisão domiciliária com pulseira electrónica, informaram os advogados.
O autarca e mais quatro arguidos, ouvidos em primeiro interrogatório judicial pelo juiz Carlos Alexandre no Tribunal Central de Instrução Criminal, no Campus da Justiça, em Lisboa, são suspeitos de corrupção, administração danosa, branqueamento, participação económica em negócio e associação criminosa.

O advogado Paulo Batista acrescentou que Luís Carito, além de ficar sujeito à medida de coacção de vigilância electrónica, ficou ainda proibido de exercer cargos públicos, de contactar com os outros arguidos e de se ausentar do país.

Os restantes arguidos saíram em liberdade sujeitos a outras medidas de coacção.
Noticia do Publico on Line
Nota do Olhão Livre:
Luis Carito vice- presidente da CMPortimão, arrancou e  comeu o papel de prova das mãos de um agente da P.J,se fosse um cidadão normal teria logo comido à sobremesa uma valentes bolachadas, que engoliria em seco.

Em Olhão,os autarcas, se forem comer as provas todas dos crimes cometidos pela gerência do cacique Francisco Leal e dos seus acólitos,terão de comer muito betão dos prédios construídos em Reserva Agricola Nacional, nas vivendas dispersas construídas em Reserva Ecológica Nacional, dos prédios construídos em Domínio Publico Maritimo,e terão ainda  de comer muita caquinha(que se não faz mal às ameijoas,como disse com orgulho, o vice presidente António Pina nas celebrações  do dia  Pescador,na Biblioteca de Olhão, também não deve fazer mal aos seus estômago), para ocultar os crimes da poluição que todos os dias a CMOlhão comete, ao jogar para a Ria Formosa Esgotos Tóxicos sem qualquer tratamento.
A verdade, é como o azeite vem sempre ao de cima,o problema é a justiça em Portugal  que é lenta para julgar os políticos criminosos, é muito rápida em julgar os cidadãos que protestam.Tenho esperança que os ventos da justiça, que estão agora no Barlavento do Algarve, mudem de quadrante e cheguem depressa a Olhão; Falta de queixas não é, e nem sequer são anónimas.

POLIS PROMOVE DESTRUIÇÃO - PRAIA DE FARO=FUZETA



Está em curso, até ao próximo dia 28, a discussão publica sobre o Plano de Valorização Hidrodinamica  e de Mitigação de Riscos para as Ilhas-Barreira. 
Do Resumo Não Técnico, para alem de outras lacunas, sobressai a intervenção na Praia de Faro, pela negativa e que vem sendo pratica corrente da Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa.
A Península do Ancão, divide-se por três sectores, o Oeste, o Central e o Este. O Oeste é aquele em que o cordão dunar apresenta melhores condições. O sector Este, apresenta algumas vulnerabilidades, não significativas, enquanto o sector Central, que corresponde ao edificado, é aquele que apresenta maior vulnerabilidade e risco de galgamento oceânico com impacto muito significativo para a segurança de pessoas e bens.
Assim, um Plano que pretende ser de Mitigação de Riscos, tendo em consideração os danos ambientais e riscos associados, estabeleceria um nível elevado de prioridade para uma intervenção neste sector. Ao invés disso, a Sociedade Polis, opta por reforçar o cordão dunar no sector Este, descurando por completo o sector Central.
É por demais óbvio que o que a Sociedade Polis pretende é a destruição do edificado, deixando que o mar faça o seu trabalho destruidor, à semelhança do que aconteceu em 2010 na Fuzeta, e visível no video acima.
Os pescadores da Praia de Faro e a sua associação representativa, os moradores com a sua Comissão, têm uma palavra, participando nesta discussão publica.
Há soluções alternativas e de baixo custo, de longa duração, sem impactos significativos no meio ambiente, capazes de transformar a energia das ondas de tal forma que em lugar de se tornarem destrutivas sejam efectivamente construtivas, aumentando de forma natural as manchas de areal.
A Sociedade Polis vai gastar nestas intervenções mais de 22 milhões de euros do depauperado erário publico e deveria fazer uma boa gestão dos dinheiros públicos, não o desbaratando. As intervenções previstas são precárias , de curta duração e de pouca eficácia, apenas se justificando pela insuficiente Valorização Hidrodinamica da Ria Formosa.
Os moradores da Praia de Faro devem manifestar o seu descontentamento e revolta pelo caminho tortuoso prosseguido pela Sociedade Polis.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Em Portimão o vice presidente da CMPortimão foi detido! Será que em breve isso vai acontecer em Olhão?

Além do vice-presidente da Câmara Municipal de Portimão, outras quatro pessoas foram detidas no âmbito da mesma investigação (foto D.R.)
Vice-presidente da Câmara Municipal detido pela PJ
Por Redação
O vice-presidente da Câmara Municipal de Portimão, Luís Carito, e outras quatro pessoas foram detidas no âmbito da investigação que levou a Polícia Judiciária (PJ) a realizar, esta quarta-feira, buscas na autarquia e noutros edifícios e residências da cidade.

De acordo com o Público, Luís Carito e mais quatro pessoas, todas relacionadas com o município local e a empresa Portimão Urbis, foram detidos e vão ser ouvidos pelo Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.

Num curto comunicado, a autarquia indicou que as buscas estão relacionadas com diligências processuais de que são alvo dois autarcas, eleitos pelo Partido Socialista.

«A Câmara Municipal de Portimão informa que dois vereadores desta autarquia, Luís Carito e Jorge Campos, foram objeto, na manhã de hoje, de diligências processuais com envolvimento de buscas da Polícia Judiciária, nas instalações da autarquia», refere a nota da autarquia, citada pelo Público, acrescentando que as buscas As buscas «estão relacionadas com um processo que teve origem em denúncias anónimas em 2011, que envolvem a empresa municipal Portimão Urbis».

Por seu lado, a diretoria de Faro da Polícia Judiciária remeteu quaisquer esclarecimentos sobre o caso para amanhã. 

Noticia de A Bola on line 

Nota do Olhão Livre: Desta vez foi Portimão, quando será a vez de Olhão???? Motivos para isso não faltam, pois as queixas na PJ em Faro,contra a vereação da CMOlhão são mais que muitas, e muitas  delas  bem graves.
Será que uns podem prevaricar e outros não?A lei não se aplica a todos os autarcas?
Como diz o povo "eu não acredito em bruxas..pero que las hay hay",e a CMOlhão já recorreu e apoiou muita quiromancia, que fez  alguma mossa nos cofres da autarquia.
Bruxas à parte, quem governa a CMO deve ter uma mão muito grande para poder cometer todo o género de ilegalidades e nadas lhes acontecer, por exemplo hoje à tarde passeando no Jardim Patrão Joaquim Lopes e chegando ao T local de embarque para as ilhas olhei para um cano de esgoto Tóxico, que corre para a Ria  Formosa, sem qualquer tratamento, através do leito de uma Ribeira(e hoje não choveu),e os excrementos humanos eram de tal ordem que até faziam barbulito! O Juiz que arquiva as queixas do cidadãos contra este crime,e todas as entidades que dizem que a agua na Ria é de boa,e excelente qualidade, é que deviam ser obrigados a dar um mergulho naquelas aguas envenenadas, que até as unhas dos pézinhes lhes saltavam.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

SALVEM A RIA FORMOSA

Olhão, 21 de Junho de 2013
À
Agencia Portuguesa de Ambiente
Rua da Murgueira, nº 9-9ª – Zambujal
2611-865 Amadora
Assunto: participação na discussão publica do Plano de Acção para a Valorização Hidrodinâmica da Ria Formosa e Mitigação do Risco nas Ilhas Barreira.
A primeira grande questão que se levanta, é que para alem da exiguidade do prazo para a participação do publico na presente discussão publica, a falta de divulgação e de publicitação por parte das entidades envolvidas, nomeadamente a Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa enquanto promotora da intervenção, parece esconder os objectivos finais do Plano ora em discussão. Sem publicitação, o publico em geral e os pescadores e moluscicultores em particular e principal parte interessada, desconhece a existência da discussão e do que se pretende fazer.
Em segundo lugar para dizer que a área a intervencionar foi objecto de uma outra intervenção semelhante mas mais profunda, nos finais da década de noventa do século passado, e que decorridos uma escassa meia dúzia de anos se sentisse a necessidade de uma nova acção, o que é demonstrativo de que as dragagens, se não forem acompanhadas de medidas complementares, também hoje não previstas, passado um ano voltaremos a ser confrontados com a necessidade de novas intervenções.
Não é estabelecida a relação causa/efeito da degradação do sistema dunar que forma as ilhas barreira, assim como o Resumo Não técnico apresenta contradições pouco compatíveis com a qualidade ambiental das aguas da Ria Formosa.
A degradação do sistema dunar da Ria Formosa está associado à construção das barras artificiais, aos esporões de Quarteira, aos molhes da Marina de Vilamoura, que impedem que as areias circulem livremente, acumulando-se a poente daquelas infra-estruturas e causando um défice das mesmas a nascente.
As barras naturais migram em media à velocidade de 60 a 70 metros por ano e quando chegadas ao ponto limite, associadas ao seu assoreamento, num momento de conjugação de vendaval forte com o preia-mar de aguas equinociais, abrem novamente no seu ponto de origem. Esta acção é acompanhada de galgamentos oceânicos com espraiamento das areia para o interior da laguna.
Para garantir o normal funcionamento das barras naturais, assegurar as condições de navegabilidade e permitir a constante renovação de aguas seria crucial a sua fixação com recurso a mangas de geo-texteis cheias com as areias dragadas, o que ainda assim requeria um plano de dragagens regulares pluri-anual de custos reduzidos. Este tipo de intervenção não foi equacionado quando representaria uma mais valia para quem vive da pequena pesca e do marisqueio, actividades tradicionais da Ria Formosa.
De igual modo seria mais sensato como medida de mitigação da erosão do cordão dunar, que as areia provenientes das dragagens servissem para encher mangas de geo-texteis, criando um conjunto de recifes artificiais multi-funcionais, dispostos paralelos à linha de costa e a uma distancia desta de cerca de trezentos metros, por forma a que a alteração da energia das ondas naturalmente enchesse as praias, reforçando assim o cordão dunar.
Analisando o projecto constamos que é considerada como a intervenção prioritária a de Tavira, com o qual discordamos desde logo. E discordamos porque se na Paria de Faro o risco de galgamento é elevado e susceptível de pôr em causa a segurança das pessoas e bens de quem ali habita, a intervenção de Cacela, considerada a de menor prioridade, é absurda porque o que está em causa é o património histórico secular, edificado no Sitio da Igreja, que devido aos últimos galgamentos corre o risco de ver as aguas oceânicas chegarem à base da barreira de arenite e provocar o seu desmoronamento, arrastando consigo o Forte, a Igreja e o Cemitério.
Mais, considerar que a intervenção de Tavira é prioritária por correr o risco de ruptura, quando em Cacela essa ruptura já se deu há cerca de três anos e não lhe atribuir o mesmo nível de prioridade, é demonstrativo que outros valores se levantam.
E tanto assim é que, a Barra da Fuzeta se apresenta também ela assoreada com os barcos de um pouco mais de calado apenas podem navegar em preia-mar.
A intervenção da Armona também tem o seu quê de bizarro e inaceitável, porque como se diz anteriormente, são os molhes da barra Faro/Olhão que impedem a circulação de areias para nascente, ou seja as areias ficam retidas junto ao molhe poente, aumentando de forma significativa a largura da Ilha Deserta. Retirar a areia dos canais da barra da Armona, Culatra-Armona, Esteiro da Barra Grande e Zona Interior do delta de vazante da Barra da Armona para o depositar na Praia de Faro, sem acautelar o alargamento e altura de todo o cordão dunar da Ilha do Farol, de onde aquelas areias são naturais, é promover num futuro próximo o galgamento oeanico em qualquer ponto da ilha.
Ainda sobre a intervenção de Cacela, onde são apontadas duas opções, constatamos a falta de rigor cientifico no estudo. A barra original de Cacela situa-se a poente da Ribeira do Lacem que lhe deu o nome. Ora não faz qualquer sentido que a barra do Lacem não seja ali relocalizada, mas até nisso se verifica um erro crasso do estudo, quando na opção A se mantêm as duas barras o que como se sabe é contra-procedente, tão contra-procedente que aquando do episodio da intervenção na Barra da Fuzeta, fecharam uma das duas para que não concorressem entre si.
Ambas opções prevêem a continuidade da barra do Forte que como se viu nos últimos tem sido problemática mal se compreendendo porque a Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa faz tanta questão de a manter, sendo que não traz qualquer melhoria ambiental nem para a Península de Cacela, pelo contrario, nem para o sistema lagunar, e que só a subordinação a outros interesses a justificam, até porque só foi aberta por encomenda e sem qualquer estudo prévio.
Também no ponto 8 do Resumo Não Técnico surgem contradições. É que por um lado diz-se que as aguas subterrâneas, apesar de servirem para o abastecimento das populações e infra-estruturas turísticas, são de fraca qualidade relacionada sobretudo com a presença de poluentes com origem nos esgotos urbanos, para no paragrafo seguinte dizer que a qualidade das aguas superficiais da Ria Formosa serem classificadas entre boa e excelente. Significa isto que a poluição provocadas pelos esgotos urbanos contamina as aguas profundas mas não contaminam as aguas de superfície onde são despejadas, o que se nos afigura como aberrante e criminoso.
 Aliás, a Agencia Portuguesa do Ambiente ao assumir as responsabilidades inerentes ao ex-INAG já deveria ter classificado a Ria Formosa como Zona Sensível Sujeita a Eutrofização, o que não fez, resultante da sua dupla função de fiscal de si própria.
Ainda no ponto 8, a paginas treze do Resumo Não Técnico, ultimo paragrafo, pode ler-se que a qualidade do ar é em regra geral boa, havendo alguns casos de poluição pelo tráfego marítimo nos canais de navegação, mas não dedica um só palavra à poluição provocada pela libertação do gás metano produzido nas ETAR, o que obviamente sugere uma oportunidade de branquear o mau ambiente na Ria Formosa.
No ponto 8, pode ler-se que a intervenção de Cacela poderá ter um impacto muito significativo na vegetação do cordão dunar, omitindo-se que a maior parte daquela vegetação desapareceu com a ocorrência dos galgamentos oceânicos, apresentando-se este Resumo Não Técnico com uma forma de justificar a não intervenção no cordão dunar de Cacela, apostando na manutenção da barra do Forte, A opção está pois, feita e decidida, e representa mais um atentado ambiental contra a Ria Formosa e a população de Cacela.
O ultimo paragrafo do ponto 9, mostra a total incapacidade, incompetência mesmo, patenteada em todo o Resumo Não Técnico. Ali pode ler-se que: “Relativamente aos bivalves, espera-se que a melhoria na circulação de agua na laguna, se traduza, num impacto positivo, por potenciar um aumento da quantidade de alimento disponível. Poderá no entanto ocorrer um efeito negativo devido ao aumento da troca de agua proveniente da área costeira, a qual poderá transportar para o interior da laguna doenças, larvas e espécies invasivas.” Quem elaborou este Resumo Não Técnico o que demonstra é não perceber nad da Ria Formosa, uma vez que a importancia da circulação de agua na Ria tem sobretudo a ver com os níveis de oxigénio
e temperatura dentro da Ria e não com o alimento. O provável efeito negativo da troca de aguas oceânicas, tem a ver com uma maior presença das biotoxinas marinhas, provocadas pelo retorno do fitoplancton potencialmente toxigeno descarregado pelas ETAR, que em contacto com as aguas límpidas e cristalinas do oceano poderão “florar”.
Mas também a este propósito, lembramos que apesar das intervenções feitas no final da década de noventa, logo em 2001, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, encomendou ao CIMA uma monitorização das aguas da Ria Formosa e do impacto provocado pelas descargas das ETAR. Significava isso que as dragagens, embora representassem alguma melhoria na qualidade ambiental das aguas lagunares, não era bastante para a redução dos níveis de poluição na Ria Formosa, tal como as intervenções previstas terão o mesmo ou menor impacto, até pela sua dimensão, inferior à anterior.
Verificamos também que não foram incorporadas nenhuma das propostas apreciadas em sede da Comissão Parlamentar de Ambiente e constantes do Relatorio Final sobre a Petição nº 123/XII/1ª, o que lamentamos.
CONCLUSÃO:
As dragagens previstas, no geral, apresentam aspectos positivos, não tanto como os que são apontados, mas ainda assim positivos para a Hidrodinâmica da Ria Formosa.
As opções de Cacela estão mal fundamentadas, sem o mínimo rigor cientifico, quer do ponto de vista da mitigação de riscos do cordão dunar, quer do ponto de vista da Hidrodinâmica.
Ainda em termos de Hidrodinâmica mal se compreenderá que  outras zonas tão importantes como a Fuzeta, o Canal principal de Olhão e adjacentes não sejam contemplados.
A deslocalização das areias da intervenção da Armona, está mal fundamentada e a ser executada levará a que no médio-curto prazo, seja a Ilha do Farol, em toda a sua extensão a correr o risco de ruptura, pelo que a mitigação de riscos para alem de mal identificadas, estão mal fundamentadas.
Assim o Plano de Valorização Hidrodinâmica da Ria Formosa e de Mitigação de Riscos para as Ilhas-Barreira, NÃO SATISFAZ!
Com os meus respeitosos cumprimentos, sou
Antonio Manuel ferro Terramoto






terça-feira, 18 de junho de 2013

OLHÃO: PRESIDENTE DA CÂMARA DESPREZA O POVO

No passado dia 6 comemorou-se o Dia de Olhão, transformado numa ampla acção de campanha eleitoral, com o presidente da Câmara, Francisco Leal, em fim de carreira politica e a contas com dezenas de contas a prestar à justiça. a denotar o desprezo e ódio que tem pelo Povo.
Para se assegurar do êxito da campanha, traduzida na presença de pessoas e receoso pelo virar de costas da população, lá andou de inauguração em inauguração, num autocarro, acompanhado por uma extensa comitiva para depois participarem numa almoçarada paga com o dinheiro roubado aos munícipes.
Estava prevista a inauguração da estátua de homenagem ao pescador bacalhoeiro da Fuzeta, para as 14 horas tendo sido convidado para o evento a fim de dar a bênção solene, o padre local, que farto de esperar, abandonou a cerimonia.
E se o padre não esteve com mais demasias pelo desprezo patenteado por um asqueroso autarca, o Povo, o eterno sacrificado nas patifarias do Poder, acabou por tapar com tinta, a inscrição do nome do autarca constante a lapide. Bem haja o Povo da Fuzeta, humilde e trabalhador mas que não se conforma com o energumeno que elegeu!
Francisco Leal, enquanto presidente da Câmara tem graves responsabilidades no processo de extinção da freguesia, quanto mais não seja, por não ter promovido um amplo debate com a população sobre a agregação da freguesia deixando para o final de prazo uma tomada de posição, da mesma maneira que tem responsabilidades na inacção em torno da criação de um movimento com o objectivo da restauração da freguesia e o alargamento das suas fronteiras geográficas.
Foi o Homem quem decidiu a extinção da Freguesia e deve ser o Homem a reparar o erro cometido, Os partidos vendilhões não revelam a mais pequena preocupação com o Povo da Fuzeta, votando-o ao abandono na luta a travar pela sua freguesia.
Vir com manifestações de homenagem a um Povo que desaparece, é um acto de suprema hipocrisia, hipocrisia que o Partido Socialista em particular, até por desde o 25 de Abril gerir os destinos do concelho, tem revelado ao longo dos tempos.
Para inverter a situação, é preciso que haja vontade politica, mas todos nós sabemos que vontade politica para este tipo de sevandijas, é ser eleito, nem que para isso tenham de vender a alma ao diabo. Como estamos em vésperas de um acto eleitoral, o primeiro depois da extinção da freguesia da Fuzeta, apelamos ao Povo da freguesia para questionar os candidatos sobre o que pretendem dela fazer. E se não manifestarem intenção de resolver o problema, as eleições devem ser boicotadas.
REVOLTEM-SE, PORRA
SEM FREGUESIA, BOICOTE ÀS ELEIÇÕES!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

RIA FORMOSA: SOMATORIO DE ASNEIRAS E CRIMES

Está em curso a discussão publica do Plano de Acção para a Valorização Hdrodinamica da Ria Formosa e Mitigação de Riscos para as Ilhas-Barreira. Discussão publica não divulgada, mantida em secretismo, porque o Plano não é claro nem transparente. Mais, se questiona, porque razão a Sociedade Polis da Ria Formosa, a promotora da acção, não foi para junto das populações discutir onde, quando e como se deveriam processar as intervenções, obedecendo a critérios muito duvidosos, dos quais aqui daremos conta.
Começamos desde logo pela situação da Barra da Fuzeta em avançado processo de assoreamento, dificultando a navegabilidade das embarcações de maior porte, que têm de esperar pelo encher da maré, mas onde não se prevê qualquer intervenção.
Em Cacela e apesar de ter entrado em ruptura há cerca de três anos, a intervenção não é considerada proritaria, argumento invocado para a intervenção de Tavira, que apenas está ameaçada de ruptura. E não só, das duas opções apontadas, qualquer delas prevê a manutenção da Barra do Forte, podendo inclusive ser posta em concorrencia com a Barra do Lacem, quando em 2010 e a propósito da Barra da Fuzeta se dizia que tal não podia acontecer. Certo é que a população de Cacela não foi tida nem achada e a decisão tomada parece esconder interesses ocultos e pouco claros.
Na Barra da Armona e canais adjacentes pretende-se dragar mas dando como destino das areias, a Praia de Faro. Ora os molhes da Barra de Faro/Olhão impedem a passagem das areias de poente para nascente, o seu movimento predominante, acumulando-se no lado poente da Barra  de Faro, mais precisamente na Ilha Deserta. Assim, ao não repor as areias no seu ponto de origem, a Ilha do Farol, a curto-médio prazo, é esta que vai entrar em ruptura, porque as areias vão continuar a migrar diminuindo em largura e altura o respectivo cordão dunar.
Convém também desmistificar os aspectos positivos apontados na valorização hidrodinamica. É que apesar de em 1997 ter havido dragagens em toda a Ria, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, mandou elaborar estudos/monitorizações para avaliar dos efeitos das descargas das águas residuais urbanas na Ria Formosa, sintoma de que afinal as dragagens em pouco beneficiaram a melhoria da qualidade ambiental das águas. Não é, pois pelas dragagens que se resolve o problema da poluição da Ria Formosa, mas serve para adiar a construção de ETAR de nível terciário com desinfecção.
E porque se fala de poluição, a hipocrisia do estudo vai ao ponto de dizer que a qualidade do ar é boa e os pouco focos de poluição se devem à navegação marítima, mas não diz uma palavra sobre as emanações do gaz metano produzido pelas ETAR.
Uma analise mais aprofundada mostra que afina a preocupação maior, vai mais uma vez para o uso balnear e a náutica de recreio. É por demais evidente que a Península de Cacela não tem o mesmo impacto turístico que a Praia de Tavira, E nem mesmo o facto dos galgamentos oceânicos porem em risco o edificado histórico com séculos de existência, como o Forte, a Igreja ou o Cemitério, são motivo de preocupação. Não é pela segurança das pessoas e bens que são feitas as intervenções. E pode dizer-se o mesmo em relação à Praia de Faro onde as casas dos pescadores não ficam livres do risco com a intervenção planeada.
As populações da zona da Ria Formosa devem manifestar-se contra este Plano por ele não satisfazer minimamente os seus interesses e até mesmo aqueles que podem vir a ser beneficiados pelo conjunto de intervenções como é o caso da Ilha do Farol, devem pôr de parte um pouco do egoísmo e aliarem-se àqueles que vão lutar contra esta aberração.
Uma palavra ainda para as Câmaras Municipais  que sabem da existência do Plano, que têm os documentos para que todos possam aceder, mas que não divulgam porque outros interesses se levantam, tornado-os a todos por igual um bando de criminosos.
REVOLTEM-SE, PORRA!

sábado, 15 de junho de 2013

Crimes do IPTM em Olhão? Crimes da C.M.Olhão? Ou zangam-se as comadres descobrem-se a verdades?

António Pina: Aquilo que o IPTM fez foi um crime para Olhão   

Foto


António Pina, candidato do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal de Olhão, em entrevista ao «barlavento» arrasa o IPTM - Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, classificando-o de “obsoleto e retrógrado”, a dificultar a gestão da Frente Ribeirinha do concelho, culpa este organismo por estar “desaparecido” o projeto para a criação de infraestruturas de apoio ao porto de recreio da cidade e admite que uma marina inserida na Ria Formosa tem capacidade para concorrer com as Vilamoura e Albufeira.
Excerto da noticia  do Barlavento on line



 Nota do Olhão Livre: Palavras para quê??Ou será mais areia para os olhos das pessoas?
António Pina (junior), é o candidato a presidente à CMOlhão da ditadura PS em OLhão,e digo ditadura pois outra coisa não se pode chamar, pois uma autarquia(que é governada há 39 anos pelo PS), que não responde aos cidadãos,se ri destes nas sessões publicas da CMO, que esconde contas publicas, e onde um  vereador, se dá ao desplante de expulsar do gabinete da autarquia, outro autarca(Manuel de Sousa candidato a presidente de junta de freguesia de Moncarapcho /Fuzeta),só por discordar de uma opinião com fez esta semana um vereador do PS,ver carregando aqui.

Ou ler este pequeno parágrafo de Manuel de Sousa candidato do PSD à junta de freguesia de Moncarapacho/Fuzeta.,na sua página do Face Bokk:

"Hoje na Camara Municipal de Olhão no decorrer de uma conversa acalorada com um Vereador por ter dito “Ou entendes tudo mal ou dizem-te mal as coisas”, o mesmo sentiu-se insultado e colocou-me fora do seu gabinete!!!;
Eu sei que o establishment no concelho de Olhão está instituído desde o 25 de Abril, e que para muitos é difícil aceitar a realidade."

Palavras para quê? Esta gesto e de um vereador que não passa de um pequeno cacique, com tiques de ditador.

 António Pina, vem agora queixar-se que o IPTM fez em Olhão foi um crime, não sabemos o motivo da zanga das comadres, que durante anos e anos andaram a cozinhar  favores uns aos outros, a começar por ser a, CMOlhão (do qual ele fez parte há 3 mandatos,ora como vereador ora como vice-presidente)que durante anos e anos andou a gastar dinheiros públicos dos munícipes de Olhão, para  pagar a segurança privada do porto de recreio de Olhão,no valor de 20 000€, quando era ,e é o IPTM a cobrar a amarração das embarcações no dito Porto de Recreio?

PARTE L - CONTRATOS PÚBLICOS
MUNICÍPIO DE OLHÃO
Anúncio de concurso urgente n.º 19/2011
Hora de disponibilização: 17:31
MODELO DE ANÚNCIO DO CONCURSO PÚBLICO URGENTE
1 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DA ENTIDADE ADJUDICANTE
NIF e designação da entidade adjudicante:
506321894 - Município de Olhão
Serviço/Órgão/Pessoa de contacto: Município de Olhão
Endereço: Largo sebastião Martins Mestre
Código postal: 8700 349
Localidade: Olhão
Telefone: 00351 289700100
Fax: 00351 289700111
Endereço Electrónico: contratacaopublica@cm-olhao.pt
2 - OBJECTO DO CONTRATO
Designação do contrato: Prestação de Serviços de Vigilância Humana e Segurança no Porto de Recreio de Olhão
Descrição sucinta do objecto do contrato: Prestação de Serviços de Vigilância Humana e Segurança no Porto de Recreio de Olhão, em
conformidade com as especificações técnicas constantes do Caderno de Encargos e demais elementos do processo.
Tipo de Contrato: Aquisição de Serviços
Valor do preço base do procedimento 20000.00 EUR
Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos)
Objecto principal
Vocabulário principal: 79714000
Valor: 20000.00 EUR
ver documento carregando aqui
Pergunto eu ,se  António Pina se está a referir ao crime da  CMOlhão, fez ao beneficiar o IPTM  em  20 000€ do dinheiros dos  munícipes (quando diz que não tem dinheiro para acabar com os esgotos Tóxicos directos para a Ria Formosa,sem qualquer tratamento,  um dos quais descarrega veneno,  nesse mesmo porto de recreio), num contrato segurança privada, de uns quantos cidadãos,com embarcações,  que pagavam e pagam a mensalidade dos pontões , no porto de recreio com, direito , a Energia eléctrica à discrição, e a agua também essa à discrição, por 100 e de 50€ ao IPTM ,ou seja o IPTM recebe e a CMO gastou..Porque razão neste caso do Porto de recreio de Olhão, não se utiliza a lógica do utilizador pagador?

Ou será que Antonio Pina se está a referir ao crime de usar instalações da antiga Lota de pesca em Olhão pertença do IPTM,como pode ver carregando aqui , onde depois de um concurso publico uns cidadãos ganharam e pagaram,e a quem nunca foi entregue as chaves,que por artes mágicas foram parar às mãos  de Antonio Pina e do seu sócio Carlos Martins (também este vereador da CMOlhão),armazém este que usaram e usam na exploração de ostras, que detém na Ria Formosa,  em terrenos do Domínio Publico Maritimo, a maior parte,  ocupados ilegalmente,  como beneplácito e o fechar de olhos da entidades oficiais , como o PNRF a DGRM a Capitania do Porto de Olhão,  na zona de viveiros da Fortaleza,carregue aqui para ver

Também  não será crime, a CMOlhão ,durante anos a fio tem explorado e arrecadado uma boa maquia, ao criar uma zona de parquímetros outrora explorado pelo marido da Valentina Calixto,e hoje explorado pela Fesnima,em terrenos do Domínio Publico Maritimo,  que é a zona de parqueamento da Avenida 5 de Outubro em Olhão?

Não sabemos(ainda) o motivo desta zanga de comadres, que durante anos se favoreçam uns aos outros, mas em breve saberemos o motivo, e de certeza que é alguma tramóia, que a CMOlhão é useira e vezeira a fazer, em terrenos do Domnio Publico Maritimo em Olhão como está a acontecer em Moncarapacho junto à antiga ETAR da Fuzeta, pode ver carregando aqui.
Com a fome a miséria a alastrar cada vez mais no concelho de Olhão essa gente no poder, só pensa em Marinas, Hoteis,e negócios muito escuros, feitos longe dos olhos do povo que os elege.