quarta-feira, 22 de julho de 2020

OLHÃO: PELO FIM DAS EMPRESAS MUNICIPAIS

Ao longo dos anos temos defendido o fim das empresas municipais porque elas são apenas um sorvedouro de dinheiros públicos, servindo apara arranjar uns empregos para uns tantos potenciais eleitores com o cartão do partido no poder local.
Antes da criação das empresas municipais, já todos os serviços eram cumpridos através da câmara ou dos serviços municipalizados, o que ajuda a compreender a mudança de opção porque com o estatuto de que as empresas têm, é-lhes permitido contratar pessoal sem a necessidade de concurso, abrindo porta aos amigos ou camaradas.
Veja-se o caso da Mercados de Olhão e a diferença do numero de funcionários antes e depois da criação da empresa, acrescidos agora de seguranças, aos sábados. Onde vai a Mercados arranjar dinheiro para tanto? Mais, como é que a empresa apoia eventos da associação de que é presidente o presidente da administração da empresa municipal?
Ao tempo dos serviços municipalizados, a agua era subsidiada pela câmara, tendo em conta os mais necessitados. A partir do momento em que o Pina tomou conta da câmara e da Ambiolhão, ele disse logo que não havia margem para a autarquia subsidiar o preço da agua, em obediência ao principio de utilizador/pagador. Feitas as contas, não fora o exercito de pessoal e o preço da agua seria mais baixo. mas há que alimentar os eleitores certos. Ou seja a Ambiolhão faz parte do enorme sindicato de voto sem qualquer beneficio para a população. Ainda assim tentam  fazer crer que o problema das leituras deve ser da responsabilidade do consumidor, que segundo eles, deve substituir o leitor de consumos. Menos custos e as contrapartidas? Porque não compram de vez os contadores de telemetria?
Mas o que nos traz hoje, é mais um contrato celebrado em nome da câmara e que faz aumentar a crença da necessidade de acabar com as empresas municipais.
O presente contrato destina-se à aquisição de um jogo de luzes robóticas para o Auditorio Municipal, cuja gestão está entregue à Fesnima. Ou seja, as receitas ficam para a Fesnima e as despesas para a câmara. Mas se é a câmara a suportar as despesas da Fesnima então para que serve a empresa senão para criar artificialmente postos de trabalho, asilo de camaradas e amigos. 
Enquanto o esquema for este, obviamente que serão cada vez mais necessários os impostos e taxas municipais em alta. Transformar as empresas municipais em sindicato de voto com os custos a serem suportados por todos os munícipes. 
Enganem-me que eu gosto! Batam mais palmas!  

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