Como é do conhecimento publico e a exemplo do que se tem passado noutras cidades, a Câmara Municipal de Olhão, com as mentiras sobre a falta de verbas, promoveu o abandono da zona histórica, empurrando os residentes para a periferia.
Jogando com a falta de condições de habitabilidade do edificado mas não obrigando o senhorio a fazer as obras necessárias e conforme mandam as regras, o que a Câmara fez, foi criar as condições para que a zona histórica mudasse de mãos e de inquilinos, virando-a para uma classe com mais recursos económicos. Aliás, se a Câmara de olhão estvisse realmente interessada em devolver a cidade aos olhanenses, teria seguido uma politica de municipalização dos solos por forma a dar aos olhanenses o acesso a uma habitação livre da especulação dos terrenos e imobiliaria.
Assim, os olhanenses naturais e adoptivos eram empurrados para longe dos olhares e do contacto com os turistas que nos visitam, porque ao nosso autarcas entendem que os homens curtidos pelo sal e sol no mar ou as operarias conserveiras a cheirar a peixe, não se coadunava com a exploração turística. É a politica de apostar no elemento estranho, alheio ao meio ao invés de apostar nos residentes, aqueles que lhes deram um mandato, muito diferente daquilo que executaram.
E se é certo que a arquitectura do edificado é de preservar e manter enquanto património histórico, também um outro património, ainda mais importante até pela sua historia, o Humano, deve-se manter por fazer parte integrante do conjunto. Pensar-se numa reabilitação urbana à revelia e contra os residentes com o fito único das oportunidades de negocio é um crime da gestão autárquica.
Olhão é dos olhanenses e a eles tem de voltar, nem que para isso seja necessário expulsar a cambada de parasitas que enxameiam na autarquia.
A classe dominante que ao longo dos anos apenas pensou no dinheiro que não nas pessoas manifesta toda a sua inveja por aquilo que de melhor os explorados do concelho detinham. Desde as casas à gastronomia, relembre-se quem comia o charro alimado, o xarem ou a cavala. Bem se pode dizer que até o chefe Jamie Olivier está contra a Câmara quando na sua revista, se refere às caracteristicas do Povo de Olhão, que os autarcas bandidos procuram descaracterizar.
REVOLTEM-SE, PORRA!
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