Todos os anos cresce a divida da Câmara Municipal de Olhão com a cumplicidade da Águas do Algarve, empresa de capitais públicos, agora nas mãos dos social-democratas, com uma gestão tão transparente quanto a dos anteriores "donos", os socialistas, e que não publica o Relatório e Contas relativo ao ano de 2012, para não serem detectadas as vigarices que por ali vão com as autarquias algarvias.
Não é inocentemente que a Câmara de Olhão e os socialistas ali residentes há 38 anos o fazem. A Câmara não pagou nem pagará aquela divida deixando-a crescer para "obrigar" a Águas do Algarve tomar como penhora da divida a Ambiolhão.
Passo a passo, tudo se conjuga para a privatização da agua e resíduos com as consequencias que dali advêm para a população.
A agua é um bem essencial, vital pelo qual ninguém poderia ou deveria ser privado por não ter condições económicas para os pagar. É certo que sabemos da existência dos profissionais da fuga mas as autarquias têm meios de saber se as pessoas têm ou não condições de pagamento e que o aumento do tarifário veio agravar.
Num concelho onde se inventam associações de solidariedade ou desportivas, autênticos sindicatos de voto, às quais concedidos subsídios para a gestão corrente de forma encapotada, que no fundo é disso que se trata, e com os quais a autarquia gasta centenas de milhares de euros, onde se aumentam impostos e taxas para os valores mais elevados na mesma proporção em que diminuem os rendimentos das famílias, com a maior percentagem de desempregados, muitos deles sem qualquer subsidio, e de titulares de rendimento mínimo, a privatização da agua é um acto de politica criminosa.
À Câmara Municipal de Olhão, enquanto representante dos interesses da população, não resta outra alternativa que não passe por fazer sentar no banco dos réus a Águas do Algarve com um pedido de indemnização equivalente ou superior à divida, por com a poluição da Ria Formosa degradar o tecido económico e social do concelho.
Só em ameijoa, a redução das mais valias ultrapassa os cinquenta milhões de euros ano e já lá vão oito anos (8x50=400), pelo que uma indemnização de apenas 5% do prejuízo acumulado pelos produtores chegava e sobrava para saldar a divida. Tal indemnização justifica-se até por serem os mandantes, aqueles que se alternam no Poder, com especial ênfase para PS e PSD, que introduziram o conceito do poluidor-pagador.
É por demais óbvio, que as candidaturas à Câmara Municipal por aqueles dois partidos que de um momento para o outro descobriram que a Ria Formosa é essencial para o desenvolvimento económico e social do concelho, não estão em condições politicas de uma exigência que sirva os interesses do Povo.
O dinheiro roubado ao Povo sob a forma de impostos e taxas deve ser posto ao serviço desse mesmo Povo; no fundo foi para isso que o roubaram, pelo que na ausência manifesta da intenção de O servir, devem os eleitores do concelho repudiar aquelas candidaturas e suas politicas de empobrecimento.
NÃO VOTES NESTE GAJOS!
REVOLTEM-SE, PORRA!
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