quinta-feira, 16 de julho de 2020

OLHÃO: TRAPALHADAS E TRAPACEIROS

1 - QUE ESTUDO SOCIOLOGICO? 
Está a decorrer um inquérito à população que supostamente seria um estudo sociológico com vista a definir uma estratégia para o desenvolvimento económico e social do concelho.
Para alem da diversidade de perguntas, era apresentada um folha onde constavam fotografias de algumas pessoas, sobre as quais era perguntado quem indicaria o questionado para presidente da autarquia. Diga-se desde logo que o grosso do pelotão era composto por figuras ligadas ao actual partido dito socialista, por mais aberrantes que sejam.
No fundo o tal estudo dito sociológico não passa de informação sobre o que pensam os munícipes sobre a gestão camararia, com vista á preparação do programa eleitoral do falso partido socialista. Lamentável é que sejam utilizados dinheiros públicos postos ao serviço da campanha de um partido, aquele que está no Poder.
2 -  JUNTA DE FREGUESIA DE OLHÃO
Apesar da maioria dos serviços públicos já ter recomeçado o normal funcionamento, de que é exemplo a Câmara Municipal de Olhão, a Junta de Freguesia continua a atender os fregueses apenas por marcação.
A quantidade de pessoas que recorre à Junta é tal que só assim pode funcionar. Não brinquem com isto! Dada a natureza do serviço prestado pela Junta, bem podiam utilizar uns painéis de acrílico no balcão de atendimento publico, para proteger os trabalhadores.
E depois admiram-se de as pessoas se atirarem aos trabalhadores porque os do privado são obrigados a trabalhar, muitas vezes sem qualquer protecção, e estes com um pequeno investimento, não o fazem.
De lembrar que com a historia das taxas de Ilha da Armona, os residentes no concelho são obrigados a apresentar um atestado de residência, a que os da freguesia de Olhão não estão isentos e quando se deslocam à Junta não são atendidos.
Claro que a culpa não é de quem lá trabalha mas de quem manda, o presidente João Evaristo, mais preocupado com o trabalho na câmara do que com a presidência da Junta. Para que aceitou o cargo?
3 -  O PAPEL DAS REDES SOCIAIS
No actual contexto politico, as redes sociais são único espaço publico livre, onde as pessoas podem livremente tecer as criticas que pensam ser justas. 
Já o Poder politico tem as portas da comunicação social, particularmente  a regional, abertas para a difusão e promoção dos nossos autarcas, que mesmo assim não se sentem satisfeitos.
Então, trabalhadores autárquicos, ex-autarcas, camaradas (não da chata) e outros que tais, vêm fazendo uma campanha contra as criticas nas redes sociais, porque acham eles que devem ser feitas nos locais próprios esquecendo que os sites das autarquias e das empresas municipais, em regra não apresentam respostas às reclamações dos munícipes.
E como se isso não bastasse, o governo, dito socialista, já delegou nas universidades, não sabemos quais, a monitorização do discurso do odio, quando tal é um conceito subjectivo, diferindo de pessoa para pessoa. No fundo estamos a assistir de forma encapotada ao lançamento de uma nova Pide. Quem falar contra mim, leva! Já o Coelhone o dizia.
Sim, é nas redes sociais o melhor lugar para tecer as criticas porque é delas que o Poder politico mais receia. Preocupem-se em fazer o que é correcto em prol da população que as criticas desaparecerão. Não é alimentando negociatas duvidosas e maus serviços que vão conseguir calar as pessoas!
4 - A CULTURA DO MEDO
Não é de agora que foi introduzida a cultura do medo. Começou precisamente com a desregulação das leis laborais, fugindo à livre contratação colectiva, agilizando despedimentos. Com esses instrumentos, os governos (todos iguais) criaram a instabilidade e insegurança nos trabalhadores que passaram a ter medo de perder o trabalho, a casa, o carro ou a mobília. No fundo, perder o sustento da família, ficando assim reféns de um patronato sem escrúpulos.
Nos últimos tempos, a perseguição politica a quem critique a actuação dos políticos. No caso de Olhão, veja-se o que aconteceu com o João Estrela, que já se reformou mas que até aí foi perseguido; o Luis fiscal dos Mercados a quem a autarquia quer roubar um bocado de terra; e mais recentemente, o José Manuel Fernandes, operador do Mercado do Peixe que com toda a razão se pronunciou contra o encerramento da porta central do dito mercado em pleno mês de Julho.
As pessoas têm de perceber que quanto mais medo mostrarem a esta canalha, mais o cu lhes mostram. É pois, necessário perder o medo e afronta-los sob pena de serem espezinhados por gente sem escrúpulos.
Promover reuniões de grupos, organizar e partir para a luta, com uma direcção firme.
Combater as trapalhadas dos trapaceiros!
LUTEM!

5 comentários:

Anónimo disse...

Cada vez há mais pobreza, pedintes e criminalidade em Olhão.

Anónimo disse...

É uma vergonha os serviços da Junta de freguesia de Olhão estarem fechados, caramba façam como a junta de Moncarapacho e Fuseta, estiveram e estão sempre abertas ao dispor da população, coloquem acrílicos façam barreiras de atendimento mas abram as portas!!!!!!!!

Anónimo disse...

Trapalhadas é o que nao falta alguem ja perguntou quanto custou as redes e maurejonas da rua das lojas negocio arranjado pela menina da junta filha do xico d
. Esse negocio teve mais lavagem que a ribeira. As redes era redes velhas para o lixo que o pai dela arranjou pedindo a malta da doca as sardinhas foram feitas pela mae com restos de pano e as murejonas feitas pelo pai xico Depois mandou o velhote passar um recibo de acto isolado e meteram tudo ao boldo mais de 3mil euros

alberto lopes disse...

É prova provada este texto, de que a Sul do continente desta Pátria milenar, nem só as praias brilham.
Brilha a inteligência dos amantes da liberdade e da justiça igual para todos.
Tiro o meu chapéu aos responsáveis pelo Blogue Olhão Livre.

Anónimo disse...

Ao alberto lopes eu digo: mais um comigo.