1 - Durante a semana que findou, tomámos conhecimento de mais um episodio de combate a quem vive e trabalha na Ria Formosa, por parte de uma entidade que deveria ter vergonha do trabalho que faz.
Como todos nós sabemos a Ria Formosa, sedimentos e aguas, está demasiada poluída por crimes ambientais cometidos por entidades publicas, mas sobre os investigadores não têm uma única palavra.
O CCMAR da UALG é a entidade que se tem dedicado a estudar alguns aspectos da vida na Ria Formosa, pondo especial enfase, diríamos que de forma fundamentalista, nos aspectos ambientais e não revelando a menor preocupação com as actividades económicas tradicionais, das quais dependem milhares de famílias.
Em https://www.maisalgarve.pt/noticias/regionais/21162-novo-relatorio-das-nacoes-unidas-alerta-para-a-necessidade-de-proteger-pradarias-marinhas, é possível verificar que são os esgotos urbanos, domésticos e industriais, e agrícolas, entre outras, as principais causas do péssimo estado em que se encontram as pradarias de ervas marinhas. Também nós defendemos a protecção daquelas pradarias mas de uma forma diferente, combatendo as causas na origem, ou seja eliminando todos os focos de descargas de esgotos directos e da ETARs. Sobre tal matéria, o CCMAR não se pronuncia, preferindo apostar num regime protecionista e conservacionista. Aos poucos, vão reduzindo a pesca, o elo mais fraco da cadeia social e económica da Ria. À pala do sequestro de carbono e das alterações climáticas, preparam-se para restringir algumas actividades. Mais "santuários"!
2 - Também o IPMA deu um ar da sua graça, com o anuncio da monitorização dos bivalves na zona entre os Olhos de Agua e Vila Real de Sº António para estabelecer o regime de quotas por espécie e embarcação para 2020/2021, como nos dá conta o https://www.sulinformacao.pt/2020/06/ipma-esta-a-monitorizar-bancos-de-bivalves/.
A arte da ganchorra tem sido bastante penalizada pelas constantes interdições ditadas pela presença de biotoxinas na carne dos bivalves. Até aqui tudo bem, já que se trata de um problema de saúde publica, mas…
As biotoxinas existem no meio natural mas não em quantidade suficiente que justifiquem o aumento do numero e de dimensão dos ciclos da sua presença. Pergunta-se então porque razão eles se vão multiplicando de ano para ano? E aqui sim, o IPMA devia estudar as verdadeiras causas do fenómeno que prejudica e muito os pescadores. Para nós, o enriquecimento com nutrientes e as microalgas despejadas pelas ETAR no mar são a principal causa, mas isso iria contra o Estado patrão e torna-se inconveniente.
Deste modo, combate-se a captura excessiva e bem, mas não se acautela o trabalho diário de quem vive daquela arte; não se faz um estudo para corrigir o que está errado, antes preferindo penalizar quem menos culpa tem. O costume! E já agora mais um "santuário" que foi o que criaram ao decidir que uma boa parte da zona a monitorizar fosse classificada como de classe B, o que obriga à depuração dos bivalves em depuradora.
A continuar assim, qualquer dia acaba a vida da ganchorra!
3 - Não é noticia que venha na imprensa regional, vendida que está ao Poder politico, mas zona de influência das descargas da nova ETAR, há uma grande mortandade de bivalves. Para quem bateu palmas à sua construção e viu nela a sétima maravilha na arte de enganar os produtores de bivalves, deve sentir-se de parabéns.
Quem vai indemnizar os produtores?
A arte da ganchorra tem sido bastante penalizada pelas constantes interdições ditadas pela presença de biotoxinas na carne dos bivalves. Até aqui tudo bem, já que se trata de um problema de saúde publica, mas…
As biotoxinas existem no meio natural mas não em quantidade suficiente que justifiquem o aumento do numero e de dimensão dos ciclos da sua presença. Pergunta-se então porque razão eles se vão multiplicando de ano para ano? E aqui sim, o IPMA devia estudar as verdadeiras causas do fenómeno que prejudica e muito os pescadores. Para nós, o enriquecimento com nutrientes e as microalgas despejadas pelas ETAR no mar são a principal causa, mas isso iria contra o Estado patrão e torna-se inconveniente.
Deste modo, combate-se a captura excessiva e bem, mas não se acautela o trabalho diário de quem vive daquela arte; não se faz um estudo para corrigir o que está errado, antes preferindo penalizar quem menos culpa tem. O costume! E já agora mais um "santuário" que foi o que criaram ao decidir que uma boa parte da zona a monitorizar fosse classificada como de classe B, o que obriga à depuração dos bivalves em depuradora.
A continuar assim, qualquer dia acaba a vida da ganchorra!
3 - Não é noticia que venha na imprensa regional, vendida que está ao Poder politico, mas zona de influência das descargas da nova ETAR, há uma grande mortandade de bivalves. Para quem bateu palmas à sua construção e viu nela a sétima maravilha na arte de enganar os produtores de bivalves, deve sentir-se de parabéns.
Quem vai indemnizar os produtores?
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