Na pagina do Municipio de Olhão no Facebook foi publicado o vídeo acima, que não é mais do que uma acção de pré-campanha eleitoral.
Sendo verdade que destas obras, algumas estão ainda a decorrer muitas delas estão concluídas, e quase todas elas foram anunciadas na campanha eleitoral autárquica de 2017. O presidente da cãmara vive de e para a imagem, que promove e bem, à custa do erário publico sem que os partidos da oposição consigam retirar quaisquer ilações.
A totalidade das obras concluídas e a concluir orçaram em 13.026.100,00 euros, o que dá uma media de cerca de 5 milhões por ano, já que elas tiveram inicio logo em 2017, como foi o caso da Escola Nº 5, no Bairro Marechal Carmona.
A totalidade das obras concluídas e a concluir orçaram em 13.026.100,00 euros, o que dá uma media de cerca de 5 milhões por ano, já que elas tiveram inicio logo em 2017, como foi o caso da Escola Nº 5, no Bairro Marechal Carmona.
A maioria da população esquece ou não sabe que um dos princípios básicos da democracia é precisamente a participação no processo de definição de prioridades e de decisão, algo a que a classe politica no Poder, incluindo o nosso presidente, é avessa.
Veja-se por exemplo o anuncio que é feito em torno das obras nos esgotos, onde foram gastos 2.397.110,00 euros, a fazer fé nos números da autarquia.
Desde 2005 que foi definido como primeira prioridade o fim dos esgotos directos mas eles continuam a descarregar directamente na Ria. Esta questão deve ser sempre colocada porque em quinze anos, a Câmara Municipal de Olhão teve tempo mais que suficiente para aos poucos ir resolvendo o problema, estabelecendo fases e disponibilizando as verbas necessárias ano após ano.
Claro que muito serão os olhanenses, na maioria dos casos por razões clubísticas, dizem que acabar com os esgotos directos custam uma pipa de massa, mas esquecem que há candidaturas a fundos comunitários que poderiam ajudar se houvesse vontade politica.
Basta olhar para o milhão de euros disponibilizado pelo fundo ambiental para a dita requalificação dos jardins, o qual teria melhor utilizado se corrigissem o problema dos esgotos pelo impacto económico, social e ambiental que tem para a cidade e para os olhanenses.
Na maioria dos casos das obras apresentadas no vídeo tratam-se de operações de cosmética de zonas de certa forma degradadas ou abandonadas. Ainda que corretas estas intervenções não podemos deixar de dizer que não se trataria de uma verdadeira prioridade, porque não está em causa a forma de viver da maioria da população. Mas que podiam ser feitas na mesma.
Registamos também o cerca de um milhão que vão gastar no parque de estacionamento do Porto de Recreio para servir o turismo. Se faz falta? Faz! Mas faz falta porque acabaram com muitos lugares de estacionamento na 5 de Outubro e outros tantos para acabar na 16 de Junho. Já aquilo que seria indispensável para conferir mais qualidade ecológica às aguas da Ria Formosa fica sistematicamente abandonado.
Claro que percebemos a necessidade de tantas obras. É quanto mais se fizerem mais dinheiro circula o que é mesmo que dizer que há muito mel a correr. Quem beneficia disso?
Desde 2005 que foi definido como primeira prioridade o fim dos esgotos directos mas eles continuam a descarregar directamente na Ria. Esta questão deve ser sempre colocada porque em quinze anos, a Câmara Municipal de Olhão teve tempo mais que suficiente para aos poucos ir resolvendo o problema, estabelecendo fases e disponibilizando as verbas necessárias ano após ano.
Claro que muito serão os olhanenses, na maioria dos casos por razões clubísticas, dizem que acabar com os esgotos directos custam uma pipa de massa, mas esquecem que há candidaturas a fundos comunitários que poderiam ajudar se houvesse vontade politica.
Basta olhar para o milhão de euros disponibilizado pelo fundo ambiental para a dita requalificação dos jardins, o qual teria melhor utilizado se corrigissem o problema dos esgotos pelo impacto económico, social e ambiental que tem para a cidade e para os olhanenses.
Na maioria dos casos das obras apresentadas no vídeo tratam-se de operações de cosmética de zonas de certa forma degradadas ou abandonadas. Ainda que corretas estas intervenções não podemos deixar de dizer que não se trataria de uma verdadeira prioridade, porque não está em causa a forma de viver da maioria da população. Mas que podiam ser feitas na mesma.
Registamos também o cerca de um milhão que vão gastar no parque de estacionamento do Porto de Recreio para servir o turismo. Se faz falta? Faz! Mas faz falta porque acabaram com muitos lugares de estacionamento na 5 de Outubro e outros tantos para acabar na 16 de Junho. Já aquilo que seria indispensável para conferir mais qualidade ecológica às aguas da Ria Formosa fica sistematicamente abandonado.
Claro que percebemos a necessidade de tantas obras. É quanto mais se fizerem mais dinheiro circula o que é mesmo que dizer que há muito mel a correr. Quem beneficia disso?
1 comentário:
Os ursos sempre atentos às colmeias.
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