OLHÃO: A TRAIÇÃO ELEITORAL

Como se vê no mapa, as freguesias de Pechão e Quelfes foram reduzidas e o concelho encolheu. Para que não digam que isto é uma montagem aqui deixo o link de onde foi retirada a imagem, o site da Câmara Municipal de Olhão http://www.cm-olhao.pt/conhecer-olhao/indicadores-concelhios-censos.

Estamos no apogeu da campanha eleitoral e apenas o candidato do PCTP/MRPP parece manifestar a sua preocupação com o assunto, enquanto os outros enchem a população de promessas. Mas será que algum olhanense se reveja em candidatos que vêem o seu território a ser desviado a favor de Faro e fique insensível ao problema? Será que os pechanenses na hora de votar se vão lembrar que a sua freguesia encolheu desta maneira graças ao "excelente" trabalho de um Moreno que em lugar de defender os seus fregueses, optou pela disciplina do "seu" partido socialista, ou da cumplicidade do partido social-democrata?

O mesmo se passa com a freguesia de Quelfes, onde o presidente cessante foi "premiado" pelo exemplar serviço à freguesia como o roubo de território, com o afastamento dos seus familiares das listas do seu partido socialista e contra o qual se manifestou publicamente em sessão da ultima Assembleia de Freguesia? Será que os fregueses de Quelfes vão desculpar a traição social-democrata, que sabendo destas historias nunca as denunciou?

Em resumo todos os olhanenses atraiçoados pelos partidos que hoje lhes vêm prometer mundos e fundos na ânsia de ganhar votos, vão deixar passar em claro este disparate? Todos eles invocam as mais altas qualidades para gerir o concelho mas todos eles estão comprometidos com o empobrecimento do Povo e do Concelho; todos eles estão comprometidos com a perda de identidade dos olhanenses e não merecem o voto pela simples razão de que nada fazem para defender as suas populações, o seu território.

O concelho de Olhão estendia-se, antes desta cartografia, até à Meia-Légua, passando por Bela Mandil e Belmonte e os nosso autarcas, freguesias inclusive, têm a obrigação de assumir a restituição dos territórios roubados como uma das grandes prioridades da sua gestão. Não assumir essa prioridade é um acto de traição ao Povo de Olhão, que deve ser rejeitada já no próximo acto eleitoral.

REVOLTEM-SE, PORRA!