Já aqui nos pronunciámos por variadas vezes sobre a situação dos Mercados, mas nunca será demais mandar mais um recado ao poder local para que assuma de vez se quer ou não acabar com os Mercados.
Embora a pandemia sirva de desculpa para tudo e muito especialmente para a restrição de direitos aquilo que se passa é um autentico atentado contra produtores e operadores que apenas querem assegurar o seu trabalho e escoamento de produtos que são pereciveis.
A forma como operadores e produtores têm sido tratados sugere a intenção de os vencer pelo cansaço, obrigando-os a desistir dos seus postos de trabalho, ou seja, dos seus pontos de venda de uma actividade que desde que nos conhecemos sempre funcionou assim.
Nesse sentido, um grupo de produtores, através de um deles, fez-nos chegar o email que de seguida reproduzimos e que mostra bem o que é a gestão da Mercados.
Obviamente que ocultámos a identificação do produtor para que ele não sofra das habituais represálias, costumeiras nestas situações. E como não podia deixar de ser, convidamos todos os que tiverem denuncias destas para fazer que não deixem de nos contactar através do nosso email que consta na imagem. Nós reproduziremos o que nos fizerem chegar, omitindo a identificação de quem o fizer.
Este blogue é um espaço de liberdade para denunciar os crimes das entidades publicas e fomos, somos e seremos sempre solidários com todos aqueles que são perseguidos pelo poder politico.
De uma coisa, este produtores estão conscientes, de que as obras tidas de beneficiação são uma forma de afastar os comerciantes de roupa e agricultores.
O actual esquema de apenas 50% dos produtores poder trabalhar não encontra paralelo em nenhuma outra cidade da região. Mas Olhão é Olhão e tinha de ser diferente das outras nem que isso leve ao fim dos Mercados!
A denuncia agora apresentada vai mais longe. Desconheciamos a quantidade de funcionarios que a empresa municipal tem, mas que a confirmar-se são um desastre. Em tempo algum se viu umnumero tão elevado de trabalhadores, numa empresa que, sistematicamente, não tinha dinheiro para mandar catar um cego. Donde lhe vem agora esta abundancia? Mas não apenas esses os trabalhadores já que são contratados seguranças para controlarem as entradas dos edificios e condicionarem o acesso apenas a 50% dos agricultores. Estas contratações não custam dois centimos mas não há qualquer contrato publicado. É esta a transparência de uma empresa municipal!
Mais,é denunciado que os comunicados da empresa municipal referem que a redução da presença dos agricultores serve para uma maior abertura visual para a observação da Ria.
E se fossem todos à bardamerda?
Acabem com as empresas municipais!
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