Um operador dos Mercados de Olhão foi multado em quinhentos euros por não estar a usar o avental nas horas de expediente.
Sabemos que há alguns políticos que constam das listas maçónicas, e só aí se compreenderá que um avental valha tanto, que na falta dele se aplique uma multa tão pesada. Mas quando se pretende aplicar uma multa destas a um simples e humilde operador, sem pretensões a pertencer a qualquer organização secreta à moda de certos políticos, é um exagero!
Mais, a administração da Mercados de Olhão, e o seu presidente em particular, usam e abusam do Poder em que foram instalados, alterando regulamentos a seu belo prazer, permitindo a uns mas exigindo de outros. É assim com a exigência de um seguro de responsabilidade civil para o espaço comum e publico, os corredores de circulação dos utentes dos Mercados.
Imaginemos num centro comercial os lojistas a terem de suportar os seguros das partes comuns, quando tal é da responsabilidade da empresa detentora do condomínio. São as empresa que detêm os condomínios que pagam os seguros e não os lojistas, embora façam reflectir nas rendas os custos relacionados também com os seguros.
Assim competiria à Mercados de Olhão pagar os seguros em causa e quando muito, aumentar as taxas, mas é aqui que a porca torce o rabo.
Mas a questão do avental tem mais que se lhe diga, não se tratando de uma questão colectiva, mas de perseguição a uma pessoa, por sinal das que mais tem lutado contra aquilo que o poder Local tem querido fazer aos Mercados. A falta de solidariedade dos restantes operadores é que permite a esta canalha fazer o que vêm fazendo, porque se se mantivessem unidos, a resposta pronta seria a de ninguém usar o tal avental. Pelo menos até se chegar a um acordo sobre o seu uso.
Ainda que constando no regulamento dos Mercados o uso do avental, a multa aplicada é um exagero, uma forma de pressão do tipo ou calas-te ou corremos contigo. Na ausência de solidariedade, o administrador dos Mercados vê a oportunidade de impor as medidas que padronizou, obrigando ao uso de um "farda" como nos tempos da outra senhora, para que no alto da sua vaidade e do seu ego desmedido, se apresente como o maior.... cretino!
Vamos lá operadores, lutem ao lado do vosso colega. Hoje por ele, amanhã por todos! Se mantiverem a unidade entre vós, nenhum deles os conseguirá derrotar e decretar a morte lenta dos Mercados.
Será que o administrador da Mercados também não comete infracções?
ABAIXO A DITADURA!
4 comentários:
mais uma rutura de água, agora na Praça Agadir, mais uns quantos homens ocupados, esta manutenção custa uma fortuna, será que não será mais vantajoso recomeçar tudo de novo, assim todos os dias é o mesmo fado, têm que ver mais longe ? é tão simples, não é preçiso ser eng*. da Ambiolhão
Na liberdade e democracia faz de conta a superior arte de influenciar, controlar, dominar, só é novidade para quem duvida que o que respira não é ar, porque não se vê. Cegueira e estupidez o mais possível, o avental agradece.
Aos amigos tudo, aos outros as nossas leis.Para os que se queiram armar em cegos ou palermas: AOS AMIGOS TUDO, AOS OUTROS AS NOSSAS LEIS. Sejam felizes.
O regulamento da mercados, já existe há vários anos, portanto nada foi inventado por esta administração,que apenas o está a fazer cumprir, embora com alguma (muita) resistência. Quanto à coima de 500€ ao operador , primeiro informe-se como deve de ser, porque não tem a haver só pelo não uso do avental......
Quanto aos seguros de responsabilidade civil, mais uma vez parece demonstrar alguma ignorância na matéria, pois os espaços comuns, obviamente que são da responsabilidade da mercados, mas o espaço onde o operador labora é da responsabilidade do operador. Imaginemos o seguinte cenário: o senhor está à frente de uma banca de peixe e o operador está a cortar postas de corvina, dentro da banca e à sua frente, de repente, por ter as mãos escorregadias, a faca salta-lhe da mão e vai atingi-lo, de quem acha que deve ser a responsabilidade? - da mercados?
O exemplo que dá do centro comercial, também é infeliz e dotado de falta de conhecimento, pois qualquer ponto de venda ao público, tem que ter, além do seguro de acidentes de trabalho, seguro de responsabilidade civil. O que não tem nada a ver com o seguro dos espaços comuns ao público, que esses são assegurados, neste caso, pela mercados. A tristeza da situação é que queira tirar "vantagem política" destas situações, quando nem tentam, pelo menos, averiguar a verdade e a lei.
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