Nos últimos tempos têm-se verificado um conjunto de incidentes com operadores, funcionário, comerciantes e até simples utentes dos Mercados, demonstrativos de que algo não vai bem naquele reino por mais que queiram dourar a pílula.
Na verdade, António Pina, que na etapa final do mandato anterior e depois de os operadores terem recolhido as assinaturas necessárias para se fazerem ouvir, temendo perder as eleições logo se prestou a informar os operadores da sua abertura para ouvir sugestões e corrigir algumas das situações que se preparavam contra o normal funcionamento dos Mercados.
Após as eleições cujo resultado lhe deu uma maioria absoluta, tratou de imediato de criar as condições para acabar com a resistência dos operadores, nomeando uma nova administração, capaz de enfrentar e afrontar quem ali trabalha.
Nova administração que contratou uma serie de novos funcionários, sem qualquer concurso publico que a Lei não o exige, para montar um modelo totalmente repressivo contra todos os que ousem contestar as suas decisões.
Nós não somos operadores, não somos comerciantes nem funcionários mas somos utentes e discordamos em absoluto do que se prepara para o futuro dos Mercados e estamos solidários com todos os que nele trabalham, exceptuando o aparelho repressivo!
Desde o inicio que dizemos que o fim do estacionamento no lado norte da Avenida 5 de Outubro vai condicionar substancialmente o funcionamento dos Mercados, por variadas razões. Quem necessitar de ir aos Mercados comprar algo mais avultado, sem ter onde estacionar e perante a ideia de carregar com as compras às costas 300, 400 ou 500 metros, preferirá ir às grandes superfícies.
Por outro lado, levanta-se a questão de saber onde e como vão arrumar, os operadores, as suas viaturas que funcionam como pequenos armazéns de apoio à actividade.
A supressão do estacionamento no lado norte da Avenida 5 de Outubro é acompanhado pela supressão da circulação automóvel e estacionamento no lado sul dos Mercados. Cada vez mais complicado. A desculpa para isso foi o funcionamento das esplanadas, mas agora querem cobrar taxas que se tornarão incomportáveis se for levado á risca o Regulamento Municipal de Ocupação do Espaço Publico. Sem circulação automóvel, sem estacionamento, sem esplanadas que rico calçadão!
Tudo se conjuga para a destruição do funcionamento dos Mercados. Mas será que só eles vão sofrer com isso?
Veja-se o que se passa no Calçadão de Quarteira que querem copiar, em https://www.cmjornal.pt/portugal/cidades/detalhe/feira-de-verao-deixa-calcadao-de-quarteira-sem-visitantes. Com a fobia turística, pretendendo deixar o calçadão única e exclusivamente para aquele fim, correram com os artesãos daquele local e mandaram-nos para trás do pôr do sol, e agora são os comerciantes a pedir o regresso deles porque está morto, sem visitantes.
Em Olhão vai passar-se o mesmo. Quando deixar de haver o movimento, a agitação que os Mercados provocam, quando acabarem com a tradicional animação musical de rua no meio dos Mercados, vão inventar outra desculpa e apontar o dedo a terceiros quando é o actual Poder político a tomar a decisão de destruir o que de melhor há em Olhão.
Devemos ainda lembrar aos mais distraídos que o Pina antes das eleições prometeu mundos e fundos mas agora trata apenas das suas negociatas, porque são as obras que dão dinheiro.
O culpado disto tudo é o OLHÃO LIVRE, que nunca exerceu o Poder!
2 comentários:
Comentário retirado do f.b de um José Manuel Fernandes
18 de Julho às 13:50
Vejam como estão a tratar os operadores e especialmente quem procura os mercados. Está a decorrer a feira do livro no Jardim dos patinhos e muito bem se realiza todos os anos na nossa cidade e que ninguém penso eu é contra a mesma.Mas será que os comerciantes dos Mercados são seres inferiores?E porquê que eu faço esta pergunta?Vejamos o parque atrás dos mercados pago por sinal e que gera alguma receita pró município está a ser convertido em esplanadas que já eram a partir das 14.00horas.Como em determinado tempo antes das eleições fomos contra o encerramento à circulação automóvel atrás dos mercados nós comerciantes,que tinhamos demovido de tais intenções o Sr.presidente aparentemente,porque era fácil perceber que o resultado final seria outro,vemo nos agora contemplados com este triste cenário lugares de estancionamento vazios que não são usados por ninguém e que por sinal perde receita que reverte pro município,depois são as esplanadas dos bares,quer dizer os bares,não lhes chegam das 2.00 da tarde até às 2.00 da manhã?São 12.00horas e nós que somos dezenas de operadores,não temos direito a usufruir do espaço?Agora eu pergunto:Quando qualquer dos proprietários adquiriram os estabelecimentos o espaço atrás dos mercados eram esplanadas?Não senhor estão nos a tirar o que é de todos para beneficio de meia dúzia,isto não é justo. Estamos a ser usados e constantemente prejudicados em breve realizar se à o Festival do marisco quem sairá prejudicado?Os comerciantes,mas como estão com medo do Sr. todo poderoso consentem.Vamos nos unir,juntos seremod ouvidos.Viva Olhão que é a nossa amada cidade.operador das praças do peixe que reflete bem o que os DDT de Olhão estão a fazer nas praças de Olhão:
tanto falaram que o ipma fechou a zona olh4 hoje epah ja tramaram o pratas. a unica zona aberta agora apos falarem é a unica zona b fechada afinal as analises dependem é do falatorio
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