O grupo empresarial da Câmara Municipal de Olhão vai de vento em popa, não lhe faltando dinheiro para distribuir entre amigos mas que falta para distribuir pelos mais desfavorecidos. Ora em nome da empresa mãe, a Câmara ora em nome de uma das suas empresas. Não admira que não queiram a extinção das empresas municipais, um sorvedouro de dinheiro extorquido ao Povo sob a forma de taxas e taxinhas, impostos e outros que tais.
Desta vez, encontrámos mais um contrato com uma advogada, barata, brindada com 7450,00 euros para a prestação de serviços à Fesnima. Podemos laborar em erro mas algo nos diz que se trata da preparação de algum despejo. O contrato pode ser visto em http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/818118.
À parte a possibilidade do sempre indesejável despejo de quem não tem recursos, aquilo que nos chama a atenção é o facto de a partir de 2016, a advogada em causa, ter outros contratos com a autarquia, perdendo-se o numero de advogados contratados para consultoria. É que a dita senhora tem apenas estes contratos, ver em http://www.base.gov.pt/Base/pt/ResultadosPesquisa?type=contratos&query=adjudicatariaid%3D1148879. Um total de 67.790,00 euros, acrescidos de IVA, mas que lhe dá uma media de 1695,00 euros mensais. Pouco trabalho e muito dinheiro e depois dizem que não há dinheiro para fazer intervenções essenciais.
Com um rendimento destes, qualquer olhanense viveria sem privações, mas como a senhora tem residência em Faro talvez tenha mais necessidades que os advogados de Olhão. Mais uma especialista!
Claro que se tivermos em conta a situação da maioria dos advogados da nossa praça a contas com uma crise associada à do Covid 19, achamos que o dinheiro deve ir mesmo para fora da terra. No fundo os advogados de Olhão, em regra, são toscos e não percebem nada de direito. Que o diga o presidente.
Ou será que têm de se inscrever na rosa para gozar de algum deste benefícios? Isto é que vai uma açorda!
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