O presidente da Câmara Municipal de Olhão não deixa de surpreender com a sua hipocrisia de manipulador nato, pensando que engana tudo e todos, contando para isso com um conjunto de organizações que fariam melhor figura se ficassem caladas, quietinhas no seu canto.
António Pina foi vice-presidente da autarquia de 2009 a 2013, a partir do qual passou a presidir aos seus destinos. Durante todos estes anos, como se não bastassem os dois cancros que são a Fesnima e a Mercados de Olhão, criaram ainda outra empresa para assaltar os bolsos dos munícipes, cobrando taxas ilegais, a Ambiolhão.
Ao longo de todos estes anos, entraram ao serviço da autarquia e do seu sector empresarial, muitos funcionários, alguns deles apenas pelo facto de serem socialistas encartados, socorrendo-se das mais variadas formas de contratação, sejam elas por contratos de prestação de serviços ou a termo certo.
Foi a autarquia e o seu sector empresarial que encetou uma política de precarização dos trabalhadores, até como forma de os pôr a andar se não estivessem disponíveis para serem yes man.
Vir agora, como o faz em http://www.cm-olhao.pt/destaques2/2490-municipio-reune-com-sindicato-dos-trabalhadores-da-administracao-publica, propagandear uma reunião com um sindicato, dá vontade de ri, porque como se pode ler na peça. nada há que garanta o fim da precariedade dos trabalhadores da autarquia, alguns com muitos anos de serviço e que há muito deveriam ter passado a efectivos, para não dizerem que o deveriam ser desde o primeiro momento.
Os postos de trabalho efectivos devem ser ocupados de forma efectiva, o que não acontece nesta e na maioria das autarquias e no sector empresarial autárquico.
A precariedade é uma arma utilizada pelo patronato, privado ou publico, para instalar a insegurança e instabilidade dos trabalhadores e assim a obriga-los à obediência cega e à perda de direitos.
Enquanto este tipo de sindicatos se sentar à mesa do patrão e com o patrão, esmolando a transformação de um vinculo precário em definitivo e não lutar pela livre contratação colectiva, jamais os trabalhadores recuperarão os direitos perdidos a partir da entrada na UE.
Os trabalhadores da administração publica não se podem deixar enganar por estes vendedores de ilusões que se sentam à mesa dos cardeais, seja a nível local ou em sede de concertação social, traindo e negociando nas suas costas. Foi assim que foi imposto um tal de código de trabalho, que dá aos patrões aquilo que rouba aos trabalhadores.
LUTEM!
Sem comentários:
Enviar um comentário