segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

MERCADOS DE OLHÃO: O PIOR ESTÁ PARA VIR!

Com o inicio do calcetamento da faixa de rodagem,muitas foram as pessoas que ficaram satisfeitas porque acreditavam que as obras se estavam aproximando do fim. Agora era o mais fácil!
A verdade é que ainda falta levantar o alcatrão da faixa de rodagem junto aos Mercados e quando isso acontecer, se eles já agonizam a situação tenderá a agravar-se quer do ponto de vista da acessibilidade automóvel quer pedonal. Os Mercados, apesar dos seus administradores exibirem muitas imagens dos produtos e dos operadores mas muito poucas dos clientes, estão atravessando uma fase muito complicada e o que se aproxima poderá levar ao abandono por parte de alguns operadores já descapitalizados.
Mas não só os operadores serão afectados como as esplanadas à volta dos Mercados serão afectadas com o que falta das obras. E aqui, pelos vistos não há isenção do pagamento de taxas como no resto da 5 de Outubro, porque a Marcados precisa de dinheiro para apoiar a associação de basquetebol, tal como já o havia feito no ano anterior.
Se tivermos em conta que os Mercados são a grande âncora do comercio da baixa, a falta de clientes pode refletir-se no restante comercio, pelo que é prematuro deitar já os foguetes, porque o pior pode estar a caminho.
Por outro lado, na visita que fizemos, verificámos que a faixa de rodagem fica muito estreita, pelo que duvidamos que quando se cruzarem dois carros pesados terão muita dificuldade em passar, quando podiam ter acrescentado o passeio norte em menos meio metro. Mas os nossos autarcas é que sabem!
Porque nos chamaram a atenção para uma situação na Travessa do Moinho (do Levante),  perpendicular à 5 de Outubro, aproveitámos a visita e fomos ver o que se passava. E lá estava um sem abrigo, velho conhecido dos serviços sociais da câmara.
Trata-se do Idalécio, um pobre homem sem o mínimo dos mínimos de auto-estima, destruído pelo álcool, portador de uma tuberculose cronica; porque já estava sinalizado, a câmara arranjou-lhe um quarto numa casa do Largo da Feira, mas que devido à ausência de auto-estima, prefere viver no pequeno abrigo que ele montou, sem o mínimo de condições. Para ali carrega um pouco de tudo, mais parecendo uma pequena lixeira, o que mostra da falta de acompanhamento por parte dos serviços, ainda que sinalizado. Não admira que o presidente não responda às pessoas que denunciaram a situação há mais de um ano. Essa uma prática corrente por parte dele!

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