Esta manhã foi arrancado o abrigo junto ao Parque dos Táxis na Avenida! Aquele abrigo pertencia a uma companhia de publicidade, com vista à transmissão de publicidade.
Numa mistura de actividade comercial, a publicidade, e a utilidade ou serviço publico de um apoio, já que o dito abrigo serve mais os populares que esperam pelo táxi do que propriamente os profissionais do ramo.
A praça de táxis é do tipo de avançar, razão pela qual o abrigo fora colocado no ponto mais perto do primeiro carro a sair.
Apesar da utilidade entendeu, e bem, a autarquia cobrar a utilização do espaço publico, nos termos do Regulamento apropriado, mas esteve mal ao não procurar uma solução alternativa nem que fosse adquirindo o abrigo ao seu proprietário. Com um pouco de bom senso teria sido possível ultrapassar a situação de molde a não privar os utentes dos táxis de um abrigo que é essencial em tempo de chuva.
Mas não é por acaso que não há abrigos nos pontos de embarque dos transportes públicos, particularmente nos urbanos, com os passageiros a terem de se submeter à chuva e ao sol, porque a autarquia se está borrifando para as pessoas.
Se recuarmos um pouco no tempo, em sessão de câmara, quando questionado sobre a paragem do autocarro no extremo sul da Avenida, foi respondido que as pessoas se podiam abrigar na montra da loja King John. Provavelmente, dirão agora para se abrigarem na ex-loja do Paga-Pouco. Esquecem é que há dezenas de paragens sem qualquer abrigo.
Perante a indiferença da câmara no que concerne a criar condições para esperar um transporte publico e o excesso de zelo no cumprimento do Regulamento de Ocupação do Espaço Publico, perguntamos como se comporta o serviço de fiscalização da autarquia perante a ocupação irregular de certos espaços quando sabemos que há cidadãos a serem perseguidos em nome da execução daquele Regulamento e outros a beneficiarem de um esquema que pode sugerir concorrência desleal? Porque razão há dois pesos e duas medidas para o serviço de fiscalização? Será encomenda?
2 comentários:
O que se passa nesta cidade de Olhão é vergonhoso, não só no que diz respeito aos abrigos para as pessoas que apanham os transportes públicos, bem como, Esplanadas de cafés a ocuparem a estrada, deveria ser proibido; o espaço em frente ao cemitério de Olhão é ocupado por cidadãos que frequentam as 2 igrejas próximas daquele local, nós que queremos visitar os nossos entes queridos que já partiram , temos que ir a pé ou então deixar o carro em casa; a cidade não tem parques de estacionamentos suficientes para tantos turistas que nos querem visitar, enfim uma série de problemas que já deveriam estar resolvidos e não estão, este Senho Presidente que está á frente da autarquia já lá vai no 2 mandato.
O orta ocupa neste momento além do passeio também a estrada na Av.5 de Outubro com uma esplanada com mais de 60m2 será que paga ou desconta nos comes e bebes dos DDT de Olhão?
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