Diz o ministro das pescas que o mal dos pescadores e armadores está na comercialização do pescado. Não diz o ministro, que os pescadores são obrigados por lei bastante antiga, feita e aprovada por todos os partidos com assento parlamentar, a vender o pescado em lota, (com um leilão que começa por cima, até que algum comprador se lembre de carregar no botão ou até chegar a zeros como já se viu na lota de Olhão) em instalações da Docapesca existentes em todo o país e que quem fugir à venda em lota tem logo a brigada fiscal à perna (como se vê por vezes em Olhão, junto aos mercados).
Ora como se pode ver, a culpa dos pescadores serem alvo de especulação pela parte de quem comercializa o pescado é do Estado e não dos pescadores. Na minha opinião, a haver leilão, devia-se começar por um valor mínimo estabelecido para cada espécie, com o acordo de pescadores, armadores, comerciantes e o leilão em vez de descer, subia conforme as necessidades do mercado ou a abundância.
Como solução para a crise, vem também o ministro dizer para abater mais embarcações. Isto é o que têm feito os sucessivos governos! Têm aliciado os armadores a destruírem os seus barcos, recebendo em troca uma ninharia e acabando com uma série de empregos no sector das pescas em Portugal.
Enquanto os nossos governantes apelaram ao abate, os nossos vizinhos espanhóis (que tinham uma frota que era uma vergonha comparada com a nossa), modernizaram a sua frota e conseguem, através de cooperativas de armadores e pescadores, serem eles a comercializar o produto da sua pesca, acabando assim com um dos intermediários do seu sector.
Diz agora o ministro que vai haver paragens e que serão pagas. Mas não é isso que o governo tem feito! Fazem-se as paragens biológicas mas o governo não as paga (veja-se as paragens da ganchorra este ano em curso e a do polvo há 2 anos!).
Diz ainda o ministro que a U.E. não permite a ajuda ao sector das pescas por causa dos sucessivo aumentos do combustíveis mas o governo já pode ajudar a TAP por causa dos mesmos aumentos, será por a TAP ser nacionalizada?
A França já anunciou, hoje, uma ajuda de 110 milhões de euros ao sector das pescas para amenizar os custos com os combustíveis, não estará a França na mesma U.E. que Portugal? Ou teremos nós ministros que se vangloriam de ter assinado um tratado (de traição) de Lisboa, mas depois não têm tomates para decidir os destinos do país sem pedir autorização a Bruxelas?
Entretanto a frota nacional está paralisada. A algarvia com (cerca de 1300embarcações) paralisou totalmente. Esperemos que não haja nenhuma traição pelo caminho e que as formas de luta se agudizem, levando por exemplo a uma manifestação do sector em Lisboa (seguindo o exemplo dos espanhóis que puseram hoje em Madrid cerca de 10.000 pescadores a distribuir 20 toneladas de peixe à população madrilena). Talvez assim os governantes acordarem de vez e pensem duas vezes antes de destruir um sector de vital importância para a economia nacional.
Ora como se pode ver, a culpa dos pescadores serem alvo de especulação pela parte de quem comercializa o pescado é do Estado e não dos pescadores. Na minha opinião, a haver leilão, devia-se começar por um valor mínimo estabelecido para cada espécie, com o acordo de pescadores, armadores, comerciantes e o leilão em vez de descer, subia conforme as necessidades do mercado ou a abundância.
Como solução para a crise, vem também o ministro dizer para abater mais embarcações. Isto é o que têm feito os sucessivos governos! Têm aliciado os armadores a destruírem os seus barcos, recebendo em troca uma ninharia e acabando com uma série de empregos no sector das pescas em Portugal.
Enquanto os nossos governantes apelaram ao abate, os nossos vizinhos espanhóis (que tinham uma frota que era uma vergonha comparada com a nossa), modernizaram a sua frota e conseguem, através de cooperativas de armadores e pescadores, serem eles a comercializar o produto da sua pesca, acabando assim com um dos intermediários do seu sector.
Diz agora o ministro que vai haver paragens e que serão pagas. Mas não é isso que o governo tem feito! Fazem-se as paragens biológicas mas o governo não as paga (veja-se as paragens da ganchorra este ano em curso e a do polvo há 2 anos!).
Diz ainda o ministro que a U.E. não permite a ajuda ao sector das pescas por causa dos sucessivo aumentos do combustíveis mas o governo já pode ajudar a TAP por causa dos mesmos aumentos, será por a TAP ser nacionalizada?
A França já anunciou, hoje, uma ajuda de 110 milhões de euros ao sector das pescas para amenizar os custos com os combustíveis, não estará a França na mesma U.E. que Portugal? Ou teremos nós ministros que se vangloriam de ter assinado um tratado (de traição) de Lisboa, mas depois não têm tomates para decidir os destinos do país sem pedir autorização a Bruxelas?
Entretanto a frota nacional está paralisada. A algarvia com (cerca de 1300embarcações) paralisou totalmente. Esperemos que não haja nenhuma traição pelo caminho e que as formas de luta se agudizem, levando por exemplo a uma manifestação do sector em Lisboa (seguindo o exemplo dos espanhóis que puseram hoje em Madrid cerca de 10.000 pescadores a distribuir 20 toneladas de peixe à população madrilena). Talvez assim os governantes acordarem de vez e pensem duas vezes antes de destruir um sector de vital importância para a economia nacional.
1 comentário:
hoje os pescadores de olhao deram uma lição aos fura greves.
tem é de ter cuidado para não serem traidos como foram os professores.
Menino dos Olhos Grandes
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